Coração

Foto de Edson Milton Ribeiro Paes

7º CONCURSO LITERARIO "TRISTES PASSOS"

"TRISTES PASSOS"

Mais um verão...
Olho para o horizonte e ele parece estar mais perto...
Cerro os labios e ouço a batida forte do meu coração...
Ja não sei para onde andar ao certo!!!

Muitas coisas se passarão desde o ultimo verão...
Embora ainda sinta falta estou vivendo...
Não sei como dominar minha fragil emoção...
Mas aos poucos estou melhorando!!!

Mais um verão...
E continuo a caminhar...
Outros e outros virão...
Mas não mas me verão chorar!!!

Voce é apenas uma lembrança...
Cada dia menor...
Hoje sinto falta de ter esperança...
Mesmo assim estou bem melhor!!!

Mais um verão...
E sua imagem sumiu no horizonte...
Me deparei com esta realidade de pura resignação...
Me achei melhor que antes!!!

Meus passos antes tristes e pesados...
Agora fluem melhor ao andar...
Não tenho mais aquele andar cansado...
Acho que no proximo verão posso arriscar de novo amar!!!

Foto de Edson Milton Ribeiro Paes

7º CONCURSO LITERARIO "DIZ-ME"

"DIZ-ME"

Diz-me em quem acreditas...
Diz-me com quem caminhas...
Diz-me com que te deitas...
Diz-me quem tu acarinhas!!!

Fala-me de teus anseios...
Fala-me de tuas loucuras...
Fala-me de teus devaneios...
Fala-me de tuas amarguras!!!

Confessa-me teus pecados...
Confessa-me todos os teus maus feitos...
Confessa-me teus passos errados...
Confessa-me teus poucos direitos!!!

Através de tua boca livrar-te-a das amarras...
Através de tuas intenções soltar-te-a das obrigações...
Através do teu bom coração te esquivaras das adagas...
Através de tuas boas ações vivera grandes emoções!!!

Diz-me e ouçai a tua propria voz...
Fala-me e regozijai-vos de tua sinceridade...
Confessa-me e livrar-te-a do terrivel mal...
Através do amor venceras as maldades!!!

Foto de Deni Píàia

Do outro lado da vidraça

Lado A

Entrelaçando-se à árvore nua o vento uivou um tom acima do habitual. Trouxe com ele folhas secas, sensações molhadas, lembranças amargas. Do outro lado da vidraça a mulher, cúmplice, com seu coração seco, face molhada, um gosto amargo na boca que ansiava por outra boca. Via na árvore seus próprios braços a se agitarem em desespero, o desespero dos abandonados, tentando se agarrar ao rastro que ficou. Nem viu o tempo passar convidando-a para seguir com ele. Preferiu o conforto da autopiedade ao incômodo da verdade.
Do lado de fora, bem próximos à arvore, dois olhos mergulhados em arrependi-mento esperavam ser notados. Absorvidos pelo medo do regresso, pela incerteza do acolhimento, aguardavam que a fantasia do reencontro se realizasse por si só. O medo... Sempre o medo. E ninguém notou que tudo estava do outro lado da vidraça.
O vento fechou a janela para, em seguida, abrandar. Cada um voltou ao seu mundo e, tristemente, tudo virou rotina outra vez.

Lado B

Uma árvore nua colocava-se entre ele e a janela atrapalhando a visão. E para piorar, o vento barulhento que enchia a atmosfera de poeira, folhas secas e pingos de uma chuva que prometia não desabar. Muito pior, porém, era o nó na garganta, a boca seca, os olhos encharcados que procuravam a visão tão esperada de alguém do outro lado da vidraça. Pensou no tempo passado que, certamente, já teria apagado seu rastro deixado quando foi embora, quando preferiu seguir em frente, buscar algo que nunca soube o que era, não se dando conta da besteira que fazia. Agora só o medo da volta, da rejeição.
Lá dentro um rosto quase colado à vidraça, dois piedosos olhos inundados de arrependimento por nada terem feito, aguardando por um retorno que parecia tão distante. Quanto sentimento guardado! Mas o tempo atrapalhou tudo e eles não se notaram.
O vento fechou a janela para, em seguida, abrandar. Cada um voltou ao seu mundo e, tristemente, tudo virou rotina outra vez.

Foto de Deni Píàia

Foi assim

Com meu coração minguante,
Cercado de ecos,
Aparei as hostis arestas de sua rebeldia planejada.

Num vento estranho com sabor de passado
Senti seu débil perfume de coxas,
Beliscão de moça-menina.

Em meio aos seus escombros
Colhendo o orvalho fresco
Notei um quê de insanidade
Triste como jardim de hospital.

Em meio ao rendilhado de ramas,
Flores de cemitério,
Uma velha brisa soprou luzes pacíficas,
Frescor de arco-íris.

Foto de Wilson Numa

Afinal de contas...?

Afinal de contas
quem sou?
Nunca pude descobrir
e ninguém me diz
Afinal de contas
qual o meu propósito?
Ainda não encontrei,
mas continuarei a procura
Afinal de contas
qual o meu destino?
Ainda não o tenho traçado,
mas sou eu quem o controla
Afinal de contas
será que alguém me ama?
Não sei, ninguém se manifesta,
mas acredito que sim
Afinal de contas
amo ou não?
Talvez, porque quando estou ela
meu coração bate mais forte, ou
talvez seja só paixão
Afinal de contas
sou feliz?
Sim, embora não totalmente
mas consigo viver, isto é que importa
Afinal de contas
quando partirei?
Isso não é importante, o importante mesmo é
Viver, ser Feliz, ter Paz e sobretudo
Amar, Amar e Amar

Foto de Carmen Vervloet

7o CONCURSO - AMOR TAMBÉM É COMPROMETIMENTO

Era primavera. A exuberância das flores encantava os olhos. Dias amenos, onde a esperança pulsava no coração e a alegria dava um brilho mais intenso ao olhar. Lembro-me bem, final de setembro de 2006.
Nos palanques os mesmos discursos, as mesmas promessas criando uma falsa expectativa para o povo sofrido. Era véspera de eleição, tudo iria mudar para sempre. Hospitais seriam reformados e aparelhados, outros tantos seriam construídos, escolas para todos, desemprego coisa do passado, alimentos fartos, violência eliminada. Os jornais repletos de notícias de programas políticos brilhantemente desenhados em papel.
Maria que catava jornais para sobreviver, nem sabia destas notícias. A pobre coitada era analfabeta, provavelmente por falta de oportunidade, já que Maria não fugia à luta. Os jornais serviam-lhe apenas para conseguir alguns míseros “trocados” para matar a fome da família e, sobretudo para agasalhar seus filhos nas madrugadas mais frias. Eram lençóis, colchões e travesseiros para sua família que vivia sob uma ponte. Pobre Maria! Pobres crianças! Maltratadas, sofridas, criadas nas ruas, esmolando nos semáforos. Maria sofria, Maria chorava! Era analfabeta, miserável, mas amava seus filhos! E como amava... Lutava como uma leoa para proteger suas crias. Lutava e padecia, porque nem o mínimo conseguia. A fome espreitava com olhos de insídia.
Passaram-se dois anos e as promessas se perderam ao vento, os programas não saíram do papel. Os políticos eleitos desviando dinheiro numa corrupção jamais vista no nosso amado Brasil. Dinheiro em cueca, dinheiro em meias, dinheiro em malotes, em cofres residenciais, contas em paraísos fiscais. A impunidade reinando. E Maria continuava lá, na mesma vida miserável. Paulo, o filho mais velho, envolveu-se com drogas e morreu assassinado numa esquina de um bairro nobre da cidade. Teve a cabeça esmagada por uma pedra. Antonio, o filho caçula, morreu de uma simples pneumonia, nos corredores de um posto de saúde por falta de atendimento. Subnutrido não resistiu à doença.
Então Maria, na sua imensa dor disse: Homens, onde está o amor? A vida é dádiva de Deus e todos têm o dever de respeitá-la. Sou pobre, mas sou gente! Tiraram-me dois dos meus três únicos tesouros. Por negligência, por egoísmo, por crueldade, por falta de sensibilidade! O coração de vocês é de pedra! Foi esse coração de pedra que esmagou a cabeça do meu menino. Foi esse coração de pedra que não deu a ele a oportunidade de uma escola, de uma profissão. Foi também esse coração de pedra que desviou o dinheiro destinado à saúde. Vocês mataram meus filhos. Assassinos! Assassinos! Assassinos! E saiu desnorteada pelas ruas, seguida de Pedro, o filho que lhe restou.
Os jornais deram grande destaque ao fato, que logo foi esquecido. E tudo continuou do mesmo jeito. O desamor reinando pelos Palácios, os corações secos da seiva do amor. A sujeira cercando a consciência de quem por falta de amor não quer contribuir para a evolução do ser humano, trapos, num monte de lixo.
Neste Novo Ano que se inicia vamos colocar em nossa lista de desejos o nosso pedido a Deus para que ilumine, oriente e guie nossos novos dirigentes para que elevem suas consciências para essa realidade tão triste e feia e que se comprometam de fato para que a fome, a miséria, o analfabetismo, a violência sejam extirpados de vez do nosso rico e amável Brasil. Que possam merecer verdadeiramente a confiança do povo que os elegeu. Assim seja!

Carmen Vervloet

Foto de José Manuel Brazão

Quando te vejo...

Quando te vejo
fico triste
pela mulher que deves ser,
mas que não conhecia...

Todo o tempo
é tempo da descoberta
duma alma irmã!

Por ti
tudo farei
como pelos outros
que me acarinham
e me entendem,
até eu partir.

Vivo
e convivo
numa entrega
que alguns não entenderão,
mas a voz do meu coração
escolhe o melhor para o meu caminho!

Nas mãos da Vida
e dos outros
estarei sempre
por Amor!

José Manuel Brazão

Foto de Nailde Barreto

Memórias Póstumas de Mim Mesma.

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Eu quero três coisas: amor, sabedoria e paciência para esperar-te no infinito, grande vacância notória, da sua ausência.
O amor — disse minha alma repousando nas nuvens — é magnífico!
A sabedoria, disse meu eu silencioso ecoando no universo, é humilde!
A paciência (disse meu coração que já não bate em matéria humana) é virtude!
O tempo é minha matéria, o tempo passado, o homem do passado, a vida do presente que sempre me remete a ti...
O caminho para a eternidade, finda a matéria, transcende o tempo, converte em luz, e agora, por tê-lo deixado sem o aviso prévio da minha partida, só o amor me conduz...
Pude ver as lágrimas encorpadas de dor, que entristeceram seu olhar e desfizeram seu sorriso...
Não pude impedir o seu choro, não pude estender-te as mãos e enunciar um abraço, não pude dizer o quanto te amo antes da dor do meu último passo...
A magnitude do meu amor, fez-me ter humildade para admitir que falhei, a vida sempre de tantos planos, não pude em vida te amar o quanto sonhei...
A paciência faz-me aceitar o plano da ausência, me faz evoluir para a incansável espera da sua chegada, que já está escrito, ma não pode ser apressada...
Enquanto humanos, muitos ainda hão de sofrer e se desesperar, para aprender que o amor, a qualquer vida ou tempo, é tudo; e suas faces tudo pode brandar...
Enfim, o meu amor convence os seres celestiais, que permitem todas as noites minha silenciosa presença, afagando-te serenamente, até que adormeças...

Nailde Barreto.
09/01/2011

Foto de Lefurias

Realmente Morena?

Será que você não percebe?
Será que é tão difícil entender?
O quanto eu te quero amor
O quanto quero ter você...

Você é minha luz!
Brilha de emoção...
Você é toda luz
Que abriu meu coração.

Eu vivo só, pensando em você,
Como te conquistar, como te merecer
Às vezes penso que me ama,
Mas vejo que só quer bacana.

E se você não quer agora, meu bem
Estou disposto a te esperar, também
Mas se você quiser, eu quero te ter
Sempre ao seu lado, eu quero viver.

Foto de Evelline Andrade

Meu Espelho

Eu te amo!
Dizer que te amo é muito pouco,
diante desse sentimento
que me toma completamente.

Você é tudo que eu sempre quis,
é do jeito que eu tanto sonhava.
A minha busca acabou!

Meu coração esta ligado ao teu,
sou feliz quando és feliz,
estou bem quando você está bem.
Por que teu coração é meu espelho,
eu sou um reflexo do teu coração.

Todo esse amor só é possível
graças a você que chegou na
minha vida e me fez te amar
desse jeito, desse jeitinho
que só eu e você sabemos amar.

O teu sorriso é meu espelho
de felicidade e vejo refletido
nele toda uma vida que vivemos
e tudo que ainda vamos viver.
Sou grata ao criador por
poder amar a mais especial
criação dele: Você!!

Evelyne Andrade

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