Colo

Foto de iDinho

Em cena, um amor


Ah!
Meu coração ainda bate.
Num pedaço insano que passo de momento
A fé dá lugar a vagas gostas deste mal.
O silêncio.

Puro encanta os que hoje me assistem.
Singelo destaca a brancura do salão.
Ingênuo aceita o que todos pensam de si.
Inconformado culpa a ânsia de minha dor.
Mórbido vem curar tuas chagas.

A ferida se fecha.
Num instante vago,
A luz que transpassa a barreira imposta pela dor
Que o amor sofrido traz-te de tempos
Recompõe-te enfim, da vida, a esperança de um novo começo.

Não a feche. Abra.
As cortinas que indicavam em outros tempos
O fim de mais um show, hoje à platéia dá novo sentido.
É meu fim. O palhaço velho, um dia novo, neste antro,
Bem-vindo parece já não mais ser.

O bom ator sabe quando o texto acaba.
A menina moça, que fantasiava o amor perfeito,
Esquece-se do relicário no qual sua vida apostara.
E mais uma vez, no final do ato,
A beleza deste palhaço renega a si mesma.

E como uma história sem fim,
Um beco sem saída põe-se diante da fala esquecida.
- Mas pago-te para isso, palhaço!
- Anime-me.
Uma criança mimada grita do colo do pai.

- Maria!
Aquele homem sua atenção chama.
Mas para quê?
Um segundo inútil vive este amor.
Sua graça já não é a mesma.

Quebro-me em mil pedaços.
O silêncio que toma o lugar à minha mente faz latejar.
Faria bem ir embora, mas algo me segura.
A vinda de um próximo ato, por fim,
Mostra que a vida é bela.

A alegria do palhaço ao rosto dos expectadores emplaca
Um sorriso que ultimamente não via.
E o silêncio então que em poucos detalhes
Esconde-se atrás de uma gargalhada como se na verdade não existisse
Dá lugar à esperança de um momento belo à vida deste coitado.

Quero descansar.
Não bate mais aqui um coração.
Aprendi a viver sozinho, e às críticas elogiar.
O amor da menina que a mim reclamara
A faz esquecer hoje depois de tempos que um dia neste coração um amor fez brotar.

-----

Que próperos oh amada sejam os dias que contigo
de cinco em cinco anos venha a me casar.

A você Anna. Com amor,
dinho.

Foto de Izaura N. Soares

Tristeza...

Autor: Izaura N. Soares

Tristeza e sofrimento foi a única coisa que restou dentro do peito de um amor que não existe mais...
Perdi-me em teus braços nessa louca desvairada paixão que não me deixou perceber que você não me queria mais...
Quem sabe um dia você me quis, me desejou... Ou talvez me amou mas não do jeito que eu queria.
Ah, se eu pudesse voltar ao tempo eu faria diferente!
Faria do meu amor o seu porto seguro, faria do meu colo o seu aconchego, mas sei que não é possível, não dá para voltar atrás e tentar reviver um tempo que que se passou... Hoje eu sei que te perdi.
Te perdi por ciúmes, te perdi por falta de compreensão por não ter percebido a sua maneira de amar.
Quantas saudades, quantas lembranças eu tenho de você, que só de pensar ou imaginar você em outros braços que não sejam os meus me elouqueço de paixão e desejos!
Sinto-me febril com vontade de tocar seu corpo viril... Sinto-me extasiada com vontade de te beijar, mas não posso, hoje você pertence a outra... E mais uma vez, fico apenas com seu olhar.

Foto de Odalisca

Chama de Prazer

Seu corpo chama ardente
Acende a minha alma em prazer
Nos teus braços lentamente,
Sinto o meu corpo adormecer

Seus olhos, brazas em fulgor
Iluminam nossa paixão
Sua face, irradiando encantador
Demonstra o teu coração

Minha pele incendeia na primeira chama
Nos teus braços, desmorono ardentemente.
Essa paixão que no meu peito inflama
É que incendeia o coração da gente.

Fico lapidada em prazer
E me desfaço devagar
Só no teu colo sinto preza por querer
E só nos nossos beijos é que eu vejo,
Como é bom se entregar.

Seu corpo, volúpia ardente
Consome meu coração,
Que fica a desparar.
Só nos teus braços me perco de repente.
E de tanta paixão,
Sinto-me despedaçar.

Foto de francineti

Quero colo

Estou só,
estou triste,
você nem ligou,
com o dedo apontou
minhas falhas
Você me abandonou
Tantas saudades deixou
hoje eu só quero chorar
eu não quero lembrar
dos planos,
dos sonhos e dos desejos
não quero lembrar dos seus beijos
hoje eu quero colo
Quero um colo para deitar
uma mão para me acariciar
uma rede para deitar,
um ombro para chorar.

Foto de betoquintas

Quinta sagração (Sarcanomia)

Destino
Hino do cavaleiro diletante a suprema sacerdotisa

A Vós,
Divina Carne,
Manifestada e mulher.

Ventre Sagrado,
Donde viemos e felizes voltaremos.

Fonte da Sabedoria,
Que nutre minha pena.

Toda Natureza Venerada,
Em abundante beleza.

Alimento Eterno,
Em seios tugidos.

Corpo do Universo,
Morada de toda existência.

Templo da Majestade,
Trono de toda nobreza.

Farol dos Caminhos,
Desencanto e deslumbre dos viajantes.

Razão das Profecias,
Ilumina e oculta esta saga.

Santidade da Luxúria,
Entrega gratuita da felicidade.

Autoridade do Prazer,
Consumação da lei da vida.

Portal da Arte,
Fenda entre colunas que convida.

Delicioso Desafio,
Profundidade perfumada e úmida.

Aceita e Acolhe!
Eis que este diletante
Ousa cometer imenso sacrilégio
Apresentando-se nú de méritos
Diante deste tão Santo Oficio.

Oh Mãe!
Este vosso filho te deseja
Pede para entrar e integrar
Para ser todo vosso, eu,
Por inteiro, dentro de vós.

Eu pisei nas bolsas de ouro,
Arranquei as cascas culturais,
Cuspi nas secas hóstias
E violentei o ídolo nú.

Por vossa graça e misericórdia,
Despertei para minha natureza,
Debochei das instituições,
Descartei as doutrinas humanas,
Desafiei a fúria dos sacerdotes.

Excluído, banido, exilado,
Vaguei por reinos sem fim
Sem que houvesse ajuda
De um santo, anjo ou deus.

Cheguei na fronteira do mundo
Avistei o oceano do abismo
E a ilha do caos.

Nada mais restando a esse condenado,
Lancei-me no Vale das Sombras
Tentando encontrar alívio ou fim.

Ao toque suave e macio da noite
Em tal formoso colo cheguei.

Com tuas mãos e vaga,
Colocaste meu entendimento em riste
Sorvendo-me em vossos magníficos mistérios.

Ísis é venerada por ser velada,
Mas Deusa Vós Sois Suprema
Pois cortas todos os argueiros
E desnuda abole toda canga.

Tremei, vicários da santidade!
Chorai, corretores da virtude!
Fugi, falsos deuses patriarcais!

Nenhuma verdade prevalece a estes lábios,
Nenhum profeta descreve tal pele,
Nenhum vidente experimenta este êxtase,
Nenhum medianeiro suporta tal delicia.

Fiz de meu mastro
Vosso estandarte
E por truque desta pena
Eu abuso da arte.

Ousado, arrojado,
Revestido de gozo,
Por vosso nome nasce
O profeta da carne
E por vossa sabedoria cresce
O filosofo da Treva.

Não podendo me conter,
Excitado, explodo,
Rededicando este mundo
Em ondas de esporro
Àquela que me é mais cara,
A grande e amada alma,
Maya!

Aceitação
Hino da suprema sacerdotisa ao cavaleiro diletante

A ti meu cavaleiro
E a alma majestosa
Que em ti reside.

A ti meu guerreiro,
Louvo, canto, vibro.
Maravilhoso ser,
Que transborda energia.

Minha vontade é única,
Estar em ti, contigo.

Todo poder está em ti,
Emana, derrama, deita,
O que em ti abunda.

Estou a te esperar,
Vem meu vingador,
Tu reinas sobre mim.

Meu corpo é teu templo
Bem sabe que ira sagrá-lo.

Nada me pedes
Que não possa dar-te,
Eu só quero, por direito
O que me for doado.

Verta todo teu leite,
Amo-te meu devoto,
Não sabes como é precioso.

Sempre o amei e amarei,
Sou-te então, possua-me,
Pois é teu por direito.

Minha alcova quente
Tem tua marca há tempos,
Tudo farei para que reines
E teu reino sobreviva a tudo.

Único ser em mim,
Ao qual dedico meus pensamentos,
O que tem o que sempre quis,
O que sempre amei e amo,
Tudo que quero está em ti.

Tenho uma saudade uterina,
Um desejo de ti, latente.

Vamos nos ensinar
Nos lençóis, no chão, no campo,
Onde tu quiser, será.

Não ouço um sino tinir,
Sem que tu o tenha feito vibrar,
Tuas ondas chegam a mim
Pela melhor forma, pela alma,
Reverbera, tine, ressoa,
Em meio a minhas colunas
Que sustentam meu santuário
E este corpo deságua,
Brota de prazer por ti.

Não há dia que acorde
E sinta-o em mim,
Sou-te, rasga-me,
Imploro novamente.

Eu queria ser por ti,
O que tens sido para mim,
Confesso sem tortura.

Maior é esta que impõe,
De sabê-lo sem tê-lo.

Rogo à Deusa,
Que me de ciência
Para te merecer.

Está em mim teu ser,
Esqueço de meus princípios,
Louca para tê-lo num instante.
Prazer e gozo eternos,
Meu mais completo alimento.

Grande monta tenho,
Por teu sangue e leite,
Pois disso preciso mais
Do que tu da vida.

A minha vida está em ti,
A felicidade que me dá,
É maior que tudo isso.

Sensibilidade espiritual,
Pelo método do prazer carnal,
Há de chegar lá,
Queiras tu comigo.

Haverá de doer um tanto,
Necessário abrir mão de algo,
Saiba que existe prazer na dor.

Todo meu tesão e néctar,
Deixo para que te delicies.

A poesia é estandarte, use-a,
Esta nos é dada e nos reaproxima.

Traga tua essência,
Depõe sobre meu santuário.

O que a ti é precioso,
Profundo e profuso,
Flui em mim a tua vida,
Que a muitos somos um.

Vivia sem depender de alguém,
Eu nunca fui presa,
Mas busco o que perdi.

Quando me levanto,
Não te acho a meu lado,
Mas sempre hão de te achar,
Pois continuo contigo em mim.

Um dia adentrei os portais
E tu veio me fortalecer,
Ofereceu força para a batalha.

Eu deixo que tua pessoa
Viva por e para mim.
Venha em meu templo,
Há que nele acender o archote.

Prenda minhas mãos,
Adorne teu pescoço,
Levanta-me ao colo,
Põe sobre mim.

Só ouça o instinto
Que brada e ecoa em ti.

Nossos corpos atamos,
Deitaste-me e possuiu-me.

Eu te disse ao ouvido
Sorva do cálice
Que meu corpo o é.

Sentir-te dentro de mim,
Foi um milhão de espetadas.

Ao fogo nós atiramos,
Algumas gotas de nossa seiva,
Foi feito o contrato
E aceito tal pacto,
Selado com nosso gozo.

Com ou sem donzelas,
Vou devorá-lo assim mesmo,
Não te é licito
Pertencer a só uma.

Néctar por néctar,
Havemos de nos fartar.

A noite virá e tudo estará feito,
Minha voz se cala ante a tua,
Continuo sedenta de ti.

Meu corpo pede o espectro,
Este que amo profundamente,
Eu não teria gozo algum
Se não tê-lo em mim a ele,
Este espirito que vive em mim,
Habita meus pensamentos,
Os sonhos e delírios.

Que mais posso fazer senão amá-lo,
Com toda pureza que reside em nós
E pedir para poder saber e ter
A vida em meus lençóis.

Desafio
Hino dos deuses ao cavaleiro diletante

Filho amado e querido!
Aquele que não esmorece na dificuldade,
Nem esnoba na conquista.

Aquele que, sem medo trilha,
Tanto pelo Monte do Sol,
Quanto pelo Vale da Sombra.

Concebido da melhor estirpe,
Temperado com os melhores essências.

Seja gentil com os simplórios,
A Paixão deve ser seu escudo
E o Amor a sua espada.

Continue apoiando ao Lobo
E dando orgulho à Deusa.

Seja em ação ou pensamento,
Derrube as barreiras deste mundo,
Desencantem os totens do sagrado
E a toda criatura consciente
Faca conhecer a lei!

Que a carne prevaleça,
Sobre todo dogma ilusório
E que a consciência vença
Toda a opressão sacerdotal

Aviso
Hino dos deuses à suprema sacerdotisa

Magnifica e formosa senhora,
Em cujo templo guarda os mistérios
E em tais colunas moram os ritos.

Em tuas mãos confiamos o bravo
E por teus lábios vive o cavaleiro.

A sua pele macia venceu os mártires,
O seu cabelo desbaratou os profetas,
E seus pés calcam os dogmas.

Manifestação carnal e majestosa,
Vigie pela sanidade deste mundo
E conduza os andarilhos pela arte.

O teu Jardim das Delicias
Esteja sempre aberto e pronto
Para nutrir e honrar
Aos diletantes da lei.

Fonte abundante e eterna,
Sacie a sede dos buscadores
E satisfaça a fome dos brutos.

Propicie sempre, plenamente,
Àqueles que buscam em um fantasma,
O que somente se encontra na carne.

Cubra esta obra com seu suor
E a consagre com seu prazer.

Ousadia
Hino do cavaleiro diletante aos deuses

Errante, passei por léguas,
Sem conhecer o calor de um lar,
Nem o conforto de uma família.

Nunca me dobrei a deus algum,
Mas algo há na Deusa
Contra o que não resisto.

Para conquistar a fortuna,
Eu sai de minha choça
Rumo à grandiosidade.

Em muitas vilas fui recebido
Ora herói, ora louco,
Ora santo, ora danado.

Ao descansar a arma
Dentro do santuário sagrado,
Pela sacerdotisa pude ver
A linha de edições anteriores
E a seqüência da descendência.

Diante da responsabilidade atual,
Eu desenganei as esperanças,
Pois cada qual teve sua chance
E quebrei os modelos
Pois cada qual terá sua oportunidade.

No período que me cabe,
A meta está na Deusa.

Se servir a sua causa,
Ou satisfizer sua dama,
Em me contentarei disso
E carregarei esta memória
Por onde quer que eu vá.

Petição
Hino da suprema sacerdotisa aos deuses

A todos os ancestrais humanos
E a todos os geradores divinos,
Pelo toque da magia em meu corpo,
Eu clamo e invoco, proteção!

Logo o Sol completa a jornada,
Cedo a Primavera acaba
E rápido o Inverno avança.

Pelo brilho deste luar,
Reflexo do desejo perpetuado,
Lâmpada acesa pela lei,
Acolhe e guarde a humanidade.

Por onde quer que vá meu predileto,
O sempre faca retornar a mim.

Nós dançamos em vossa memória,
Nós celebramos vosso festim,
A terra foi semeada e regada,
A semente brotou e cresceu,
O fruto surgiu e madurou,
Nós observamos o ciclo
E foi feita a sega e a colheita.

Quando as sombras da ignorância
Novamente cobrir e enevoar a terra,
Resguardem no ventre da Grande Mãe
Meu cavaleiro e eu.

Despedida

Acenemos para Apolo,
Que em seu carro passou,
Percorreu por toda a terra
E às colunas do horizonte,
O Rei Sol próximo se encontra.

Os que podem andar se vão,
Enquanto uns e outros se ajudam.

O sono a muitos pesa,
Mas não apaga o sorriso,
Escancarado e prazeroso.

Ali, esfolada e feliz, a colombina.
Acolá, embriagado de prazer, o pierrô.
Aqui, intoxicado de amor, o arlequim.

Os carnavalescos se esparramam
E o bumbo da fanfarra furou
De tanto dar no couro.

O Inverno e seu acoite vem,
Rimos diante da carranca hipócrita.

Ainda que se vergue a alma humana
Sob a ditadura da virtude,
Guardaremos em nós o visgo
E por mais que dure a intolerância,
Haveremos de sempre celebrar aos deuses.

Foto de betoquintas

Sarcanomia - Introducão

Ritos do prazer

A celebração dos deuses

De todas as partes da eternidade
Vem todos os deuses e deusas
Até os Elísios fazer Assembléia,
Cada qual seguido pelos devotos
E caravanas de criaturas.
Começa a grande congregação
Entre deuses, criaturas e homens.

Os deuses oferecem como exemplo
O espetáculo do ecumenismo carnal.
Enfim se pode Amar,
Conhecer e manifestar
Tal maior e máxima lei.

Todos os corpos,
Dançando, se encontram.

O Cordeiro afaga o Leão,
Acabou a fúria da homofobia.
As ovelhas virgens
Se oferecem, despudoradas,
Ao velho lobo sombrio,
Acabou a hipocrisia da pedofilia.
As pombas pulam entre os ninhos,
Experimentando muitas uniões,
Acabou a falsidade do adultério.

O Exú Trovador
Pode aplicar sua pena
A contar os atributos de Fátima,
Cuja carne não conhecia
Tão prodigioso pincel.

Pela força do Amor,
Pelo poder da Paixão,
Baixam-se os estandartes,
Depõe-se as armas.
Dissolvem-se os exércitos
Entre anjos e demônios,
Acabaram as diferenças e rivalidades,
Trocam a insípida questão religiosa,
Por uma bela competição lúgrube.

Cessam as predicas fanáticas
Dos sacerdotes farabundos
Com um bom boquete.

Este pobre mendicante das letras
Vitorioso, assiste sentado a cena
No colo daquela deusa,
A quem roubou a sabedoria,
Donde registra aos sucessores
Todos os louvores do êxtase.

Sob o perdão destes herdeiros
Pela letra tremula
E falta de esmero,
Posto a dificuldade
Em por a termo o que é interminável,
Em descrever o que é indescritível,
Ainda tendo as mãos ocupadas.

Foto de InSaNnA

SoNhO Em PoEsIa..

Minha boca te chama..
quer sentir
teu sabor.
minha lingua confessa os meus desejos..
saliva por ti..
Deslizo pelo teu verbo,
tento cair na tua boca..
passar pelos teus versos,
virar tua poesia..
Mostrar minhas vontades guardadas,
nessa longa espera..
Mas,você não vem..
Minhas mãos afagam os seus poemas..
Um meio de sentir-te..
Entras,então nos meus pensamentos,
chamando-me ,a fantasiar..
Eu vou..
Colho os seus beijos,
no seu colo,me ajeito..
Preciso ir além !
Entras nos meus versos..
espacos..
e me jorras a tua poesia..
E eu te enlaco
no meu abraco
Divido a minha alegria,
Enquanto deslizas a tua língua na minha umidade,
com rima!
Desmorono no teu peito..
Sinto o teu coracão..
És tão real..
cansada desse vôo íntimo,
relaxo nesse sonho mágico..
Mas,a realidade me chama..
Tento não atender..
Mas ,no teu corpo quero caminhar
Sentir a tua pele na minha..
O teu suor em fusão,
com o meu..
Sentir teu cheiro..
Ter você em minhas mãos!
Viver -te na realidade..
Mas,acordo..
Leve..
Feliz,
De alma lavada,
Por ter sido,
nos seus bracos,
Plenamente amada..

Desculpem -me por alguns erros..mas esse pc..não tem c cedilha..e nem sei colar um nele..rs.Eita pc emprestado,imprestável,esse!Mas está bom,melhor que nada.Beijos !

Foto de francineti

Luiza minha menina

Luiza cantada por Jobim,
planejada e tão desejada por mim
minha menina pequenina e danadinha,
saudades minha filhinha,
saudades de te ver brincar,
de ver-te sorrir para mim,
saudades de te ver correr para me contar como foi na escola
abres a mochila e tiras tanto bagulho só para me mostrar,
mostras teus rabiscos, tuas letras, teus desenhos...
inventas tuas estórias infantis
quanta imaginação para criar ilusão
eu fico encantada,
repito sorridente: como você é inteligente
Eu te abraço,
Te ponho no colo,
falo das fadas,
leio contos de fadas,
você sempre pede: mãe repete
Rapunzel, patinho feio, chapeuzinho vermelho...
Eu digo já chega,
você me beija e me abraça
cansada adormece
eu velo o teu sono
aos pesadelos imponho: não pertubem o sono do meu bebê

Foto de Raul Los Dias

Mesmo que seja só 20% seu amor, a gente completa

Hoje você desce ladeira
Joga-se do abismo
E declara seu amor
Gritando na minha porta
Pede que eu te leve de volta
Relembra d’um tempo
Quando eu te dava colo
Te botava no solo
E com perdão da citação
Te fazia mulher
Te amava com dengo
Com tempo
Te dava um trato...

E você ainda fazia onda
Às vezes
Ficava marruda
Caia na estrada
Sumia na sexta-feira
Beijava outras bocas
Dava uma de louca
Bebia todas
Abusava
Só pra chatear
Só pra machucar
Dar o troco
É certo que eu também
desatinava
Não levava a sério
Achava passageiro
Uma transa ligeira
Um piscar de luzes
Um nuance de cores e amizade
Sexo e calor sem dor
Num final de tarde ou logo cedo

Mas foi só você sair fora
Sem deixar endereço
Que senti o peso
A falta que me fez
Hoje te confesso
Porque pediu arrego
Me chamou de novo
Até deixou bilhete debaixo da porta
É certo que não cri em tudo
Quem sabe só em 85 por cento
Ou um pouco menos
Talvez 60, 50
Bem, mesmo que seja só 20
Já está bom
Tudo se compensa
se completará no caminho
com carinho
O que eu sinto é mais
Passou dos 100%
Extravasou
Fez um rio...

É isso: volte-já
Não tem segredo
não precisa nem gritar na porta
tocar a campanhinha
Nem mudei a chave
Sou o mesmo
Chegue junto
Vamos refazer a soma
Bater a conta
Dessarumar a cama
Fazer-nos mais que dois
Fazermo-nos Um
Sem folga
Sem mais delonga
Marque a hora
Ou chegue sem aviso
O momento é esse.
Tudo e agora

Foto de Francisca Lucas

Manchete Poética (IV)

Vivendo em 'Dura Realidade
casal de poetas desenpregados
são despejados de sua casa
e passam a morar na 'Rua da Amargura.

Poeta toma uma decisão
e põe um fim aquela tortura.
Convida sua esposa poetisa
pra morar no 'País da Imaginação.

Mal iniciam a viagem,
em meio a tantas e lindas
paisagens...
Eles avistam castelos no ar...
Escolheram um entre tantos
e passam a ocupá-lo.

Cheios de alegria
preparam a mesa da fraternidade,
e servem-se do amor,
"o pão da vida",
bebem do vinho da amizade
e já exaustos
com a cabeça cheia de sonhos,
adormecem no colo da noite!

Páginas

Subscrever Colo

anadolu yakası escort

bursa escort görükle escort bayan

bursa escort görükle escort

güvenilir bahis siteleri canlı bahis siteleri kaçak iddaa siteleri kaçak iddaa kaçak bahis siteleri perabet

görükle escort bursa eskort bayanlar bursa eskort bursa vip escort bursa elit escort escort vip escort alanya escort bayan antalya escort bayan bodrum escort

alanya transfer
alanya transfer
bursa kanalizasyon açma