Banda

Foto de Maria Goreti

É NATAL

É NATAL

É Natal!
Sinos dobram na Catedral!
O coral entoa o “GLÓRIA”.

Lembro-me do dia do meu casamento.
Um verdadeiro conto de fadas!
A limusine me esperava na porta da igreja.
Meu vestido branco, cuja blusa de renda guipure fora ricamente rebordada com pérolas e pedras semi-preciosas, tinha saia farta, em shantung de seda pura e detalhes em palha de seda plissada. Atrás, um grande laço de cetim arrematava a cintura. Na cabeça, o longo véu descia em forma de cascata e percorria toda a extensão do corredor da Catedral.
A tiara em pedras semi-preciosas era digna de uma princesa!
Meu noivo, de fraque, mais parecia um lorde inglês!
A igreja lindamente decorada! Lírios, jasmins e ramos de alfazema davam um quê de tranqüilidade, ao mesmo tempo purificavam e perfumavam o ambiente.
A cerimônia foi realizada ao som de orquestra e coro. Ah! A Ave Maria!
No salão de festas tudo era perfeito!
A mesa com o bolo decorado, recheado de nozes e baba-de-moça e, sobre ele, um casal de pombinhos com as alianças nos bicos. As lembranças eram miniaturas do bolo. Que delícia estavam os bombons, os quindins, as trufas, os bem-casados, os macarrones, as balas de alfenins!
No jantar, os garçons serviram do scargot ao faisão, mas também havia um filé de salmão, para aqueles convidados que jamais ousam provar novos sabores.

É Natal!
Os sinos voltam a badalar na Catedral.
O coral entoa “AVE MARIA”.

Ontem foi o meu aniversário, por isto estou muito feliz!
A decoração estava uma beleza! Muitas flores, balões de gás e luzes coloridas.
O bolo sobre a mesa era de brigadeiro e os doces, compotas das mais variadas – jenipapo, jaca, laranja-da-terra, limão, figos, pêssegos, goiabas, mamão com coco, abóbora...
Muitas frutas frescas também compuseram a mesa.
O cheirinho de churrasco invadira o ambiente. Caipirinha e cervejinha gelada para refrescar.
Os convidados chegavam trazendo lindos e valiosos presentes. O DJ era animadíssimo e a festa rolou até altas horas.
Optei por um churrasco para recordar os meus tempos de menina humilde.

É Natal!
Os sinos dobram pela terceira vez.
O coral entoa “NOITE SANTA”.

Na semana que vem será a vez de comemorarmos o aniversário do meu marido. Para tal mandamos matar um novilho, três borregos, dois leitões, dez galinhas e um cabrito. Encomendamos alguns barris de chopp, vinhos e refrigerantes. Contratamos uma banda para tocar. Decidimos fazer a festa na nossa fazenda. Uma comemoração simples, apenas para os amigos mais íntimos.

É Natal!
Na Catedral, o padre espera os fiéis para a tradicional Missa do Galo.
O Coral canta “NOITE FELIZ”.

Desta vez não iremos comemorar.
Sou do tempo em que o Natal era comemorado com Missa do Galo, ceia e sapatinhos nas janelas para esperar o Papai Noel. Armávamos o presépio, junto com papai e mamãe e montávamos nossa árvore, com bolas e lâmpadas coloridas, piscas-piscas e direito à neve de algodão.
Hoje o velho barbudo trocou o gorro pelo boné, o trenó pela motocicleta e não traz mais presentes para as criancinhas... Hoje ele rouba os presentes delas e, se não se cuidar, acaba sendo assaltado.
Fizemos um balanço das notícias do ano. Violência em todos os lugares, acidentes de aviões e trânsito, mulheres prostituídas, crianças abandonadas, balas perdidas, seqüestros, famílias desfeitas, incêndios, terremotos, enchentes, nevascas, aquecimento global, balas perdidas, jovens drogados, políticos corruptos, doenças, falsos médicos, fome... E ainda tem gente que sai alheia a tudo, a gastar com presentes caríssimos, roupas e comidas para festejar o Natal!
Sejamos solidários com nossos irmãos carentes. Com tanta miséria, não dá pra pensar em gastar com festas. Tudo isto é muito triste!
Presentes...!
Meu marido acaba de me presentear com um enorme diamante!

É Natal!
A missa do galo está terminando. Agora não é mais à meia-noite. Começa mais cedo por uma questão de segurança(?).
O coral canta “ENTÃO É NATAL”.

Semana que vem é réveillon e vamos comemorar a entrada do novo ano em casa de amigos, quando aproveitaremos para combinar as nossas férias. Ainda não sabemos para onde iremos.
Logo chegará o Carnaval! Já mandei desenhar minha fantasia e também a do meu marido e das crianças. Vai nos custar uma pequena fortuna, mas iremos arrasar no desfile de fantasias! Meu marido e eu competiremos na categoria luxo e as crianças na categoria originalidade.

É Natal!
A Missa do Galo terminou.
Enquanto os poucos fiéis se retiram da igreja...
O coral canta “PARA NÃO SER TRISTE”.

É... Hoje é Natal!
Não iremos festejar.
Depois, festejar para quê? O quê?
Ouvi dizer que é aniversário de um “tal” Jesus.
Por acaso, você sabe quem é?

©Maria Goreti Rocha
Vila Velha/ES - 22/12/07
.......

DESEJO A TODOS UM FELIZ NATAL E UM ANO NOVO DE MUITAS ALEGRIAS, NA PAZ DE CRISTO!

Maria Goreti.

Foto de jeffsom

Solidão... Que NADA.

As possibilidades de felicidade

São egoístas, meu amor

Viver a liberdade, amar de verdade

Só se for a dois

(Só a dois)

Só se For a Dois

Cazuza

É assim que a banda toca, como dizem meus conhecidos compatriotas nesta vida de ter e não ter.

Amo ter você, mas a cada vez que te perco me sinto mais ser humano, pois aprendi a perder; e com isso também aprendi o mais importante... á lutar para estar ou pelo menos manter na vida as coisas em um sentido obliquo e versatio.

Lutar para recuperar o que ja foi perdido é lutar em vão, creio que o que faço é lutar para ter nova chance de reecomeçar a felicidade, e se der tudo certo recomeçarei com você... e quem sabe desta vez possamos ver o valor de estar juntos um com o outro e aprendemos a resolver tudo de uma vez e não aglomerar mais nada.

Foto de carlosmustang

"""UMA VISITA INESPERADA"'"

Toc toc toc...
"Quem pode ser a essa hora?!"
A dona morte que não tem hora pra chegar
Nem obrigação para avisar.
"Mas o que viestes fazer, pelas minhas banda?!"
De vez enquando tenho que visitar
Todos aqueles que anda,
Ou está numa cama a me aguardar.
"Puxa dona morte!!! Você veio me buscar?!"
Esse é meu trabalho, não tem como evitar.
"Eu sei, mas justo agora que me conformei,
Com essa vida sofrida, que mesmo assim é boa,
Vou te dizer dona MORTE, eu to saudavel até!, não me leve assim atôa!"
Você não tem escolha, confesso, não me dá prazer esse trabalho
Mas tenho que cumpri-lo, não tem como adia-lo.
"Tá bem dona MORTE, se já cumpri o meu destino, não vou ficar aqui perdendo tempo discutindo,
Vou lá dentro pegar algumas coisas"
Não precisa, você não pode levar nada!
Só o que esta na barriga, e o amor das pessoas amadas!
"Puxa dona MORTE, vou me despedir então!"
Não dá tempo, as palavras que disse ontêm, é que ficarão.
"Puxa dona MORTE, ainda bem que eu disse só coisas boas, planejei uma nova lua de mel com minha patrôa,
Curti uma churrascada com os amigos, e ainda fui passear com meus filhos!"
Eu sei, por isso você não está traumátizado,
Como muitos que venho buscar, e ficam tão conturbados,
Mas, vamos, chega de papo.
"Ta bem dona morte, vamos indo, afinal mesmo com agrúras, tentei fazer o melhor nesse tempo vivido!"
Virou-se para o lado...
......E um acidente vascular, levou mais um ser muito QUERIDO.....

Foto de Fernanda Queiroz

O Show

O Show

Terça, 26/09/2006 - 23:23 — Fernanda Queiroz

Em meio aquela multidão eu me sentia perdida. Por mais que imaginasse nunca cheguei a pensar que pessoas poderiam ser tão apressadas e barulhentas.

Na hora de reservar meu ingresso optei pela geral, pensei que assim passaria despercebida, a idéia de camarote não me inspirava privacidade e sim destaque e como jamais tinha assistido a show de uma Banda famosa ou qualquer outra tudo era novidade. Minha experiência se resumia nas quermesses organizadas pela Associação Comunitária da Vila onde o som da banda dominical entoava valsas enquanto desfilávamos entre barraquinha de jogos e doces e aguardávamos os fogos, estes sim eram a estrelas das festas. Ficar olhando para cima vendo um pequeno zumbido se transformar em imensas partículas colorida era um espetáculo, mesmo que ás vezes acarretasse lembranças nostálgicas, eu amava aquele céu pontilhado de luminosidade.

Enquanto tentava entrar em um enorme recinto, daqueles que se vê somente pela TV, empurrada para lá e para cá por uma multidão que parecia não conhecer as normas da boa educação, estava pensando o que tinha me levado a tomar esta decisão.

Já havia se passado quase dois anos desde que falei com ele pela última vez, neste tempo tão forte quanto às lembranças que sobreviveram estava meu medo de saber o rumo que ele tinha dado a tua vida.
Afastei-me completamente do mundo das manchetes, onde certamente ele sempre seria destaque. Não lia revistas, jornais somente seção de investimentos e cultura, TV canal fechado sobre economia e agricultura, assuntos fundamentais em meu trabalho.
É claro que sem que eu pudesse evitar ás vezes os ouvia cantando, no radinho de pilha de algum operário, nas grandes magazines de eletrodomésticos na cidade, na faculdade onde os rapazes bonitos e famosos fazem à cabeça das garotas que até tatuavam em teus corpos nomes juntamente a desenhos exóticos.
No principio sofria muito por isto, depois sabendo que nada podia fazer, passei a ignorar, afinal quem tinha mandado me apaixonar pelo ídolo do Rock?

Finalmente tinha conseguido entrar no estádio onde a multidão se aglomerava onde estar á frente era certamente um privilégio para expressar o fanatismo que alterava o comportamento das mais diversas maneiras.
E agora estava ali, há poucos minutos e metros de onde ele entraria, duvidando de minha sanidade em ter tomado a decisão de ir vê-lo. Talvez se não fosse próximo à cidade que estava a trabalho há dois dias, jamais teria ido. Fui exatamente para ficar dois dias resolvendo questões de Marketing, mas era impossível não ver todos os outdoors espalhados pela cidade. Minha primeira reação foi de pânico, queria voltar sair correndo ao fitar ele entre o grupo sorrindo, como sorriu muitas vezes para mim... Deus...as lembranças voltavam em avalanche fazendo meu corpo estremecer, meu coração disparava, como aquele ressoar de buzinas que soavam atrás de mim, foi quando me dei conta que estava atrapalhando o transito e com mãos tremulas segui em direção ao hotel onde me hospedara, parando somente em uma loja especializada onde adquiri um potente binóculo, se fosse levar esta loucura a frente ele seria necessário, pois pretendia me manter mais distante possível e algo dentro de mim gritava para ir...Eu iria.

Já se passava 1 hora do horário grifado nos cartazes, a multidão que formara era tudo que jamais tinha visto, parecia uma disputa de quem conseguiria gritar mais alto, ou agitar mãos blusas lenços ou faixas mais altos. De onde estava bem retirada da multidão a tudo assistia ocultando minha ansiedade.

De repente os gritos se tornaram mais forte e contínuo em resposta a presença deles no palco.
Minhas mãos suavam tremulas, meu peito parecia que iria explodir lançando meu coração ao palco, por um momento pensei em desistir e sair correndo para meu abrigo, meu canto onde meus segredos me protegiam... respirei fundo, ergui a cabeça, encostei em uma pilastra, como se ela pudesse segurar meu fardo de dor, estava cantando acompanhado eloqüentes pela platéia minhas mãos levantaram o binóculo sem a pressa de quem esperou tanto por este momento, lentamente o ajustei aos meus olhos onde avistei gigantes holofotes, estava tentando me orientar, olhei em volta tentando ajustá-lo. Vi o baterista movimentado ao frenético ritmo que me fez piscar várias vezes, parecia a minha frente, lentamente movi para a esquerda encontrei o saxofonista, voltei-me para a esquerda devagar, quase sem respirar para não perder o foco, quando o vermelho da guitarra coloriu as lentes senti um impacto tão grande que parecia atingida por um soco no estomago.Engoli saliva inexistente, tentei suavizar os ressequidos lábios passando a língua por eles, meu peito arfava e meus olhos buscava naquela potente tecnologia, tua face amada.

Recosta bem no fundo, longe da entusiástica platéia sabia que precisava vê-lo. Determinada, ajustei as lentes tentando reencontrar o foco reluzente de tua guitarra e lá estavam tuas mãos a segurarem firmemente, dedos firmes dedilhando-a, mãos de artista. Fui subindo, encontrei tua camisa alaranjada, Deus eu amava esta cor em você, lembra-se daquele casaco? Quando o vi sabia que tinha sido feito para você. Caiu como uma luva ficou lindo como sempre foi, será ainda que o guarda? Ou estará jogado e esquecido em algum armário?

Pela camisa entreaberta pude ver tua inseparável medalha segura pelo fino cordão de ouro que cismava em colocar entre os lábios quando estava nervoso, como naquela vez que esqueci o celular desligado por toda tarde exatamente no dia que te aconteceu um imprevisto, tinha que viajar, e não conseguia contato. Quando conseguiu falar, a primeira coisa que disse... já mastiguei todo meu cordão... risos, era sinal de perigo... mas também das pazes de teus beijos ardentes de tuas palavras que compunha as mais belas declarações de amor.

Teu rosto... Deus... a barba feita, cabelos desalinhados como sempre te dando um ar de garoto, tua boca em movimento, cantando ... para a platéia...para o mundo, como gostava quando cantava só para mim que entre risos sempre podia ouvir dizer que me amava... muito, fitando-me longamente com este olhos da cor do oceano e infinitamente maior, pois era a janela que me transportava para as portas do paraíso que meus sonhos tanto almejaram.

Deus... é ele, meu eterno amor, há poucos metros de distancia, no palco, no teu show, no teu mundo.
A lente ficou turva, lágrimas desciam copiosamente por minha face, uma dor física me invadiu fortemente fazendo-me escorregar pela pilastra até encontrar o abrigo do chão, pensamentos desatinado trazia o passado de lembranças onde o presente se fundia em uma imagem com o olhar perdido na platéia.

Teus olhos sorriam as manifestações enlouquecidas, gritavam teu nome em todos os tons, gestos, mãos erguidas, cartazes, onde os pedidos nítidos requeriam tua atenção... teus olhos vagavam acompanhando em um misto de alegria e encantamento.
Olhos para o flash, foi como me disse um dia. Que era um olhar reservado á todas outras garotas do mundo... que para mim sempre seria um único e eterno olhar.
E agora? Que olhar era este? De flash? E se pudesse me ver, me olharia de novo como se tivesse me inventado? Como se tivesse me feito nascer a partir de teu olhar?

Levantei-me cambaleante, tonta, ouvindo o frenesi se tornar mais acentuado, você jogava rosas...a toalha que usou para secar teu rosto...como se doasse um pouco de você...e tudo de mim.

Às vezes vivemos em minutos, muito mais que em dias ou meses, minha mente parecia entorpecida diante da lente que deixava você tão perto quanto eu queria estar, teu rosto, teu sorriso, teu corpo... você do jeito que eu sempre amei... no mundo que não conhecia...no palco...na fama...tua vida, tua carreira, teu destino.

Sai caminhando devagar, virar as costas me custou muito... muito mesmo... nunca saberá o quanto...
A menos que um dia queira assistir um show... em um palco diferente... cheio de galhos e flores... talvez se quiser se juntar á platéia dos passarinhos... ouvindo somente o som de minha flauta, que mesmo tocando baixinho pode-se ouvir além do horizonte...

Fernanda Queiroz
Direitos Autorais Reservados

Foto de Luana Carla Ribeiro

Desejos

Desejo a você
Fruto d mato
Cheiro de jardim
Namoro do portão
Domingo sem chuva
Segunda sem mau humor
Sábado com seu amor
Filme de Carlitos
Chope com os amigos
Crônica de Rubem Braga
Viver sem inimigos
Filme antigo na TV
Ter uma pessoa especial
E que ela goste de você
Música de Tom com letra de Chico
Frango Caipira em pensão do interior
Ouvir um paçavra amável
Ter uma surpresa agradávelVer a banda passar
Noite de lua cheia
Rever uma velha amizade
Ter fé em Deus
Não ter que ouvir a palavra não
Nem nunca, nem jamais e adeus.
Rir como criança
Ouvir o canto do passarinho
Sarar de resfriado
Escrever um poema de amor
Que nunca será rasgado
Formar um par ideal
Tomar banho de cachoeira
Pegar um bronzeado legal
Aprender uma nova canção
Esperar alguém na estação
Queijo com goiabada
Pôr-do-sol na roça
Uma festa
Um violão
Uma seresta
Recordar um amor antigo
Ter um ombro sempre amigo
Bater palmas de alegria
Uma tarde amena
Calçar um velho chinelo
Sentar numa velha poltrona
Tocar violão para alguém
Ouvir a chuva no telhado
Vinho branco
Bolero de Ravel
E muito carinho meu.
(Carlos Drummond de Andrade)

Foto de Maria Cristina Ribeiro Santana

A Bando Nada

Será?
Abandonada mulher,
De amar tens medo?
Abandonada?
Abandonei!
A...
Bando
Nada...
O que de mim resta?

A...
Nada
Da banda
deixada
por quem
não viu a mulher
que amava.

Será?
Quem verá
O que de mim resta?
O medo que mede a alma,
desesperada na
Aba
A
Bando?
Nada!

Foto de Xandi Puglia

VOCE, POR MIM

Como petala branca
De flor despetalada
Fechada com tranca
Num livro guardada

Junto com a lagrima
Um dia chorada
Borrando o poema
Na folha amarelada

Tao Branca
Sua pele . . .
Delicada

Como um brilhante
Pela luz cortado
Ou coracao amante
Quando saciado

Revela sua alma
7 notas , 7 cores,
Sinfonia de flores
Paraiso desenhado

Brilha, Brilhante
Teu olho . . .
Molhado

Como ave com sede
Longe do rio
Peixe, na rede
Morrendo vadio

Palhaco
Em branco e preto
A Banda no coreto
De um parque vazio

Me Sufoca de sede
Teu Labio . . .
Macio

Foto de Mariii

Desejos

Desejo a você
Fruto do mato
Cheiro de jardim
Namoro no portão
Domingo sem chuva
Segunda sem mau humor
Sábado com seu amor
Filme do Carlitos
Chope com amigos
Crônica de Rubem Braga
Viver sem inimigos
Filme antigo na TV
Ter uma pessoa especial
E que ela goste de você
Música de Tom com letra de Chico
Frango caipira em pensão do interior
Ouvir uma palavra amável
Ter uma surpresa agradável
Ver a Banda passar
Noite de lua Cheia
Rever uma velha amizade
Ter fé em Deus
Não Ter que ouvir a palavra não
Nem nunca, nem jamais e adeus.
Rir como criança
Ouvir canto de passarinho
Sarar de resfriado
Escrever um poema de Amor
Que nunca será rasgado
Formar um par ideal
Tomar banho de cachoeira
Pegar um bronzeado legal
Aprender um nova canção
Esperar alguém na estação
Queijo com goiabada
Pôr-do-Sol na roça
Uma festa
Um violão
Uma seresta
Recordar um amor antigo
Ter um ombro sempre amigo
Bater palmas de alegria
Uma tarde amena
Calçar um velho chinelo
Sentar numa velha poltrona
Tocar violão para alguém
Ouvir a chuva no telhado
Vinho branco
Bolero de Ravel
E muito carinho meu.

Foto de augusto cedric

UMA LEMBRANÇA DE AMOR

Hoje,
Lembrei de nossas aventuras, loucuras aqual cometi em nome do amor que lhe tenho fiel.
Lembrei do dia dos namorados quando subi na quele pé de coração-de-nego,
E fique assenando com um buque de rosas na mão,e todos me achavam louco..., ou no dia que enterrompi uma banda que tocava, para te ler o poema aqual declarei o amor que nascia em mim.
Também pensei em nosso primeiro beijo,
na escola de musica,
Você me perguntano por que eu estava tremendo, e eu lhe dizia; é a cadeira que esta em falso..., nossa você sorria tanto de mim.
Mas, para mim o melhor foi ter parado o discurso do padre, para lhe dizer TE AMO! diante de aproximadamente mil e quinhentas pessoas, nossa, as pessoas não entendia o que estava acontecendo, o padre até que tentou explicar a todos o ocorrido, porém foi como eu falei; NADA DO CORAÇÃO SE EXPLICA EM PALAVRAS.
No entanto ainda lembro do dia em que gravei uma declaração de amor que fiz, para que você se recordaci dos bons momentos juntos,
De como a melhor coisa foi estar com tigo, de que a vida tinha tomado um caminho mais do que certo...
Pois agora você estaria ao meu lado e eu do seu, e lembre-se de que eu estarei com você sempre nas pequeninas coisas...
Por que descobri ao seu lado de como a vida é maravilhosa agora que você esta no meu mundo.

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