Coração

Foto de Sirlei Passolongo

Mulher

Mulher

Coração que ama...
Colo que ampara
É seiva divina...
Que vida propaga
Fada artesã
Da sua própria saga

É o começo de tudo...
É fonte da vida
Fogo da existência...
Fulgor de todo verso
Do amor, a essência
Nota da canção
Que rege o universo

É guerreira...
Que a paz embala
Ventre da esperança
Rara flor que fala...
Perfume que embriaga
Mão que a dor afaga
Não importa a chaga

Sorriso que encanta
Braço que protege
O seu lugar conquista
O sonho... Persegue
É fada alquimista
É mulher... É luz
Fada que conduz
A inspiração do artista.

(Sirlei L. Passolongo)

Direitos Reservados a Autora.   

Foto de Henrique Fernandes

ESPÍRITO DO DAR

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Hora zero de uma noite fria, acalentada pelo brilho de enfeites luzidios que reflectem o piscar multicolor de lâmpadas vigorosas de sustentáculos cintilantes, como estrelas que iluminam a noite numa bonança que pernoita diante de um sublime manto branco de neve; todo pintado a gelo.
A alegria vagueia pelas ruas sem deixar pegadas, flutuando um silêncio interrompido por uma sinfonia de emoções, escutando melodias que tilintam no espaço e no ego o espírito do Dar!
Ao olhar através da vidraça que expunha a rua nessa noite, encontrava-a trajada de encantamento, como sucedia em todas as ruas, encontrei-a coberta por um costume de mil pigmentações em combinações de paz e concordância! Eu estava solitário, vigilante e submisso a este prodígio que a alma compreende, a qual nos transfere no bater do coração.
Ao ecoar a décima segunda badalada dessa noite gélida, escutei o ranger da minha porta e uma voz de silêncio que já havia ousado mostrar-se, proferiu à minha mente:
- Sou o Dar, esquecido pelos povos trezentos e sessenta dias por ano. Tenciono esta mácula desabafar.
Não sei se hipnotizado ou se havia enlouquecido, mas prescindi minha mão a regular-se pelo Dar e ortografei o seu desabafo descontente e tão penetrante, que se podia escutar o pesar que me ditava:
- Sou feto concebido no ventre do nosso carácter, sob a forma de um sentimento que dais à luz num costume de horas contadas num impar. Deveis decepar ao Dar o cordão umbilical, e deixá-lo coabitar menino a crescer em vós, dando-me voz todos os dias do ano.
Dar deambulava na minha alma à procura de se libertar, ou de juntar-se com o seu irmão - Receber - na aberta de uma consciência que soltamos numa comoção, que manifestamos quando dissolvidos na áurea Natalícia que nos transmuda a moral superabundante de uma indigência de asserção humana conquistada pela razão. Sem senão, o nosso ser quer partilhar o receber com o Dar.
Dar passou o tempo à janela do meu olhar, presente num estender a mão a quem não espera por nós e de nós carece como alimento à esperança, desaparecida na fome de contentamento, evacuada numa lágrima que inunda um rosto de solidão e esgotada num clamor mudo em demanda de paz.
Dar brinca no nosso sorriso quando sorrimos despretensiosos, intencionados a ajudar sem imodéstia, numa troca de emoções compartilhadas num pranto de alegria. Como suspiro de satisfação entregue por veneração a um fascínio natural sem ilusionismos ao obséquio de ser gente.
Dar é uma criança que se agiganta adulto nas nossas carências ou aptidões, de receber sem anseio o beijo do sorriso de uma criança, abrilhantado num olhar que agradece inocente a nossa melhor oferenda, agasalhada de quentura despretensiosa, dádiva de amor humano.
Dar está aceso em nós quando sabemos receber o Dar de alguém. O Dar não se dá, partilha-se cedendo o que recebemos: um olá num olhar sincero, a carícia de uma mão sem interesse, um beijo que não impõe retorno numa oferenda que não aguarda restituição, um sorriso de uma cooperação autêntica, um abraço que compreende a adversidade de qualquer um, o interiorizar uma palavra graciosa, o aceitar da incorrecção e imperfeição do comparável simples mortal…
De repente, acordo recheado de existência em mim sobre um papel manuscrito sem memória, e já o Sol da manhã me dava um benéfico dia. Sem saber se havia devaneado, sentia-me desconforme por algo que me havia alegrado o profundo do meu ser, soberbo pela mensagem do Dar.
Considerei estar demente, mas não. O espírito do Dar murmurou para mim. E lá estava eu, na vidraça, enxergando a minha rua trajada pela luminosidade de um Sol que fazia jus à concórdia de um mundo por sensibilizar.
Elevo-me em harmonia e entorno meu olhar lá para fora… Via -a agora guarnecida de crianças turbulentas de júbilo, arrojadas de uma glória, inábeis de ocultar a sua transparente e radiante felicidade.
- É o Dar! É o Dar! - Ouviu-se…

Foto de diny

NOS GRANDES MARES DO IMPOSSÍVEL

NOS GRANDES MARES DO IMPOSSÍVEL

Nos grandes mares do impossível,
sonhos são perdidos,
sem consolo e sem alívio
em dor inamovível
pálidos vagueiam entre lágrimas,
soluçantes, exaustos, agoniados,
sufocados,
por silèncio insensível,
sob o caos sem sentido,
da ausência de um amor
que nessa vida não cabe,
é impraticavel,
e não existe,
-não existe?!

Ah...
Na calada da vida,
a adorável face desse amor,
perdida entre brumas,
nas espumas dos pés-no-chão,
e a lassidão tão sofrida,
das horas secas e tristes,
dessa ausência que me doi; habita,
e essa distância que insiste,
com devoração à inocular-me desesperânça.
Anjo meu; que se me amasses,
não suportarias, meu coração sem asas,
pesado e cansado,
dessa vida sem ti.

Mas alçar vôo e seguir-te:
-sem chances!
não fazes caso nenhum...
E a alma se me rasga
em gritos dentro de mim,
gritos que tateiam gritos
que dizem:Mas, meu amor é uma ilha
perdido e louco,na amplidão de um mar-sol
onde o sol-pôr,
não mdeixa marcas,
porque brilha infinitamente.
E irresistível fascinio exerce,
espargindo luz suavemente.
É meu Anjo que sorrir,
e meu amor cresce em amplidões azuis,
qualquer coisa indizível,
feita de ânsia e alma!

Diny Souto

Foto de Raiblue

Arco e flecha

.
.
.
.
Éter na mente
Seus olhos
Dentro dos meus
Des cobrindo breus
Acendendo estrelas
Despertando deuses
Em um coração ateu
Incógnitos
Alheios ao mundo
Afundamos
In fusão
Secreções da língua
Molham dedos
Pingam
Pa lavra
Na pele
Poesia
In carnada
Profano segredo
Segregamos fluídos
Nos abismos do ser
Insustentável leveza
Na íris
O arco se fecha
Cupido atravessa
Flecha
Dilata
Pupilas
Acerta o amor
Cega...

(Raiblue)

Foto de syssy

Elegia ao Sr. platônico

Amor de todo impossível,
tanto que meu coração
recôndito do teu ouvido.

E em nardos olorosas,
que de nada germina,
nos meus prados, fartos
de toda quimera.

Irá no plácido claustro de
meus dias, o ocaso encontrar
e ávido a um amplexo, irá
plangi os faustos desse amor.

Foto de DAVI CARTES ALVES

ATÉ QUANDO O MEU AMOR IRÁ RESISTIR A SUA INDIFERENÇA?

Lhe dei meu coração,
e assim como aqueles artistas de rua,
que apanham uma bexiga disforme
e a transformam num delicado cachorrinho

Você o segurou
Cevou-o, uma e muitas vezes, oprimiu-o
Fez com ele miríades de fìrulas
Para me devolver:
Um “ dejetinho” do mimoso animal???
Oras bolas...

Mas eu não joguei pedras na cruz!!!
Acho que lancei, foi é
Mísseis tomahawk!!!...

poesiasegirassois.blogspot.com

Foto de rafaelbtf

sinto-me

Sinto-me perdido sem saber o que fazer a angustia a incerteza já fazem parte de mim.Hoje já não sei mas se vivo ou morto estou sem ela,quando dela me recordo meu coração chora a cada batida,e novamente a incerteza toma conta de mim pois se com ela eu já sofria sem ela sofro ainda mais.Diante de tal situação minha vida se tornou um posso sem fim onde um garoto cai e espera que a luz chegue até ele ao invés dele ir a procura dela.

Foto de rafaelbtf

sinto-me

Sinto-me perdido sem saber o que fazer a angustia a incerteza já fazem parte de mim.Hoje já não sei mas se vivo ou morto estou sem ela,quando dela me recordo meu coração chora a cada batida,e novamente a incerteza toma conta de mim pois se com ela eu já sofria sem ela sofro ainda mais.Diante de tal situação minha vida se tornou um posso sem fim onde um garoto cai e espera que a luz chegue até ele ao invés dele ir a procura dela.

Foto de DAVI CARTES ALVES

BEM ME QUER

Este seu sorriso menina
Ora provoca furacões tempestuosos n’alma
Borrascas da mão divina?
Um não sei que de Katrina

Ora, és doce canção de ninar
Nos arcanos do coração
Beijo doce de escorpião
Fragmentos seus na visão

Como esquecer esse sorriso brejeiro
esse rostinho feiticeiro
Esse olhar sensual
Esse corpinho escultural

Pensar em você
Com essa gérbera despetalando
Só sei pronunciar, bem–me-quer
Amando e lhe amando

Um bucadinho do seu bem-querer
Como merecer?
Pensei num um presente lhe oferecer
Implorei ao mar:
um topzinho de conchas e corais
supliquei a lua: um vestido de néon
De joelhos com as mãos ao céu:
Por uma tiara de estrelas

E então?
Tudo isso, por um só cantinho
No seu disputado coração
Pode ser no sótão, ou no porão
Mas não me deixe aqui
Suportando, ora frio, ora intenso calor
Na acetinada palma de sua mão.

poesiasegirassois.blogspot.com

Foto de Carmen Lúcia

"Pão, pão...Queijo, queijo!"

Agora vai ser assim...
Nada de “gato por lebre”
Mimo que me alegre,
Frases feitas, perfeitas
Pra engabelar meu coração,
Que agora ressabiado,
Revestiu-se de precaução...

Agora vai ser assim...
“Pão , pão...Queijo , queijo!”
Judas traiu com um beijo,
Olho teus lábios, revejo
Teu sorriso de traição,
Que foi me ganhando na lábia
Agora basta! Assegura-me a prevenção!

Agora vai ser assim...
Não ponhas palavras em minha boca,
Aquelas que tu mais desejas ouvir...
Aquelas que não engoli... Já cuspi!
Que saciam o teu bel prazer...
Agora não mais!Fiquei perspicaz ...
Pois é!Tal qual São Tomé...
Preciso ver para crer!

Carmen Lúcia

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