Conforto

Foto de Carmen Lúcia

2ºConcurso Literário(Tema Livre)Curriculum Vitae

Meu nome: Poema Luz...
Sou taurina, a arte me fascina, me seduz...
Interligada aos recônditos profundos
Conectada às belezas, às delícias do mundo.
Sou gozo e conforto, valorizo o viver bem...
Preservo o que é valioso e o que mais convém...
Movo céus e terras em prol dos que não têm.
Sou sensível, vulnerável, flexível...
Assoberbam-me as excelências da vida,indefinida...
Suscetível a mudanças, maleável a relevâncias,
Para mim, luar é palpável, estrela...transitável,
Como a umidade do ar... penetrável.
Desfruto os cheiros das plantas que crescem a cada dia,
As gotas de orvalho e o sol das manhãs que se anuncia,
Sou levada ao paraíso pelos meus sentidos,
Libero sentimentos, não os quero contidos.
Só me detenho quando a minha frente
Me deparo com as limitações de minha mente
Mergulhada na imensidão de minhas infinitudes.
Desconheço as leis, meu bom senso me basta,
Ele é quem comanda meus atos,
Me ensina a discernir os fatos
E das iniqüidades me afasta.
Sou calma...até lenta no agir,
E nada temo, nada me faz fugir...
As minhas imperfeições procuro assumir.
Repudio a superficialidade,excessiva vaidade,
Embalagens que o tempo extermina,
A essência do conteúdo é o que predomina
E o que já passou pela prova do tempo...
Raízes que não apodrecem, nem leva o vento.
Meus bichos e plantas me cobram carinho
E eu me aconchego qual pássaro no ninho.
Suave, sensual, me perco de amores, me excitam os pudores...
Sou frágil cristal, sou mulher fatal, sou porto seguro,
Choro as emoções, absorvo paixões, sou ancoradouro...
Anseio o novo, me perco a olhar o que está por chegar.
Pacienciosa, aguardo o amor me chamar...
Estou apta para amar!

Foto de edileia

O PEDIDO

Meu coração está vazio,
Triste e desabitado
Como uma velha cabana
À margem de uma estrada erma.
Vai, amor,
Vai buscar suas coisas,
Se instala pra sempre
Aqui dentro de mim!
Que eu serei sossego
Para o seu labutar
E à noite o aconchego
Quando se deitar.
Deixa pra trás suas mágoas,
Vem ao conforto do meu bem querer,
Que eu farei suave sua caminhada
E serei descanso ao seu padecer.
Ouça, amor meu,
A canção que canto à sua chegada,
Contempla a luz que cintila em meus olhos
Quando lhe vejo à porta da entrada.
Corre, depressa,
Ao coração que lhe chama,
Que não pede nada
A que muito lhe ama.

Foto de Nana ´De Má

Declaração sem fim VII.

Bom dia!!!
Hoje, como todas as manhãs acordei pensando em você,
E como todas as manhãs, dei mais um roçar pela cama em preguiça a lembrar de seu semblante, cheio de ternura e paixão, já sinto sua falta e mal acordei, é a última imagem que tenho a dormir e a primeira a acordar.
Bom dia venho lhe cumprimentar, como estas em dia tão lindo?
Já saiu pra ver o sol?
Hoje está um pouco frio, o sol pra mim é bem vindo,
Dá uma gostosa sensação de conforto e me lembra de ti,
Há o meu quarto ta uma bagunça, devo arrumá-lo,
Preguiça, dia tranqüilo quero ficar deitada pensando em ti,
Ho morgação tremenda, ai de mim,
Bom dia, só pra dizer que estou aqui.

Foto de Lou Poulit

Soneto Inglês Para a Mulher Amada

O formato alcunhado de "soneto inglês", pelo gosto do seu povo e pela predileção de Shakespeare, é para mim muito sedutor. Primeiro, porque em 18 versos (no caso decassílabos) se tem um pouco mais de conforto para sintetizar o sentimento, comparando-se com os 14 versos do soneto tradicional. E segundo, porque o encerramento com dois versos conclusivos, destacados no corpo da poesia, oferece ao poeta algumas possibilidades importantes, como reforçar certo ponto ou sugerir outro, que não tenha sido claramente contemplado.

Eis o último que construí, mais uma evocação do poeta perdulário, que nunca consegue pagar sua dívida de devoção. Espero que gostem tanto quanto eu:

AH, MULHER...

Ah, mulher... Não sabes o quanto eu te amo...
Como aparei das pedras as arestas
Rasguei o abraço de úmidas florestas
Me dessedentei no amor que proclamo:

Venham sobre minh’alma os julgamentos
Meu castelo é de cristais transparentes
Devasso o peito, teus beijos de dentes
Meu indulto, inequívocos sentimentos!

Ah, mulher... Com que loucura desejo
Descer ao ápice do teu abismo
E nos teus escuros ver-me sem pejo
Qual bicho amante, cheirando teu sismo.

E pacificado, de um grito ledo
De um verso último, branco e vigoroso
Largar-me em tua vertente, cioso
Só, ciente, senhor do teu levedo.

Ah, mulher... Exala essa paz de amada
Cuja estrela se me esvai... Saciada.

Foto de Azahhy

A distância...

Ontem descobri que você
Também sente minha falta.
Descobri que você,
Como eu,
Não consegue ficar longe.
Senti no tom de suas palavras
Que esta angustiado, triste,
Querendo me ver, me sentir,
Precisando do meu conforto.
Fiquei muito angustiada!
A distância nos separa,
Não nos ajuda, nos atrapalha...
Mais,
Minha presença de amor
Nunca te deixa,
Jamais te deixará.
Se você precisar do meu conforto,
Do meu ombro, meu carinho,
Mesmo com a distância,
Estará ai meu coração
Sempre aberto e a espera de você.
Esperando aquele desabafo,
Daquele jeito carente e meigo,
Que só você tem!
Venha,
Me sinta presente na sua vida!
Estou aqui,
Sempre ao teu lado.
Te amo!!!

Foto de Marilac

Amor Distante

Bebe!!!
Eu nunca te vi,
Mas meu coração conhece o teu,
e faz com que eu te sinta real,
com que seja o que eu idealizo,
com que seja tudo aquilo que sonhei
É uma magia...
Escuto tua voz no meu ouvido,
sussurrando palavras doces, amigas,
palavras de conforto, de alegria,
palavras que me aquecem..
que me fazem sonhar...
Sinto teus braços me envolvendo...
Mesmo estando longe,
te sinto pertinho de mim.
Não deixe de existir porque
enquanto estiver ai
Eu nunca estarei só.
beijos muitos, beijossssssssss
Marilac.
19/02/07

Foto de PoetaProfeta

Jamais Penssei!!!

Jamais pensei que eu fosse te escrever estas palavras, porque o meu peito sempre esteve repleto de amor por ti e, ainda hoje, nesta madrugada em que me sintia tão sozinho, é ele que me move a dizer que amo-te e, infelizmente, também, é ele que me diz para dizer o mais dificil, mas enivitavel franquesa da situação que te leverá à desilusão.... É... é verdade…Há distância entre intenção e gesto porque eu sei que sempre quis te fazer feliz, do mesmo modo que eu sei que esta também era a tua intenção.Hoje, o meu peito ainda guarda a tua marca. Nele ainda está inscrito o seu nome, mas meu coração passou a bater em outro ritmo, sem o doce tom da sua voz a embalá-lo.Querida, tudo o que eu desejo é que tu sejas muito feliz, que consigas continuar esta vida de bons projetos e infinitos sucessos. Mas, nunca te esqueças de que o AMOR é a coisa mais bela e rara que existe e que, às vezes, é preciso um pouco de paciência e dor para alcançá-lo. Como tu sabes, a distância maltrata o coração de quem ama, a ausência da pessoa amada transforma o dia mais ensolarado no mais cinzento dos dias e só a perspectiva de um breve reencontro ameniza essa saudade.A saudade é um sentimento que nos vai corroendo aos poucos por dentro e por mais que tente lembrar dos lindos momentos que passamos juntos a tristeza da ausência acaba se sobrepondo a tudo de bom que vivemos.Chegou a um ponto que a espectativa de nos vermos não era mais o suficiente e não só a minha vida pessoal começou a ser afetada por este sentimento, mas também o meu emocional, fisico e até mesmo o trabalho começou a se ressentir.É muito difícil pra mim admitir, mas uma outra pessoa axo que começa a ganhar aos poucos espaço no meu coração fragilizado, substituindo a angustia da distância pelo conforto da presença.Por mais que me entristeça ter de escrever estas palavras, tu mereces toda a minha consideração e respeito.Eu acredito que esta separação, embora difícil no começo, vai acabar por fazer bem para ambos. Tu vais poder encontrar alguém que te possa dar todos os dias o amor que mereces.
Espero sinceramente, que com o tempo, nós possa-mos manter uma amizade, pois és uma pessoa muito especial para mim.

PoetaProfeta

Foto de Ediel Caldas

Valeu a pena!

Valeu a pena !
(Ediel Caldas)

Valeu a pena esperar tanto tempo,
Pois com o trabalho consegui minha casa
E com o carinho e apoio da minha amada
Hoje tenho o conforto que tanto almejei

Valeu a pena superar as dificuldades,
Pois as decepções me deram a certeza
E por mais que me trouxeram tristeza
Hoje tenho a alegria que por muito esperei

Valeu a pena ser humilhado por alguns,
Pois por muitos fui venerado
E pelos amigos sempre apoiado
Hoje tenho comigo as pessoas que amo

Valeu a pena erguer a cabeça e seguir adiante,
Pois Deus me mostrou que viver vale a pena
E se ontem eu estava perdido em problemas
Hoje tenho a certeza de que sempre serei feliz !

Foto de Ediel Caldas

Obrigado...

Obrigado...
(Ediel Caldas)

Obrigado Deus
Por permitir que eu tenha chegado até aqui
Por ter me dado forças quando quase desisti
E por me encher de esperanças para seguir em frente

Obrigado vida
Pelos dias felizes que você me traz
Pelas decepções que deixei para trás
E por me ensinar a olhar sempre adiante

Obrigado família
Por vocês estarem sempre ao meu lado
Por perdoarem meus atos errados
E por terem me mostrado que o amor é para sempre

Obrigado amigos
Pelas palavras de conforto que quebraram espinhos
Pelos sábios conselhos que me ajudaram no caminho
E por me aceitarem com toda lealdade

Obrigado ano que se finda
Pelos dias ensolarados os chuvosos e nublados
Pelas tristezas e decepções que viraram passado
E por se findar para que um novo ano recomece .

Foto de Jorgejb

E de um poema nasceu 2

Deixou um poema em cima da mesa e saiu. Sabia que ela, ao sentir o frio do outro lado da cama, saltaria pronta, procurando onde tinham feito amor, a mesa nua e fria, ainda quente do seu corpo, sulcos de si própria espalhados nela, e assim, perceberia a folha cheia, acolhendo palavras para si.
Não, não era um recado, nem uma justificação, nem concerteza razões expressas de forma polida e omnisciente, desculpando-se. Era um poema, zurzido da consciência do impossível, dos pedaços dos dois, que ainda ontem pareciam não conseguir se despegar, iluminados da loucura que os prazeres quando libertados, emprestam aos corpos e lhes dão aquele brilho, que só os amantes sabem contar e explicar dentro dos seus corações.
Uma dolorosa e delicada expressão de amargura, empalideceu seu rosto, sentindo a solidão dos amantes traídos; olhou de lado a sua cama, desarrumada, os lençóis descaídos e soltos, as roupas espalhadas pelo chão, como um mapa, com pontos demarcados e uma história apensa a cada um.
Já sentada na beira da cama, contida no seu próprio corpo, escondendo seus seios em seus braços, as pernas geladas, vermelhas, unidas na estupefacção do seu próprio ruído interior, procuraram nas palavras uma nova força, um destino, uma alma.
Encontrou-o mais uma vez. Como sempre, arquitecto de palavras, demasiadamente doce para a sua manhã, o rosto dele na sua memória - definhando, e foi lendo, e lendo, sem compreender onde chegava.
Era a carta de um homem com medo do amor, como se não lhe tivesses deixado os seus portões abertos para entrar, era a carta de um homem preso ao espaço e à resignação do mundo que trouxera atrás de si, como se ela alguma vez tivesse ousado tocar em seus haveres, ou pronunciado a palavra passado. Era ele e seu mundo, e a irrazoável forma de dizer adeus cobardemente, como se num último rebate, abandonasse a prancha mais alta e recusasse o salto para um mar maior e mais azul.
Ela sorriu, arrumou o quarto, tremeu de frio, e percebeu o quanto tinha estado nua, agasalhou-se sentindo o conforto do seu xaile de seda, onde tantas vezes repousara o seu amante, e sorrindo mais uma vez, abriu a janela que dava para o meio da rua, o rio entrando pelas suas narinas, extasiado do fresco ar húmido e salgado que a abraçava, e convidando o Sol a entrar, escutou no seu rádio a sua música favorita, trauteando um novo canto, sem saudade, sem rancor. O amor, o seu amor haveria de chegar outra vez.
Ele, parado no meio da rua, queria perceber o que tinha escrito, a impulsividade que o dominava, o medo de magoar, de prolongar sonhos sem esperança. Doía-lhe o peito e a saudade dos lábios dela. A manhã não lhe dava tréguas, de ter sido acordada tão cedo, enregelou-lhe os ossos, como querendo que ele voltasse ao leito que tinha deixado. Sentia o perfume dela, abraçando-o, mas soube que a outra história devia estar destinado. Final de história, os passos levavam-no em frente. Sorriu na compreensão, do quanto ela ficaria no seu peito, na sua memória, e amou esse momento na plenitude de um grande final e do quanto os momentos são diferentes na medição do tempo e dos seus segundos. Veio-lhe à memória a mesma canção, que tocava em todas as janelas abertas, a sua canção, espalhada por todos os rádios, esperando que ela também o tivesse ligado, trauteou baixinho para ela, que o amor nunca irá partir, um dia o amor, o seu amor haveria de chegar outra vez.

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