imagens de sonhos sem fim
não consigo ver o que elas significam
trancadas dentro de mim
não consigo libertar o arco-íris
como flores morrendo
elas fraquejam e se torcem e morrem
há uma revolução
um desgosto
o que revolução significa para você
para dizer que hoje é como o desejo no vento
todos os meus bonitos amigos foram embora
como as ondas
elas fluem e baixam e morrem
contentamento ou desgosto
para dizer que hoje é como o desejo no vento
todos os meus bonitos amigos foram embora
como as ondas
elas fluem e baixam e morrem
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Tanto podem abençoar como amaldiçoar
Em nome do amor ela vem bem singela
Límpida clara Arida.
Em nome do ódio ela vem profana
Ela engana mata destrói disfarça.
São conjuntos de letras, que se unem
Para passar aquilo que a mente o coração.
Está a pensar, esta cheio.
Às vezes ela machuca, outra conforta.
Bem dita abre a porta, como também as fecha.
Ela liberta como condena.
Ela avisa como alerta ela critica,
Quando não bem usadas, ferem,
Difere a razão, a emoção.
Saem de bocas grandes pequenas,
Não importa cada um sabe como usá-la.
Sendo que alguns não têm domínio.
E faz da palavra seu domínio de ser.
Põe-se a constranger, como a proteger.
Assim como nós elas escapam a razão,
Fere coração, perde-se se embolam.
Falta contentamento discernimento.
Até mesmo sentimento para completá-la.
Na verdade nos tornamos escravos dela.
Mas também podemos controlá-la.
Pois o que sai da boca, pode ser doce.
Como veneno em forma de graça.
Vingança fazendo pirraça.
Antes de abrir a boca convém,
Cuidar das palavras que delas saem.
Pois as palavras conjugam
O que o coração e mente estão cheio.
Controle suas palavras.
Não deixe-as soltas...
Tenho acumulado na alma,
Um sentimento que me acalma.
Um sentimento de liberdade,
Que foi mudando nossa amizade.
Um sentimento sem restrição,
Só veio tocar forte o meu e seu coração.
Em nossa amizade cabem imensas afinidades,
Cumplicidades, lealdade.
Esse sentimento veio forte, invadir
O coração, sem pedir permissão.
E quando dei por mim,
Já estávamos dentro um do outro
Invadindo-nos, nos consumindo.
Essa amizade que virou amor,
Lembranças de grandes momentos.
Tristezas que se foi com vento.
Você veio me trazer contentamento.
Você é o caminho que eu procurava,
Hoje é o sentido de minha alma,
A fonte que me fortalece,
A alma que me aquece.
É a amizade que eu não esperava
Transformou-se
Em alguém que ama a minha alma.
Um ser especial, que me conquistou
De amigo posso te chamar de amor...
Penso em escrever sobre a estação das flores,
Penso em ti correndo como ave esvoaçante
Pelos campos floridos recanto de amores,
Encontro-te e miro em teus olhos como amante
E vejo em tuas íris o pampa cheio de cores,
Destacando o brilho do campo verdejante
Emoldurado por mil lírios de esplendores
E com uma pura brancura cintilante,
Como faíscas elétricas de conversores
Naturais do teu magnetismo contagiante
E atingem-me em feixes de lumes abrasadores,
Paralisando-me e atraindo-me esfuziantes
Ao aconchego de teus seios alucinadores
Onde me entrego ao nosso prazer luxuriante.
(Dirceu Marcelino )
DELÍRIO POÉTICO
Vem meu poeta teus versos recitar
em meu corpo faça tua folha de papel
teus dedos desenhe nele tua poesia
com as cores do arco íris no céu...
E no contorno de minh’alma derrame
teu néctar e o teu mel...
Seja o meu beija-flor, bicando meus
vãos sem pressa e sem pudor...
Vem meu poeta deixe tua inspiração
deslizar em meu vente, e que nele
germine soneto lírico florescendo
desejos incontroláveis e aflitos
gemidos abafados, sussurros e gritos.
Vem meu poeta não siga métricas e
nem rimas nesse elo de contentamento
deixe esse calor febril que em brasa
minha'alma a tua enleia em pensamento.
Vem meu poeta siga teu instinto nesses
versos insanos, sem nexo e sem lógica
nessa insanidade efêmera e caótica...
Percas-te nesse teu silêncio de lascívia
nessa lassidão de espasmos de prazer...
Vem meu poeta sou teu êxtase, tua sina
onde sou a tua musa em reticências...
maturidade num mix de inocência...
Nessa névoa esfuziante perdi-me
somente deuses e poetas conseguem
sentimentos d’alma decifrar...
Vem meu poeta teus versos recitar
em meu corpo faça tua folha de papel
teus dedos desenhe nele tua poesia
com as cores do arco íris no céu...
e no contorno de minh’alma derrame
teu néctar e o teu mel...
seja o meu beija-flor, bicando meus
vãos sem pressa e sem pudor...
Vem meu poeta deixe tua inspiração
deslizar em meu vente, e que nele
germine soneto lírico florescendo
desejos incontroláveis e aflitos
gemidos abafados, sussurros e gritos
Vem meu poeta não siga métricas e
nem rimas nesse elo de contentamento
deixe esse calor febril que em brasa
minha'alma a tua enleia em pensamento
Vem meu poeta siga teu instinto nesses
versos insanos, sem nexo e sem lógica
nessa insanidade efêmera e caótica...
percas-te nesse teu silêncio de lascívia
nessa lassidão de espasmos de prazer...
Vem meu poeta sou teu êxtase, tua sina
onde sou a tua musa em reticências...
maturidade num mix de inocência...
nessa névoa esfuziante perdi-me
somente deuses e poetas conseguem
sentimentos d’alma decifrar...
uma brisa passou e meu rosto veio
acarinhar...
levando até a ti nesse instante o meu
poetar...
nesse delírio poético que se dispersa no ar...
Suas fantasias inconfessáveis
Acordou em mim o vulcão
Incitou os meus desejos
Sinto por ti, muito tesão...
Você me chama e pelo meu corpo clama
Sinto prazer fulminante, constante...
Anseios suplicantes.
Tuas mãos passeando,
Buscando as passagens secretas
Delírios, suspiros, líquidos e cheiros
Entrega e contentamento, carícias, beijos e dengos
No meu corpo e sem pudor fez tua morada...
As fantasias seriam desvendadas
Gemido profundo, voraz, latente...
Encaixe perfeito!
Não domino tua vontade nem teus anseios
Viajo nos teus devaneios
Magia, fascínio.
Encontro tua boca ávida da minha fonte
Imploro, invoco, clamo e estremeço
Sou arrebatada com teu prazer ardente
Prova o meu cio. Ecoa o seu grito
Do seu gozo, me alimento.
Enviado por cezarcsantos em Ter, 22/07/2008 - 21:21
Certo dia um homem muito culto
Versado nos oráculos divinos, da lei, doutor.
Aproximou-se de Jesus e lhe fez uma pergunta
Que a incerteza de sua alma retratou.
Apesar de grande sabedoria e conhecimento
Na vida não tinha contentamento.
Ardia em seu âmago os sacros mandamentos
Que, diante de Jesus era seu único pensamento.
Apesar de competente em as Escrituras interpretar
Inseguro do futuro queria saber a respeito
Sem esperança e sem bons momentos
A vida após a morte o deixava macilento.
Ele sabia que a vida não termina na sepultura
Algo mais além desta vida fugaz
Está diante de nós, seres mortais.
A dúvida o aguilhoava mais me mais
Ele sabia que a vida eterna é real
A morte não é o fim, o medo dela sim.
Algo precisa ser feito para alcançá-la
Mas, o quê? Como? Quando?
Então, pergunta: Que farei Jesus
Para alcançar a vida eterna?
O que diz as Escrituras?
Foi a resposta do Mestre.
Amarás a Deus.
Amarás a Deus de todo o teu coração.
Amarás a Deus de toda a tua alma.
Amarás a Deus de todas as tuas forças.
Amarás a Deus de todo o teu entendimento.
Amarás ao teu próximo com o mesmo amor com que você se ama e,
com o mesmo amor com que você ama a Deus.
Faça isto, disse-lhe Jesus, e conhecerás o Amor e a certeza de viver para sempre
Em Sua presença.