O dia morre no horizonte.
A noite nasce, estrelas brilham.
A lua tímida oferta um convite...
Aos namorados que se encontram!
Meus pensamentos se perdem,
No crepúsculo de nossos vazios!
Rios de lágrimas ainda ardem...
No sepulcro dos sonhos perdidos!
A cada minuto que se passa,
Alonga-se a perfídia distância...
Perde-se no espaço a melodia,
Nossa canção já não é esperança.
Lacunas de saudades e tristezas,
Avolumam-se em meu coração.
Algozes do sofrimento da alma...
Verdugo de minhas paixões!
Sem aceno sem sorrisos!
Assim foi a nossa despedida.
Eu ignorante de orgulho ferido...
Aparentando uma alegria fingida!
Você triste, magoada desiluda.
Olhando aflita para o frio vazio,
Deu-me com a tua ultima lágrima.
O derradeiro adeus, sem que eu...
Tivesse o direito de olhar...
Nos meigos olhos teus!