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De um jeito simples e diferente,
observo você em "chamas"...
porquê não consegue ler minha mente?
Meu mistério te atrai e te conquista,
desperta a imensa fogueira adormecida que te atiça,
enquanto grita o segredo do mundo que habitas...
Agora sei o seu maior segredo,
não tive medo e quis me envolver no seu calor,
alí, deitados entre as flores
e você, "farejando" meu frescor...
Acariciando meu pescoço,
você se contêm e rapidamente respira,
protegendo-me bravamente, contra sua própria ira...
É visível nosso amor,
refletido nos seus olhos que mudam de cor,
e, enquanto durmo, atravessa paredes
para na friagem da noite, ser meu cobertor...
Sou sua amada mortal,
poderás me tocar somente enquanto respiro,
então, deixe-me habitar no seu mundo,
dê-me uma gota do seu veneno, até o último suspiro,
meu doce, amado, vampiro...
Nailde Barreto
30/12/10 (poema inspirado no filme Crepúsculo)