Cansaço

Foto de redberet

vem-te a mim

Amor ,
esquece o passado ,e o que vai la fora , quero te so para mim , ter te em meus braços fortes em meu peito musculado mas sensivel e fragil por não te ter , deixa me sentir tua pele na minha boca , quero o sabor de tua saliva na minha lingua , o cheiro dos teus cabelos envolto na minha almofada , suar contigo , esfregarme em ti delicadamente ,apertar-te em mim e te encaixar para nos tornarmos um , fazer-te voar ...anda mostra me como te mexes , faz de mim teu brinquedo , agarra-me ,grita , salta , explode de prazer e sente-me esvaziar-me dentro de ti em contrações dignas de se sentir....minha veias a inchar ,meu corpo a definir cada expressão de pazer até tremer de relaxe e adormecer em teu peito suado e salgado ...cujo coração se faz sentir a ribombar de cansaço....
anda vem-te a mim....

Foto de solidão

Retratos do passado

O que dizer diante de tamanho cansaço?
Lágrimas nos olhos, dor no coração, ainda sinto a tua respiração das noites de amor...
O soluço na minha garganta está preso, a minha vida está presa aos momentos eternos e termináveis do nosso amor.
Continuo caminhando, novas mãos me seguram, uma nova boca cala a minha voz, mas esse sentimento que fala baixinho nas horas impróprias ainda permanece em mim..... em meu peito...em minha mente....em meu coração...
Espero tua volta de uma ida que será eterna, espero construir uma nova jornada, ser feliz, esquecer o passado.
Mas sei que onde estiver e com quem eu estiver, levarei você comigo.

Foto de InSaNnA

Eu,você e seus versos

Jogo-me nua,nos teus solidários braços
escrevo meus desejos nas tuas vontades,
em cada linha desse caminho sem volta,
Levando-me no rastro dos teus afagos.

Declamando a tua farta poesia,
pelos meus cantos em demasia
na pausa latejante de teu verso
fazemos amor de modo perverso

Em poemas molhados de abraços,
Guia a língua que lava o sexo,
a tua boca que me beija louca
na fusão de nossos laços

Entrego-me nas tuas mãos de pecado,
ao som dos teus sussuros rimados
Sinto o teu prazer amanhecer,
no brilho desse teu olhar parado

Na ousadia deliciosa de teus gestos
Declamamos mais uma vez nosso ato de amor
Em convulsôes carnais,um cansaço, manifesto,
Descansamos exautos, eu,você e teus versos

Foto de Izaura N. Soares

O silêncio Impera

Autor: Izaura N. Soares

Quando a noite chega, o silêncio impera, o vazio toma conta de todo o meu ser, o cansaço prevalece e me faz adormecer pensando em você.
Naquele momento, um lindo sonho acontece me fazendo fugir da realidade, me fazendo viver num mundo de fantasia, num mundo irreal, onde tudo é permitido. Só não é permitido a insegurança, o medo, a insatisfação.
Busco você em todos os meus sonhos e quando te encontro, encontro também a magia do amor.
Uma magia de prazer, de êxtase, de delírios, donde todos os pensamentos estão voltados para aquele momento, em que dois corpos se unem numa paixão ardente, caliente, fazendo vibrar todo um corpo solitário.
E quando o sonho se acaba, fica a sensação da plena satisfação e a certeza de que no amor tudo é válido, e que os sonhos podem se tornar realidade. Basta acreditar, que tudo será possível.

Foto de joão jacinto

Mortais pecados

Olho-me ao espelho, debruado de talha,
luminosamente esculpida, dourada
e pergunto-me ao espanto das respostas,
na assumida personagem de rainha má,
quem sou, para o que dou, quem me dá.
Miro-me na volumetria das imagens,
cobertas de peles enrugadas,
vincadamente marcadas,
por exageros expressivos,
de choros entre risos,
plantados nos ansiosos ritmos do tempo.
Profundos e negros pontos,
poros de milimétricos diâmetros,
sombras cinzentas, castanhos pelos,
brancas perdidas entre cabelos,
perfil de perfeita raiz de gregos,
boca carnuda, gretada de secura,
sedenta de saudosos e sugados beijos
de línguas entrelaçadas,
lambidelas bem salivadas.

Olho fixado no meu próprio olhar,
de cor baça tristeza,
desfocando a máscara, de pálido cansaço
e não resisto ao embaraço de narciso;
sou o Deus que procurei e amei,
em cumprimento do milagre
ou o mal que de tanto me obrigrar, reneguei?
Sou o miraculoso encantador a quem me dei
ou a raposa velha, vaidosa, vestida de egoísta,
com estola de alva ovelha, falsa de altruísta?

No meu lamento, a amargura porque matei;
sangrando a vítima, trucidei-a em ranger de molares,
saboreei nas gustativas variados paladares,
viciadas no prazer da gula do instintivo porco omnívoro.

Rezo baixinho, cantarolando, beatas ladainhas
de pecador que se rouba e se perdoa,
a cem anos de encarceramento.

No aliciamento cobiçante de coxas,
pertença de quem constantemente
me enfrenta, competindo nas mesmas forças,
traindo-me na existência do meu possuir,
viradas as costas, acabamos sempre por fingir.
Entendo velhos e sábios ditados,
não os querendo surdir em consciência.
Penso de mim, a importância de mais,
que outros possam entender,
sendo comuns mortais,
minha é a inteligente
certeza do enganar e vencer.

Sadicamente bofeteio
rechonchunda face de idealista tímido,
de quem acredita e se deixa humilhar,
dá-me a outra, para também a avermelhar.

Vendo-me a infinitas e elegantes riquezas,
de luxúrias terrenas, orgias, bacantes incestuosas,
sedas, glamour, jóias preciosas,
etiquetas de marca,
marcantemente conotadas
que pavoneiam a intensa profundidade da alma.
Salvas rebuscadas, brilhantes de pesada prata,
riscadas de branco e fino pó.
Prostitui-me ao preço da mais valia,
me excita de travesti Madalena,
ter um guru para me defumar, benzer e perdoar,
sem que me caía uma pedra na cauda.

Adoro o teatro espectacular,
encenado e ensaiado em vida,
mas faço sempre de pobre amador,
sendo um resistente actor.
Escancaro a garganta para trautear,
sem saber solfejar.
Gargarejo a seiva da videira,
que me escorre pelo escapismo do meu engano,
querendo audaciosamente brilhar,
descontrolando o encarrilhar,
do instrumento das cordas da glote,
com a do instrumento pulmunar
e desafino o doce e melódico hino.

Sou no vedetismo a mediocridade,
que se desfaz com o tempo,
até ser capaz de timbrar,
sem ser pateado.

Acelero nas viagens
que caminham até mim,
fujo do lento e travo de mais.
Curvas perigosas, apertadas,
que adrenalinam a fronteira do abismo.
Fumo, bebo a mais
e converso temas banais,
por entre ondas móveis,
que me encurtam a pomposa solidão,
nada é em vão.

Tenho na dicção um tom vibrado e estudado,
de dizer bem as palavras que sinto,
mas premeditadamente minto
e digo com propósito sempre errado.
Sou mal educado, demasiado carente,
enfadonho, que ressona e grunha durante o sono.
Tenho sempre o apreçado intuito do saber,
do querer arrogantemente chamar atenção,
por me achar condignamente o melhor, um senhor,
sem noção do que é a razão e o ridículo.
Digo não, quando deveria pronunciar sim.
Teimosamente rancoroso, tolo,
alucinado, perverso, mal humorado,
vejo em tudo a maldade do pecado.
Digo não, quando deveria embelezar a afirmação.

Minto, digo e desfaço-me de propósito em negação.

Mas fiz a gloriosa descoberta do meu crescer,
tenho uma virtuosa e única qualidade;
alguém paciente gosta muito de mim.

Obrigado!

Tenho de descansar.

Foto de Joao Fernando

Retrato sem vida

Agora eu sei por que naquele retrato que eu me propus a te desenhar
Nada mais consigo... Nem um rabisco sequer traçar.
Meus dedos endureceram...
O Lápis mais parece um falecido jogado sobre a mesa, sem ação e sem vida.
Não há mais formas a acrescentar!

Os traços, linhas e sombras parecem não existir mais.
Parecem, ao menos, cansados e angustiados.
O papel deformado não aceita mais qualquer toque em sua superfície fria.

Parece intriga! Parecem rebelados!

Ficam esperando a minha decisão.
Esperando a minha inspiração... Que não vem.
Estou inerte e passivo. Nada mais consigo pensar.
Parece que o tempo parou e levou minha alma pra algum lugar.

Não há mais nada a contar.
Parece que a estória chegou ao fim mesmo.
Estou cansado... Finalmente entregue ao cansaço de tentar sempre.
Não há mais retrato pra desenhar.
Não há mais arte... A arte morreu!

Morreu antes mesmo de ter nascida.
Não teve vida, não teve sopro, não teve forças...
Abortou-se na incerteza da paixão.
Sangrou na dor da dúvida... Nada vingou!

A não ser os traços rabiscados e sem nexo.
Formas sem vida e sem direção.
Apenas um papel inerte, sem imagens, sem palavras e sem noção.

Restou a obra inacabada e também abandonada.
Mas apenas por sua culpa:
A culpa de não querer ser o modelo desse lindo retrato.

Foto de TrabisDeMentia

Te lendo

Gosto de me sentar
Me debruçar
Ficar te lendo
Te absorvendo
Meu Deus como te amo
Sou deste mundo o teu leitor mais atento
Sou teu espectador
Encarnando um actor
De um filme de amor
Que se desenrola com o tempo
Ai..Quanto alento eu almejo
Em cada frase que te beijo
Em cada linha que te abraço
Devolve-me o que é meu
Cada pedaço!
Cada palavra
Já nada me basta
Quero-te aqui
Em carne e osso
Me tocando
Tomando o meu pescoço
Quero tudo de ti
Até que na hora do cansaço
Eu leve teu livro ao rosto
E adormeça livre e laço

Fim!

Foto de Gilbertojúnior

AUSENCIA

Figurante lascivo
De um paradoxal amor
Fui o seu lenitivo
Transcrito na minha dor

Acoplado ao desengano
Da minha periferia
O sorriso maquiando
As lagrimas que já se via

Essa boca não beijada
Por um verdadeiro amor
É como o fim de uma estrada
O cansaço, a madrugada
A devolução de uma dor

A plataforma da carência
Que transpõe a ilusão
É a mascara da decência
Que transmuta a aparência
Sombreando a solidão!

Foto de InSaNnA

Desejos..

Quando penso em você,
recorro a minha insanidade..
Por esse amor que me chama..
Pela a minha felicidade..
E esse querer é tão grande !
Devora a minha alma..
passeia pelo o meu corpo..
até chegar aos meus desejos,
a minha imaginação..
Como é bom querer-te assim !
Desejar-te sem limites
E quando vejo-te diante de mim.
participando dessa emoção
Veja..o quanto me sinto
sinta o efeito que fazes,
nesse coração..
Venha..
Atenda à fome,
que vem dos meus desejos..
Venha..
viver momentos mágicos ao meu lado..
Sentir o meu corpo em movimento
no seu,ao ritmo do amor.
Nessa nossa entrega,
onde nossos corpos e almas
Eu e você,
Unificados..
Em vôos molhados,
de gozos desajuízados
Embalados pelo cansaço,
tentamos aadormecer,
embalados na nossa cumplicidade..
Mas,ainda ,preciso sentir o efeito
dessa magia..
Olho nos teus olhos..
Vejo-me neles
e Vejo a tua felicidade,
quando brincas com o meus cabelos,
um carinho repleto de proteção
Estou radiante !
Gosto desse teu jeito,
de não cansar de me amar..

Foto de MIRLES

GOSTOSA LEMBRANÇA

GOSTOSA LEMBRANÇA

(AUTORIA DA MILLY)

VINHA PENSANDO NO BANHO MORNO

SENTIA NA PELE A ÁGUA GOSTOSA

O CHEIRO QUE VINHA DO PÃO QUENTE NO FORNO

AI!... QUE SAUDADE INFÂNCIA MARAVILHOSA.

RECORDO A FRESCURA DO LENÇOL DA CAMA

QUE TANTO AJUDAVA NA SONOLÊNCIA

O CARINHO E O CUIDADO DE QUEM AMA

QUE FICOU GRAVADO NA MINHA CONSCIÊNCIA.

QUEM ME VÊ ASSIM A CAMINHAR

VINDO DA LIDA QUE É PENOSA

NEM IMAGINA QUE ESTOU A PENSAR

NA MINHA INFÂNCIA TÃO SAUDOSA.

NINGUÉM E NADA CONSEGUE ME DISTRAIR

PORQUE ESTOU FIXO A RECORDAR

DO CANSAÇO ASSIM, EU CONSIGO FUGIR

E SORRISO EM MEUS LÁBIOS COLOCAR.

TEM DIAS QUE ISSO É NECESSÁRIO PRA GENTE

PARA QUE TENHAMOS FORÇAS PRA LUTAR

E NADA MELHOR DO QUE ABRIR O ARMÁRIO DA MENTE

PARA AS BOAS LEMBRANÇAS RECORDAR.

CAMINHO LENTO, SEM PRESSA DE CHEGAR

PARA PODER CURTIR CADA MOMENTO DESSE PENSAMENTO

QUE GOSTOSO O COLINHO, QUE EU VIVIA A GANHAR

QUE QUENTE AFAGO FRATERNO, QUE VEM ME ENLAÇAR.

O CALOR DO BEIJO DA MINHA INFÂNCIA

TRAZ-ME DE VOLTA, AS FESTAS NATALINAS

GUARDO SECRETAMENTE NAS MINHAS LEMBRANÇAS

AS FASES DA MINHA VIDA, MAIS CRISTALINAS.

E OS CARRINHOS DE ROLEMÃ NA CALÇADA?

E AS PIPAS NO CÉU, ENORMES E COLORIDAS?

QUANTAS TRAVESSURAS NA MENTE GUARDADAS

QUANTAS CICATRIZES NA PELE, DAS FERIDAS.

OH!... INFÂNCIA... MINHA INFÂNCIA TÃO QUERIDA

SE EU PUDESSE, PARA TI, EU QUERIA VOLTAR

MAS HOJE CRESCI, SOU ADULTO E ESTOU NA LIDA

TENHO QUE TOMAR RUMO, PARA MINHA VIDA CONQUISTAR.

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