Conceito

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AS ESTRELAS

As estrelas Lucas Oliveira Passos

As estrelas estavam lá, no pedaço de céu que me cabia apreciar pela janela, naquele leito de hospital em que eu me encontrava, arrasado e sem entender nada...mais uma vez minha vida mudava completamente, numa guinada imprevizível...a necessidade da cirurgia, a gravidade da doença, e por fim a notícia que tentaram me passar e que me recusava a entender, sabia que era algo terrível, algo que teria que me lembrar e aceitar para o resto da vida, mas naquele momento o bloqueio não permitia, eu não conseguia pensar, apenas aquela imensa tristeza, e um gigantesco desejo de morte que nunca havia sentido antes em toda minha vida.

A enfermeira se aproximou sem fazer qualquer barulho, e cuidadosamente fechou a pequena janela, próxima ao meu leito, minha única referência para o mundo exterior, minha única fuga para os pensamentos terríveis que invadiam minha mente.

- Tenho que fechar a janela, os outros pacientes estão reclamando do frio, me desculpe, sei que é a única coisa que parece lhe interessar...

Assim, todas noites, meu céu quadrado e pequeno, contido nas dimensões daquela janela, se apagava irremediavelmente, as estrelas, que eu tanto estudara e pesquisara, por puro deleite, em certa etapa da vida, eram agora meu único consolo, me faziam pensar no tão pequeno que eu era, naquela imensidão tamanha do universo.

Não sabia quanto tempo já se passara desde o dia em que me internei com câncer e uma hérnia abandonada por muito tempo, calculava algo em torno de uns seis meses, tudo fora um sucesso segundo os médicos, mas meu corpo não era mais o mesmo, meus 75 anos pesavam bastante no processo, o restabelecimento era lento, a angústia era grande, havia algo medonho a ser encarado, assimilado e entendido...um amargo na garganta, um peso imenso no peito...por que meu cérebro se recusava a processar a notícia que foram me dar? Minha filha Aninha, por que não aparecia mais no hospital para me visitar?

As lágrimas brotavam abundantemente nos meus olhos, não devia ser assim...tão acostumados com o sofrimento devido aos anos de trabalho voluntário na ajuda desvalidos...comecei a lembrar palavras que foram ditas...concluí que havia acontecido com Aninha algo terrível, agora ela era apenas uma pequena estrela no céu e ao mesmo tempo uma chaga aberta para sempre no meu peito, para o resto do resto de minha vida, pois minha vida agora só seria um resto, que talvez nem merecesse ser vivido...chorei a noite inteira...nunca fora de chorar, nunca chorava, mas era impossível evitar...comecei a recordar o passado e parei exatamente quando Aninha havia entrado em minha vida...antes de nascer...ainda quando era nada mais que uma promessa de vida no corpo de uma mulher, quinze anos atrás...em um ponto de ônibus em Copacabana...

- Tu podes me ajudar? Estou com fome, estou grávida, meu namorado me abandonou, minha família não quer me ver, cheguei de Curitiba ontem e não como nada a dois dias, preciso que alguém me ajude...

Olhei a mulher nos olhos atentamente, estimei não mais que 30 anos para sua idade, observei todo seu corpo, era bonita, estava maltratada, entretanto vestia roupas de qualidade...seus olhos mostravam que estava em situação de carência e mêdo, o corpo, uma gravidez de no mínimo dois meses, senti muita pena dela, eu nunca abandonaria uma mulher à própria sorte, mesmo sendo desconhecida, e assim me senti envolvido e pronto para ajudar...

- Qual é o seu nome, moça?

- Sonia, mas tu podes me chamar como tu quizeres, se puder me ajudar te agradeço muito...Tu és casado, posso ajudar no serviço da tua casa?

Aquela pergunta me fez lembrar que já fora dezenas de vezes, não no papel, mas a muito tempo este conceito de ser ou estar havia perdido o significado em minha vida, deixava o amor fluir da forma que viesse, amava as mulheres incondicionalmente, deixando-as livres para entrar e sair de minha vida como bem entendessem, aprendi a recomeçar sempre que fosse possível, sem olhar para trás e sem me importar com nada, estivera diversas vezes no topo e na base, e sabia que após tempestades a terra se torna fértil e pronta para a fecundação, e que o importante eram os dias de sol que viriam, trazendo lampejos de felicidade...pequenos momentos que tinham que ser aproveitados antes que se acabassem...não fechava nunca qualquer porta que pudesse permanecer aberta em minha vida, essa era minha filosofia de vida, era como eu me sentia...

- No momento estou morando sozinho, se você quizer, eu te levo para minha casa, lá você pode se alimentar, tomar um banho, trocar de roupa e ficar quanto tempo quizer...até ter um lugar melhor para ir...quando quizer ir...

E assim, desde o primeiro dia morando em minha casa, Sonia se posicionava como minha mulher, sem reservas, na cama inclusive, sem nada perguntar, sem nada pedir, com seu olhar meio ausente e distante, por vezes inquieto.

Comecei a perceber que Sonia seria um pássaro passageiro em minha vida e não demoraria a se lançar em novo vôo, e isto me incomodava, havia me apaixonado mais uma vez e agora amava Sonia e a pequena semente que crescia no seu útero, fecundada por outro homem, mas já adotada totalmente por mim. Passei a visitar minhas tias levando Sonia e a promessa de Aninha, cada vez maior em sua barriga, apresentando-a como minha nova companheira, na extrema tentativa de faze-la gostar daquela opção de vida, mas sentia que o olhar de Sonia estava cada dia mais longe.

Tinha percebido desde o início que Sonia, assim como meu falecido filho Lalo, apresentava sintomas típicos de viciados em drogas, a abstinência estava lhe pesando cada vez mais e chegaria a um ponto em que ela não suportaria ultrapassar...isso me aterrorizava e me fazia passar noites em claro procurando uma alternativa, abri o jogo com ela, mas ela negou tudo e inverteu a situação, dizendo que se eu queria um motivo para me livrar dela e de Aninha. Talvez Sonia nunca tenha sabido o quanto me feriam essas afirmações...o quanto era grande o meu amor por ela.

O tempo foi passando, dias, semanas, meses e finalmente Aninha nasceu, pequenininha, indefesa, totalmente dependente de tudo e de todos, sem saber em que mundo fora lançada e por quanto tempo...eu tentava esconder as lágrimas que brotavam de meus olhos quando observava a total indiferença de Sonia em relação a Aninha, e comecei quase por adivinhação do que viria, a ler tudo sobre crianças.

Quando Aninha completou duas semanas de vida, cheguei de uma entrevista para um novo emprego e não encontrei mais Sonia, ela havia partido, deixando apenas um pequeno bilhete junto ao berço. Sonia levou quase todo dinheiro de nossas reservas, Aninha passou nesse momento a ser responsabilidade e problema apenas meu. Eu me recusei a acreditar, andava pelas ruas olhando em todas as direções, procurando por Sonia, levando fotos, falando com drogados, mas nenhum sinal de Sonia, devia estar longe...talvez em Curitiba...talvez em qualquer lugar do mundo, bem longe dos meus olhos mas ainda dentro do meu coração, ocupando um espaço imenso e significando talvez a maior derrota de toda minha vida.

Sentia uma imensa agonia e abraçava Aninha toda vez que precisava sair para conseguir algum trabalho, agora eram apenas eu e ela, apenas nos dois para enfrentar o mundo e lutar pela vida. Como conseguiria trabalhar e ao mesmo tempo cuidar do bebe, teria que conseguir uma atividade que pudesse ser feita em casa, que não tomasse todo meu dia...tinha que conseguir voltar ao topo, com bastante dinheiro seria mais fácil resolver as coisas... nunca me importava com o dinheiro, mas agora ele era a coisa mais importante para que eu pudesse cumprir meu juramento, daria o máximo do resto de minha vida para que o futuro de Aninha fosse o melhor possívcel...eu sempre recomeçava...já não me assustava com isso... e assim fui vivendo aqueles dias de angústia e amargura, tendo como único prazer observar a vida e o tempo fazendo de Aninha uma menininha cada vez mais linda.

O tempo foi passando e meu trabalho em casa, com desenho, arte final e fotografia, conseguia manter Aninha na escola, ela estava cada dia mais linda, com seus dois aninhos completos, me chamava sempre de paizinho, o que me deixava orgulhoso, eu já aceitava que iria viver apenas para que aquela criança pudesse ser alguém neste mundo hostíl, e assim evitava agora me envolver com outras mulheres, vivia só para Aninha.

Quando Aninha completou quatro anos, escrevi para minha tia que morava em Porto Alegre, que não via já a uns vinte anos. Informei sobre minha vida e minhas preocupações em relação a minha filha, a incerteza das coisas e a necessidade de ter alguém que pudesse ajudar caso eu ficasse doente ou morresse. A resposta de minha tia veio rápida, “venha para Porto Alegre, só aqui poderemos te ajudar, precisamos de alguém de confiança para a fábrica de tecidos, minha filha Tânia separou do marido e já não consegue tocar tudo sozinha, ele participa do conselho de administração, mas não do dia a dia da fábrica, entre em contato, poderemos nos ajudar, sei que você é competente quando está motivado, te esperamos aqui ”.

O convite me deixou orgulhoso e me fez sonhar com a possibilidade de estar perto de Curitiba e conseguir encontrar Sonia, ainda moradora em meu coração apesar de tudo o que acontecera, e assim, em poucos dias eu e Aninha já estávamos reduzidos a apenas duas grandes malas, que continham tudo que tinhamos na vida, também cheias de esperanças e sonhos de melhores dias em nossas vidas.

Quando os momentos são felizes, passam muito rápido, e assim, Aninha já estava fazendo dez anos de vida. A ida para Porto Alegre fora muito boa para mim, Tânia estava muito abatida com a separação e se dedicou totalmente a mim e a filha, embora tivesse suas duas filhas adolescentes para cuidar. Aninha vez por outra me abraçava e lamentava por mais uma vez não poder ter a oportunidade de conhecer sua mãe. Eu procurava a todo custo esconder as lágrimas que teimavam em rolar de meus olhos cerrados enquanto a apertava fortemente contra o peito, dizendo que um dia isso seria possível, que ela voltaria e seríamos felizes. Estava muito bem posicionado na empresa, como diretor de produção, mantinha dois detetives mobilizados na busca por Sonia que parecia ter se transformado em pó. Não sei até hoje, se foi por me observar sofrendo e sem ninguém para compartilhar, ou se foi para causar ciúmes em Silvio, que a largara para viver com outra mulher, que Tânia começou uma aproximação maior, me fazendo seu acompanhante a festas e jantares e fatalmente acabamos nos gostando e começando um relacionamento amoroso escondido.

Era um sábado de manhã, acordei bem cedo pois havia combinado com Tânia um passeio nas regiões serranas, recebi um recado de Tia Albertina, me chamando no seu escritório, não imaginava o que poderia ser, lembro que eu estava muito orgulhoso com as novas máquinas que haviam dobrado a produção, embora a contragosto dela, que achava que as empresas tinham que operar sem dívidas, e que votara contra a compra do novo maquinário financiado. Tânia ficara pela primeira vez em posição contrária a dela e a de Silvio, durante a votação do conselho de administração. Silvio visitara tia Albertina na véspera e falara em reparar um erro e voltar a viver com Tânia. Até hoje não sei se eu estava certo ou não, mas nunca imaginei ouvir de minha própria tia o que ouví alí;

- Canalha, acabou para você, eu confiei em você e você me traiu, não adimito, não posso acreditar que você se envolveu com Tânia, ela é muito mais nova que você, isso é um desrespeito, quero que você volte para o Rio de Janeiro, não quero você mais aqui, já fiz as contas e este cheque é tudo que você tem direito, pegue sua filha e suma daqui, hoje mesmo...

Rasguei o cheque na frente de minha tia e fui buscar Aninha, preparamos as malas, apenas duas grandes malas, largando todo o resto para trás, novamente cheias de esperanças e sonhos de melhores dias em nossas vidas...

Hoje, um ano após sair do hospital, começo a procurar pelos parentes que me restam e pelos vizinhos, só agora consigo falar em Aninha sem que a voz me escape e um pranto enorme me sufoque, foi muito duro tentar recomeçar a vida e tentar entender como tudo se passou, eu e ela fomos vivendo nosso amor fraternal, que aumentava a cada dia, e nos bastávamos, o mundo não tinha mais sentido, até que a necessidade da cirurgia nos separou pela primeira vez na vida, aquela profunda tristeza e o medo da minha morte foi capaz de matar Aninha, de uma forma tão violenta que o coraçãozinho dela, de apenas quinze aninhos, não aguentou a solidão, se recusou a bater e parou para sempre. Eu e meu velho coração, ficamos em coma várias semanas, porém já tantas vezes vacinado pelas angústias da vida, aguentei firme até hoje, embora não consiga aceitar o que se passou e sinto, cada vez que olho as estrelas, que Aninha está lá, linda como sempre foi em sua curta vida, sempre ao alcance dos meus velhos e cansados olhos, minha amada estrelinha...Minha filha Aninha!

Sigo a jornada da vida, cumprindo minha missão, voltei ao trabalho voluntário com os desvalidos, tentando dar um pouco de utilidade a este resto de vida, sei que é questão de pouco tempo, breve estarei com ela para sempre...junto as estrelas...

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1. Meninice | Poemas de Amor
Segunda, 08/09/2008 - 15:57 — Ruth Diaz ... A meninice é tão curta. Esquecemo-nos de brincar, numa corrida angustiante, nem vemos a vida a passar. Ruth Diaz ...
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2. Porquê | Poemas de Amor
11 Set 2008 ... neste paraiso da alegria? Porquê tanta ganância neste paraiso de esperança? Porquê tanto rancor neste paraiso de amor? Ruth Diaz ...
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3. MEUS DIAS SEM VOCÊ | Poemas de Amor
31 Out 2007 ... 2 horas 5 minutos atrás; de Sempre-Viva p/ Ruth Diaz. 2 horas 6 minutos atrás; p/Ruth Diaz 2 horas 9 minutos atrás; Anna/Mago Merlim ...
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4. fina | Poemas de Amor
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5. Homenagem à minha cidade de Vitória no aniversário de sua fundação ...
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7. Conta de utilizador | Poemas de Amor
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8. Betynha | Poemas de Amor
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9. Suicidio... solução? ou problema? | Poemas de Amor
31 Jan 2008 ... 1 hora 22 minutos atrás; de Sempre-Viva p/ Ruth Diaz. 1 hora 23 minutos atrás; p/Ruth Diaz 1 hora 26 minutos atrás; Anna/Mago Merlim ...
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10. Priscila Oak | Poemas de Amor
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1. conceito abstracto de felicidade... | Poemas de Amor
10 Jan 2008 ... 15 minutos 52 segundos atrás; de Sempre-Viva p/ Ruth Diaz. 16 minutos 23 segundos atrás; p/Ruth Diaz 19 minutos 43 segundos atrás ...
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2. Saudade não tem hora | Poemas de Amor
15 Set 2007 ... 28 minutos 11 segundos atrás; de Sempre-Viva p/ Ruth Diaz. 28 minutos 42 segundos atrás; p/Ruth Diaz 32 minutos 2 segundos atrás ...
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3. Dia do Pai - 19 de Março | Poemas de Amor
19 Mar 2006 ... 51 minutos 20 segundos atrás; de Sempre-Viva p/ Ruth Diaz. 51 minutos 51 segundos atrás; p/Ruth Diaz 55 minutos 11 segundos atrás ...
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4. AMOR PROIBIDO | Poemas de Amor
30 Mar 2008 ... 29 minutos 49 segundos atrás; de Sempre-Viva p/ Ruth Diaz. 30 minutos 20 segundos atrás; p/Ruth Diaz 33 minutos 40 segundos atrás ...
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5. pmvida | Poemas de Amor
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6. DESDOBRAMENTO | Poemas de Amor
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7. Gata vadia no cio | Poemas de Amor
17 Jul 2006 ... 1 hora 18 minutos atrás; de Sempre-Viva p/ Ruth Diaz. 1 hora 18 minutos atrás; p/Ruth Diaz 1 hora 21 minutos atrás; Anna/Mago Merlim ...
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8. Amorzinho | Poemas de Amor
11 Ago 2006 ... 48 minutos 46 segundos atrás; de Sempre-Viva p/ Ruth Diaz. 49 minutos 17 segundos atrás; p/Ruth Diaz 52 minutos 37 segundos atrás ...
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9. Amizade | Poemas de Amor
27 Jul 2006 ... 34 minutos 43 segundos atrás; de Sempre-Viva p/ Ruth Diaz. 35 minutos 14 segundos atrás; p/Ruth Diaz 38 minutos 34 segundos atrás ...
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10. Se eu fosse um anjo | Poemas de Amor
27 Jan 2008 ... 1 hora 13 minutos atrás; de Sempre-Viva p/ Ruth Diaz. 1 hora 13 minutos atrás; p/Ruth Diaz 1 hora 16 minutos atrás; Anna/Mago Merlim ...
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1. conceito abstracto de felicidade... | Poemas de Amor
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2. Saudade não tem hora | Poemas de Amor
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3. Dia do Pai - 19 de Março | Poemas de Amor
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4. AMOR PROIBIDO | Poemas de Amor
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7. Gata vadia no cio | Poemas de Amor
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8. Amorzinho | Poemas de Amor
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9. Amizade | Poemas de Amor
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10. Se eu fosse um anjo | Poemas de Amor
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1. conceito abstracto de felicidade... | Poemas de Amor
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2. Saudade não tem hora | Poemas de Amor
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3. Dia do Pai - 19 de Março | Poemas de Amor
19 Mar 2006 ... 51 minutos 20 segundos atrás; de Sempre-Viva p/ Ruth Diaz. 51 minutos 51 segundos atrás; p/Ruth Diaz 55 minutos 11 segundos atrás ...
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4. AMOR PROIBIDO | Poemas de Amor
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8. Amorzinho | Poemas de Amor
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9. Amizade | Poemas de Amor
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10. Se eu fosse um anjo | Poemas de Amor
27 Jan 2008 ... 1 hora 13 minutos atrás; de Sempre-Viva p/ Ruth Diaz. 1 hora 13 minutos atrás; p/Ruth Diaz 1 hora 16 minutos atrás; Anna/Mago Merlim ...
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• Não deixe nosso amor morrer assim | Poemas de Amor
3 Nov 2007 ... 57 minutos 12 segundos atrás; de Sempre-Viva p/ Ruth Diaz. 57 minutos 43 segundos atrás; p/Ruth Diaz 1 hora 1 minuto atrás; Anna/Mago Merlim ...
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• Bruxas | Poemas de Amor
17 Jan 2008 ... 53 minutos 31 segundos atrás; de Sempre-Viva p/ Ruth Diaz. 54 minutos 2 segundos atrás; p/Ruth Diaz 57 minutos 22 segundos atrás ...
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• INCERTEZAS... | Poemas de Amor
22 Set 2007 ... 2 horas 40 minutos atrás; de Sempre-Viva p/ Ruth Diaz. 2 horas 40 minutos atrás; p/Ruth Diaz 2 horas 43 minutos atrás; Anna/Mago Merlim ...
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• Seu sorriso... | Poemas de Amor
16 Set 2007 ... 28 minutos 55 segundos atrás; de Sempre-Viva p/ Ruth Diaz. 29 minutos 26 segundos atrás; p/Ruth Diaz 32 minutos 46 segundos atrás ...
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• O Canto do Amor (Guillaume Apollinaire) | Poemas de Amor
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• Eu Sou | Poemas de Amor
10 Abr 2007 ... 16 minutos 19 segundos atrás; de Sempre-Viva p/ Ruth Diaz. 16 minutos 50 segundos atrás; p/Ruth Diaz 20 minutos 10 segundos atrás ...
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• O mar... | Poemas de Amor
5 Jul 2007 ... 2 horas 29 minutos atrás; de Sempre-Viva p/ Ruth Diaz. 2 horas 29 minutos atrás; p/Ruth Diaz 2 horas 33 minutos atrás; Anna/Mago Merlim ...
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• Piscar de Olhos | Poemas de Amor
3 Out 2005 ... 1 hora 16 minutos atrás; de Sempre-Viva p/ Ruth Diaz. 1 hora 17 minutos atrás; p/Ruth Diaz 1 hora 20 minutos atrás; Anna/Mago Merlim ...
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• LÉIA SOUZA | Poemas de Amor
2 horas 31 minutos atrás; de Sempre-Viva p/ Ruth Diaz. 2 horas 31 minutos atrás; p/Ruth Diaz 2 horas 34 minutos atrás; Anna/Mago Merlim ...
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• ENCANTO | Poemas de Amor
29 Set 2007 ... 1 hora 5 minutos atrás; de Sempre-Viva p/ Ruth Diaz. 1 hora 5 minutos atrás; p/Ruth Diaz 1 hora 9 minutos atrás; Anna/Mago Merlim ...
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1. oração de soldado | Poemas de Amor
3 Set 2006 ... 1 hora 30 minutos atrás; de Sempre-Viva p/ Ruth Diaz. 1 hora 31 minutos atrás; p/Ruth Diaz 1 hora 34 minutos atrás; Anna/Mago Merlim ...
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2. Sabor | Poemas de Amor
16 Ago 2006 ... 23 minutos 40 segundos atrás; de Sempre-Viva p/ Ruth Diaz. 24 minutos 11 segundos atrás; p/Ruth Diaz 27 minutos 31 segundos atrás ...
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3. AQUELE URSINHO | Poemas de Amor
11 Set 2007 ... 2 horas 9 minutos atrás; de Sempre-Viva p/ Ruth Diaz. 2 horas 9 minutos atrás; p/Ruth Diaz 2 horas 13 minutos atrás; Anna/Mago Merlim ...
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4. Declaração sem fim VII. | Poemas de Amor
30 Abr 2007 ... 18 minutos 4 segundos atrás; de Sempre-Viva p/ Ruth Diaz. 18 minutos 35 segundos atrás; p/Ruth Diaz 21 minutos 55 segundos atrás ...
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5. Agora sou metade... | Poemas de Amor
26 Nov 2007 ... 1 hora 16 minutos atrás; de Sempre-Viva p/ Ruth Diaz. 1 hora 16 minutos atrás; p/Ruth Diaz 1 hora 20 minutos atrás; Anna/Mago Merlim ...
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6. Gerotti | Poemas de Amor
1 hora 45 minutos atrás; de Sempre-Viva p/ Ruth Diaz. 1 hora 45 minutos atrás; p/Ruth Diaz 1 hora 49 minutos atrás; Anna/Mago Merlim 2 horas 8 minutos atrás ...
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7. Meus grandes pensamentos.. | Poemas de Amor
12 Nov 2007 ... 2 horas 31 minutos atrás; de Sempre-Viva p/ Ruth Diaz. 2 horas 31 minutos atrás; p/Ruth Diaz 2 horas 35 minutos atrás; Anna/Mago Merlim ...
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8. georgia-pinheiro | Poemas de Amor
1 hora 19 minutos atrás; de Sempre-Viva p/ Ruth Diaz. 1 hora 20 minutos atrás; p/Ruth Diaz 1 hora 23 minutos atrás; Anna/Mago Merlim 1 hora 43 minutos atrás ...
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9. Falando de Um Amor, Sem Derramar Lagrimas | Poemas de Amor
1 hora 16 minutos atrás; de Sempre-Viva p/ Ruth Diaz. 1 hora 17 minutos atrás; p/Ruth Diaz 1 hora 20 minutos atrás; Anna/Mago Merlim 1 hora 40 minutos atrás ...
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10. Mãe Natureza | Poemas de Amor
27 Mar 2007 ... 2 horas 38 minutos atrás; de Sempre-Viva p/ Ruth Diaz. 2 horas 39 minutos atrás; p/Ruth Diaz 2 horas 42 minutos atrás; Anna/Mago Merlim ...
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Foto de Rozeli Mesquita - Sensualle

O que é Poesia - Resposta para Ruth Diaz

A poesia tinha uma forma fixa: seus versos eram metrificados, isto é, observavam os acentos, a contagem silábica, o ritmo e as rimas. A contagem silábica dos versos foi sempre muito valorizada até ao início do século XX quando a obra que não se encaixasse nas normas de metrificação não era considerada poesia. Isto mudou com a influência do Modernismo- movimento cultural, surgido na Europa que buscava ruptura com o classicismo. Atualmente o ritmo dos versos foi liberado e temos os chamados "versos livres" que não seguem nenhuma métrica. Os três gêneros (lírico, dramático e épico) eram escritos em forma de poesia. A narrativa, entretanto, foi tomando importância, ficando a poesia mais relacionada com o gênero lírico. Ainda hoje é feita esta associação entre poema, sentimentos e rimas.
Efetivamente, existe uma diferença entre poesia e poema. Este último, segundo vários autores, é uma obra em verso com características poéticas. Ou seja, enquanto o poema é um objecto literário com existência material concreta, a poesia tem um carácter imaterial e transcendente. Vem da alma!
Mas, acima de qualquer conceito, o que mais diz a verdade, é que a Poesia é a própria inspiração do Homem, despertando o sentimento do belo.

Foto de givanildo

Amor bandido

Amor bandido que mim rouba
Mim constringe
Enlouquece meus desejos
E fascina meus delírios
Enfraquece meu conceito
E mim faz de refém
Mim deixa como bobo
Rastejando pelo tempo
Esperando um momento
A razão e o entendimento
Para me livra dessa prisão
Amor que prende
Que vicia e dói.
Não mim dá alternativa
Amor feroz.
Givanildo

Foto de Vadevino

TURRÃO

Não dá o braço a torcer,
Tem mil por cento de razão.
O seu maior prazer
É ser o rei da discussão.
Ainda está pra nascer
Quem lhe mude a opinião.
Permitir-se convencer
É coisa fora de questão.

Por causa do seu conceito
De dizer sempre o “amém”,
De poucos têm o respeito,
Amigos, quase não têm.
É nascido desse jeito.
O modelo ele mantém.
Acredita que é perfeito
E que o resto é “ninguém”.

Não ouve nem aos pais,
Aqueles que lhe deram vida!
Tudo ele sabe mais,
Sempre em maior medida.
Essas são as credenciais
Da mente desmilingüida.
Pra onde é que tu vais
Ó alma doente e perdida?!

Foto de Graciele Gessner

A Nova Mulher. (Graciele_Gessner)

Mulher isto, ou mulher aquilo, já ouvi muito disto. Por que sempre a mulher é o alvo do conceito complicação? Sou mulher e admito que tenham momentos de altos e baixos, mas o homem com a sua falta de compreensão também é um enigma muitas vezes sem respostas.

Muitas vezes me questiono por que estamos acompanhadas por eles? A resposta é simples! Até possa ser difícil de suportarmos certas atitudes deles, mas é impossível ficarmos sem eles. Quando realmente encontramos aquele que nos compreende, sei que não conseguimos ficar sem a companhia desta criatura máscula.

Sei que existem aquelas mulheres auto-suficientes de si, que estão maravilhosamente bem sozinhas. Fico apenas me perguntando, será que a vida de uma mulher é completa desta maneira?

A mulher até pode escolher em não se casar, não ter marido, isto é uma escolha pessoal. Mas como somos seres racionais necessitamos viver com pessoa, nos comunicar, nos envolver, aprender a respeitar a individualidade de cada um, estar em grupo para a integração com as demais pessoas.

A mulher até pode ter invadido o mercado de trabalho, ter conquistado a sua independência, mas em algum momento da sua vida vai perceber que algo está faltando e que a juventude passou e não soube aproveitar adequadamente. Então, além de ficar trabalhando em demasia, viva e desfrute da beleza que existe ao seu redor.

Mulheres! Trabalhem, estudem, namorem, amem, tenham a sua independência financeira, mas jamais anulem a sua essência feminina que Deus nos proporcionou. Jamais se esqueçam da sua sensibilidade, de sua intuição aflorada e de sua capacidade de gerar novas vidas.

A nova geração de mulheres assusta, mas valoriza a capacidade intelectual que muitos anos foram desprezados ou mesmo oprimidos. Mulheres com atitudes e comportamentos ousados; estilo de iniciativa e ação de opinião firme; acaba assustando os menos atentos. Qual é a organização que não deseja uma mulher assim?

Mulher com sua forma sensível promovem uma comunicação ágil e seus pensamentos acelerados operam uma percepção aguçada.

Quem não deseja estar na companhia de uma mulher para desfrutar das mais sensacionais e revolucionárias ideias femininas?

16.04.2007

Escrito por Graciele Gessner.

* Se copiar, favor divulgar a autoria. Obrigada!

Foto de IGOR JOSE

O TEMPO, A MORTE E A VIDA

Hoje quando acordei percebi que o mundo estava diferente de ontem, do tempo da minha infância. O passado ficou para trás. Eu não sou mais o mesmo, as pessoas também não são mais as mesmas, muitas até já se foram. Às vezes dá saudade dos tempos antigos, da fase da inocência. Mas o que preocupa mesmo são os tempos que virão. Se pudéssemos imaginar como seria o futuro descobriríamos que ele nunca chega e que quando nos damos conta ele já passou, e foi tão rápido que não deu tempo nem de vê-lo. Ainda bem! Talvez, se pudéssemos ver ao menos a silhueta dos tempos vindouros o desastre poderia ser maior, pois descobriríamos que o futuro não é como imaginamos. Nunca se sabe o que vai acontecer adiante, pois o mundo não para de girar e o relógio prossegue afoitamente em seu trabalho sem cessar, empurrando os ponteiros que atiram para todos os lados, como setas, nos atingindo com os mistérios do amanhã, enquanto achamos que aprisionamos o tempo em calendários, programando a vida, pré-estabelecendo a rotina, sem saber se o dia de amanhã virá. Será que estamos virando robôs ou não estamos bem programados?
Durante a noite sonhei com a morte, pensei na vida e descobri que ninguém está livre de se encontrar com o seu medo. Descobri que o homem não tem medo da morte, mas do que virá depois dela. O medo do desconhecido torna a vida uma grande produtora de adrenalina que nos arrebata aos pensamentos mais secretos sobre o outro lado da vida e nos torna conscientes de que a fatalidade mora ao lado da prudência e a morte nada mais é do que o embrião da vida, pois quando morremos é que nascemos, e quando nascemos da morte é que vivemos. Mas existe uma condição para que seja assim e ao menos que ela seja desrespeitada, então a morte pode se tornar um monstro intransponível que, mais do que assustar, pode possuir a vida e torna-la extinta por toda a eternidade.
Tentamos dominar o tempo e esquecemos que ele está prestes a ter um fim. Enjaulamos nosso medo da morte no recôndito de nosso ser tentando exonerar a incerteza do que virá com uma fé que muitas vezes não é suficiente para nos trazer a certeza sobre o amanhã e a vida, e esquecemos que no porão de nossa alma existe um monstro maior ainda, que somos nós mesmos. O nosso eu que quer pecar e se satisfazer dos desejos mas repugnantes que se possa desejar, se contrapondo a santidade e a justiça que ainda pode envolver o ser humano. Ë esse monstro que percebe o tempo acabando e se lança como um animal selvagem sobre o monturo da irracionalidade humana e se alimenta do opróbrio do ser mais importante da criação. Porque somos assim?
A vida é apenas uma experiência (para muitos, amarga como fel, para outros, doce como mel.) que serve para nos moldar a um padrão inexistente nesse mundo. Muitos tentaram com vãs filosofias, dogmas e doutrinas, teorias, misticismo e muitas outras formas, padronizar a vida que nem mesmo eles entendiam. Criaram regras, estabeleceram hierarquias, desrespeitaram o sagrado e mataram uns aos outros, fizeram terrorismo na tentativa de manipular a vida que desconheciam. Não adianta tentar entender, é preciso viver, e viver cada dia como se fosse o único, na busca de compreender a si mesmo, em seu verdadeiro conceito, na plenitude de sua intensidade. A vida está dentro de cada um e nada mais é do que a liberdade da alma de poder, em sua verdadeira essência, experimentar emoções latentes em si mesma.
O mundo quer controlar a vida, a morte quer seu fim e a vida quer somente ser vivida. Ontem eu dormi mais novo e amanheci mais velho. O espelho não me deixa enganado. A agitação da rotina me convence disso e o tempo apenas passa e me leva com ele, como um prisioneiro, acorrentado a ele com passagem só de ida, rumo ao encontro da bendita morte, o fim da gestação de um ser e o ínicio de uma “desconhecida” vida, de um novo indivíduo. Já não penso nas coisas de menino, nem vivo como um. Minha semente já está plantada nessa terra e dará continuidade a vida, a essa vida que eu quero entender... e morrer... e finalmente viver, sem o monstro da morte me perseguindo, sem as incertezas do amanhã.
A vida que foge de nossas mãos é a mesma que nos conduz como cativos do tempo que passou, que vivemos e do tempo que virá. O tempo que queremos controlar é o mesmo que corrói nossa existência, deteriorando o vigor, corrompendo a saúde, e que nos arremessa nos braços da morte. E a morte?! Ah! A morte nada mais é do que a libertação. Deixamos de ser homens empalhados, almas sem feitio, mentes com falhas para enfim gozar da plenitude da existência em sua totalidade, experimentando de forma definitiva a integralidade do ser. Contudo sem interferir no tempo individual, cada um precisa viver seu próprio tempo, pois basta à cada dia o seu próprio mal, deixando nas mãos do Criador o poder de decidir a hora do nascimento para a eternidade ou a morte definitiva de cada indivíduo, sabendo que isso é o resultado de uma escolha feita nessa vida, a de se permitir então ser controlado somente pelo dono do tempo, da morte e da vida. Mas quando foi que ajoelhamos? Quando foi que chamamos Deus de pai? Na verdade, não somos bons filhos!

Foto de João Freitas

DIA DA FLORESTA (21 de março).

Florestas, muitas e cerradas
Matas, Atlântica e chapadas
Nelas a vida é o verde
Os frutos, ha quem deseje

Seus bichos, os habitantes
Livres, lá são reinantes
Mas o homem já chegando
Com urgência vai devastando

Corta árvores, sem conceito
Lucro fácil é o seu desejo
Trata o verde com desprezo
Pros bichos o desespero

João Freitas - Direitos autorais registrados.

Foto de Inês Santos

Amorzade...

Amorzade

Queria falar sobre amor…
Sobre paixão,felicidade…
Mas neste momento tenho pudor….
De comentar esta realidade…

Gostava de falar do sabor…
De um imenso beijo de amor…
Do toque alucinado…
E de um abraço retardado…

Ocorre-me coisa pouca disto…
Às sensações resisto…
Será obra de Cristo?
-De certo é!(está visto…)

Certo conceito passou…
Deus assim o rogou…
Amorzade não é para mim…
Estou longe!Perto do fim…

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