Cores

Foto de Ricky Bar

Arquitetura do teu Interior

No vão de tuas paredes
Infiltradas pelo prazer
Sustenta nos alisares
De tua porta aberta
A coluna de concreto
De base sólida
Impermeabilizada
O vento forte
Seca a tinta de amor
Com que é pintada
Somente cores fortes
Decoram teu exterior
Deixando transparecer
Toda a arquitetura do teu interior

Foto de Fernando Vieira

Natureza

Verde que te quero verde
Jardins da imensidão
Água que mata a sede
E rega a vegetação

Majestosas são as flores
De bom perfume a exalar
Mas linda ainda são as cores
De belas frutas no pomar

Natureza exuberante
Que o homem não da valor
Um mundo tão fascinante
Tão cheio de luz e cor

O verde dos matagais
O azul de cor piscina
Imensos mananciais
De pura água cristalina

Brasil de norte a sul
Mostrando essa beleza
Diante uma lagoa azul
Eu escrevo com destreza

Falando do verde mata
Falando do azul turquesa
Inspirado por uma paisagem
Que eu vejo na natureza

Que a vida sempre esteja
Repleta de luz e cor
Envolvida com a beleza
E palavras de puro amor

Que a natureza seja sempre
Preservada até o fim
Só depende isso da gente
Isso não depende só de mim

Que esses versos contagiem
A todos que possam ler
Que minhas palavras valorizem
O que os façam compreender

Que a natureza é nossa casa
E que o concreto quer matar
Eu peço encarecidamente
Pra natureza preservar

Foto de Fernando Poeta

Guerreiros Tricolores

Impossível, é tudo o que não pode ser alcançado,
Inventado, pensado ou sequer imaginado,
É o que determina como ponto final,
Sem saída, inalcançável e inatingível,
Assim é o impossível...

No entanto, existe o porém, o entretanto,
Existem aqueles em que o impossível,
Nada mais é do que o alvo,
A meta a ser atingida, a suprema e irretocável
Força irresoluta que não se extingue...

Estes em todas as eras, em todas as línguas,
Eram definidos por atos e atitudes,
Por sua força, coragem, obstinação,
Por desconhecer o medo e o impossível
Então como Guerreiros, assim eram conhecidos.

O Impossível esteve à nossa frente,
O caminho que nos imputavam, era o da vergonha e escárnio,
Desafiaram inconseqüentemente, o maior de todos os gigantes,
E como se fosse um aviso, um chamado,
Os Guerreiros despertaram, na arquibancada e no gramado...

As batalhas foram imensas, suor, sangue e lágrimas,
Todos corriam, todos lutavam, cada um de sua forma,
Uma equipe em campo, uma Nação na arquibancada,
E juntos formaram um só coração,
Um enorme e Valente coração.

Então começamos e escrever um épico,
De Guerreiros incontestáveis, invencíveis,
De vitórias incomensuráveis,
Que aterrorizou ao mesmo tempo em que encantava,
A quem há pouco menosprezava.

E tornamos o impossível factual,
Fizemos nosso destino,
Marcamos nossa trajetória,
Arrebatando uma legião estupefata,
Pela glória demonstrada em nossa jornada.

Em milhões de cores, cores tricolores,
Gritamos aos milhares os nossos brados,
As nossas canções, que transbordavam do coração,
E carregamos nossos guerreiros em nossos braços,
Quando sentíamos que estavam esgotados.
Mas nunca, nunca fomos derrotados...

Porque fomos, somos e seremos,
Não apenas um time, não apenas uma torcida,
Mas uma Legião conhecida,
Como guerreiros por toda vida.

Foto de marylife

SUA AURÉOLA NEGRA!

Sua auréola negra da cor da sua pele em falsos brilhos
Ao cair da noite passa a ter cores volúveis.
Do seu lábio lindas frases ensaiadas que contamine
Sua crescente irritação que sentia não lhe deu tréguas
Um único aparecimento de um objeto a amostras
Maneiras tão flagrante a diferença de nossos temperamentos.

Quem nos assistia pensavam que éramos a propaganda viva
Do amor comum pensando que fossemos feito um para o outro
Os dias foram passando e você cada vez mais longe da minha vida
Estive a ruminar sobre nossos problemas espectro do amor
Depois de ter experimentado tantos candidatos optara por você
O único por quem poderia sentir afeições seria o meu alicerce.

O ponto culminante da minha paixão o mais capacitado
Para oferecer (como marido), o que ainda me faltava
Eu o amava ou julgava amar, mas era provável que posto
Das relações com outras mulheres eram artificiais e instáveis
Não sendo capaz de gostar mais de mim do que das anteriores
Sempre me ajoelhei durante sua transição de pobreza
A opulência para você não passava de insignificante centelha erótica

Sua auréola negra me ofereceu uma luz tão intensa
Esse clarão me ajudou no exame de minha consciência
A revelação de si em meio à claridade impiedosa
Nenhuma ilusão podia dissimular a sua verdade
A verdade sobre você desmascarara pela primeira vez
Sua incapacidade de dar amor e a mais terrível verdade
Seu desmascaramento me repudiou como defeituosa e deformada

Seu objetivo na vida não era valido ao me atingir
Não encontraria nada que pudesse sustentá-lo até o fim
Ao contrario de mim fui capaz de enfrentar suas verdades
Porem não tomei nenhuma providencia exigidas
Se uma mulher não tem licença para ignorar certas verdades
Viver certas mentiras onde ira encontrar essa paz de espírito
Fechar-se no silencio levar a sua vida como se nunca tivesse vivido
Com essa escória miserável do amor.
marylife

Foto de DENISE SEVERGNINI

LUA NUA

LUA NUA

Lua, nua lua,
Despi-me toda...Diante de teus raios
Luz que não é tua...Luminosidade
Que roubas do sol
E exibes como essência natural.
Em verdade, tu és lua nua,
Nua como eu,
Despida de emoções profanas.
Despi-me diante de ti, oh lua!
Humildemente, busco,
Aspergir o perfume da noite morna
Deste fevereiro quente...E interminável...
Sobrevoo o céu azeviche
Envolta em brumas,
Estas tingidas de mil cores,
Como os anéis de Saturno.
Oh, lua! Lua nua...Nua lua...
Despida como minh’alma,
Sem nódoas ou máculas...
Sem pesares ou tristezas...
Eu estou leve!
E a leveza sustenta meu ser,
Transportado no breu da noite.
A escuridão não me assusta,
A lua nua, pendurada na abóbada celeste,
Deixa transparecer uma réstia
De sua luz emprestada
(Ou será roubada?)...
É madrugada!

Almas dormem...
Vagueiam, planejam...
Atuam, amam...
Minh’alma não,
Esta navega num universo paralelo,
Á procura de outros sóis
Que não emprestem
Seus raios à Selene oferecida.
Tu e eu, lua,
Ambas nuas,
Tu de luz,
Eu de tristezas!

Denise de Souza Severgnini

Foto de Carmen Lúcia

Voo único...

Voa...
Nada te impedirá de voar...
Desprendido de teus fardos materiais
nem de asas precisarás.
Conquista os céus, os mares, as montanhas;
verbaliza o grito reprimido nas entranhas...
Não há mais chãos nem pedras pra te machucar,
nem mesmo correntes rangentes de amores banais.
Fronteiras hão de te deixar passar.

Voa...
Deixa o vento te levar...
Desvenda a beleza das cores que habita os arcoíris;
ouve, dos campos em flores, a poesia a declamar
a essência que se faz chama para inflamar
o frêmito de tua alma ...
Revela os mistérios das profundezas dos oceanos
onde a vida silenciosa se movimenta
num tributo à paz...

Voa...
Desbrava o infinito...Sinta-te perdido
diante do belo...
Estabelece com ele, um elo.
Batiza-te no prata lunar...
Derrama tua alma nua sobre as estrelas puras;
exala o brilho que sai dos poros teus
e num voo descomunal e único,
agenda teu encontro com Deus.

Carmen Lúcia

08/01/2010

Foto de DENISE SEVERGNINI

Eu te amo

Eu te amo

Da minha janela da alma,
Expressão mais pura, calma
Aberta, escancarada,
Que recebe luz encantada,
Falo-te de amor, único e meu.
Lume intenso que sempre ardeu
Desfolho meus rumores
Despetalo imagens em cores
Do lado de dentro, com cuidado...
Desenrolo aquele amor guardado
Sonhos em forma de pensamento,
Tão tênues como suave vento...
Crio primavera, falo com flores
Tinjo belos matizes nas incolores
Quero-as todas, como as quero!
São perfeições da vida que venero...
Daqui de minha janela, com leveza,
Flutuando em ti com sutileza
Balanço na rede do tempo... E espero.
Dedilho expectativa... Supero!
Eu te amo...

Por ti, eu clamo... Eu te amo!

®Sunny Lóra (versos ímpares)

Denise Severgnini(versos pares)

Foto de Anderson Maciel

UM SONHO

na calada da noite em um momento noturno vejo corpos a passearem como se fossem um dia de feriado bem animado, quando vejo luzes escuras a brilhar entorno deles posso ver milhares ao caminhar em uma única direção com flores em mãos eles escuros não me dava mais pra ve-los direito e cada vez mais iriam se juntando uns com os outros e mais preto tudo ficava quando de repente olho uma grande luz que vem do céu que me transmite um som impetuoso que me faz olhar pra cima e quando olho pra cima vejo anjos com baudes escaudantes de cores diversas a começar a jogar em cima de todos os homens e eles começavam a ganhar vida e a ficar coloridos via também passaros brancos a sobrevoar o local aonde estavam os homens e eles ficava cada vez mais coloridos e era imposto sobre eles cores cada vez mais sintilantes até que outro anjo me pegava pelos braços e cobria meu rosto com um lenço azul e quando olhava ja não via mais nada e tudo estava se prosessando e eu sobre as nuvens brancas a pousar quetinho e tentando ver mais sem conseguir quando um anjo vem e me tira a venda e fala pra mim isso tudo é uma surpresa de quem te ama os homens de preto escuros que vio são as coisas antes de isso acontecer mais o que vê diante de seus olhos é o que nós fizemos pra você colorimos todos eles e fizemos deste local um novo local para você observar e quem nos mandou fazer isso foi quem te ama então la se via eu diante de anjos me contando sobre uma declaração de amor feita por uma pessoa que me ama meio sem saber ainda questionei quando me falaram ela é especial na tua vida e isso é pra provar que ela te ama muito e quando olho nos céus vejo uma bela mulher a descer com dois anjos e ela segurava na minha mão não era um sonho acordei na hora e viquem estava segurando a minha mão era você o amor da minha vida minha mãe. Anderson Poeta

Foto de Carlos Henrique Costa

Soneto para Vinícius de Moraes

Ah! Se você fosse tal qual ao Vinícius,
Faria da vida um colar de amores!
Mulheres de todos as formas e cores,
Rimando os pudores dos seus artifícios.

Pioneiro da bossa nova, poeta de ofícios,
Entre a música e a poesia, mestra, valores!
Junto com outros grandes antecessores,
Fez da boemia, o seu dia, envolto a vícios.

Mas seu talento jamais será esquecido,
Desde quando falecera sobre essa terra!
Deixou sua marca para nós que tem lido:

Amor verdadeiro e derradeiro que aterra:
A breu melancolia ou o valor perdido.
Tal era esse poeta, que a morte encerra.

Foto de Carmen Lúcia

Quem sabe...

Quem sabe
uma nova manhã se abra
num leque surreal
de cores inimagináveis
e raios de sol transpassem
por frestas de janelas entreabertas
convidando a sonhar,
a sorrir, a viver, a amar...

Quem sabe
a dor já nem mais exista,
o pranto não seja tão triste,
somente lágrimas de tanto rir
agora insistam em vir
a pincelar o rosto,
colorindo a última lágrima de desgosto.

Quem sabe
as amarguras
se afoguem no mar
a se abrir de imediato,
deixando-as passar,
fechando no momento exato,
impedindo-as de voltar.

Quem sabe
correntes de águas cintilantes
banhem de luz a esperança
clareando o verde musgo pesado
que o mundo tem carregado
e o verde fique mais brando
reativando a semente
de um novo acreditar.

Carmen Lúcia

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