Corpo

Foto de DeusaII

Sinto tua falta!

A tristeza assola minha alma
A solidão tomada conta de tudo o que sou
Não deixando quase nada de mim....
O mundo já não gira
Parece parado no tempo...
A dor e o sofrimento são uma constante
Que parece não ter fim....
Sinto meus olhos molhados...
E uma fina lágrima escorre...
Sinto tua falta, amor...
Tanto que quase já não consigo respirar
Tanto... que sinto-me a morrer por dentro
A vida parece ter perdido o tino...
O sentido.. a sua verdadeira essência,
Porque não estás aqui, para segurar minha mão
Para me dar esperança quando ela se vai
Para me amar, quando meu corpo se sente abandonado.
Sinto tua falta amor....
Porque percebi, que embora a distancia não nos separe
Não consigo viver sem o calor dos teus doces beijos
Sem o teu sorriso, que me encanta e me derrete por dentro.
E uma alma não consegue viver longe da sua metade....
Por isso meu querido... meu senhor....
Sim... sinto tua falta...
Tanto... que acabo sentindo falta de mim!

Foto de Cecília Santos

Querendo te encontrar

O sol desmaia na linha do horizonte,
A tarde chega calmamente.
Cala-se o vento lentamente
Adormece feito criança inocente.
O silêncio toma posse total,
Os sonhos fluem mansamente.
Murmuram as ondas do mar,
Temerosas pelas conchas à rolar.
Sinto-me flor sem encanto,
Corpo sem alma à vagar.
Sou a cor cinza da aquarela,
Sou forma abstrata de se olhar.
Sou resto de sonhos perdidos,
Sou pedra opaca sem vida.
Sou lágrima disfarçada em sorriso,
Sou orvalho sem as lindas manhãs.
Sou dedos à tocar as estrelas,
Sou fresta à procura de luz,
Sou fúria da tempestade,
Sou regresso e sou partida.
Sou um sonho à alcançar,
Sou um desejo à realizar.
Sou simplesmente “eu”
Querendo muito te encontrar!

Cecília-SP/08/2010*

Foto de Cecília Santos

Princípio ou fim?

Era viver um
dia tranquilo.
É morrer em
amargo silêncio.
Era como ter asas
e voar livremente.
É tê-las cortadas
rentes ao corpo.
Era viver a vida com
hora certa pra chegar.
Agora é contar os segundos
sem você voltar.
Era saber quando
começava o dia.
É não saber mais quando
termina a noite.
Não sei se já é inverno
ou se o verão já se foi.
Só sei que dentro
do meu coração.
A noção do que fomos
agora está dividido.
Já não sei onde começa a vida,
onde termina a morte.
Não existe meio termo
é unicamente.
O princípio ou
o fim!

SP/07/2009*

Foto de Rute Mesquita

Dual(idades) parciais

O corpo não engana…
a excitação reside até no meu olhar.
A minha calma em ti é chama,
que não dá para afagar.
Cedo ao que o teu corpo clama
nesse fogo quero o meu entregar.

Mergulho nos teus sabores,
pairo nos teus deleites
gemo doces clamores
na brisa quente dos teus sim’s aceites.

Entrego-me nas tuas mãos macias
no teu corpo flamejante
onde tu no auge me acaricias
e fazes de mim composição extasiante.

Desnudas-me assim dos meus segredos
escondidos, outrora ausentes.
E brindo-te com os meus quereres
hoje sim, em ti presentes!

Por entre frutos proibidos
perco-me em ti.
Perco todos os sentidos
pelo que contigo descobri.

Rasgo-te os lábios
arranho-te a pele
Descubro-te os recantos
ao que teu cheiro me impele.

Po3tiza & Matias

Foto de Rute Mesquita

Pérola

Pérola
que me encadeias o olhar.
Degola
o meu ser ao dedos estalar.

Num brilho ofuscante
cortas o meu trilho
num respirar sufocante.

Num tocar que me paralisa
o sangue que escorre.
És um brilhar, que me estiliza
cada dia que corre.

Desfilas
num andar sedutor
compilas
fazes-nos banhadas de amor.
Sorris-me num jeito atrevido
e encostas-te a meu peito
num olhar destemido.

e 'Aconteceu'
um amor verdadeiro,
num querer rasteiro.
Amanheceu,
naquele corpo faminto
uma admiração
um sentimento sem mito
sentido de alma e coração.

Sorriram-se os corpos
escondiam-se os olhares
no romper da noite.
Acabaram assim mortos
de suares
sem algum coite.

Foto de Edigar Da Cruz

Pele De Sereia

Pele De Sereia

. Pele de sereia dês virginada,
Sua pele suculenta uma linda sereia
Suada cio ardente..
De toque quente envolvente..
De gritos enlouquentes..
Pele cio de sereia de prazer de amor..
Parece uma sereia deitada a beira mar..
Torneada toda molhada..
Salgada de mar das águas do mar..
Que pele! Que jeito de olhar..
De olhos brilhantes envolventes prazer.
Que atrai feito fogo
Que chama de sedução, de corpo lindo
Quente em águas frias uma chama de prazer
Faz a imaginação ir ao longe
Sendo penetrada de olhares..
Sentindo todo prazer atravessando a pele..
Saciar todos os prazeres incontidos entre as entranhas..
Senti-la junto dois corpos quentes envolvente em gritos
De prazer extremo..
O gemer e o sentir..
O penetrar carnalmente..
Fazendo ao gozo jorra sobre a pele de sereia
De Brilhante de mar
Uma pele ! Um desejo sem fim
Em sua pele o sentir do calor quente
Que doce perigo de sereia do mar
Toda molhada de prazer

Autor:Ed.Cruz..

Foto de Edigar Da Cruz

Recanto Do Amor

Recanto Do Amor

Suas frases feitas com o coração
Um recanto lindo das letras de amor
Seu olfato cio de prazer de vontade
Seu desejo de prazer extremo
Seu recanto de prazer proibido
Sonhos e poemas frases de fases
De entrega e prazer
Em pele cio molhada feito folha de outono
Lisa brilhante adocicada de muito amor..
Pele e desejo
Sua flor um recanto dourado de amor
A passar as mãos sente-se aquela tremidinha de prazer
Um gemidinho baixinho vem aos lábios suculentos ardentes
Nas ondas perfeitas do corpo brilhante de prazer desnudado..
Vem entrega-me todo prazer..faça o suas vontades
O recanto do prazer..
Um recanto dourado do pecado do extremo..
De pele na pele...
Olhos aos olhos..
O encontro do desejo e a vontade...
Adocicada pele negra, torneada de desejo e prazer..
Um recanto incontido de prazer
Sua pele seu mar de prazer..
Toda molhadinha alcance do extremo prazer...
De encontros de vontades
De saciar e comer

Autor: Ed.Cruz

Foto de João Victor Tavares Sampaio

Setembro – Capítulo 1

Engolir. Esse é meu trabalho. Engolir. Essa é minha função no mundo e no sistema desgastado em que estou. Engolir. Minha garganta já não dá conta de receber mais do que pode. Engolir. Minhas entranhas estão a ponto de explodir e espalhar o que devo esconder dentro de mim. Engolir. Um engraçadinho me sugere que eu visite o banheiro. Engolir. Até que aceitaria numa boa, se não doesse. Engolir. Só me permitiram tanto e dizem ser essa minha vocação. Engolir. Dizem que é um bom destino obedecer, fazer o que os outros querem e ser servil, não objetar o que parece abjeto.

Mas eu não me conformo!

Eu devia me calar toda vez que aquele Luís Maurício me diz:

- Vai boi, pasta...

Sei lá, quero ficar quieto. Mas algo não me encaixa, um segredo que não descobri e não me deixa ser pacato, não me deixa me deixar ao léu, ao cargo de sumir ao primeiro sopro do tempo.
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A patroa finge que não existo. Finge que não me olha, isso mesmo, finge que não escuto e que não falo, finge que sou uma coisa inanimada, um objeto que se muito atrapalha a visão de uma prateleira mais importante. A patroa, e ela é um pouco bonita, quero dizer, é uma boa mulher ao patrão, se finge que não existo o faz visando o melhor, seja lá que melhor seja esse, um melhor mais calmo e mais confortável. Eu não ousaria questionar sua visão, quem sou eu pra isso.

- Vai boi, ou te castro de novo, vai, pasta...

E assim dona Clarisse me manda fazer o que quero de verdade, pelo que ela me disse.
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Assim foram os últimos anos, desde abril. Sim, pois abril para meu patrão se estende até setembro. E setembro até dezembro. Deve ser por causa das estações do ano. Ele me chama de boi, mas não sou boi. Sou homem. Um dia a patroa me chamou de capacho. Outro de escravo. Não me importo. Sou homem e assim acredito.

- Vai boi, pasta... – diz-me o Luís Maurício.

Um dia, estavam a patroa e o patrão. Fazendo o quê não sei, mas estavam. Mas aí o patrão me chamou.

- Dimas, venha. – Desta vez me chamou pelo nome. – Qual é...?

- Eu quem pergunto.

O patrão estranha minha liberdade.

- Dimas, eu vou te dizer uma vez só. Se encostar-se à minha mulher eu te mato. Se ousar passar perto, eu te mato. Se parar em frente a minha mulher eu vou te matar e se olhar para ela eu te busco no inferno e te mato de novo. Você entendeu? Devo ser mais claro?

Não entendi. Mas acatei.
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Outro dia o patrão saiu para a cidade e me deixou com a patroa. Ou melhor, me deixou preso para ficar de pajem da patroa. A patroa, em determinado momento decidiu observar sua mobília, o que não me incluía. Ela foi andando, foi andando... Parou de frente a minha jaula. Ou melhor, a sua esquerda. Ela baixou os olhos e me olhou, por sete milésimos de segundo. Parou, olhando para a esquerda da minha jaula à esquerda. Eu era um zero neste lado. Não pensou em mim naquele momento, afinal eu não existia. Eu era um mero engolidor, ou melhor, sou.

- Está fora de lugar... – A patroa era uma excelente dona de casa.

Então quase que eu olhei para ela. Lógico que quando estava de costas para não lhe incomodar. Ela pareceu perceber. Mas fingiu que não. Afinal, eu era um mero engolidor. Ou melhor, ainda sou e com muito orgulho. Ela decidiu sentar-se. Acostou a cadeira que se opunha ao seu corpo, ajeitou o móvel, me olhou por dois milésimos de segundo e sentou. E caiu!

- Dimas... – Silabou.

Fingi que não ouvi e que não queria incomodar. Fingi que não queria rir. Eu queria rir, rir muito, um riso descontrolado! Mas eu sou um simplório engolidor. E os engolidores devem apenas engolir. Mas eu queria mesmo rir daqueles olhos de abóbora, daquelas sardas puras e encantadoras e sua pele branca tão estranha de tão clara, daquela linda frieza que me faria até capturar a luz do sol e lhe dar, se eu fosse o patrão, enfim, eu não sou completamente apaixonado pela patroa, mas posso imaginar o que eu faria se assim estivesse sendo. Eu nunca me apaixonaria pela patroa, nunca a amaria, amor de homem e mulher, se estão bem me entendendo. Será que eu fui preciso...?

- Eu devia trocar esse engolidor, já deve estar velho...

De cima para baixo meu coração ficou partido.
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- Amor, você está bem, que alguma coisa?

- Não querido, é só que esse engolidor está velho e acho melhor trocar...

- Muito bem... Pois então eu troco.

Ela me olhou bem no fundo dos olhos e desta vez não parecia ter nojo, como se espera ao fitar um engolidor. E assim a patroa me deu cinco milésimos de ternura e felicidade. E assim determinou minha sina de vida e morte como ser inexistente.

Foto de Mario Jorge MJ

Musica

Es a musica da minha vida
Melodia da minha alma
Razao da minha dança e da minha alegria
Teu balanco e como um dia ensolarado
E eu danço, porque es linda, bela e as tuas ondas sonoras
Sao suaves como a briza do mar numa tarde de primavera
Musica, musica, minha musica…
Clave da minha vida, ritmo do meu corpo, seguimento dos meus batimentos cardiacos
Musica da minha vida, musica da minha alegria, musica da minha paz

Foto de Carmen Vervloet

No Dia Nacional de Combate ao Fumo

Como entender
se o maior bem da vida é viver?

Se você tem consciência
dessa sua dependência
e deixa seus sonhos mirrar...
Ah! Nem sei o que imaginar...
Estou visitando um hospital.
Meus olhos vislumbram um quadro fatal...
E neste momento mais importante do que compreender
é dizer pra você:
Grite... Peça socorro...
Plante em seus pulmões ar puro...
Vá à praia... suba morros... escale muros...
Vença sua fraqueza,
use de sua astúcia... realize esta difícil proeza...
Supere o vício que a absorve
e sua carência não resolve.
Não seja passiva,
abrace novas expectativas...
Faça-se locomotiva
e reboque outros vagões enfumaçados...
Não esconda atrás da fumaça
seus segredos e seus medos...
O cigarro é uma perigosa companhia,
aparentemente preenche sua alma vazia...
Mas cada baforada que sai da sua boca
vai asfixiando sua vontade,
cortando sua vida pela metade.
Sua voz cada vez mais rouca
dificilmente será ouvida
e sua escolha cada dia mais contundida!
O trago não alivia o peito,
isso é falsa conclusão,
o trago a levará fatalmente ao leito...
Leito da morte... por própria opção!
Se não se importa consigo
poupe quem está ao seu lado,
não os mate asfixiados
submetidos ao seu vício,
peça ao cigarro um armistício.
Hoje ainda há tempo...
Mas amanhã... seu corpo cobrará...
E alto será o preço...
Um féretro... flores...
E sobre suas frias mãos um terço!

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