Cores

Foto de Marta Peres

Depois da Chuva

Depois da Chuva

Depois da chuva veio o sol acariciar
rostos e flores e a relva,
os jardins encantaram-se, as árvores
sorriram agradecendo.

Miúdas flores que enfeitam os balcões
dos sobrados sentiram o calor dos raios
e felizes mostraram-se em cores, tingidas
pelas lágrimas da chuva.

Da vidraça que ainda chorava grossas
Gotas vi reflexos das novas cores
E vi o arco-íris pintado de fresco em
Velhos e caiados muros.

Ouvi a criançada em algazarra nos pátios
Do grupo escolar, risadas e cantos se ouvia
Por todos os lados da praça e o asfalto inda
Molhado mostrava-se de coloração negra intensa.

Os passeios quebrados molhavam transeuntes
Desavisados em suas pernas,
Pessoas se cruzando por todos os lados, molhadas
E encharcadas pelo desaviso da chuva.

Na cozinha de minha avó está minha tia,
Sei que depois da chuva
bela sopa encontrarei na panela
que fumega no fogão e fumaça azul
se evola no ar.

Respiro meu ar de criança, sonho
Admirando a natureza e andorinhas voam
Em festa, não é hora ainda de pensar
No futuro.

Marta Peres

Foto de Ruben33

O Panda e o Arco-Ìris

Era uma vez um panda que não sabia o que era um arco-íris.
Um dia houve um lindo arco-íris.
Ele perguntou à mãe:
- O que é um arco-íris?
E a mãe disse:
- É um céu com muitas cores, vivas e lindas.
O panda disse:
Eu gosto muito do arco-íris.

Ruben Daniel Pereira - 8 anos.

Foto de Maria Goreti

Despertar em Si Bemol

Despertar em Si bemol,
Ao som do saxofone,
Vontade de dormir,
Solfejar Dó, Ré, Mi, Fá Sol, Lá, Si.

Depois, no Boteco da Lalá,
Tomar uma cervejinha,
Comprar limão e cachaça,
Para fazer caipirinha.

Aranha
No telhado
Tece suas teias.
Perfeita fiandeira!

Borboletas no jardim,
De cores bem variadas,
O canto do Bem-te-vi,
No findar da madrugada.

Nada é mais emocionante,
Como ao som de alto-falante,
Solfejar Dó, Si, Lá, Sol
E despertar em Si bemol!

©Maria Goreti Rocha
Bragança/Santa Leopoldina/ES - 28/02/06

Foto de carlosmustang

DESCARRILHO

Pra nascer esse poema
Assim por acaso...
Precisei estar apaixonado
O vento a jogou no meu coração

E ai tudo existiu...
Esse novo poema surgiu
Junto as palpitações harmônicas
Deslanchava, dilacerantes, meus sonhos

Mas em ritímos pardos...
Ilumina meu amanhecer
Em meu estado de nirvana

Dominío da razão, não tenho mais
Total falta de controle...
Idealizei você, num mundo de cores.

Foto de Dennel

Efêmero

Nas efemérides da vida
Em sintonia com a beleza
Utilizaria asas multicoloridas
E voaria com toda leveza

Em evoluções brilhantes
Encantaria as multidões
Luminosa e radiante
Traria paz aos corações

Seria aquela borboleta
Que pousaria nos cabelos
Que te servem de moldura
Que enfeitaria de cores
A tua doce figura

Juraci Rocha da Silva - Copyright (c) 2006 All Rights Reserved

Foto de Carmen Lúcia

Ainda há tempo...

Ainda há tempo...

De realizar o que ainda não fiz...
Atitudes certas ou erradas
Que para sempre fiquem marcadas
No livro da vida, que hoje refiz...

Afinal, o que é o certo e o errado?
Em qual livro estará registrado
Que errei quando quis ser feliz,
Se acertei no que ainda não fiz?

Ainda há tempo...
De andar na contra-mão do tempo
De sorrir vendo a vida passar
E suavemente deixar-me levar
Sem correntes, sem querer relutar...
De morder a maçã proibida
E sentir sensação esquisita
Aguardar no que irá resultar...

Ainda há tempo...

De olhar violetas na janela,
Ver o raio de sol bater nelas
E num “insight”suas cores enxergar...
E quando me decepcionar,
Numa rede deitar, balançar
Ver no céu estrelas a piscar
Onde a lua me pede, atrevida
Que me apaixone de novo pela vida.

Ainda há tempo...

De me olhar ao espelho de frente
Desnudar minh’alma que a ele não mente,
Dilacerar a dor, livrar-me de um dilema
Ser poeta, escrever aquele poema
Onde os versos são todos de amor
Que mantive guardado em meu peito
E que não consigo mais segurar...

Ainda há tempo...
De querer ter um tempo de paz,
Amanhã poderá ser tarde demais...

Foto de Liperrrr

É Verdade

O provável de existir coisas,
provávelmente Verdade onde existe sentimento,

o coração da palavra nos lugares onde elas cabem,
o cuidado ao falar que te Amo nas imperfeições da vida.

Tome cuidado com os olhos cabelo e cores,
as vezes dirão algu improvável
mais no respectivo momento em que te amo Paloma,
é verdade o meu amor provável a voce.
Filipe Ribeiro

Foto de Maria Goreti

O SHOW

Armado o palco,
Testes de som,
Tudo pronto...
O show vai começar.
Ei-lo que surge
Entre cortinas de fumaça,
Sob o foco dos néons
E gritos histéricos dos fãs.
Guitarra em punho,
Solta a voz... Maravilhoso!

As letras das canções,
Os burburinhos,
Os aplausos.
As luzes coloridas dos refletores...
Que espetáculo!
A poesia está no ar!

Sou movida por sons.
Minh’alma dança
A dança das cores
E canta
A melodia do vento.
Integro-me ao espetáculo,
Numa simbiose perfeita...

O grande Astro, agora, sou eu!

©Maria Goreti Rocha
Vila Velha/ES – 20/10/07
(Durante Show de Lulu Santos em V. Velha)

Foto de Angelo Carniello

Nada Tenho

Não tenho nada
Mas tudo que quero
Se faz presente
Aquecendo minha alma
Alimentando meu dia
Mesmo que meus bolsos
Continuem vazios...

Meus amores se perdem
Em meio há multidão
Alguns dividem sonhos
Outros apenas deixam
O amargo sabor da desilusão
Sempre me entrego inteiro
Sem mirar o abandono.

Sofro... com o coração mudo
Espero o tempo amenizar a dor
Se perdôo ou não...
Não paro para analisar
Só não me deixo despencar
No precipício, que a mente
Cria, para suicidar a alma.

E assim passo os dias
No calendário do meu viver
Uns são desérticos, silenciosos
Outros, imperam ruídos de espectros
Alguns explodem em luz e cores
Mas, todos tem momentos de paz
Pra renovar a alma!

Apenas me deixo viajar
Neste comboio pela vida
Onde episódios correm soltos
Por corredores, ora sombrios
Ora iluminados...
Deixando rastros invisíveis
Aos olhos de meros mortais!

Autor desconhecido

Foto de ivaneti

Banco do Jardim (inspirado em um quadro)

Banco de Jardim...

Queria ser sua inspiração
Inspirar pinturas lindas
Ser o arco iris em suas mãos
Dar vida neste banco de jardim

O que você sente ao pintar o jardim
Deitar esta criança a descansar
Será que sente mais gente
Quando acaba de pintar!

Escrevo sem saber o que escrever
Prá emocionar o pintor
Que tem o dom de entender
As belezas das cores

A noite não vê o dia
Mais fica até o amanhecer!

Ivaneti e Nair

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