Corpo

Foto de Pedro Rodrigues1969

Mais uma madrugada

Mais uma madrugada

De um domingo de inverno
Sozinho em minha cama
Senti-me frio e solitário

De repente senti-te
Vi-te em meus pensamentos
E como por milagre

Nossos olhos se olharam
Nossos corpos se agarraram
Nossas mãos se acariciaram

De repente senti o amor
Minha alma Preencheu
Meu corpo aqueceu

De repente foi o sonhar
Na loucura dos nossos beijos
Na maravilha de sentir-te por dentro

Meu amor de repente
Sem hesitar algum momento
Arrisco a dizer com sentimento

Se nosso amor é como do sonho
Amanhecer a seu lado e de encantar
Que deste sonho não quero acordar

Autor
Pedro Rodrigues

Foto de Luiz Castro

TEU CORPO

Teu Corpo

Quero percorrer teu corpo vagarosamente
Sentir teus pelos teus poros num só arrepio
Tatear tuas curvas e conhecer-te cada dia mais
Conhecer-te com a sensibilidade do cego ao ler em braile
Sentir o teu hálito arfante em suaves rompantes
Sussurrando meu nome com volúpia
Quero sentir o calor que emana do teu corpo
O prazer que inunda teu sexo
Possuir-te nem que seja por um momento
Onde tudo ficaria imóvel
Só existiria contemplação
Naquele breve instante
Em que tudo pararia
A saciedade do amor aguardaria
Ansiosa por querer novamente
Sentir aquele gosto, ver aquele rosto.
Sem arrepender-se de não ter mais
Aquele amor por um momento.
Ou por toda a eternidade...

Luiz Carlos

Foto de Priscilla Porfirio

Primeira Vez

Sinto um queimor no meu corpo ao tocar o teu ,
teus beijos me excitam duvidosamente ,
a curtir o clima fumegante que nos rodeia.
Ao me aprofundar no conhecimento,
na geografia do teu corpo, sinto o suor arder na pele...
Levo o meu corpo ao encontro do teu e
me envolvo na loucura de ouvir eroticamente os teus gemidos,
sentir o efeito que nos causa, um delírio surreal , que ao tom de entrega ,
sentimos amor por completo .
O ardor e a hesitação da primeira vez me tomam
ao sentir a parte essencial da entrega dentro de mim
que me traz a ecoar um gemido satisfatório com o perfil amante ,
ao me entregar e sentir pela primeira vez o prazer de te amar eroticamente e satisfazer o nosso amor carnal

Foto de João Victor Tavares Sampaio

Setembro – Capítulo 4

Engolidores, mais escravos que os escravos. Esse nome foi dado para seres de sangue quente, na sua maioria, que não se opuseram a dominação total de sua espécie e aceitaram seu destino de submissão. Os seviciados levam esse infeliz adjetivo, como uma marca indelével de sua covardia e pavor. Se forem coitados, pouco importa. Os engolidores são ao mesmo tempo vitais e descartáveis.
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- Sou sua amiga. Confie. Vamos sair daqui. Venha comigo.

A voz me era familiar, como se já a conhecesse. Os gestos eram familiares, os jeitos e trejeitos, a aura que emanava do corpo, seus olhos alaranjados e incomuns tão convencionais ao meu admirar. Ela era fria, brisa gélida que suspirava os meus lábios ao seu beijo. Sabia quem era, por milésimos, sem certeza. Mas sabia ainda que sem saber.

- Sim. Obedeço.

Eu estava sendo heróico e lamentável naquele ato.
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A senhora que me resgatara do cativeiro tinha as chaves para a saída da prisão com a qual eu me acostumara a suportar. Ela carregava apenas a si mesma, enquanto eu transportava anos de humilhação e resignação. Num silêncio que não escondia o sorriso do despertar para um sonho, eu subia para nuvens depois de um infernal período de insatisfação. Eu exultava, exorcizava o demônio do temor, até sermos cercados.

- Então vai fugir...?

O Luís Maurício nos olhava com um misto de nojo e tara.

- Não vou fugir. Você nos expulsou.

- Como assim, os expulsei? Eu te expulsei, mas não ao escravo.

- Pode ficar com esse lixo, só o trouxe para sacrificar em meu lugar.

Eu estremecia de rancor.

- Cínica. Você é tão covarde como esse traste.

- Não, eu aprendi a ser sórdida contigo.

- Não estou nem aí. Pode ir embora, agora você vale a mesma ninharia que os engolidores. Lá fora, sua corja é repudiada. Você vai ser relegada ao gueto, e isso se preferir não morrer. Seu destino está maculado. Sua sina é passar fome, é ter a necessidade e não saciá-la, é ser linchada e escarrada por não ser mais do nosso convívio. Será lembrada como louca e perdida, e isso se mencionarem seu nome. Diga adeus a sua vida, chegou sua hora.

Dona Clarisse calou-se. Pela primeira vez algo que ela não queria lhe descia pela garganta.

- Dimas, não deixe que ele me toque.

Ela saiu correndo à minha frente e largou-me aos chutes do meu cruel superior.
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A porta não fora fechada. Em fúria, meu chefe me espancava e extravasava os nervos que lhe explodiam. Mas desta vez eu não me encolhi. Tentei um primeiro revide, do chão com um pontapé. Ele nada sentiu e de cima pisou meu rosto. Tentei mordê-lo. Ele golpeou meus dentes com os cadarços que o sobravam. Uma alavanca rasteira o derrubou. Acertei seu olho esquerdo. Descobri que meu patrão também sentia dor. Arrastei-me até uma foice, estávamos no jardim da residência, agora florida de uma irônica primavera. Ele pisou minhas mãos. Com um puxão escorregou, estatelado junto à lâmina. Ele dedilhou o cabo da agora arma. Sorriu e hesitou na sua vitória iminente. Subi sob suas costas, o acotovelei e esfreguei sua face no solo. Enfim a foice era minha. Enfim eu tinha a possibilidade de matá-lo. Mas era mais prático arrancar seu braço. Foi o que fiz.
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O Luís Maurício uivava e alguns perceberam indo ao seu socorro. Dona Clarisse era linchada. Eu corria para não ser encontrado em direção ao meu desconhecido gueto. Eu me esgueirei enquanto os brados procuravam seu culpado. O pânico tomava as então plácidas alamedas dos dominantes. Vinha a tona todo o furor selvagem sufocado pela supremacia instalada na nossa realidade. Um embevecido decidiu tacar fogo na cidade incontrolada, para solucionar pela facilidade. Acabou piorando o caos. Os seres, tomados e extasiados, puseram-se a brigar entre si. Tudo estava por ser quebrado. Um instinto me indicava o caminho do tal gueto, o intocado e tranquilizado gueto. Não havia paralisia que diminuísse meu ímpeto. Tudo estava por ser destruído. Uma toca me escorregou sem que eu quisesse. Mas eu sabia que estava seguro. As mãos que me sugaram da superfície eram trêmulas e vibrantes. Eram mãos quentes, que até ardiam as minhas canelas. Nessa escuridão me vi logo inconsciente.
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Uma humilde vela acendia. Vi cenhos me pedirem senhas. Nenhum código me ocorreu. O que parecia o chefe deles pediu a palavra por possuí-la de verdade. De fato era o líder em seu nome celebrado.

- Não nos conhece, irmão, mas o acolheremos. Prove que merece nossa confiança e não será incomodado. Agora você está conosco. Discipline-se, e encontrará sua glória

Eu um milésimo me converti ao seu comando.

Foto de odias pereira

" O TEU CORPO ME LEVA A LOUCURA"...

Juntinho colado ao meu.
Uma sensação atraente,
Me invade querendo o gostinho seu...
Não consigo controlar,
Essa sensação deslumbrante.
Meu corpo querendo amar,
Querendo ser teu amante...
Os meus lábios procuram os teus,
E se deliciam num amor bem louco.
Os teus braços se enrroscam nos meus,
E desvendamos o nosso amor aos poucos...
O teu corpo me leva a loucura,
Me enchendo de prazer.
Uma paixão sem frescura,
Um amor gostoso de fazer...
Jamais vou deixar de estar,
Colado nesse teu corpo quente.
E para sempre eu vou te amar,
E ter você do meu lado eternamente...

São José dos Campos SP
Autor Odias pereira
10/09/2011

Foto de odias pereira

"NESSE AMOR EU MERGULHO" ..

Fico olhando pra você,
Bastante admirado.
E não me canso de olhar e ver,
Esse teu corpo lindo esculturado...
Um corpo de curvas perfeitas,
Sadio e fascinante,
Por mim já estais eleita.
Uma fada linda elegante...
Tu és linda como uma princesa,
Meiga como uma rosa,
E ainda tens a proeza.
De um sorriso lindo e muito prosa,
Tenho de ti muito orgulho,
Do teu amor ser só meu.
E nesse amor eu mergulho,
E o meu amor é só teu...

São José dos Campos SP
Autor Odias Pereira
18/09/3011

Foto de odias pereira

" VIRGEM AINDA "...

Eu estou aqui pensando,
No primeiro dia em que te amei.
E fico sempre lembrando,
Dos momentos lindos, que contigo passei...
Você foi o meu amor primeiro,
Minha primeira paixão.
O meu amor verdadeiro,
A minha maior emoção...
Eu não sabia ainda o que era amar,
Pois eu era apenas um jovem adolescente.
Eu começava ainda desvendar,
Os mistérios da minha mente..
E foi sem querer que desvendei,
Coisas do coração.
E por você me apaixonei,
Por esse amor, essa emoção...
Um jovem virgem ainda,
Sem experiência no amor.
Uma juventude linda,
Querendo pra vida me expor.
Me entreguei de corpo e alma,
Esquecendo a vaidade.
E nesse amor com muita calma,
Eu perdi a virgindade...
Não esqueço nunca mais,
E sempre vou estar pensando.
Nesse amor que me faz,
Eu sempre estar te amando...

São José dos Campos
Autor : Odias Pereira
21/09/2011

Foto de Luiz Castro

O Sertão

O Sertão

A chuva veio lenta
Nem chegou a molhar
Mal caia no chão
Começava a evaporar
O ar estava pesado
Difícil de respirar
O corpo já cansado
Começava a fraquejar
Não ficava nem suado
Nem conseguia chorar
Só pensava na água
Que teimava não chegar
A pele estava secando
Já começando a rachar
As plantas lá da horta
Iniciava a murchar
A noite veio chegando
E eu comecei a rezar
Pedia a Deus do céu
Pra água ele mandar
E depois da minha prece
Começou a trovejar
As nuvens se formaram
Desta vez pra desaguar
Pra trazer vida de novo
E o sertão virar um mar.

Luiz Carlos

Foto de Edigar Da Cruz

Perfume

Perfume

Exalando o cheiro da pele de AFRODITE,..
Deixando a marca registrada no olhar brilhante,.
Perfume de flor de cheiro de flor doce do campo, celeste, do orvalho do amanhecer da nova manhã.
Perfume dos devaneios, dos sentimento incumbidos de desejos,..
Em pele delicada deixada o cheiro bom do perfume de cheiro de flor.
Do cheiro da pele marota de linda garota,..
Que faz todos os sentimentos se difundirem em desejos de paixão, do perfume doce do amor..
Perfume em pele doce em corpo de uma linda mulher que fascina os sentimentos.

Autor:D.Cruz

Foto de Ana Rita Viegas

Sentir assim

Acabo o dia a pensar em ti
Acordo na cama e não estas
Aqui para mim
Louca de vontade de sentir essa tua paixao
Tento renascer de novo
Mas de verdade dói
Quando penso em ti
No meu mundo sinto-me só
Na garganta tenho um nó
Não percebo o porquê de querer
O teu corpo para mim
Já perdi o poder de te fazer sentir assim
Assim…

http://drafts-of-my-life.blogspot.com/2011/09/sentir-assim.html

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