Dentre o frio do meu quarto
começo a pensar em você
sozinho e tristonho
lembro de tudo que vivemos
Juntos construimos um sonho
que virou uma justa realidade
hoje estou sozinho
e ainda pensando em você
volta pro meu ninho
minha vida não é a mesma
sem você tudo é tão triste
eu sinto vontade de você
minha vida é você
prazeres eu até ja vivi
mas nenhum como o seu gosto
sua boca expressa aquilo que quero ouvir
menina minha eu te amo, eu te Venero
és rainha no meu reino dos sentimentos
vivo neste quarto vazio e frio
pensando nos nossos bons momentos
de amor que eu os tive com você. Anderson Poeta
Em um jardim sem flores
dançava uma linda borboleta
muito pequena...
Tão triste e sozinha
e suas lágrimas regavam o solo
sobrevoava e procurava
mas sabia que ali não era seu lugar
sonhos e pensamentos
ela imaginava um novo céu
onde o sol acordava sorrindo
e as flores dançavam
conforme o vento soprava
onde pássaros cantavam livres
Um dia acordou
e encontrou outra borboleta
que pensava como ela
e ambas voaram em direção ao sonho
no começo assustadas com o desafio
mas um pouco mais tranqüilas
pois ambas haviam descoberto
outra borboleta que pensava como ela
Chorou tantas vezes
choro de encantamento
e da solidão que havia tomado conta
que havia contaminado seu coração
Mas sua amiga borboleta
um pouco maior
cativou sua alma...fez a ver um mundo novo
e ouviu bem do fundo do coração
uma doce voz lhe dizia
Agora você pode voar...pode acompanhar...
viver novamente ao lado de alguém especial
que coloquei para voar contigo bem alto
e conhecer novos jardins
descobrindo outros aromas e cores
ao lado de outra borboleta
Sentindo paz e graça
E o sol aquecendo o coração dos dois
Ambas conseguiram libertar-se dos medos
das feridas deixadas pelo passado
Conseguiram encontrar a felicidade e a liberdade
ambas encontraram uma na outra o amor que faltava
a companhia certa e caminhar...voar lado a lado...
sem medo de mais nada!
(Fouquet, 16 de novembro de 2010)
Pela estrada da vida vou andando
em cada rio que avisto no horizonte
eu sento na beira dele e começo a pescar...
O pensamento dispersa e fica longe...
E pergunto sempre aos peixinhos:
- Por acaso viram o meu amor
emergindo no fundo do mar?
eles voltam para a água desanimados
aglomerando uma tempestade de
momentos adormecidos e enraizados...
e o céu começa logo a anuviar...
mais uma vez, os peixinhos deslizam
sem resposta na palma da minha mão...
levanto, dou um suspiro fundo...
Não sei se estou no meu presente, passado
ou futuro...
estremeço ao vento a isca do meu coração
E sigo novamente sem rumo e sem direção...
Na cidade cinza, um pálido corpo desfolha
No mistério, da morte, que se aproxima lento
A lágrima orvalhada o rosto molha
A tristeza se arrasta pelo frio calçamento...
Ao longe no horizonte o sol se recolhe
Para recompor a energia derramada no dia.
O vento gelado debruça-se sobre a prole
Que cerra com sete chaves a alegria...
Nas ruas as luzes se acendem normalmente
Logo que as primeiras sombras se estendem
Os pirilampos tímidos cintilam no escuro
Sobre eras que tingem de verde os muros
Os céus parecem telhados iluminados
Inspirando, ardentes, os namorados
Envolvidos no manto doce do começo
Nas veredas que desconhecem o endereço
Os sonhos caminham por jardins orvalhados
Os pássaros fazem ninhos no beiral do telhado
O vento frio move as folhas em seu bailado
Enquanto os botões se abrem sossegados...
O poeta colhe na natureza a poesia
Pincela versos tingidos em estesia
Nos céus de luas prateadas
Que caem como raios nas calçadas.
Da janela ouve-se o gemido de um realejo
Tangem, na capelinha distante, os sinos
Enquanto a alegria dá um bocejo
A vida, isenta, entoa com ritmo seu hino.
Enviado por P.H.Rodrigues em Qui, 28/10/2010 - 00:02
Do começo ao fim eu sempre quis você
Mais eu nunca tive coragem de te dizer
Não sabia o que falar
Eu só sabia te desejar
Tudo que eu fazia era pra chamar sua atenção
Mais meu esforço foi em vão ...
Me diz o que eu tenho que fazer
Pra poder ter você
Andar de mãos dadas por ai
Sair sem um rumo sem saber pra onde ir
Apenas procurando um novo motivo.... pra sorrir
Agora vendo o sol se por
Olho para o lado e te chamo de meu amor
As coisas podem mudar
Seja elas o que for
Quero te escrever...
Não sei como começo só sei que quero te escrever...
Juntar todos esse versos não criados te dizer, declarar no silencio da leitura visual desta folha interminavel esse meu amor tentar terminar e no final avaliar tal conto amassar fazendo uma bolinha e tentar acertar o cesto... Não sei ainda o que, mais sei que quero te escrever. Talvez o que ainda não escrevi mais há sempre o que se dizer mais alguém já disse da forma perfeita antes, já deixou escritas minhas palavras em outro conto já não as quero mais.
Quero te escrever não sei se só quero te dizer eu te amo ou se quero repetir frente e verso varias vezes que te amo que você faz soprar uma brisa e me faz inspirar sorrir ao pensar neste instante que sobre te fico a sonhar é de alegria que começo a cantar e de inveja faço os pássaros parar o silencio agora soa profundo e é essa a hora que abro os olhos estabilizo a respiração levanto da cama de frente a seu retrato pregado no espelho eu digo
- Eu te amo Priscila.
Hoje a saudade esta absurda, no fundo do meu âmago sinto um vazio enorme. A falta que você me faz , me deixa sem ar, sem chão, sem noção e frágil. E começo a sonhar, começo a tentar te desenhar na minha mente e durante o processo de criação me pego a deliciar-me com cada detalhe teu, teus olhos pequeninos, tuas mãos sempre tão ágeis a me acariciar, tua boca quente e tão saborosa que não me canso de beijar.
Onde está você meu amor?
Pule pra fora da minha imaginação, saia daí, materialize-se na minha frente e traga contigo o cheiro que tanto desejo e o gosto perfeito desse amor que massacra meu peito. Vem, vem pra mim... Que eu te quero agora, que saudade de você!