Coração

Foto de Maria silvania dos santos

Constantemente

Constantemente

_ Simplesmente cobri-me com o manto do solidão, pois é coisa que a muito tempo ocupa o meu coração...
O meu coração , vive se pondo a chorar, é que a tristeza ele não consegue expulsar...
Constantemente, a angustia e o temor de uma presente solidão, corrói meu coração...
Pelo mundo sofrido, com meu coração triste e ferido, vago lentamente sem destino, por um deserto sem fim, sem parada, desesperada choro triste e cansada...

Autora; Maria silvania dos santos

Foto de Maria silvania dos santos

Verdes pastos...

Verdes pastos...

_ Não tenho outro jeito a não ser chorar, minha tristeza com as lagrimas sufocar...
Sentindo-me atada em minha própria solidão, uma angustia que sufoca o coração,
eu triste choro ao em vez de cantar para os males espantar...
Apesar de tanta luta para do fracaço me libertar, ganhar forças e em verdes pastos pousar,
A única coisa que sei é chorar, minhas lágrimas eu não consigo secar.
Não adianta eu fingir me consolar, se a solidão está persistente a me machucar, o meu jeito é chorar...

Autora; Maria silvania dos santos

Foto de Maria silvania dos santos

Ah é o amor!

Ah é o amor!

_ Ah é o amor!

Sem duvida é o amor, que em meu coração chegou e como o raiar do sol em meu horizonte brilhou...

_ Ah é o amor!

Que sem pedir permissão invadiu meu coração e me encheu de ilusão!..

_ Ah é o amor!

Que me faz viajar na imaginação, delirar de tanta emoção...

_ Eu sei que é o amor!

Que o meu coração, com toda intencidade tocou...

_ Não podia ser outra coisa a não ser o amor!..

Por amor, ao te ver eu não posso me conter, o meu sorriso explandi, as estrelas brilhão com mais intencidade, o azul do céu fica transparente, e eu a mulher mais contente...

_ Ah como eu queria!

Te sentir por um momento, te dar um abraço e no encaixe de nossos peitos sentir seu coração pulsar!..

_ Ah como eu queria!

As suas mão fortemente segurar, comigo te levar por onde eu andar!..

_ Ah como eu queria!

Com toda sessualidade bem baixinho em seus ouvido confessar, a intenssidade do desejo que em meu peito está a desabrochar!..

Autora: Maria silvania dos santos
silvania1974@oi.com.br

Foto de poetisando

Não sei

Não sei já o que quero da vida
O que irá ser de mim
Ando sem rota nem rumo
Navegando numa rota sem fim
Já cai e já me levantei tanta vez
Mudei algumas rotas
E até tentei mudar de rumo
Mas o tempo passa tão lento
Já não sei o que quero
Mas sei bem que é complicado
Que a distância nos separa
E sei bem que por ti sou amado
Tanta vez me sinto triste
Sinto a morte a me chamar
O meu coração enlouquece
De te querer tanto amar
Não sei o que vai ser da minha vida
Navego sem rumo e sem fim
O que o destino me traçou
Pobre coração pobre de mim

De: António Candeias

Foto de Carmen Vervloet

Nascimento de Jesus

E o Verbo se fez carne,
mas o homem não O reconheceu,
não percebeu o fremente alarme
e sua alma permaneceu envolta em breu.

Chegou o pequeno menino pobre
nascido numa simples estrebaria,
mas seu coração sábio, rico e nobre
pulsou amoroso nos braços de Maria.

Uma estrela no céu deu o sinal,
um anjo anunciou aos pastores o nascimento,
na rústica manjedoura, sem a pompa real,
nasce o Rei Salvador de todo o tormento.

Neste natal, dia vinte e cinco de dezembro,
festejamos mais um seu aniversário
e nesta vida da qual somos transitórios membros
o embate contra o egoísmo, nosso maior adversário.

Nas nuances do nosso habitual dia a dia
vamos volver os olhos atentos e complacentes
para os sintomas do mundo, suas dores e fotografias
com olhos de criança, plenos de esperança, confiança inocente.

Foto de Maria silvania dos santos

Passos lento ...

Passos lento ...

_ O meu coração as vezes é triste, desiludido se poe a chorar mas não desiste...
Não sei cantar, apenas chorar, se quero algo irei longe buscar...
O que sinto quero expressar, mas não sei como falar....
O meu pensamento é imaginário; o meu amor excessivo insuficiente, as vezes em passos lento me permaneço carente...
Eu quero estar contente, ser valente e unir com toda gente...
Acredito na natureza, curto dela toda beleza...
Quero sentir a terra girar, na esperança que entre um giro e outro a minha vida possa mudar....
Deus não falha comigo, é meu amigo e me livra do perigo....
Eu sei que Deus me conhece, nas minhas oração tudo que preciso eu peço...
AUTORA: Maria silvania dos santos

Foto de Carmen Lúcia

Enfim, é Natal!

Há uma luz diferente no céu!
Tão intensa que transpassa todo véu,
que de azul-marinho se faz prata a brilhar,
entremeado com o prata-lunar
deixando o planeta mais bonito e feliz!

Anjos parecem surfar...
Na mansidão daquela imensidão
preparam-se para encantar a Terra
com suas harpas e cânticos de amor...

Fazem das nuvens, tobogã...
E escorregando vêm ao mundo
em doce missão de alegria e paz...
Expectativas de novos tempos,
embaladas por sonhos e sinos a tocar...

Esperanças renascem
em cada coração, a cada oração...
Parece que o Amor se espalha
como fragrância que exala
em cada canto o seu encanto...

Pensamentos se juntam: Paz!
Afastam o desencanto do mal...
A luz se intensifica mais e mais...
Enfim, é Natal!

Carmen Lúcia

20/12/2007

Foto de CARLOS RIBEIRO

Um amor ferido

Seu sorriso se apagou
Meus sentimentos estão feridos
Minha solidão esta sem coração
Meu olhar olha sem direção

Nosso abraços, nosso beijos
Já não são mais aguerrido
Nossa paixão
Nosso amor esta ferido

Autor.
CARLOS RIBEIRO
14.12.2012

Foto de poetisando

Tenho alguns dias

Tenho alguns dias de muito encanto
Outros dias que acordo bem-disposto
E dias a rir para esconder o choro
Dias de lagrimas a correr pelo rosto
Evito ficar para todo exposto
Não vejo motivos de encanto
Não encontro motivos de desgosto
Daí eu ficar admirado de espanto
Vou vivendo a minha vida
Vida que guardo um segredo
Que triste este meu destino
Um dia talvez perca o medo
Com o coração a chorar
Vou seguindo o meu destino
O coração chora sem nada dizer
Assim mantenho o meu segredo
Que prometi sempre guardar
Irá comigo no dia em que me for
Levarei dentro do coração a dor
Toda a vida me tem acompanhado
De: António Candeias

Foto de poetisando

Tristeza

Tanta noite que eu chorei
Por não ser como os demais
Ter carinhos e um lar
É triste não ter os pais
Quando temos pesadelos
A Precisar do amor
Dos nossos progenitores
Mas só sentirmos dor
É triste sermos criados
Sem carinho dos nossos pais
Sem nós os podermos ter
Como todas as crianças demais
Tanta lágrima chorei
Tanta noite mal dormida
A pensar onde estavam
O que faziam eles na vida
É uma dor que me acompanha
Que não sai do meu peito
Ainda hoje me pergunto
Que mal teria eu feito
Que triste o meu destino
Malfadada a minha sorte
Viver assim como vivo
Porque não me levou a morte
É triste não ter os pais
Mais ainda não os ter
Chamar por eles á noite
Nenhum deles aparecer
Os que foram criados com os pais
Não conhecem nem sabem não
A amargura que se trás no peito
A dor que se trás dentro do coração
Não quero que sintam pena
Pelo que o destino me reservou
Vou vivendo com amargura
Amando quem não me amou
Tanta noite que eu chorei
Por não ter sido como os demais
Ter carinhos e amor
É tristes não termos os carinhos
Dos nossos pais

De: António Candeias

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