Comida

Foto de Zitinha

Uma história de amor

Uma história de amor

Era uma vez um rapaz que se chamava Luís.
Era uma vez uma princesa chamada Diana.
O Luís era um rapaz pobre mas humilde. A princesa Diana era muito rica que queria subir ao trono para dar dinheiro aos pobres, dar abrigo aos mendigos, etc.
O Luís todos os dias de manhã ia á feira vender queijo para ter dinheiro para comprar comida.
Um dia, o Luís encontrou-se com a princesa Diana, ela viu que o Luís tinha as roupas rotas e disse que o Luís podia ir ao seu Paço para ela mandar o costureiro cozer as suas roupas.
Luís passou a noite em claro a pensar na princesa Diana.
No dia seguinte, ele foi ao Paço da princesa Diana. Ela mal o viu, correu para os braços dele. E disse:
-Vem comigo vamos cozer as tuas roupas.
-Sim claro.
Nessa mesma hora o em pulso foi mais forte e por isso deram um beijo.
Por isso eles casaram e a princesa Diana e o Luís subiram ao trono e tiveram muitos filhos.

Zitinha

Foto de Osmar Fernandes

Sequer, quer gritar...

Já não bastam as catátrofes da natureza!
Já não basta a miséria do povo de Deus!
Está faltando comida na mesa...
E, ainda por cima seu filho é ateu.

Já não bastam às escolas, os analfabetos engravatados!
Ja não bastam os cadernos rasgados... Alunos armados!
São manchetes repetentes... matando a terra.
Nem você pode falar, seu filho faz a guerra.

Quem grita? Qual grito ecoa no morro?!
Em qual ouvido está pedidndo socorro?
Você é surdo, cego, mudo,
Sequer, quer gritar...

Osmar Soares Fernandes

Foto de Carmen Vervloet

Os Cinco Sentidos

Os Cinco Sentidos

Obrigada, Senhor,
por mais um segundo de vida,
pela experiência adquirida
que me fez pavimentar
caminhos de luz
cobrindo-os com o brilhante que reluz!

Obrigada pelos meus olhos
que me deixam ver
toda a beleza
da mãe natureza...
O verde das matas,
o céu anil,
o verde-azul mar,
as nuvens fofas e brancas
(pula-pula nos sonhos
da minha criança,
tão plena de esperança)!

Obrigada pelos meus ouvidos
que me deixam ouvir
o canto dos pássaros,
o coaxar dos sapos,
o assovio do vento,
o canto solitário da cigarra,
(anunciando o sol)
nesta ensaiada orquestra,
em festa
que me enche de paz!

Obrigada pelo meu olfato
que me extasia
com o perfume das flores,
me delicia
com o cheiro da gostosa comida,
da terra molhada
(fertilizando a semente
que faz brotar a vida)!

Obrigada pelas minhas mãos
que tateiam o carinho,
amassam o pão,
libertam versos,
que sentem e oferecem afeto
e tecem teias de amor!

Obrigada, Senhor,
por tudo que sinto e sou!

Carmen Vervloet
Todos os direitos reservados à autora.

Foto de Osmar Fernandes

O anjo caído

Tô com medo de morrer,
Tô vivendo por acaso...
Tenho medo de sair,
Não quero ficar aqui.
Minha casa não tem muros.
A internet está cheia de espiões.
Minha vida não tem seguro.
Andar na rua é insegurança.
Tenho medo de paixões.
Meu "eu" perdeu a criança...
O passado eu me esqueci.
O presente está cheio de grilos.
O futuro é uma incógnita.
Tenho pavor de ficar sozinho.
Tenho pânico de multidão.
Meu filho está com medo da escola.
É gente roubando gente.
Criança furtando velho.
Adulto tá louco, sem juízo.
Meu dinheiro tá no prego...
O mundo virou martírio.
O sonho sem esperança.
Tá faltando comida na mesa.
A natureza está no prejuízo.
Tô gritando em silêncio,
Vivo no desespero desse grito.
É lixo pra todo lado...
É conta sem pagar.
Todo mundo só reclama de problema.
Aonde isso vai parar?!
A Besta anda à solta.
O santo tá num dilema.
O anjo está caído...
A vida anda louca.
Todo mundo faz promessa.
Tô na rua, tô sem casa
Já nem sei se me perdoo
Querem me levar na conversa.
O mundo tá doido!
Deus vive ocupado...
Eu não sei a quem pedir socorro!
Osmar Soares Fernandes

Foto de Maria José da Silva

Holocausto X Escravidão

Alemanha, década de 30, começa o maior genocídio de todos os tempos. Assim nos conta a história. Seis milhões de judeus mortos pelo dono de uma mente insana e cruel: Adolf Hitler.
Brasil, 13 de maio de 1888. Lei Áurea, fim da escravidão. Escravidão de quem? Negros ou seres humanos? Pessoas, gente, seres que nunca foram contados, não se deram ao trabalho de levantar quantos foram mortos. Genocídio legalizado por outros seres humanos, sem dó nem piedade, até hoje se tem noticias de carrascos nazistas que são trazidos a público, judeus sobreviventes recebem indenizações por danos psíquicos e materiais, e a outra parte da história, a dos escravos? Alguém foi preso? Pagou alguma coisa pela humilhação, açoites, torturas? Quem pediu desculpas? Pegou pena de prisão por seus atos de "bestas", quantos morreram nos navios negreiros, nas senzalas, nas imensas plantações de baixo de sol, frio, chuva e sem comida? Alguém se deu o trabalho de contar? Quantos foram mesmo?
Quando chegar o dia 13 de maio, não gritem apenas liberdade, exijam a contagem destes seres humanos, de todos eles, no mundo inteiro e, com certeza, teremos o maior genocídio desde a criação do Mundo.

Maria José da Silva
13 de maior de 2008

Foto de Jamaveira

Urubus

Urubus

No rastro da terra em brasa
Pés descalços descarnam a carne
Flagelando a alma que clama
Seres em chama
Perambulam buscando vida
Descobrindo suas feridas.
Negras aves prenunciam comida
Mortas de fome
Afinam os bicos nas carcaças
Fiapos de carniça
Cheias de lombrigas.
Olhos afundados cansados
Desgraçados sem causas
Causas dos descasos
Semblantes desnorteados
Vitimas decentes
Na trouxa pertences
Caminhos dementes
Pardacento horizonte
Suor na fronte
Agonia perene
Mais um inocente no ventre
Pra onde ir minha GENTE?

Jamaveira

Foto de angel25

é amor...

Farto-me de pensar na sorte que tenho em te ter conhecido e pergunto-me: será que foi por acaso? Será que foi o destino? Será…? Não encontro resposta certa à minha pergunta mas independentemente da resposta sei que o que interessa é o presente pois é no presente que eu vivo e ao pensar no passado perco tempo, tempo esse que podia gastar a viver o “agora”. Isso leva-me a crer que as pessoas que estão sempre a pensar no passado não vivem pois não aproveitam o presente mas estou a fugir ao que quero dizer.
O meu amor, vivo ou morto, será sempre aquilo que é agora, uma onda gigante de calor, uma paz divina que enche todo o meu ser, uma eterna alegria e felicidade, uma incógnita por vezes pois não há palavras para descrever.
Um único instante contigo é magico sinto-me nas nuvens e o meu coração não me deixa falar. Todos os segundos passados contigo, aqueles nossos momentos, são tão puros…sinceros…únicos.
Amo-te assim como és, um encanto tal, uma simpatia contagiante, uma simplicidade e bondade que te tornam na pessoa maravilhosa que eu amo…ai…sou louca por esses teus lábios vermelhos que mais parecem uma maça suculenta pronta a ser comida, esse sorriso cheio de vida, esses olhos lindos que reflectem a pureza da tua alma, o toque delicado das tuas mãos no meu corpo carregado de paixão ardente e fogosa…
Sim… acho que estou a terminar. Tudo isto, só para que saibas que és o meu vicio, o meu veneno, aquilo que eu preciso para sobreviver no “mundo das hienas”. Se me deixas eu perco-me e facilmente serei comida ficando só o meu amor por ti nas entranhas da terra, nas correntes dos rios, no fogo intenso e ao sabor do vento.
Para todo o sempre te amo.

Sofia

Foto de J.

o beijo

Seu beijo é assim:
Tipo, sei lá... gergelim
Ou quem sabe
Capim limão
Roseta
Cupim
Essência
Papel
Morango
Algo entre o azul e o carmim
Qualquer seriado
Novela
Filme
Musical
Desenho animado
Água da chuva
Maresia
Gotas de orvalho
Areia fina
Suco de uva
Comida francesa
Novelle cuisine
Blanquette de veau
cassoulet
sobremesa
um docinho qualquer
desses de banca
jujuba
Maria mole
Chicle
Cocada branca
Um pomar de frutas
grama verdinha
telefonema anônimo
pipoca com caramelo
um abraço
patê de abobrinha
filme do Stallone
fofoca da “contigo”
batom de cereja
saia godê
domingo no parque
...vem ficar comigo
Um olhar diz o que sinto
Um toque
Um cheiro
Um chamego
Já to meio tonta
Pra mim chega de absintho
Quanto mais eu tenho
Mais eu quero
Quanto mais eu quero
Mais me perco
Quanto mais me perco
mais venero
esse beijo que reúne tudo em uma só boca
ai meu Deus...
ai meu Deus...
ai meu Deus...
me interna que eu to ficando loca!

J.

Foto de Rosinéri

NUNCA SE ESQUEÇA DE LEMBRAR SEMPRE

Se você está triste, porque perdeu um amor
Lembre-se daquele que não teve um amor para perder
Se você está cansado de trabalhar
Lembre-se daquele que perdeu o emprego
Se você reclama de uma comida mal feita
Lembre-se daquele que morre faminto sem um pedaço de pão
Se um sonho foi desfeito
Lembre-se daquele que vive num constante pesadelo
Se você anda aborrecido
Lembre-se daquele que espera um sorriso seu
Agora se você teve, um amor para perder
um trabalho para reclamar e cansar, um sonho desfeito,
uma tristeza para sentir, uma comida para reclamar..

Foto de Joaninhavoa

O Homem "normal" e o "génio"...

*
O Homem "normal" e os "génio"...
*

É urgente ter a noção que neste mundo existe o Homem "normal", aquele em que as necessidades da vida são causa primitiva de toda
a existência....
A prová-lo a sensível e delicada planta, o diamante em bruto e na maioria do animal humano, o desejo de comida e procriação é o carácter "normal" da maior parte dos homens ao longo dos tempos.

Esporadicamente surgem "anormalidades", os chamados "génios",
em que o entendimento, o cerebro é sumamente dominante...
Penso que nestes casos tenham sido utilizados a níveis superiores órgãos condutores para satisfazer necessidades mais complexas e mais difíceis de acomodar...

Forças enérgicas sobremaneira renovadoras interligadas ou de mera substituição implantam-se entre nós...
captadas e sentidas, aceites e transmitidas telepaticamente, é já natural embora na maioria dos casos inconsciente.

Joaninhavoa
(helenafarias)
11/04/2009

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