Crianças

Foto de Carmen Vervloet

Nova Paisagem

Nova Paisagem

Da minha janela
hoje contemplo outra paisagem...
Carros da Prefeitura indo e vindo,
crianças brincando sorrindo,
cirandas nas ruas,
namorados enlevados com a lua
jardins em flor,
paz, luz, amor!

O povo sofrido finalmente se uniu
buscou orientação nas igrejas cristãs
e numa histórica manhã
depôs os corruptos
mudou toda a estrutura
pôs fim as sórdidas agruras!

Em paz fez a revolução,
buscou melhor opção,
elegeu homens com outra mentalidade,
empenhados com a moralidade
homens preocupados com educação
homens que vêem em cada ser humano,
em Cristo, um seu irmão!

Políticos idealistas que amam seu torrão
que se entregam de corpo, alma e coração
para salvar nossa Pátria amada,
pela ganância de poucos quase esmagada!

Já não vivem mendigos nas ruas,
a violência quase não existe,
os olhos já não estão tristes,
as estrelas reluzem em nossa bandeira,
os sabiás voltaram a cantar nas palmeiras!

E as crianças saudáveis, alimentadas,
enxergam um cometa brilhando na estrada,
cauda flamejante
indicando um novo tempo
de esperança no amanhã!

Abro a porta,
vejo o fim da revolta,
um cheiro bom exala da cozinha,
ouço o sino alegre da igrejinha
e o mundo girando
e as crianças felizes brincando!

Carmen Vervloet
Todos os direitos reservados à autora.

Foto de Paulo Zamora

O Tempo (Paulo Zamora)

O tempo
O pior de tudo é o tempo, que corrói assim como esquece mágoas, mas que passa desde o momento em que se nasce, o tempo outra vez calado nos move em tudo, é base de uma vida, que vem e depois se vai...
No tempo deixamos as recordações, e nos fazemos marcas para pessoas que ficam, e nos procuram nas fotos que param o tempo por alguns instantes, me lembro do bosque onde tantas vezes fiquei a meditar, acreditando no ressurgimento dos momentos; mas o pior de tudo é o tempo...
Com o tempo encontrei pessoas, com o tempo as perdi, deixei minha alma no passado, enquanto ainda sonho um outro futuro, e momentos como esse de agora, onde de saudade alguém chora, onde estou... com as pessoas que estou... no lugar em que me encontro; meus amigos, meus anjos da vida.
Você também sabe, que a pior coisa é o tempo...
Queria voltar ou pelo menos não queria que terminasse um dia, o que? O tempo nunca se acabará, tudo é uma viagem, talvez somos pequenas miragens caminhando rumo a uma estrela no amanhã, depois do fim, antes de outro começo...
O tempo que nos faz perder a motivação e ao mesmo tempo ganhar a esperança para o futuro. No pensamento imagens do meu corpo, marcas do tempo, recordações do sorriso das crianças, como tudo tem a sua primeira vez o fim infelizmente também tem; o tempo é inimigo do amor, viver é lindo mas o pior de tudo é o tempo...
(Escrito por Paulo Zamora em 14 de junho de 2009)

www.pensamentodeamor.zip.net

Foto de pedro felipe

Hino à paz

Ó paz, tão desejada paz.
Conforto e calma tu nos traz
Mas o homem com a sua maldade
E com sua falta de amor
Mostra as crianças uma outra verdade
Aquela da violência e da dor...
Mas tu ó paz, um dia ainda nós teremos
Um dia o mundo inteiro irá te conhecer
Isso todos que são do bem queremos
Um dia você em nossas vidas ter
Paz, tão desejada paz.
Tu nos mostras confiança
Tu confortas o aflito
Dá-nos uma grande esperança
Em busca de ti
Em busca do infinito
Nós esperamos você...
Não sabemos se um dia tudo será diferente
Pois ninguém nesse mundo é vidente
Mas temos a grande capacidade
De em Deus saber esperar
Temos que aceitar a sua vontade
Nele temos que acreditar
Um dia você nos guardará
Um dia o homem, amar o próximo ele será capaz.
E sem violência ele viverá
Junto a ti
Ó paz, tão desejada paz.

Foto de hjesu

DAS TINTURRA, faça o download

Você já leu Das Tinturra? Eu também já!

O LIVRO DO DESASSOSSEGO PARA OS TIOS
"Mas bastaria que os tios parassem um pouquinho e pensassem na infelicidade das bestas que ficam de fora a mirar e remirar aquela fartura. Sentir-se-iam talvez ligeiramente incomodados porque as bestas todas já foram (ou são) crianças e devem ter sonhado que um dia alcançarão o seu paraíso de fartura. Imagine-se ainda as crianças dos cantos miseráveis deste mundo, onde os anseios não passam por chocolates e brinquedos, mas talvez apenas por uma carcaça e um copo de leite e uns trapos para fazer bonecas ou elásticos para fazer forquilhas. A educação das bestas devia fazer-se de modo a moderar os apetites infantis inatos e desenvolver nelas a empatia e o espírito de entreajuda. E a educação é fundamental porque aquelas bestinhas miseráveis que nos fazem dó acabam, em poucos anos, por se tornar em autênticas bestas capazes dos actos mais atrozes e chocantes, ..."

http://adf.ly/N4h

Foto de Sonia Delsin

MEU AMADO

MEU AMADO

Deito minha cabeça em seu ombro.
Em seus joelhos.
Penso no quanto o amo.
Penso nos anos passados.
No passado que não retorna e não se vai.
As lembranças sempre arranjam um jeito de voltar.
Sempre.
É uma flor, um brilho de luar.
Uma frase.
Um lugar.
As lembranças são como crianças travessas adentrando em cada janela.
Descuidamo-nos tantas vezes e as deixamos abertas.
Receptivas.
E as lembranças vão entrando... entrando.
Nosso mundo de hoje se misturando ao mundo de ontem.
Como posso dizer que existiu um ontem lá longe?
Posso. Porque ele não morre dentro de mim.
As lembranças chegam. Dizem, gritam... assim.
Elas chegam no meio da noite. Na manhã. Ao entardecer.
Elas chegam mansamente e me contam de um beijo vivido.
De um afago, um carinho.
Elas contam de mãos deslizando.
De dedos percorrendo a pele.
Desvendando segredos...
Elas contam de abraços ternos.
De quietos momentos eternos.
Meu amado de todos os tempos...
Você não pertence só a este tempo de agora.
Você é também o meu amado de outrora.

Foto de Sonia Delsin

MEU AMADO

MEU AMADO

Deito minha cabeça em seu ombro.
Em seus joelhos.
Penso no quanto o amo.
Penso nos anos passados.
No passado que não retorna e não se vai.
As lembranças sempre arranjam um jeito de voltar.
Sempre.
É uma flor, um brilho de luar.
Uma frase.
Um lugar.
As lembranças são como crianças travessas adentrando em cada janela.
Descuidamo-nos tantas vezes e as deixamos abertas.
Receptivas.
E as lembranças vão entrando... entrando.
Nosso mundo de hoje se misturando ao mundo de ontem.
Como posso dizer que existiu um ontem lá longe?
Posso. Porque ele não morre dentro de mim.
As lembranças chegam. Dizem, gritam... assim.
Elas chegam no meio da noite. Na manhã. Ao entardecer.
Elas chegam mansamente e me contam de um beijo vivido.
De um afago, um carinho.
Elas contam de mãos deslizando.
De dedos percorrendo a pele.
Desvendando segredos...
Elas contam de abraços ternos.
De quietos momentos eternos.
Meu amado de todos os tempos...
Você não pertence só a este tempo de agora.
Você é também o meu amado de outrora.

Foto de Carol Carolina

Meu pedido

Meu pedido

Eu queria falar de flores
Mas as vezes fico engasgada.
Todos os dias vejo um filme
De gente desesperada.

A noite no aconchego
Do meu quente cobertor
Fico pensando naqueles
Que curtem do frio o horror.

Tenho meu teto, minha casa
E te agradeço Senhor.
Mas a maioria vive
Sem nada e sem amor.

Pedindo de porta em porta
Crianças e adultos sem o que comer
Dormindo em caixas de papelão
Este é o seu modo de viver.

Por companhia os cachorros
Porque deles vem o calor.
São amigos inseparáveis
A noite um é para o outro o cobertor.

Sou-lhe grata meu Senhor
Sem nada a me faltar.
Mas te peço humildemente
Deles também lembrar.

♫Carol Carolina

Foto de Carmen Vervloet

Boa Semente

Boa Semente

Semeei boa semente.
Em terra fértil
plantei a árvore da esperança,
pari com amor
três belas crianças!
Teci poemas de alegria...
Semeei,
pari,
teci,
sonhei...
Entreguei minha semente,
boa semente,
para três homens valentes
para que a entregassem
aos seus descendentes,
para que a levassem
na bagagem
da longa viagem.
Pedi que a espalhassem
pelos caminhos,
junto a minha obstinação
em plantar valores
mais profundos
mudando o perfil do mundo.
Trabalhei,
lutei,
plantei,
observei.
Amei tantos quanto encontrei,
amei outros por quem lutei,
ofereci meu sorriso
para todos com quem cruzei.
Amei,
sorri,
cruzei,
ofereci.
E acendi uma chama
no coração
que brilha em meu olhar!

Carmen Vervloet
Todos os direitos reservados à autora.

Foto de LuizFalcao

"SOMBRAS"

De Luiz Antônio de Lemos Falcão.

Mundo meu!
Sonhos... Romance...Fantasia!
Rabiscos de emoções em retalhos de papel, encardidos pelo tempo.
Um traçado de revoltas,
Dores...
Conflitos de amores inesquecíveis,
Perdidos em meio à tantas desilusões.
Cárcere das aspirações, dos desejos íntimos do "Eu" que sonha.
Que sorri da simplicidade da vida, por vezes, tão complicada!
Do "Ser" que chora, comovido com soluços inconformados de crianças que imploram,
Um afago...Um pedaço de pão.

Um mal vaga nas sombras... Nas sombras!
Lamenta mundo meu!
Grita um brado de revolta!
Soluça, geme e chora!
Debaixo do sol há dor,
Que ninguém consola.

Lamenta mundo meu!
Grita o brado do "Basta!"
Do "Chega!"
Do "Nunca mais!"
Estenda a mão, lança teus braços por sobre a tua cabeça.
Acenda a tocha ardente do "Amor...Do perdão!"
Lança longe a escuridão, desfaça as "Sombras!"
"As Sombras!"

Foto de LuizFalcao

"Temos Fome"

Luiz Antônio de Lemos Falcão 20 de julho de 2009

Quanta dor! Quanto lamento!
“Temos fome!... Temos fome!...”

Assentada às calçadas descalça e quase nuas
Gemem encolhidas com as mãos às barrigas
Crianças que não sorriem, não brincam!
“Temos fome!... Temos fome!...”

Chuva fina e constante sobre elas desce,
Deixando as poucas roupas rotas que vestem
Grudadas em frágeis corpos desnutridos,
Voz fraca e tremulante de frio!
“Temos fome!... Temos fome!...”

Olhos grandes, feixe de ossos, cobertos de pele fria e enrugada!
E a mesma voz arrepiada em continuo gemido insiste...
Não cessa o suplício:
“Temos fome!... Temos fome!...”

Nos quintais vizinhos, cães comem filé!
Crianças nas ruas, comem vento e bebem chuva!
Quanta dor! Quanto lamento!
“Temos fome!... Temos fome!...”

Quadro grotesco de infortúnio!
Quem te pintou? Quem teu autor?
Não retratas um só sorriso
Nesta tua tela tão grande e cruel!

Nas mãos das tuas crianças,
Nem carrinho, nem boneca...
...Uma lata de cola!
Solvente das dores dos modelos de tua arte!

Onde estão as faces rosadas?
As dobras das perninhas?
Os pequenos pés que correm,
Divertidos no brincar?

Onde os escondidos,
Que contam até dez antes de procurar?
Onde está a farta mesa do almoço e a do jantar?
E os pais carinhosos ávidos nos afagos?
Onde está o canto de ninar, o angélico sono?

Quadro grotesco de infortúnio!
Quem te pintou?
Quem teu autor que me faz chorar?

Lágrimas de um sentimento incontinente
Deslizam na face, não dá para controlar!
Tanta dor e tanto lamento,
Nesta “Tela” que a vida faz questão de pintar!
“Tenho fome...Tenho fome”...

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