Porque terá de ser assim? Pobres, míseros, sem fundos de tesouro mas réstias de alegria;
Alegria conformada pela troca do vácuo de mel que vem da alva e dádiva natureza;
O outro lado: senhores, diplomatas, respiram aromas, lufadas frescas de moeda e papel,
Num cachimbo, de sinal de paz, lutando sempre a bem da nação, com orgulho e beleza.
Pobreza de dinheiro, pobreza de consolos e carinhos, chorosos da inexistência riqueza;
Do outro lado, dinheiro esbanjado, outras vezes, sem tino e miseravelmente amealhado;
Panoramas mortos e inertes, horizonte imenso prometem ser farto, em próximas mesas.
Dias guerreados, pensamentos envoltos em tormentos, à espera de dias esperançados.
Escassez de ar, diferenças no querer e sentir, ambições fustigadas pelo estado de humor,
Diferença sentida no frio, pobre de alegria, de amor, do querer e do curto e pouco saber,
Conclusões retiradas e envergonhadas da existência da paz do rico e do pobre sem calor;
Elação revoltada, diante da Constituição de Direitos que pobres e ricos sabem conhecer