Coração

Foto de Arnault L. D.

Estrada do paraíso

Quando a vi... Sorri... E sem saber,
meu coração me armou cilada.
E mais nada, apenas num sorriso,
aos poucos, um crescente em querer
e crer na sorte e em contos de fada.
Passos a mais rumo ao paraíso...

Fluiu feito rio, a alma a voar...
Não havia mais longe, ou difícil,
e o mundo foi novo, novamente.
O sentir de um jovem, vi voltar
e me olhei, com olhos do inicio...
Lindo... posto-me à frente.

Um herói, doido e apaixonado,
vidente, cantor, capa e espada...
que chora com filmes de amor demais,
sem lembrar do frio, ninguém ao lado,
do correr e perder estrada e estrada
até não poder mais, vagar sem cais...

Porém, apenas em um sorriso.
Do em torno, muralha desabou,
novo o rio, estrada para a vida.
E eu cri no amor... É o que preciso...
Mas, errei e o destino chegou;
era o nada... rua sem saída.

Quando a vi... Sorri... E sem saber,
meu coração fechou cilada.
E mais nada... Apenas um sorriso
e um caminho para eu perder...
Perdi você... Perdi... e a estrada,
que levava... rumo ao paraíso.

Foto de poetisando

Quero-te tanto

Não sabes o quanto eu te quero
A distância não o deixa mostrar
Sou muito sincero e leal contigo
Quando te digo que amo de amar

Cada palavra que aqui debito
É escrita do fundo do meu ser
Estarás sempre no meu coração
Amor enquanto for o meu viver

Estás sempre no meu pensamento
Amo-te com todo o meu ardor
Estás dentro do meu coração
Amo-te muito mesmo meu amor

Não te quero ver mais triste
Quero-te feliz e com alegria
Mesmo a distancia a nos separar
És o meu amor a minha magia

Não sabes o quanto eu te quero
Nem o quanto te estou tanto a amar
Mesmo com tanta distância
Nunca te deixarei de amar

De: António Candeias

Foto de poetisando

Tenho o coração ferido

Tenho o coração ferido
Já nem eu o estou entendo
Umas vezes está tão feliz
Outras parece morrendo

Não sei que mais lhe fazer
Para ele ter de novo energia
Chora meu coração chora
Não chores em demasia

De: António Candeias

Foto de poetisando

Pedaços de mim

Pedaços de mim
Pedaços de solidão calada
Pedaços com vontade de gritar
Pedaços de mim de vida amargurada
Pedaços de solidão e de ternura
Pedaços de ingratidão e de tanta falsidade
Pedaços que tento manter com esperança
Pedaços de mim desde tenra idade
Pedaços como ainda sendo criança
Pedaços de sonhadora solidão e de solidão
Pedaços que podem fazer de mim um vencedor
Pedaços de amor e paixão
Pedaços da minha vida
Pedaços de mim para não perderem a ilusão
Pedaços de um coração em ferida
Pedaços de desilusão
Pedaços de sangue do meu coração
Pedaços de mim do meu ser
Pedaços de mim que não consigo dizer
Pedaços restam-me só o eu querer morrer
Pedaços meus cansados de tanto sofrer

De: António Candeias

Foto de poetisando

De mim nada sei

De tudo o que aprendi
Nada de mim eu já sei
Cai tanta vez na vida
Mas sempre me levantei

Foram tantos os que cometi
Mas fui aprendendo a lição
Alguns consegui emendar
Outros tenho-os no coração

A vida é feita de quedas
Há que tentar emendar
Sempre vamos aprendendo
Chorar e sofrer também é amar

De tudo o que aprendi na vida
Conheci o amor que muito amei
Foram tantas as lições que aprendi
De mim nada sei a ti sempre amarei

A vida toda é feita ela de quedas
A minha não foi muito diferente
Caindo e sempre me levantando
Amando-te meu amor eternamente

De: António Candeias

Foto de SATURNNO

A Morte do Poeta na Tempestade das Letras

Em uma negra tempestade de letras desgarradas
Encontra-se o poeta em senis gargalhadas,
Pois também desgarrado caminha em suas jornadas.
E na intempérie das letras espargidas,
Acometido de insânias progressivas,
Segue em incessantes caminhadas,
Ainda em busca de rimas arrojadas.
Porém, sem precisas paradas,
Ressoavam apenas frases reprisadas,
Apenas versos replicados,
Apenas filmes do passado.
E, como toda tormenta, esta também passou.
Até que o poeta para dentro de si olhou,
E lá, um vasto e estéril vazio avistou.
No lugar do seu coração, apenas um galho que secou.
E neste, apenas uma folha verde encontrou,
Que murchou e caiu, lançou-se ao vento e revoou.
Exausto, triste e derrotado o poeta adormeceu,
E nunca mais acordou.

João F..R. 19/11/2012

Foto de vânia frança flores

EU SÓ QUERO LEMBRAR

Eu não preciso te ver pra saber onde você está.
Eu não preciso te tocar pra sentir você.
Eu não preciso beijar você pra sentir o gosto da sua boca.
Eu só preciso lembrar.
E isso eu sei fazer muito bem sem você.
Não preciso escutar você falando pra ouvir sua voz.
Eu só preciso saber que você existe pra sentir você.
Gosto de pensar em ti.
De saber que você esta ai.
Fico alegre pensando em você.
Meu coração se alegra pensando em você.
Eu gosto de pensar em você, porque de fato, é a única maneira de ficar perto de você.
Eu só quero é lembrar, lembrar de você.

Foto de Priscila Maia

Amor eterno amor

Sou pedaço de ti
Sou pedaço de mim
Misturados bem assim
Entre lábios molhados
Olhares ardentes
Abraços apertados
No roçar de nossas roupas
Sinto seu peito
Coração a mil
É amor!
Suave desejo
Quero seu colo
Intenso prazer
Possua meu ser
Domina meus pensamentos
Invade-me por inteira
Diga que és meu
Que te direi que sou sua
Eternamente entre corpos e almas
Unidas em um só destino
Todos sentidos aguçados
Gritam seu nome
Clama por você
Uma sintonia esplêndida
Suspiros a cada toque
Todo detalhe
Cada palavra
Especial no seu jeito de ser
Quero deitar-me
E olhar-te a cada amanhecer
Sentir seus olhos sobre mim
Avaliando cada curva, cada gesto
O paraíso é nosso
A felicidade é uma dádiva
Me encontre
Me busque em seus sonhos
Meu amado, minha vida

Foto de Carmen Vervloet

Cidades Frias

Nas ruas cheias de gente
busco sorrisos, abraços,
apertos de mão,
gestos de cortesia!
Qualquer fragmento me satisfaz...
(Eu e esta minha mania de pensar
que tudo deve vir do coração!)
Abro os braços,
esqueço as rimas, presto atenção!
Meus olhos se abrem melosos
tentando atrair alguma abelhinha
ou quiçá um beija-flor
neste jardim não sei se de medo,
indiferença ou de pouco amor.
Mas tudo ilusão!
Entre passos apressados
encontro apenas
a mão do vento que me afaga
e vai embora
sem sequer olhar meu rosto.

Foto de Maria silvania dos santos

OIREGOR

OIREGOR

_ Roubo meu carinho, ainda feriu o meu coração,
orgulhoso, nem deu conta do que era oferecido,
Guardo magoar de um amor fraternal,nem soube ser legal...
Enfurecido, cego fico, não noto que como eu ninguém nunca te amou...
Raiva de mim você guardo, nem se quis me perduou.
Inguinorante, perante a mim, mesmo assim fingiu de elegante .
Orgulhoso pelo fato acontecido, ainda se fez de vitima aborrecido.

Autora: Maria silvania dos santos
Silvania1974@oi.com.br

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