Corpo

Foto de Rute Mesquita

Eternas memórias

No meu olhar,
guardo o teu lindo sorriso.
Aquele meu luar,
ai, como tanto dele eu preciso.

Nas minhas mãos,
guardo o macio da sua pele.
Ai, como eram estas as naus,
que nela navegavam sem um único repele.

Nos meus cabelos,
guardo as suas carícias.
‘Como são belos’,
dizias tu das tuas delícias.

No meu corpo,
guardo o seu suor.
Ainda me lembro de como te deixava louco,
de amor.

As minhas lágrimas,
escorrem compulsivamente.
Não vejo as suas esgrimas…
Já não leio a sua mente…

Sinto-me desprotegida,
frágil…
Desde a sua partida,
nunca mais fui ágil.

Desejo-te,
todas as noites.
Vejo-te,
cavalgar na minha direcção
mas, logo acordo,
para minha revolta,
para minha grande desilusão.

São estas as minhas memórias,
eternas.
Aquelas cujas murmuras,
fazem tremer as minhas pernas.

São estas, que nos mantêm vivos,
que mantêm esta chama acesa.
São estas as causas dos meus árduos cultivos,
sempre à espera da luz da tua presença.

Foto de darktuga

Amar

Eu gostava de ler,
Os teus lábios.
Eu cria apenas ter,
Um momento pra beija los!

Eu só cria poder ver,
Como é lindo o teu olhar. Eu queria poder,
Olhar para neles sonhar!

Eu sempre te irei amar,
Teu corpo belo como o luar. Sonhos meus de encantar, Andam livres como o mar!

Teus lábios eu quero beijar,
Teus olhos eu quero sonhar,
Teus cabelos ondulados como o mar,
eu apenas tou a aprender amar!

Versos que criei,
Ao meu amor entreguei.
Ela sorriu para mim,
Quando leu até ao fim!

Foto de Edigar Da Cruz

Não Quero Somente Viver!

Não Quero Somente Viver!

,Quantas foram as vezes que fechei e trancafiei os sentimentos que somente me fez imaginar e nunca realiza..
Ergui alto as mãos imaginei esta acariciando um lindo dorso do corpo envolvente, da pele lisa de amor,..
Esfolheada de paixão.,,,
Fechei tantos os olhos somente para sentir a imaginação tocando um corpo sereno envolvente de vontade de prazer e desejos de paixão...
Não quero somente viver..
Quero sentir um calor de outro corpo junto ao meu!,..
Hoje! Amanhã! Ou Daqui1000 em 1000 anos..
Dessecando-me de prazeres esfolheados desejos envolventes de amor e vontade...
De um sentir sem fim.
De um calor de fervo de calor, somente em tocar
Pena que tem gente que simplesmente vive por viver!
Eu vivo, pois sei que na vida tudo e breve e devemos fazer tudo ao mesmo! Mesmo estando tudo já ao script da vida que vai alem de desejos de amor e prazer loucos enlaçados de paixão;;acariciando olhos ! Pupilos! Mamilos e pele na pele..
E amar plenamente sem ter medo do termo de ser feliz..
Amar e sentir
Não quero viver por viver! Quero Amar sentir e Viver

Autor:D.Cruz

Foto de iago fernando de oliveira

Do Outro Lado

Deixo-me viver,
E vivo por agora.
Mas deixei de crer,
Basta por esta hora.

Bebo um vinho,
Para tomar coragem,
E seguir o caminho,
Dentro de uma linda carruagem.

Choro agora.
Não quero mais viver.
Agora chegou a hora,
De não mais crer.

Só mais um copo de vinho.
Pego a faca e corto meu corpo,
Neste momento não há mais caminho.
Deixei estirado, esse corpo morto.

Agora sem escolha do outro lado,
Não vejo a carruagem, é só o caminho.
E de tanto andar estou cansado.
E nem sequer para matar a sede, há um copo de vinho.

Então eternamente ando,
Por caminhos que nunca vi.
E como queria estar andando,
Pelo meu mundo sujo e velho, mas que é melhor que aqui.

Foto de Saulo Lalli

Errar é humano, mas acertar é Ser Humano

Errar é humano, mas acertar é Ser Humano.

Os relacionamentos de longa data proporcionam uma repetição de experiências semelhantes, onde cada um mostra ao outro suas reações, decisões, atitudes, capacidades e incapacidades. Desta forma ambos, pouco a pouco desenvolvem outras reações como respostas a cada uma das manifestações do outro, também de forma repetida e com poucas variações, tornando-se bem conhecida e previsível.

Cria-se um mundo particular entre estas duas pessoas e bem conhecida no âmbito inconsciente e pouco no âmbito consciente. Por ser baixo o nível de conhecimento consciente pouco se faz para alterar este quadro. Todas as reações acostumadas que provocam sensações agradáveis ao outro não faz falta aprofundar, porém as que provocam no outro sensações desagradáveis merecem um estudo e compreensão mais profundos.

Como em experiências de ratinhos de laboratório, que podem ser treinados para terem respostas certas a estímulos repetitivos, nós humanos temos certa semelhança em relação a eles. Nada mais, nada menos o que ocorre nas relações de longa data é esse treinamento onde ambos se revezam no papel de cientista e rato. Pressupõe-se que o papel mais favorecido é a do cientista que tem a ciência a seu favor.

Numa relação dentro do estágio de desgaste, por repetitivas sensações desagradáveis, podemos deduzir facilmente que se houver uma vocação ou inspiração ou desejo do rato virar um cientista, pode ser um início de melhora na relação. Se apenas uma das partes virar cientista eliminar-se-á cinquenta por cento dos problemas.

Mas como um rato pode virar cientista?

Basta admitir inicialmente que é um rato que age instintivamente sem ciência e que deve agir com ciência. Em seguida deve procurar a ciência. Mas onde encontrar essa ciência? Uma forma mais direta sem ter que frequentar uma universidade é a busca em seu próprio interior. Descobrirá este rato um mundo novo. Perceberá que pode deixar de ser rato e ser humano no melhor sentido da palavra.

Contradizendo o ditado popular de que errar é humano descobre-se que acertar também é humano e ainda mais que escolher também é humano. Basta então escolher ser humano e não ser um rato que reage sempre de forma mecânica à sua própria história, às adversidades da vida, bem como às reações daquele que convive diariamente.

Depois de descobrir que não é um rato e sim um humano inicia-se outra etapa que consiste em silenciar a máquina mental que provoca todo processo de reações mecânicas. Escolha um momento onde possa ficar só, sem interferências do mundo externo e mergulhe no silêncio interior. Aquiete-se seu corpo, deixando-o paralisado e não abasteça a máquina mental afim de que fique em ponto morto, em baixa velocidade. Desta forma perceberá que existe alguém no comando desta máquina, alguém humano, que não é máquina, que não é rato. Este humano pode intuitivamente agir dentro de escolhas estimuladas por um silêncio presente onde não se impera a história, o registro do passado, ou expectativas do futuro, nem em função das reações do outro.

Esse alguém recém descoberto pode escolher as suas reações mediante estímulos internos e profundos, de alguém aparentemente desconhecido, mas por outro lado muito familiar. Este encontro com esse alguém ou consigo mesmo é muito agradável. Esse alguém, que é a própria pessoa, é a essencialidade humana onde existe a matéria original, nativa, responsável, inteligente, sábia, conhecedora da ciência universal. Como uma fonte inesgotável dentro de si mesmo produz os estímulos com ciência de como agir. Ela é a energia que decide na vida de seu mundo externo, ou seja, em relação ao mundo social e consigo mesmo. Esta força interior, este poder é que deve comandar a máquina mecânica mental. Uma vez alcançada a experimentação de si mesmo, percebendo a independência que existe e deva existir em relação a mente mecânica e repetitiva é que o rato se torna um cientista.

Uma vez diante da pessoa a quem tem relacionamento de longa data, de posse de quem comanda o rato, poderá se relacionar em outro nível não programado e ainda surpreender a outra parte. Aquela que estaria esperando uma reação conhecida assiste perplexa a uma nova reação. Esta diante de uma reação nova poderá reagir de forma diferente da usual. Desta maneira abre um portal para um mundo maior, livre e cheio de possibilidades.

Antes disso o mundo desta relação era pequeno, como uma prisão de ações e reações predefinidas e com pouquíssimas chances de novas possibilidades. Este novo cientista, que não irá revezar o papel como rato irá sabiamente conduzir a nova relação com parâmetros dentro de valores universais coerentes à sua condição original e primordial própria de um ser humano que acerta, pois quem acerta também é humano. O outro uma vez rato, recebendo um tratamento diferente, humano e sábio deixará de ser rato ou terá maior chance de não se-lo.

Quer resolver uma relação desgastada, de uma vez por todas? Deixe de ser um rato e torna-se um cientista ou um verdadeiro humano que acerta.
Prepara-se meditando e sossegando o corpo e a mente (ingressando ao seu mundo interior e assumindo as rédeas de si mesmo). Visualize o outro já como outro humano igual a você e não a um rato, como era. Comece a conversar, mostrando mais através de expressão corporal que na fala, que não é um rato. Mude o tom de voz costumeiro, olhe nos olhos, sorria, respire pausada e profundamente, oxigene mais seus pulmões proporcionando alento à sua essência primordial. Lembre-se de si mesmo a todo instante e repita se necessário for: Eu não sou um rato. Sabiamente ouça o que o outro tem para lhe dizer. Após uma introdução do que queira transmitir ao outro deixe-o manifestar. Algo dentro de você conhecerá as reações costumeiras antigas, mas você, não sendo rato, terá a certeza e abertura para receber novas impressões. E caso receba aquelas reações velhas não haverá problema algum, pois são reações conhecidas, não haverá surpresas. Você é que deve surpreendê-lo com as reações novas diante das velhas dele. Reações próprias de um humano e não de um rato evocarão ao outro, dentro de uma grande chance, reações de humano e não de rato.

Rato! Você não quer virar humano?

Melhorando: Humano! Você não é rato.

Aperfeiçoando: Errar é humano, mas acertar é Ser Humano.

Descondicionando para renovar.

Foto de raziasantos

A Luz do Amor.

Incontáveis são as noites e dias, sem você.
Onde tudo que invocam é sua presença.
Em meus sonhos, você sempre sorrindo…
Hoje há mais solitária das mulheres.
Em cada rosto uma olhada fugaz.
Constantemente busco um sorriso
Perdido na ilusão de te reencontrar.
Sua cor seu odor estão em minhas entranhas!

O tempo não consegue apagar sua lembrança.
Na branca areia da praia vejo á luz difusa do seu interior.
Nos vazios raios de sol caracóis colchas…
Clamo a luz tímida vem luz do amor e sofrimento!
Permite que os pássaros voando me devolvam o meu amor:

Amor este que o vento levou.
Tento recolher as migalhas deixadas pelo tempo.
Meu desejo é tocar os seus lábios:
Vem! Vem luz do amor com teu corpo moreno,
Os olhos de esmeralda.

Vem luz do amor e mergulhas em mim.
Como á respiração, beija os meus lábios.

Ô vento hostil que levou meu amor permita-me
Mais uma vez beijar os lábios e sentir novamente o calor,
Do homem que me enfeitiçou.
Sentir suas mãos, navegarem no meu corpo.
Seu calor, seus beijos que ainda em minha boca,
Sinto o sabor.

Ô vento cruel para onde levou meu amor?
Ate quando continuarei nesta efêmera solidão?
Sem esse amor morrerei de paixão.
Estou atormentada de tanta paixão!
Mas sempre que grito seu nome aumento minha solidão.
Vem luz do amor, sofrimento, e dor.
Vem traga de volta meu amor.

Foto de dani.l

Gauchinha da Fronteira

Lá vem a gauchinha da Fronteira.
Traços indígenas, pele morena.

Toda feliz, sempre faceira.

Seu corpo é pequeno e seus cabelos negros como a noite.
Olhos brilhantes e um sorriso deslumbrante.

Todos param para olhá-la,
Sua voz firme é impossível não notá-la.

A fronteiriça é assim,
Com seu sotaque carregado,
Uma beleza sem fim.

Foto de carlosmustang

DEIFICAMENTO

Eu não gosto do meu corpo
Barrigudo, descuidado, sem vontade
Eu gosto do seu corpo, trabalhado, esbelta
Com vontade, cuidadosa, auto-suficiente

Eu não gosto do meu, por isso venero o seu
Faço de Ti assumpção principal
Te presenteio com carinho, tesouro, dedicação
Se não gosto do meu corpo, posso matar o desejo.

Eu não vivo por meu corpo, insulado de conhecimento
Me basta o seu corpo, de perfeito inebriamento
Se me desejar, morro sem minha vontade

Corpo santo, santa da minha estetização
Meu corpo descuidado de prazer sem fim
Devoro seu corpo, esperando dar-lhe um pouco de mim

Foto de Concursos Literários

Imagem - Inspiração

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Fiquei durante um bom tempo procurando uma imagem na interner.

Uma imagem que despertasse a mente, que fizesse nascer à palavra.

A palavra que descreve, se atreve, diz das mais variadas formas o que sente a mente a focalizá-la.

Teria que ser uma imagem diferente, nem ousada nem carente, que fosse tão publica quanto omissa, fazendo que o poeta divagasse no que enxergasse.

Qual seria a palavra que joguei em vários sistemas de busca para encontrar esta imagem?

O que esta imagem te faz pensar assim de imediato?
Qual é o sentido que ela te passa?
O que ela te inspira a escrever?

Se eu dissesse qual palavra utilizei, certamente estaria direcionando os escritos, isto não vale, mas aceito sugestões em resposta como tentativa em acertos.

Durante o mês de agosto esta imagem vai ficar na primeira página.

Para participar deve seguir o seguinte critério:

Criar Conteúdo

Artigo

Título: * Imagem - Inspiração

Categoria: * Poemas

Sentimentos:

Selecione o sentimento ou sentimentos que melhor descrevem o que exprime o conteúdo que está a submeter

Concursos:

Selecione Poemas inéditos para coletâneas

Corpo* Coloque tua criação poética.

Apesar de o tema estar postado em Concursos Literários, este não é basicamente um concurso.

Convidarei os jurados a comparecerem ao site para prestigiar a criação poética de todos, ficando a critério de cada um a participação em comentários ou notas.

Como o tema vai diretamente sondar a criação poética, não haverá regras sobre a fidelidade do tema, este pertence as mais nobres divagações.

Só poderão participar todas as pessoas cadastradas no Site, atendendo apenas a expressa autoria do poeta, podendo já ter sido divulgado na internet, desde que com teu nome.

Poemas de Amor é um site considerado literário por vários órgãos acadêmicos, se faz completamente necessário que a linguagem dos textos seja compatível com as regras ortográficas e literárias.

O respeito à pontuação é vital para que o texto seja compreendido em sua essência. Não serão aceito linguagem informal como as utilizadas na internet com as abreviaturas tipo vc, pq , etc

Lembrando também a utilização das letras “Maiúsculas”, pratica completamente inaceitável pela direção. Mantenham as regras da gramática, somos um site Literário.

Caso venhamos a receber premiações para o evento, divulgaremos ao decorrer do mesmo.

Estaremos observando também as novas adições de poetas na coluna de “Textos Selecionados”

Um grande abraço e muita criação poética a todos.

Fernanda Queiroz

Foto de Rute Mesquita

Os segredos do bater do seu coração

‘(…) Encosta-te a mim, põe a tua cabecinha no meu peito e adormece a ouvir o meu coração a bater (…) A bater para que um dia tenhamos a nossa viva e que vivamos juntinhos para sempre! (…) Adormece ao meu peito.’

E lá estava eu com a cabeça pousada a seu peito no seu abraço de tal forma envolvente que me fazia sentir pequenina. Aquele abraço quente e terno que me protege. Aquele mesmo abraço no qual muitas vezes caí. Caí de loucura, caí de desejo ou até mesmo de fraqueza.
Estavas ali, eu sabia disso agora mais que nunca. Pois ouvia o teu coração, que realizava os meus sonhos a cada bater. Sentia o teu respirar num movimento pacífico de sobe e desce, como se no mar boiasse o meu corpo.
Enquanto, eu escutava atentamente e emocionadamente os segredos do seu interior a sua mão macia e grande tocava delicadamente os meus cabelos, quase que fio por fio, como se tocasse uma viola com muita serenidade e paixão.
Num jogo terno, carinhoso e sensual no qual as palavras se ausentam em prol daqueles toques. Os toques das nossas mãos que se aventuravam à exploração pormenorizada de cada detalhe do corpo um do outro. Aquelas mãos que pareciam agora viver por si, pareciam ser independentes.
Fechámos os dois os olhos e apertámo-nos. Não nos queríamos separar, não queríamos ser dois, queríamos ser ‘uno’, uma coisa só.
Então eu começo a imaginar curtos episódios de como será uma vida contigo a meu lado, começando por um simples amanhecer, na verdade será o amanhecer mais perfeito da minha vida, no qual desperto com o ‘bom dia’ daquele sol radiante a transparecer-se pela janela, o qual me pede para abrir os olhos, como se me aguardasse uma surpresa. E era mesmo uma surpresa, o sol queria que eu abrisse aqueles meus olhinhos ainda adormecidos e que a primeira imagem que os mesmos enviassem ao meu cérebro fosse aquele doce olhar daquele ser quente e perfumado que se encontrava a meu lado, iluminado por uma áurea.
Imagina, estar na cozinha, a dedicar-me com muito carinho para te tratar como um rei e tu me surpreenderes com um abraço carinhoso, enquanto mexo aquela receita, que depois dos teus carinhos ficará completa. Ou até mesmo vermos televisão, juntos num sofá confortável, em que eu estaria sentada e te pedia para que te deitasses no meu colo e tu assim o fazias, correspondendo com um olhar profundo e cintilante.
Imagina-nos, os dois deitados na relva do nosso jardim, passando horas e horas a olhar o céu que parece correr diante os nossos olhos, enquanto soltávamos gargalhadas ao darmos nomes às formas das nuvens e acabarmos sobre um céu estrelado, sobre a luz de uma noite de lua cheia e passar uma estrela cadente e pedirmos um desejo: ‘Desejo, que isto possa ser real, que tenhamos a nossa vida e que sejamos muito felizes’. Enquanto, o desejei senti que outra voz se sobrepunha à minha, foi então que eu, ao abrir os olhos e ao me sentir de volta aos balanços do seu peito, percebi que ele tinha imaginado tudo aquilo comigo e desejado exactamente o mesmo que eu e que tal como disse o seu coração bate para que um dia tenhamos a nossa vida e que possamos viver juntinhos para sempre.
E assim adormecemos tranquilos, esperançosos, felizes e sempre sonhadores.

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