Calma

Foto de Paulo Gondim

Estranha visão

ESTRANHA VISÃO
Paulo Gondim
24/02/2009

Escombros da alma
Gestos sem calma
Fúria do ser
Inóspita visão
Ignara ilusão
Abalado sofrer

Mergulho no escuro
Um feto imaturo
Que insiste em nascer
Mesmo que lhe aborte
O medo da morte
Precisa vencer

E a fúria se espalha
Em negra mortalha
Em gritos sombrios
Mistura de gozo
Num tom pavoroso
Em ecos tão frios

Rajadas de vento
Que se faz tormento
No frio açoite
Lamento se esvai
Em grito que vai
Afora, na noite

Foto de RHANI

Você meu amor

O vento sopra meu rosto.
Trazendo um toque,ncom gosto.
De amaor.
Bate bate em meu peito,vai aonde eu estou.

Envolvido em seu sorriso.
Que procuro,que preciso.
E o vento ? , sopra indeciso.
E eu continou perdido,em seu sorriso.

Só preciso despertar,e lembrar de você.
Tras tantas alegrias para o meu viver.
Necessito tanto de sempre te dizer.
Te amo não vivo sem você.

Cada dia que se passa,esse amor mais aumenta.
Tem dias que meu coração de saudade não aquenta.
Cada linda história que a gente lembra.
Mais tem dias que de saudade,meu peito não aquenta.

Antes de tudo saudade vem nos ver.
Em nossos sonhos imagens nos trazer.
Lembrando-nos que um sem o outro assim não sei viver.
Quanto mais te amo,mais quero contigo viver.

Em qualquer momento.
Até mesmo como agora.
Em cada lembrança cada minuto cada hora.
Em cada segundo,a saudade foi embora.

Mandei para ti,do fundo de meu peito um s.o.s.
Tão calmo que me pareçe.
Esse amor,que meu coração emudeçe.
Em meus sonhos,em minha vida,em tudo apareçe.

Apareçe-ti com calma e sinceridade.
Em seu sorriso a felicidade.
Em nosso viver a mais pura verdade.
E em nosso amor a mais bela eternidade.

Como o romper da hora no entadecer.
Sonhe comigo que eu sonho com você.
Mas se não sonhar ?,passarei a noite pensando em você.
Matando a saudade e a vontade de te dizer.

Você meu amor,estrela mais linda a brilhar.
De uma beleza sem par.
Que meu sonhos,minha vida veio iluminar.
Veio para sempre no fundo de meu peito,para sempre ficar...

Você meu amor,esta comigo em um amor sem explicação.
Toda hora me pego em devaneios ou sera ilusão.
Até pareçe vem um anjo e leva-me em sua mão.
é só dizer devagar,que bela paixão.

Meu amor que toma conta de meu ser.
De meus olhos,meu sorriso,meu viver.
Em um amor eterno que sempre vamos ter.
Aumentando,para sempre mais crescer.

Fonte que corre do rio para o mar.
Entrava-me em seu olhar.
Ponho-me a procurar.
E encontro todo o brilho desse nosso amar.

Brilho tão grande que só vejo começo não o fim.
Um brilho apaixonante que nunca ira sair de mim;
Sem você no meu viver,não sei o que fazer ?a resposta é sim.
Tão belo esse amor com você junto a mim.

Se me fosse possivel ver o universo.
Viraria-o ao inverso.
Mostraria em rima e verso.
Desse amor ,de beleza sem par

Nosso amor.
Lindo como pétalas de flor.
ilumina meu caminha aonde eu for.
Incrivel,fascinante,apaixonante esse nosso amor.

Você meu amor,minha fonte de inspiração.
Faz suspirar meu coração.
Em ritmo de pura paixão.
Me perco quando vejo-te com sua perfeição.

Você meu amor é quem,quando fecho os olhos fico a procurar.
Buscando encontrar.
Por mais longe que eu possa estar.
Peço que não se esqueça sempre...sempre...sempre...irei te amar.

Foto de DeusaII

Abracei o amor...

Num dia esquecido,
Por um tempo infinito,
Um mar de sonhos
Entrou em minha vida.
Meu mundo mudou de cor,
E corações começaram a voar em torno de mim.
Meus sentimentos ganharam asas,
E percorreram as estrelas e todo o universo.
Meus sentidos despertaram
Para uma lógica irreal,
Que deixou-me quase sem ar.
Senti então dentro de mim,
Os anjos a cantarem suas canções de amor,
E, em puro êxtase, entrei quase em coma
Num sono profundo e aconchegante
Dominado por uma névoa de um melodioso renascimento.
O sangue dentro de minhas veias,
Começou a borbulhar,
Como se estivesse sendo aquecido por uma chama ardente,
E então, uma serenidade quase estonteante
Começou a domar a minha alma revoltada,
E aos poucos, comecei a abraçar o amor,
Esse sentimento eterno que nunca morre
E que perdura para alem dos sonhos, da fantasia,
Que teima em ficar colado a nós
Mesmo nas alturas de desespero.
Abracei a calma
E a solidão, que dominava toda a minha existência,
Desapareceu, para nunca mais voltar.

Foto de ALTOLIVER

UM POETA APAIXONADO...

Um poeta apaixonado...

Não sou Vinicius, nem tampouco Carlos Drummond, mas hoje cá estou solícito e inspirado a colocar no papel, palavras, linhas, versos, poemas ou poesias...
Como Vinicius dizia, em minha sala fria...

¨Na minha pequena sala fria
Essa sala tão sem poesia
Onde me reencontro todo dia
E onde me sento e onde me calo.¨- Vinicius de Moraes

Mas por ser assim, tão só e tão fadado, busco na flor da aurora a razão de um bocado...
Sem pestanejar, em claro por muitas noites, busco num simples olhar a razão dos meios açoites.
As dores se foram, as flores murcharam, a rega a elas, foi cega...!
Assim hoje me sinto, após tombar sobre a mesa com apenas uma testemunha no recinto... ...uma garrafa vazia de licor de absinto.
Sem lua e sem sol, assim são meus dias e noites, nesta sala fria, com porta e janela...
...mas nem sequer se abria, não por terem trancas, mas porque a solidão não permitia.
Eu sou apenas eu, Altair Oliveira, um poeta inquieto, de coração reto e dileto, porém sofredor, e de fato, sem afeto.
Assim hoje estou, em busca da harmonia da vida, muitos dizem que na realidade o que se busca, é felicidade, mas será que sem harmonia da vida, dos sentidos e dos amores, pode haver Felicidade...?
Ausente do coração, ausente da alma; o que se pede é calma...
Calma para mim, ou para você e se porventura for impossível, o melhor é que cada um siga teu caminho e tua calma...
Mesmo que os caminhos paralelos jamais se encontrem, sei que o destino tortuou-os mais à frente, sem querer então, cruzo contigo, e nos teus olhos vejo um convite, venha ser meu amigo!
Então enfim, aqui eu estou, na minha sala fria...
Sou teu amigo, quero seguir contigo o restante do caminho...
Dê-me sua mão, dê-me seu coração, dê-me você...
Sem perceber, os amigos envolvem-se, revolvem-se, descobrem-se...
E quando tomam ciência de si, apaixonados estão...
E na loucura da Paixão, a emoção... ...perde-se a razão!
O Amor é certo, então, resta saber o real desejo do coração...
Não sou Vinicius, nem tampouco Carlos Drummond; sou um poeta, sobretudo, um poeta Apaixonado...

Altair Oliveira/21/02/2009

Foto de Sonia Delsin

ESTRANHO AMOR

ESTRANHO AMOR

Que amor é este que eu senti por ti?
Capaz das maiores loucuras.
Cheio de coisas tão puras.
Amei-te.
Amei-te sim na manhã que nascia.
Era um amor poesia.
Estranho.
Um amor que mais lindo meu dia fazia.
E me entristecia.
Estranho amor que minhas entranhas queimava.
E causava ardor no meu peito.
Eu não achava um jeito.
De vivê-lo. De matá-lo.
Do meu ser expulsá-lo.
Que tomasse conta de mim eu deixava.
Nele eu entrava.
Me entontecia, me embriagava.
Estranho amor que tomou minha alma.
Levou minha calma.
Estranho amor... amor tão estranho.
Lindo. Tamanho.
Que faz parte de mim.
Nunca vai se acabar.
Nem vai me matar.
Vou pra sempre guardar.

Foto de Simone.neetoi

Dizendo que te amo

Participando do Concurso “Dizendo Te Amo”

Dizendo que Te Amo.

Vem, olha pra mim, senta aqui na minha frente,
Preciso muito te dizer hoje, de uma maneira urgente,
Tudo aquilo que minha alma quer, tudo aquilo que meu coração sente.

Por muitos anos esperei, até quase ficar demente.
Alguém que me amasse, alguém que me respeite.
E quando eu já não mais acreditava, a vida me deu você de presente.

Você é muito mais do que um amor, você é um deleite.
Com você viro mulher, com você me descobri gente.
Nada no mundo se compara, ao completo amor da gente.

Você é nobre, você é simples, você é diferente.
Você tem candura e calma, mas também o fogo ardente.
Mesmo quando não esta perto, você se faz presente.

Você é menino, é jovem, e também experiente.
É companheiro, tem senso de humor e é inteligente.
Você é fiel, carinhoso e ótimo confidente.

Você não mente, você é transparente.
Você não se esconde, você se mostra e me sente.
Você me valoriza, e me encoraja a ir em frente.

Espero em Deus, que nosso amor só aumente.
Que nenhum de nós nunca se queixe, nem nunca se lamente.
Porque te quero agora, e te quero eternamente.

De um jeito simples, mas complexamente,
Como mulher madura, feito adolescente.
De uma maneira nova, muito embora sempre latente.

Por tudo aquilo que você é, por tudo aquilo que você represente.
Com fome e gana, pacificamente.
Como amigo, como amante, incondicionalmente.

Enfim, traduzindo rapidamente:
Estou aqui pura e simplesmente,
Dizendo que te amo Imensamente.

Foto de Marcelo Henrique Zacarelli

AMOR PELA METADE

AMOR PELA METADE

Saudade como dói esta saudade
Dentro do meu peito
Do meu lado esquerdo;
Maldade por que fica esta maldade
Junto do meu leito
No meu pensamento;
Tristeza me invade a tal tristeza
Minando minha alma
Tirando minha calma;
Madrugada, quando cai a madrugada
Me sinto tão sozinho
Me falta um carinho;
Verdade, só existe uma verdade
Que eu sinto a tua falta
Do desejo que me assalta;
Certeza só me falta uma certeza
Da certeza que me amas
Do meu corpo que reclama;
Esperança, só me resta uma esperança
De esperar por esta tarde
Nem que for a eternidade;
Um amor pela metade
Quem espera sempre alcança.

Pelo autor Marcelo Henrique Zacarelli
Outubro de 2001 no dia 09
Itaquaquecetuba (sp)

Foto de Fernanda Queiroz

Resultado e Premiação do III Evento Literário de Poemas de Amor.

Premiação do III Evento Literário de Poemas de Amor.
Com o carinho tão grande quanto a demora em divulgar, venho por este espaço abraçar todos participantes e congratular os ganhadores.

Estes, deverão fazer contato, por e-mails de fernandaqueiroz23@gmail, enviando o endereço para receber o Prêmio para cada colocação 1 DVD, do famoso instrumentista Kenny G.doados por simpatizantes do site.

Premiação a Melhor Poesia Meu Eterno Namorado Carmen Vervloet
Quinta, 29/05/2008 - 20:14 — Carmen Vervloet
MEU ETERNO NAMORADO...

Por você, meu amor será atento!
E o meu sentimento
estará eternamente presente
ligado ao seu coração
por correntes
de ternuras e afetos,
um jardim completo,
de carinhos concretos!

Mimos que vem e vão...
Que saem do céu
e chegam ao chão!
Cobertos por pétalas
acetinadas de rosas!
E eu menina dengosa,
insinuante, toda prosa,
declamando minha poesia,
com muita ousadia,
em deleite e alegria!

Poesia que para você criei
E nesta data lhe ofertei!
Meu eterno namorado,
amor por chamas incendiado
nesses versos apaixonados!
Amor, sem data de vencimento,
pleno de encantamentos!
Como o sol no seu renascer
espero a luz acontecer
em cada novo amanhecer!
E assim vou lhe amando
Até morrer!

Carmen Vervloet
Todos os direitos reservados à autora
Premiação O melhor vídeo poema Teu Jeito - Enise

Quinta, 29/05/2008 - 18:22 — Enise

Teu jeito!

Adoro o seu jeito de amar
O seu jeito de me querer...

Amo amar o seu amor
Um amor mais-que-perfeito
Adoro você de qualquer jeito

Amo o carinho
Com que me abraça
Quando preciso me aninhar

Amo a sua paciência
Que me suporta
Quando não estou nos melhores dias

Amo o seu silencio no olhar
Quando preciso desabafar

Amo o chão que me dá
Quando vôo além da conta

Adoro a sua forma de pensar
Como reage perante um sentimento

Como posso lhe confiar um segredo
Que a qualquer momento jura guardar

Amo seu olhar meigo
Sem defeito
Adoro você de qualquer jeito...

Amo a tua certeza ao me amar
Sua forma de me beijar
O jeito gostoso de me pegar...

Adoro quando me aquece
A maneira como o tempo adormece
Nas nossas horas de vulcão

Adoro sua emoção
Como vibra com a vida
E como preenche a minha solidão

Amo este amor sem barreiras
Cheio de acasos
Sem fronteiras
E de como serena a minha imperfeição...

Amo a sua paixão
O seu fervor
A calma que nos norteia
A felicidade que me permeia
E que comunga com a nossa união...

Adoro seu carinho
O seu calor
O seu jeitinho
E o seu amor...

Se hoje ainda não disse:
- Eu te amo, meu amor...

Enise
.

Meu grande abraço

Fernanda Queiroz

Foto de pttuii

Interior II

Alguns lugares mais atrás, um outro adulto jovem fita o azul claro dos mosaicos da repartição pública. Parece estar perdido, e quem souber analisar a profundidade da linguagem gestual humana, com certeza que descobrirá um pedido de socorro. As mãos fincadas nos bolsos de uns jeans rasgados. Um cachecol multicolor a afundar uma cabeça que tremelica ocasionalmente. O pé direito a 'embicar' com uma saliência no chão impecavelmente limpo da repartição estatal. Assim ao longe, o jovem parece estar apenas a fitar uma simples barata doméstica que corre pela vida no meio de passos 'gargulescos'.
Na realidade, ele procura a chave para a dissolução de uma personalidade que só lhe tem dado tristezas.Transporta consigo um currículo de relacionamentos amorosos falhados. O último levou-o mesmo ao Hospital, já que terminou com uma tentativa de suicídio. O jovem fechou-se na garagem da moradia recém-construída dos pais. Com botijas de gás armazenadas no porta-bagagens do 6 cilindros da família, montou um esquema de transporte de gases que o matariam em pouco tempo. Não fosse a intervenção casual da irmã, e teria sido encontrado inerte, no lugar do condutor da viatura. Ao fim de uma semana de internamento nas urgências de um hospital, começou a ser acompanhado por um psiquiatra de renome. Ainda está na fase do reconhecimento da enfermidade devendo, a breve prazo, ser-lhe receitada a devida medicação.
Noutro contexto, dois homens de meia idade repartem uma fila de cadeiras de plástico, como únicos passageiros de uma calma astronómica. A calvície de um, claramente incomoda o outro. Um fitar quase assassino disseca os pequenos pelos de uma meia-lua que parece aumentar a uma velocidade constante, e envergonhadora. É este o universo onde, previsivelmente, poderá ocorrer o crime. O autor repete. Ainda é cedo para estar a afirmá-lo taxativamente. Mas o cidadão calvo parece estar a ceder a uma pressão que poderá ser explicada pelas contingências da vida.
Foi despedido nesse mesmo dia. O outsourcing, a ditadura dos cortes económicos da empresa de fabricação de motorizadas, levou-o nessa manhã ao gabinete do senhor administrador. A um condescendente 'desculpe, mas já não contamos mais com os seus serviços', respondeu com um silêncio preocupante. Já tem na sua posse um cheque com uma indemnização correspondente aos melhores 15 anos de uma carreira contributiva de 30, e aguarda agora pelo seu lugar na atribulada agenda da técnica de comparticipações por desemprego da segurança local.
Quem o observa não faz por mal. João, um João talhado para as pequenas coisas da vida de uma localidade de interior, tem um quotidiano marcado pela missão que Deus lhe deu. Cuidar de uma avó idosa. Tão velha, que já se esqueceu de quando nasceu, nem do local onde deu o primeiro beijo. João está confinado, tantas horas quantas necessárias por dia, às quatro divisões de uma moradia do seculo XIX. É uma casa grande, de paredes grossas, e que já lhe está prometida quando o inevitável acontecer. João não trabalha, já que se comprometeu a servir a avó. Por isso, não terá culpa de a sua mente estar formatada para uma realidade tão doméstica, quanto triste. (continua)

Foto de pttuii

Interior I

Um crime poderá estar prestes a acontecer. Em princípio, não será uma coisa mediática. As coisas acontecerão porque, simplesmente, o epílogo terá de ser esse. O autor não deve ainda fazer prognósticos sobre o modus operandi do alegado homicídio, porque na prática ainda não estão reunidas as condições para descrever uma situação que constitui sempre o último recurso da demonstração da animalidade humana.

A sala onde se adivinha semelhante desfecho é esparsa. Pintada de um branco reflector, com uma génese criadora de epilepsia, não terá mais que 10 metros quadrados. Trata-se de uma repartição de atendimento público, situada numa localidade do interior do país.

São três e 15 da tarde, e lá fora venta como se esperava de um dia de início de ano. Chuva adivinha-se, mas por enquanto está contida por entre o negrume das nuvens agrupadas em posição ofensiva.
Uma senhora, dos seus 40 e poucos anos, impõe a si própria um regime de calma auto-inflingida. Poderá ter a ver com a fila de cidadãos que se acotovelam no parco e sufocante espaço.

Mas não é de descartar que a senhora esteja a braços com uma situação de violência psicológica de índole doméstica, já que segundo as pesquisas prévias a esta dissertação, a localidade em causa ocupa um lugar de destaque nas queixas policiais apresentadas por mulheres de meia idade.
Faltam menos de 48 horas para terminar o prazo burocrático de entrega dos impressos de cobrança do imposto sobre o rendimento do trabalho, e a ansiedade colectiva forma uma nuvem espessa, difícil de contentar, e ainda mais complicada de controlar. A uma supremacia de idosos, respondem dois jovens, aparentando uma vida com duas dezenas de anos.
O ar taciturno e irritado que demonstram, revela que estarão ali para fazer o 'português' recado a uma pessoa de família. Uma jovem contenta-se a tilintar o piercing que pende de duas narinas aquilinas, e com uns laivos judaicos. Uma gabardine preta, tão densamente negra que contrasta com o politicamente correcto ambiente, oculta um corpo que se auto-esconde de olhares reprovadores. A jovem mulher terá tentado fazer uma demonstração recente de independência perante os progenitores, uma vez que tem o cabelo quase rapado. Os olhares de reprovação que a cercam num ataque quase 'Juliocesariano', aparentemente não a incomodam. (continua)

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