Correspondência

Foto de Siby

Eu gosto de escrever...

Eu gosto de escrever...
Comecei com um diário,
E o escondia em um armário,
Com as confissões do meu viver.

Palavras boas reduzem a carência,
Então eu escrevia cartas de amizade,
Para pessoas que deixaram saudade,
Era no tempo da correspondência.

No mundo chegou a computação,
Onde se escreve e compartilha,
Acompanhando toda a evolução.

Ter espaço para palavras espalhar,
Quando escrever é uma paixão,
Se expressar, é como estrela brilhar.
(Siby)

Foto de RonanCardoso

Fogo, Língua e Flor

E-BOOK GRATUITO HOJE !!!!!!!
Olá! Boa noite. Peço licença poética, [:

Gosta de conhecer novos escritores e poesias? Fogo, Língua e Flor é uma reunião de poemas sobre o amor e a natureza (e alguns eróticos). É um e-book de visual simples, rs (fiz para ser um presente e não sou lá muito bom com isso de capa, todavia... Nas poesias é que o verdadeiro valor é encontrado). Hoje o e-book está custando R$ 0,00... Isso mesmo, você pode baixar de graça (não estará assim por muito tempo). Convido o grupo a conhecer meu trabalho, são apenas alguns cliques para baixar por este link (abaixo).

Quando falamos de amor, de que falamos? Do fascínio que sentimos diante do poder que outra pessoa nos pode ter? De um exercício espiritual para a sublimação dos atributos da alma? Quantas formas tem o amor? Este livro não responde a estas questões, mas delas se serve. Encontrar correspondência no amor pode ser a chave para a plena vivência das potencialidades espirituais humanas, ou uma forma divertida de assim brincar: brincar com palavras, brincar com o destino, com coisa séria, tecer ocasos para os vestir... Vestido do aroma de sua musa, este poeta encontra a Floresta Celestial, mãe do mundo, fonte de poesia cristalina. Neste espaço místico de um pensamento, de um batimento cardíaco e toda a jornada sanguínea que somos, dividimos nossas experiências para compor um quadro maior: este momento no universo. Aqui é descrita parte da alegria da peça escritora e escritura da Natureza do mundo que sou, graças a um encontro de almas profundamente rico em amor.

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Sem mais, desde já agradeço, e deixo abreijos. Bons ventos!
Ronan Cardoso

Foto de Edevânio

EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA, A TECNOLOGIA DO SÉCULO

EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA, A TECNOLOGIA DO SÉCULO
Por Edevânio Francisconi Arceno

Equivocadamente muitos relacionam a tecnologia com a informática, pois de que serviria um notebook a um morador do sertão da Paraíba, onde não tem nem energia elétrica. Uma bomba manual, para tirar água do poço, seria uma tecnologia ideal, bem melhor aproveitada e aceita pelo morador do sertão da Paraíba.

Mas não tenha dúvida, depois do invento da roda e da escrita, a informática é a maior referência tecnológica, principalmente com o advento da internet em 1969. Esta tecnologia transformou nossas vidas, direta ou indiretamente, facilitando o transporte, o trabalho, o lazer, propiciando mais moradias, saúde, segurança e principalmente na educação, onde gostaríamos de destacar os avanços tecnológicos. Desde o tempo das Redes Bitnet e Hipnet, onde as Universidades do Rio de Janeiro e São Paulo interligavam-se com os Estados Unidos, apontavam para uma futura democratização da grande rede. A partir de 1993, praticamente todo o território brasileiro, já estava interligado, apesar do morador do sertão da Paraíba, ainda continuar sem a tecnologia da energia elétrica.

A tecnologia na Educação é muito abrangente, desde a climatização das salas de aula até catracas eletrônicas, que registram a entrada e saída dos alunos, mas sem dúvida o maior avanço tecnológico, foi a criação das Universidades de Ensino a Distância, que estreitaram virtualmente suas relações com os mais diversificados tipos de alunos. Os desacreditados cursos por correspondência deram lugar as universidades virtuais, que receberam o aval do governo, até mesmo com a criação da TV escola, um canal de televisão do Ministério da Educação.

A pioneira mundial foi a universidade de Athabasca, Canadá, com milhares de alunos espalhados por 67 países. A maioria nunca pôs os pés no campus, em Athabasca. (ROCHEDO, 2005). Especialistas dizem que a partir de 2015, haverá uma explosão de universidades oferecendo cursos a distância. No Brasil, temos Katherine, ou simplesmente Kat, a caçula da Família Schurmann, mesmo navegando pelo mundo, estuda através dos módulos didáticos enviados pela instituição. Depois de fazer as provas, as redações e os trabalhos, envia via internet para a central da escola de Calvere –Baltimore, nos Estados Unidos, para correção. Mas nem todos concordam com o ensino a distância, o Sr. Valdemar Setzer, professor titular do departamento de ciências da computação da USP, não vê com bons olhos, um relacionamento, virtual entre alunos e mestres, ele acredita que ninguém aprende fora de um ambiente estruturado como a sala de aula.

Gostaríamos de concluir, usando uma frase muito conhecida pelo povo brasileiro, que foi eternizada pelo presidente Lula –“Nunca na história deste país...”, houve tantos alunos universitários, esperamos que o ensino a distância, ganhe cada vez mais credibilidade. Instituições como a UNIASSELVI- Centro Universitário Leonardo da Vinci, vem cumprindo o seu papel, oportunizando às pessoas - que ficaram a margem das universidades devido ao alto custo, ou em virtude do ingresso prematuro no mercado de trabalho - uma chance de voltar a estudar. Nós, os universitários do ensino a distância, é que temos que provar, não apenas ao Sr. Valdemar Setzer, mas à nós mesmos, que o ensino ocorre de fato, independente da distância, e se chegou até nós também pode e deve chegar ao morador do sertão da Paraíba.

REFERÊNCIA ROCHEDO, A. Se Você não vai a Escola... Revista Super Interessante, Rio de Janeiro, ed. 209, p.48-51, mar.2005.

Foto de Mitchell Pinheiro

TERMÔMETRO DO SOFRER

Quem sofre a solidão de estar sozinho
Sofre apenas por um momento
Quem sofre a solidão entre a multidão
Declina-se por interminável tempo
Quem sofre por não ter conseguido
Sofre com o orgulho de ter buscado
Quem sofre por não buscar o pretendido
Sofre com a vergonha de não ter tentado
Quem sofre entre os bons indivíduos
Sofre pertinho da felicidade
Quem padece com pseudoamigos
Sofre nos braços da falsidade
Quem sofre pela não correspondência de seu amor
Sofre pela vazia metade
Quem sofre pela ausência de amor
Sofre pela completa frialdade.

Foto de Emerson Mattos

Sentimento Sepultado

Autor: Emerson
Data: 08/09/03

Lembro do nascimento daquele sentimento, em que presumia ser duradouro. Mas, logo percebi que a cada investida desastrosa morria aos poucos, se equiparando a uma vela de cera – tem tanto fogo e se acaba sozinha. Logo então, ele, agonizante morreu.
Percebia que a exérquia dos sentimentos seguia a passos rápidos, junto da desesperança que sobrepujava a esperança, rumo ao funeral onde não teve, sequer, direito a um velório. E via claramente as ferramentas trabalharem:
Cavadeiras que cavam além das raízes do coração, na busca desesperada de um atrativo à correspondência, incentivada ou motivada pelas indagações encefálicas.
Picaretas que cavam com as pontas afiadas do desprezo, a cova da consternação, ou do coração não correspondido; seguidas de pás que servem para retirar os resquícios resultantes do esmorecimento e que depois trabalham para inumar, as mágoas, desapontamentos afáveis e o conveniente amor unilateral.
Soquetes e marretas perfazem o serviço golpeando o terreno seco do coração, que de tão fraco se despedaça e os pedaços mendigam o amor acalante de sua raiz e aguardam esperançosamente à correlação em um novo amor que lhes possa juntar os pedaços. E que possa buscar a morte súbita da transcendente saudade do coração.
Sobre a cal, as pétalas das flores espargidas são as únicas companhias do desvanecido anseio que terá, sempre...
E, por fim, apenas a lápide fixada de pé, que guarda em si a reminiscência descrita, isolada, esquecida... “Aqui jaz um sentimento”.

Foto de Naja

AMOR DE PERTO...AMOR DE LONGE

Amar é o que pode de melhor existir, ainda que o amor nao possa acontecer, bem pior é ter o coração vazio. È certo que se não há correspondência, amar sozinho, é sinônimo de sofrer. Mas há uma grande diferença entre se amar uma pessoa que nos está bem perto e uma que é dificil se ver.
Digo isso porque quando amamos alguem e encontramos, conversamos, podemos sentir a quimica entre os dois, se houver um dessentendimento, estamos próximos, conhecemos bem a pessoa, olhamos olho no olho, sentimos bem as sensações de agressividade ou desepero. Nos tocamos, nos sentimos e sabemos bem o que o outro é capaz...
Quando amamos uma pessoa que nem podemos ver tanto, é dificil, é complicado, usamos muito a escrita e o sentir de perto é humano, é sentido pleno, sensação e visão...mas ao longe...as palavras são frias. Se sairmos do "te amo" e escrevemos algo mais. essa proximidade que falta, fará toda a diferença. pois as palavras não soam do modo que queremos e a pessoa que lê, nao pode saber se aquilo foi uma grande agressividade ou uma tremenda dor de perda..
Quando juntos, bem perto, geralmente as brigas acabam em incríveis abraços, muito choro e muitos beijos; mas ao longe, fica a frieza de palavras mal escritas, nao se pode olhar olho no olho, mostrar a nossa alma..nosso sofrer, medo, tristeza, ciúme, e fica apenas as que magoam. Assim, amores que poderiam ser ; não eterno enquanto dure,...poderia ser eterno. Um amor assim nunca deveria acabar. Duas pessoas que se gostam, sentem falta uma da outra, nunca deveriam se separar.
A vida fica vazia., arranjamos bastante trabalho, quanto mais melhor, para evitar o pensamento. Mas quando chega à noite, o cair da tarde., vem aquela melancolia e uma tristeza se fim, quando vemos o dia já vai clarear e nosso sono não veio.
Mas veio uma saudade tão grande, uma dor tão verdadeira que se sente doer no
corpo. Ninguém deveria sofrer assim. Não quando tem o coração , a alma, nos olhos em tudo que vê, a lembrança de seu amor..
naja
Publicado no Recanto das Letras em 31/10/2007
Código do texto: T717928

Foto de Emerson Mattos

Sentimento Sepultado

Autor: Emerson
Data: 08/09/03

Lembro do nascimento daquele sentimento, em que presumia ser duradouro. Mas, logo percebi que a cada investida desastrosa morria aos poucos, se equiparando a uma vela de cera – tem tanto fogo e se acaba sozinha. Logo então, ele, agonizante morreu.
Percebia que a exérquia dos sentimentos seguia a passos rápidos, junto da desesperança que sobrepujava a esperança, rumo ao funeral onde não teve, sequer, direito a um velório. E via claramente as ferramentas trabalharem:
Cavadeiras que cavam além das raízes do coração, na busca desesperada de um atrativo à correspondência, incentivada ou motivada pelas indagações encefálicas.
Picaretas que cavam com as pontas afiadas do desprezo, a cova da consternação, ou do coração não correspondido; seguidas de pás que servem para retirar os resquícios resultantes do esmorecimento e que depois trabalham para inumar, as mágoas, desapontamentos afáveis e o conveniente amor unilateral.
Soquetes e marretas perfazem o serviço golpeando o terreno seco do coração, que de tão fraco se despedaça e os pedaços mendigam o amor acalante de sua raiz e aguardam esperançosamente à correlação em um novo amor que lhes possa juntar os pedaços. E que possa buscar a morte súbita da transcendente saudade do coração.
Sobre a cal, as pétalas das flores espargidas são as únicas companhias do desvanecido anseio que terá, sempre...
E, por fim, apenas a lápide fixada de pé, que guarda em si a reminiscência descrita, isolada, esquecida... “Aqui jaz um sentimento”.

Foto de Emerson Mattos

Sentimento Sepultado

Autor: Emerson
Data: 08/09/03

Lembro do nascimento daquele sentimento, em que presumia ser duradouro. Mas, logo percebi que a cada investida desastrosa morria aos poucos, se equiparando a uma vela de cera – tem tanto fogo e se acaba sozinha. Logo então, ele, agonizante morreu.
Percebia que a exérquia dos sentimentos seguia a passos rápidos, junto da desesperança que sobrepujava a esperança, rumo ao funeral onde não teve, sequer, direito a um velório. E via claramente as ferramentas trabalharem:
Cavadeiras que cavam além das raízes do coração, na busca desesperada de um atrativo à correspondência, incentivada ou motivada pelas indagações encefálicas.
Picaretas que cavam com as pontas afiadas do desprezo, a cova da consternação, ou do coração não correspondido; seguidas de pás que servem para retirar os resquícios resultantes do esmorecimento e que depois trabalham para inumar, as mágoas, desapontamentos afáveis e o conveniente amor unilateral.
Soquetes e marretas perfazem o serviço golpeando o terreno seco do coração, que de tão fraco se despedaça e os pedaços mendigam o amor acalante de sua raiz e aguardam esperançosamente à correlação em um novo amor que lhes possa juntar os pedaços. E que possa buscar a morte súbita da transcendente saudade do coração.
Sobre a cal, as pétalas das flores espargidas são as únicas companhias do desvanecido anseio que terá, sempre...
E, por fim, apenas a lápide fixada de pé, que guarda em si a reminiscência descrita, isolada, esquecida... “Aqui jaz um sentimento”.

Foto de Mitchell Pinheiro

Termômetro do sofrer

Quem sofre a solidão de estar sozinho
Sofre apenas por um momento
Quem sofre a solidão entre a multidão
Declina-se por interminável tempo
Quem sofre por não ter conseguido
Sofre com o orgulho de ter buscado
Quem sofre por não buscar o pretendido
Sofre com a vergonha de não ter tentado
Quem sofre entre os bons indivíduos
Sofre pertinho da felicidade
Quem padece com pseudoamigos
Sofre nos braços da falsidade
Quem sofre pela não correspondência de seu amor
Sofre pela vazia metade
Quem sofre pela ausência de amor
Sofre pela completa frialdade.

Foto de Anjinhainlove

HORIZONTE

Olhando janela fora,
Vejo a estreita linha do horizonte
Onde o sal das ondas beija as nuvens cinzentas,
Onde o enraizado das marés completa o infinito do céu.
Vejo a interminável paixão do mar pelo céu,
O desejo de um amor proibido,
Raios eléctricos de lágrimas sofridas
A raiva da injustiça dos Deuses.

Os braços do Oceano agarram as núvens
Em tentativas desesperadas
Um forte raio impede um abraço.
Para saciar um amor,
Um simples abraço.

Ó Posseidon,
Deus supremo dos mares,
Porque impedis vós
A união de um amor tão forte?
Porque não entendeis vós
O coração do Céu e da Terra
Tudo o que existe.
Por que não permitir a conjugação eterna
Do Topo e do Chão do mundo?

E responde Posseidon:
Vedes vós de modo errado
Entre o Alto e o Baixo há um amor eterno.

Gotas de mar ascendem e se fundem com o céu
As nuvens que olhais são o fruto do carinho
Do mar pelo céu.
Tempestades e chuvas serão então
A correspondência do céu ao mar.
Jamais digais vós que um amor tão lindo seja proibido.

Raios de Júpiter
São impedimentos de desentendimentos.
De cada vez que vedes trovejar
Estará o Deus dos Deuses a aproximar estes dois amantes.

Quando sentirdes algo com tamanho poder
Será quando estareis apaixonado.
Quando a palavra "Amo-te" poderá ser proferida.
Quando subirdes vós aos céus
E descerdes aos mares
Só para amar a tua metade.

Olho eu então para o horizonte
E vejo um verdadeiro amor
De onde vem o amor
Para onde vamos nós os dois
Tudo o que sinto por ti...

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