Caminhos

Foto de ANJO MENINO

CORAÇÃO - LUGAR DESCONHECIDO

O coração da gente é como terra de ninguém, porque existem segredos e caminhos nele que só nós sabemos e precisamos de segurança para ensinar outros a caminhar nele, enquanto isso vivemos assim com a solidão como nossa companheira, nossa amiga, ouvindo nossas melancolias, esperando alguma manobra do destino se criar com algum sinal, alguma luz, com alguma batida mais forte do nosso coração, as vezes ele nos trai, com o proibido, a ilusão ou até com a mentira, mais ele sempre arranja forças para viver outras intensidades de sentimentos, paixões e amores, me conheço como um apaixonado pela vida, pela paixão, pelo amor, por meus amigos e por meu coração que assim como muitos de nós sentimos como se fosse terra de ninguém.

Foto de Carmen Vervloet

NÃO EXISTE FIM

NÃO EXISTE FIM

Frente ao oceano
Imenso... Desumano...
O pequeno rio
Treme e geme...
Recorda sua jornada...
Sentida... Arriscada...
Entre montanhas...
Caminhos sinuosos...
Florestas...
Campos espinhosos
Cumes...
E a noite, o lume
Das estrelas...
Guia na escuridão...
Afeição...
Porque rio tem
Coração...
E então
Floridos campos...
Encantos...
O manto
Do luar
E o rio
A caminhar...
Seguindo seu rumo
Ladeado por grumos
De branca areia.
Mas tudo é passado...
E o rio não pode
Voltar...
Seu destino é
O mar...
Mesmo com medo...
Tem que se atirar...
E penetra na
Escuridão...
Nesta grande
Extensão...
Vastidão...
E se transforma...
Já não é rio...
É oceano!
Desaparecimento...
Renascimento...

Carmen Vervloet

Foto de Nennika

Vida...Minha vida.

Caminhos... incertos...
Obstáculos...
Limites aparentemente intransponíveis...
Lutas diárias...
Cotidiano conturbado...
Promessas... conflitos...
Pegadas ao longo da estrada...
Às vezes com passos lentos... incertos...
Outras vezes com passos largos
Firmes, seguros...
Amores... paixões...loucuras...
Momentos imagináveis... inesquecíveis!!!
Amizades para todas as horas... Para um desabafo...
Para uma simples conversa...
Sinceras!
Palavras... Rimas... incógnitas...
Para você talvez mistérios... para mim mágicas...
Magias que me levitam...
Sonhos... Devaneios...
Uma história escrita... verídica...
Minha vida...

Foto de Adriana Mallet

Meu Choro

Meu Choro

Eu choro, e minhas lágrimas a rolar por minha face,
Como se toda a dor da minha alma,
Se dissolvesse por minhas entranhas!

Quanta dor em meu peito...
Meu lamento, é ouvido como o canto dos pássaros;
Meu choro solitário, por entre as paredes do meu quarto...

Meu canto mudo, em meu peito a naufragar,
O amor que dividiamos...
Então eu choro, sem ninguém vê!

Traçamos caminhos diferentes...
Novas jornadas sem razão de ser...
Novas diretrizes de nosso amor que findou!

Eu choro, sem você vê!
Eu sofro por não te ter!
Eu morro por você!

Findo meu lamento, sem esperanças,
Meu choro, ainda preso na garganta...
Me faz adormecer!

Foto de Daemon Moanir

A mudança do nada!

Fujo do local onde sempre escrevo,
Porque quero fazer de novo uma vida
Sem piano, sem música, sem fado…
Quero, exaspero para além do que respiro.
Um passado eu beijo de amargo,
Já não o tomo ao meu lado.
Desfaço-me e não me apanho mais
As sobras deixo-as onde irão estar pra sempre
E quem quiser que me refaça bocado a bocado.
Mas esse não mais serei,
Nem me procurarei por tais caminhos
Dentro, fora e sob aquele prado
Aquele céu cintilante,
Aquele som vibrante que d’antes era meu
E agora nem algo me diz.

Para trás ficam só os pequenos versos
Ao tempo persistentes.
Os de tons suaves, tão quentes
Que me davam desejos demais ardentes.
Abraço a mudança que repudiava
Apenas pelo egoísmo de minh’alma,
E para meu bem.

O fogo crepita à minha frente
Quase morto tal como a noite,
Que nem me aquece nem sequer arrefece
Nem o espírito nem a mente,
Alumia somente o que escrevo
De maneira a ouvir tragédia
Em cada palavra que da minha boca sai.
Oh! Quem dera esquecer o passado,
Tal como as árvores esquecem que suas folhas caiem
E as deixam cair outra e outra vez.
Oh! Quem dera cortar o fio
Que me prende com vigor a tempos pra trás de hoje,
Porque tal como este é o último poema da minha vida
É o primeiro de uma outra
Em que pretendo antes de nada rejubilar de prazer.

(Não mais escreverei por louco desabafo,
Nem por eterno amor, escreverei porque é
E não por gosto.
Que não tu! Que não tu! Algo que não tu!
Amarga a raiva que sinto por mim e por ti
Por não me quereres, por nada acontecer…
Algo irá ter de mudar, ao pensar em ti estou de novo
Dominado pelos sentimentos, não mais quero estar assim).

As brasas já pouca luz têm
E finda daqui a pouco
A decisão do meu poema,
Que tem de acabar,
Que carrega em cada sílaba
A dor, prazer e o futuro de uma vida
Que hei-de eu fazer?

Estou no ponto do não retorno
A constante baralhação. Não a suporto!
Não aguento tantos sins, tantos nãos
Tantos talvez e ainda demais porquês.
Deus meu, sinto a minha cabeça explodir
Com aquele som horrendo
Grave, continuo, sombrio
Que destruiu tudo o que alguma vez
Fui de bom
Mas isso é passado
Quero o prazer de uma vida nova!
Não mais quero ser amargo!
Mas sem antes que serei depois?
Sinto o peso do meu Mundo sobre mim!
E a confusão rebenta…

Saio da sala a tremer…
Com o caderno numa mão suja e o lápis noutra pior.
Saio da sala a recordar o último vislumbre
De fogo novo, e enegrecido pelo fumo
Saio da sala com os dedos doridos e cheios de bolhas.
A pensar já na demência e dor…
Saio da sala.

Foto de Sonia Delsin

NÃO SINTO MAIS VOCÊ

NÃO SINTO MAIS VOCÊ

Não sinto mais você na flor que está desabrochando.
Nem no pássaro cantando.
Da minha vida você foi se afastando.
Não sinto você na manhã fresca que vem chegando.
No sol que meu quarto está banhando.
Não sinto você na rua que estou andando.
Não sinto você na canção que estou cantando.
Aos poucos eu fui lhe esquecendo.
Tudo foi morrendo.
Quando tomo meu banho e ensabôo meu corpo não penso nas suas mãos tocando-o.
Engraçado, você foi em outro tempo a razão do meu dia.
Minha maior alegria.
Mas a vida é estranha.
Levou-o para outros caminhos.
Acabaram-se os carinhos.
E um dia nos descobrimos distantes.
Nós que éramos tão unidos antes.
A vida é assim mesmo.
As coisas mudam...
Não sinto-o, porque você já não faz parte de mim.

Foto de Edson Milton Ribeiro Paes

"ENCRUZILHADA"

ENCRUZILHADA

Todo aquele que é escravo da matéria
E vive na dependência do vil metal
Rasteja na lama e vive com a escória
Caminhando de volta ao reino animal

A evolução passa por estreitos caminhos
Árduos, espinhosos, mas gratificantes.
A essência desenha o teu próprio destino
E a estrada ampara teu andar titubeante.

No reino da gloria chegaras um dia
E o teu corpo não será peça importante
Sentimentos bons só te trarão alegria
E a recompensa é mais do que gratificante.

Vivo é o ser que não deixa sua essência adormecer
Morto e todo aquele que abandona o caminho
Tolo e aquele que não sabe que nunca ira morrer
E sábio é quem tem por tudo e todos muito carinho.

Foto de Edson Milton Ribeiro Paes

"CAMINHOS"

CAMINHOS

No portal da historia...
Nas fendas da gloria...
Vou seguindo!!!

E em todo sistema...
Existe um dilema...
Anacrônico!!!

Nos sinais da essência...
Persiste a experiência...
Divina!!!

E na transmutação...
É que vem o perdão...
Cósmico!!!

Foto de Jhessyca Lima

Olhar da Madrugada

Minh'alma triste chora sem ter consolo,
escondida no silêncio da madrugada,
onde apenas a lua calada
por sua amante solitária vela...

Meus olhos estão rasos d'àgua
e em meu peito bate um coração descompassado
submisso às lembranças de um tristonho passado
e que por seu eterno amor, em vão, ainda espera...

Os meus sonhos perderam-se na penumbra dos caminhos
e sem perspectivas prosigo nesta jornada
numa busca incansável por teus carinhos.

Sozinha, vou andando pela longa estrada...
Chorando a perda do teu amor mesquinho
Guiada pelo sombrio olhar da madrugada...

Foto de Edson Milton Ribeiro Paes

"CLEMÊNCIA"

CLÊMENCIA

Oh sagrada missão
De caminhos tortuosos
Em busca da perfeição

Oh incestuoso contrato
Que me escraviza até a inanição
Atenua a minha pena
Para que possa agüentar

Alivia o meu jugo
Para poder seguir em frente
Purifica a minha alma
Para que eu não alongue mais esta estrada

Dota o meu eu de sabedoria
Para que possa agradar ao criador
E abrevia minha estada
Para poder descansar.

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