Chuva

Foto de Teresa Cordioli

Na estrada da vida

Na estrada da vida
(Teresa Cordioli)

Corri por entre ruas e alamedas
Cruzei esquinas, fugindo do teu olhar perturbador...
Viajei pelas veredas das emoções,
Ao deixar para traz:
Teus carinhos, teus abraços,
Tuas palavras.

E, na corrida da estrada da vida,
Não ouvi meus passos e não vi meus rastros,
Atravessei pontes,
Cruzei fronteiras, pulei precipícios.
Fechei os olhos diante do perigo,
Estava eu tão só, que chorei e que sorri.

A chuva de minhas lagrimas,
Molhavam meus cabelos que dançavam com o vento...
Minhas únicas companhias eram os pássaros,
Que em seus vôos perdiam suas penas ao vento.
E cantavam enquanto eu chorava.

Fiquei parada pensando:
Por que estava eu ali... Ali, tão só....

Neste momento lembrei-me do teu olhar....
Ah, o teu olhar! Este desnudava meu corpo!
Teus beijos, teu cheiro, tudo ficou lá..
Ficaram lá na esquina.
Pedi socorro,
Mas meu grito se perdia num grande eco,
Onde ninguém me ouvia...

Adormeci, deitada em folhas secas
E nos meus sonhos derramei, a minha saudade...
Foi uma espera de muita dor
Porque se eu voltasse, saberia que não estaria,
A me esperar.

Pássaro, cante, cante, cante para eu te ouvir.
Quero ouvir teu canto,
Nesta espera do nada..
Pássaro, voe, voe bem alto e diga a ele:
“ela ainda te ama”

Foto de DAVI CARTES ALVES

A VIDA É BELA ! ANIME-SE!!!

Hoje o sol não deixou de brilhar soberano
Derramando sua luz ,
Que enche nossa alma de vida e alegria
Só por que você teima
Em ficar aí choramingando

Aquele travesso colibri, com seu prisma multicolorido
Hoje chegou atrasado
Mas não deixou de tomar, da sua água com mel
Só porque você esta vestida
Com essa máscara de melancolia

As azaléias neste mes de agosto
Não deixaram de matizar o jardim
Num agradável rosa pink
E de compor na cidade o dueto harmonioso
belissímo com o ipê amarelo
Só porque você não quer comer, gordinha

Lembra daquela fila de crianças, aquela que você gosta tanto!
Todas de mãozinhas dadas indo com a tia, brincar na cancha de areia
Não deixaram de mostrar a língua, me mandar beijos, me chamar de bobo
Fazer aquele sinalzinho com o dedo, e “explodirem em gargalhadas“
Só porque, você resolveu ficar o dia inteiro na cama, meu bem!

Sabe aquela chuva, que cai no final da tarde
Aquela fresquinha, fresquinha! Hoje foi mais forte!
E eu saí sem guarda chuva de novo
Mas ela não deixou de causar aquele corre-corre na Praça Tiradentes
Só porque você não quer atender nenhum telefonema, flofy!

Você percebeu como o sabiá estava animado nesta manhã?
Não! mas numa cantoria menina!
Ele não deixou de “ir ao trabalho“
Só porque a juriti, não lhe quer, doçura!

Oh meu amor, a vida não deixou de te chamar pra vivê-la!
Hoje, lhe sopraria uma brisa meliflua,
Um afago em seu cabelo, uma caricia em seu rosto
Pra gentilmente convencê-la
E pra si também tê-la.

A vida é bela!!! Gritou pra mim,
Depois de uma longa conversa animada,
aquele meu amigo
Aquele, que não tem as duas pernas,
e fica tocando sua doce flauta na Rua XV
Ele não se esquece, e não se esqueceu disso

Só porque aquele sapo
Não quer o teu beijo, minha princesa!!

poesiasegirassois.blogspot.com

Foto de Teresa Cordioli

Soneto de um amor que não quer partir

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Soneto de um amor que não quer partir

Ah chuva, porque queres em ti o meu olhar?
Porque chamas a atenção prendendo-me a ti?
Com gotas que molham meu rosto, a lacrimar
E o teu cheiro traz a lembrança do que perdi...

Ah chuva, tua suavidade e beleza faz aflorar
A saudade de um grande amor que conheci
E no meu olhar molhado, sou toda recordar
Um amor tão grande que não quer partir...

Vejo a enxurrada que se vai calma e lenta
Lavando as calçadas, e as suas tormentas.
Resta no meu recanto o cinza tempestade.

Ah chuva, cadê o arco-íris que estava logo ali,
Se foi com o sol? Ou a Lua o expulsou daqui?
Volte SOL, e traga consigo a minha felicidade...

Foto de Sirlei Passolongo

......................... "SE"........................

Tem dias que a gente se pergunta tantas coisas, se iremos atingir nossos objetivos, se vamos realizar nossos sonhos, se iremos continuar casados, solteiros... Se nosso trabalho irá satisfazer nossos ideais... e assim vamos colocando tantos “ses” em nossa vida que nunca paramos para agradecer o que já realizamos, os sonhos que conquistamos, o amor, o trabalho... a saúde...
E o tempo? O tempo passa tão rapidamente e quando nos damos conta já se passaram tantas coisas em nossas vidas e por bem poucas vezes nos lembramos de agradecer... Quase sempre nos lembramos de pedir, mas agradecer...
Agradecer pela manhã, pela oportunidade de recomeçar que nos é dada todos os dias quando acordamos...
Agradecer pela chuva que molha a terra, pelo sol que ilumina as plantações... Pela água que bebemos...
Não nos lembramos de agradecer por nossas pernas, nossos braços, nossos olhos, nossa boca... poucas vezes agradecemos por nossa saúde sem termos ficado doentes. Foi preciso que adoecêssemos para nos lembrar de agradecer pela saúde quando ela retornou...
E quase sempre passamos nossa vida a fazermos perguntas que demonstram nossa insatisfação com o nosso momento presente e os “ses” acabam permeando nossa existência,
Mas um deles é muito importante... se eu morresse amanhã? Certamente não teria me dado conta que poucas vezes agradeci por existir.

(Sirlei L. Passolongo)

Foto de angela lugo

Colorindo o céu

Um anjo travesso coloriu o céu
Sem lápis e papel
Cor por cor apareceu
Um arco-íris jorrando mel

O anjo sorrindo alegremente
Pelo feito sem precedente
Olhava lá do alto sorrateiramente
Para ver quem estava contente

A chuva já tinha partido
O povo continuava suspirando
Nada os deixava agradecido

Eis que trovejou o anjo estremeceu
Era o Senhor esbravejando
Que história é essa de colorir o céu?


Foto de Ana Botelho

MEU PRIMEIRO AMOR

MEU PRIMEIRO AMOR.

De repente, distante de tudo eu me senti,
Foi-se a luz que me sustentava e reluzia
A minha vida e, com isso, esta se apagou
Por tudo que a sua ausência me causou ...
O meu mundo caiu em doídos pedaços
Arrastando-se ao chão e em meus passos.
De lágrimas se fez todo o meu jardim
E a minha alma em tristezas sem fim.

Você era o caudaloso rio que passava
E deslizava, lá, e nem sequer se tocava,
Que eu houvera nascido em suas margens
E que grudada, entrelaçada às amoreiras,
Banhávamos as nossas longas cabeleiras
Continuamente, apinhadas de longas mágoas
Na pureza das suas corredeiras e frescas águas.

Se era estio, escasseava nosso sugar em seu leito,
Mas nas chuvas, nos saciávamos, e tudo ficava perfeito.

Verdejantemente, rebrotávamos na primavera,
Estação dos amores, flores e mil quimeras.
E assim fora por meses e muitas, muitas estações
Todos nós em um só tom, nos mesmos diapasões,
Afinados na melodia da vida, amando e mais amando...
Mas veio o tempo e foi logo nos separando,
Porque ele já sabia o que o destino guardara,
E assim, distantes, consumou-se o que tramara.

Numa tarde fria de chuva, bateu-me uma agonia sem fim
Era a má notícia chegando, tomando conta de mim
Falaram que você havia partido, pro outro lado da vida,
Fiquei uma eternidade parada, cuidando da minha ferida
Que não cicatrizou ainda, só fica quietinha pulsando
Por isso eu vivo sozinha, e aqui, de tristeza falando.
Ninguém vai encher de amor o meu pobre coração
Ele é uma casa vazia, mal assombrada por esta paixão.

Foto de psicomelissa

novidades ... novos personagens novo drama

INICIO DE UMA LONGA JORNADA

Numa tarde ensolarada uma bela menina, ainda donzela estava se mudando com sua família para uma nova vizinhança e esta bela menina triste estava porque tivera que deixar seus amigos de infância porque seu pai fora transferido e junto com toda a família se mudaram.

Mas Florisbela ainda não se conformava, pois agora que tinha acabado de completar seus 13 anos e teria permissão pra poder sair, sem que seus pais a levassem e buscassem, começava uma nova fase escolar e estava tornando se uma bela adolescente que sonhava junto com seus amigos vivera varias aventuras.

O que sempre cativou Bela era adrenalina que sentia toda vez que vivenciava uma aventura nova, chegava a ficar sem fôlego. Ficava eufórica, e corria pra sua mãe e relatava com muito entusiasmo e empolgação que mal dava pra ser compreendida, uma mínima frase que ela falava.

Logo que a família de Florisbela se aproximava da vizinhança ela ainda não tinha deixado de chorar e as lagrimas ainda rolavam de seu rosto, porque ainda não se conformava que tinha deixado os que tanto amava e que conhecia até seu olhar, para que agora começar do zero.

Bela sentia se lesada e cruelmente punida pela sua atual realidade, mas sabia que seus pais não eram os culpados e não teria como lutar contra isso, afinal este seu problema não tinha se materializado, como os seus monstros e piratas que lutava enquanto lia.

Estava inconformada com as perdas. Mas ela era neutralizada pela realidade como o Superman quando encontra com a criptonita. Pra uma garota tão ativa sentir se impotente era o fim.

Os pensamentos acima citados e outros afiliados maltratavam o dia de Florisbela e ela havia se tornada lenta para ajudar seus familiares na mudança. O dia que estava ensolarado logo deu espaço pra uma chuva de verão torrencial que atrapalhou a mudança da família da Flor.

Seus pais entraram em considerável desespero e um rapaz prestativo e muito atencioso, se predispôs a ajudar seus novos vizinhos para que os moveis e as coisas pegassem o mínimo de chuva, pra que os objetos não viessem a estragar com a chuva inesperada que não havia sido convidada para junto participar deste evento.

Marcos Pimenta, este rapaz muito sagaz, começou a observar que a chuva estava apertando e não passando e havia ainda muito a ser transportado para dentro da casa dos seus novos vizinhos, decidiu ver se conseguia outros vizinhos para ajudar este novo membro da vizinhança.

Mas muitos não estavam nas suas respectivas casas, mas quem veio para incentiva –lo foi Priska a cachorra mais inteligente que existia e que nunca desgrudava dele.

Florisbela e marcos pouco conversaram porque os trabalhos tiveram que ser intensos, pois como a chuva havia piorado e mãe de Bela entrou em desespero e chorava e não conseguia deixar de pensar em dois moveis muito importantes pra ela, pois havia pertencido a sua avó, e era de estimação sem contar a historia familiar que os envolvia.

A mãe de Flor sentou –se embaixo da chuva e chorava, pois não queria perder esta cristaleira que era de sua avó, dentro dela tudo era cercado de vidro trabalhado até as prateleiras, recentemente havia feito patina nele pra ressaltar os detalhes trabalhados na madeira maciça como eram feitos os objetos na época da sua nona. Quando ela foi se casar recebeu de sua mãe este regalo porque desde menina admirava este objeto e por ele tinha um carinho muito especial.

Priska muito afetiva que era se aproximou da mãe de Flor e lambia seus pés como se confortasse ela por todo desgosto que estava vivendo. Pra D. margarida (mãe da flor) este ato de percepção e afeto de Priska a deixara muito boquiaberta, pois no meio de tanta confusão somente a cachorra percebeu a aflição dela. O que pra ela havia sido extremamente confortável ter alguém (um animal, no caso) que compreendesse a dor que sentia.

Este foi apenas um começo, pois nossos personagens principais foram só contextualizados ainda há muito por vir. Aguarde com muita atenção!!

Ps: a propósito a D. margarida depois verificou que sua cristaleira de família não tinha danificado nem um arranhão se quer. Sim ela se precipitou e logo se desesperou, mas tudo se resolveu. Mas o importante a ser notado é como esta mudança tinha deixado todos desnorteados, afinal havia um mundo novo a ser conquistado por todos, não somente a Flor havia deixado os seus ideais e amigos pra trás.

desejam saber como esta historia continua : http://terradofazdeconta.zip.net

Foto de Paulo Gondim

ESTOU AQUI

ESTOU AQUI
Paulo Gondim
08/02/2008

Vês, não precisas fugir de mim
Fiques calma
Espera, preciso te falar!
Por que tanta ansiedade, tanta pressa?
O dia nem amanheceu ainda
A lua ainda brilha no céu
E a alvorada vai demorar

Fiques mais um pouco.
Vês que eu estou aqui, para te ajudar
Não te percas nos sentimentos
Não deixes de viver todos os momentos
Eles são importantes, únicos, todos teus!

Por isso, não vás!
Não tão cedo, não tão agora
OlhA o tempo lá fora
Quanta luz, quanta vida, quanta vontade!
É isso. Vontade de viver, de florescer
Como a chuva, como o orvalho, no amanhecer
Tudo é vida, tudo é encantamento, tudo é suave

Não vás.
Vês! Tudo conspira a teu favor!
Senta-te, acalma-te , descansa!
Olhas para mim: Estou aqui,
Para te renovar as esperanças!

Foto de Carmen Lúcia

Só quem sabe...

Só quem sentiu na carne, o espinho,
Sabe expressar a beleza de uma flor...
Só quem pisou as pedras do caminho,
Sabe que ao chegar, supera a dor...
Só quem molhou a terra de suor,
Sente na chuva, gotas de frescor...
Só quem se perdeu no breu da escuridão,
Vê, mais intenso, das estrelas, o clarão...
Só quem viveu o rigoroso inverno,
Consegue ver de perto a primavera...
Só quem sobreviveu a um fracasso,
Sabe do calor de um abraço...
Só quem sabe realmente perdoar,
Revela sua capacidade de amar...
Só quem faz de seus sonhos, poesia...
Sabe que tem asas pra voar,
Só quem sofreu a dor de uma partida,
Sabe que apesar da dor, é lei da vida...
Só quem sentiu o fogo do inferno,
Sabe da felicidade de se alcançar o céu...

Foto de paula_s

Sem ti...e contigo...

Sem ti…
Jamais conseguiria sorrir, sentir a leve brisa do mar no meu rosto, ver as estrelas brilhar numa doce manhã, ouvir o canto dos pássaros num Inverno, sentir o calor do Sol num dia de chuva, sorrir perante os problemas, olhar o espelho e ver o teu reflexo, sem ti…jamais conseguiria viver.
Contigo…
Fui, sou e sempre serei capaz…de ser feliz. Pois contigo tudo de resume a isto, ser feliz.

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