Aviso

Foto de Fatima Cristina

Ao meu amor...

Ao meu amor brindei saudade e chorei esquecimento.
Nao me lembro como comecou, sei que acordei e ao ver te do meu lado, percebi do que falavam, quando falavam de amor, chegou nesse dia, foi crescendo e se tornando forte, e, tu foste o seu unico alimento.
E tudo em si me fazia rir, como crianca que tem brinquedo novo, porem um dia me tiraram esse brinquedo, assim sem autorizacao, sem aviso, sem explicacao...Entao eu chorei durante muito tempo, cresci e tornei me numa mulher um pouco que fria, revoltada com a vida, com um amor trancado no peito.
A chave eras tu, tu que no passado me abriste o coracao, partiste e o trancaste a 7 chaves.
Odeio saber que te amo, que nao existe nada que possa fazer para mudar isso.
Tu me olhas, me fazes sentir fraca e vulneravel, beijas me os labios e partes de novo.
Sabes o poder que tens sobre mim, como algo que nao tenho controle e nao sei justificar.
E queria perguntar te,pensas em mim?
Eu sei que aquilo que tivemos esta morto e enterrado.
Gostaria de falar te em pessoa,mas compreendo que nao seja possivel.
E duvido ate que estejas interessado no que tenho a dizer, mas ouve:
"Eu so te queria perto num lugar que fosse so nosso e estivesse segura que jamais fosses partir.
As pessoas podem dizer o que quiserem, o que elas querem `e apenas impedir me de te amar , mas eu nao me importo com nada disso, porque te amo ainda mais.
Ninguem podera nunca roubar aquilo que tivemos porque foi contigo que passei os melhores momentos da minha vida.Tu e eu para sempre juntos no nosso cantinho era o plano, agora nao me preocupo mais porque sei que estas seguro e feliz nesse teu mundo.
E as lagrimas que choro sao de amor, sao do teu amor.
Mas sorri meu amor, sorri, porque somente o teu sorriso me abafa a dor de nao ter o teu amor."
Cristina Costa

Foto de Ednaschneider

Primavera

PRIMAVERA

Quem me dera na primavera
Olhando as flores rosas e amarelas
Beija-flores beijando elas.
A vista tão bela!

Quem me dera no jardim floral
Na hora matinal.
Sentindo o doce odor
Tão natural!
Que me encheria de amor
Tal fragrância
Com esperança.

Eu com asas
Fazendo das flores uma casa
Escrevendo nas pétalas tal como uma lousa
No centro da flor uma mesa.

Seria uma abelha ou um besouro
Deliciando o néctar, o tesouro.
Sendo o zumbido o aviso
Que estaria saindo do casulo.
E fazendo de cada flor um resumo
De uma história, um consumo.

A rosa bela e formosa,
As margaridas tão queridas!
Cravos e perpétuas
Que nas horas certas...
Perpetuam vida,
Alegria,
Primavera e poesia.

Quem me dera que eu fosse leve
E sem peso.
Quem me dera eu fosse uma ave.
Livre...
Mas sou um ser preso...
Privado de felicidade...
Desejando a tão sonhada “Liberdade...”

Joana Darc Brasil *
25/09/07
*Direitos reservados.

Foto de DigoV

Tolo Coração

Ao te ver passar
Meu coração se fez a balançar
Ao te ver voltar
Meu coração se fez te amar

Meu coração é tolo
Gosta muito de se machucar
De tanto que eu aviso ao bobo
Ele não pode te amar

Pois você já ama alguém
Apesar de não saber ao certo quem
Mas como isso não depende só de mim
Depende de que o outro diga sim

Mas no fim ele voltará a se quebrar
Pois não consegue enxergar
Que no fundo no fundo
De amigos não iremos passar

Foto de JoaninhaA

Para te amar bastou um olhar...para te esquecer só se morrer

Foi a paixão solitária de uma vida sintectica, que num dia, sem aviso previo, trouce até mim o homem ao qual entreguei meu corpo e minha alma!
Não direi que não sofro de amor, mas direi sim que o amor que sinto é uma doença incuravel, que me causa febre, loucura e uma felicidade estrema, como se tivesse injectado algo em meu ser.
Amar é um vicio ao qual me recuso a abandonar... há quem o julgue saudavel, outros consideram-no doloroso, existem ainda aqueles que o usam como passatempo... eu considero-o tão importate como o ar que respiro, pois que é ele se não a insencia da vida?!

Foto de Homem Martinho

Morrer de Solidão-II

Morrer de Solidão-2

Miguel vai penetrando em territórios da quinta das lágrimas, cabeça bem levantada como se quisesse ignorar o pó que teimava em lhe cobrir os sapatos e em sujar-lhe as calças, Miguel nunca vestia calções, via tal facto como um sinónimo de inferioridade e ele, apesar da tenra idade, não pretendia ser inferior a quem quer que fosse, gostava de olhar sempre por cima.
Ia tão absorto nos seus pensamentos, ou melhor nos seus sonhos, que nem reparou no pequeno grupo de homens que trabalhavam na margem direita da estrada, e só quando um deles o interpelou é que caiu na realidade:
- Bom dia rapaz. Procuras alguma coisa?
Nem se preocupou em dar os bons dias, limitando-se a responder:
- Procuro o Sr. Engenheiro Campos. Sabe onde ele está?
-Posso saber quem tu és?
- Eu sou o Miguel, venho trabalhar para aqui. Onde posso encontrar o Sr. Eng.
- Continua por este caminho até chegares àquela casa encarnada ali em diante, vês logo uma janela bem grande, é lá que está o patrão.
Miguel voltou costas ao homem e continuou a sua marcha, sem sequer agradecer.
- António quem é o garoto? E o que é que ele quer?
- Deixa, nada de importância, é algum desses meninos que se julgam mais importantes que todos, nem os bons dias me deu.
- Sim, mas o que é que ele queria?
- Vinha à procura do Patrão, diz que vem para cá trabalhar.
- Vem para cá trabalhar, então é o filho do Martinho, eu ouvi o patrão comentar com a menina Júlia.
-Oh raios!
-O que é que foi agora?
- Eu fiquei danado com a falta de educação dele e mandei-o ir ter com o patrão sem o avisar para ter cuidado com o Faísca, espero bem que ele não se aproxime demasiado.
- Oh António, porque fizeste isso? O Martinho é uma jóia de homem, um exemplo de educação e de bondade.
-Pois e como podia eu adivinhar que aquele miúdo mal-educado era filho do Martinho.
-Bem deixa lá, talvez o garoto vá com atenção e se desvie do cão.
Enquanto os dois trabalhadores mantinham esta conversa, Miguel avançava quinta dentro, avançava na quinta e avançava nos seus sonhos, já se via a mandar naquele homem grosseiro que acabava de encontrar, tinha de ter cuidado com a forma como falava com o Engenheiro Campos.
Foi precisamente quando pensou no engenheiro que ouviu um grito:
-Cuidado, desvia-te daí.
Assustou-se, olhou em frente e viu um homem alto, vestido à moda dos agricultores, calças de sarja azuis escuras repuxadas para cima pelos suspensórios que sobressaíam sobre a camisa aos quadrados azuis e brancos e justas sobre as botas de cano, era o engenheiro, seu pai descrevera-lhe bem o seu futuro patrão. Deu um salto para o lado, indo cair sobre na valeta que acompanhava o caminho, ficou algo dorido, mas não o suficiente para que não se pudesse levantar, no entanto resolveu virar os acontecimentos em seu favor, deixou-se ficar a contorcer de dores.
- Então rapaz, magoaste-te?
- Foi só um pouquito, nada de grave. O sr. deve ser o Sr. Eng. Campos, não é verdade?
O garoto fez questão de repetir e reforçar a palavra senhor, ao mesmo tempo que aceitava a mão que o lavrador lhe estendia para o ajudar a levantar.
- Sim, sou o Eng. Campos e tu? Não me digas que és o filho do Martinho!
- Sou sim senhor, sou o Miguel. Obrigado pelo aviso e obrigado por me ajudar a levantar.
Não tens nada que agradecer, o Faísca não te conhece e podia morder-te.
- Eu vinha distraído, vinha a observar a sua quinta. Desculpe.
- Deixa-te de desculpas, és tal e qual o teu pai, um exemplo de educação e humildade. Anda daí, a minha filha vai tratar-te desses arranhões.
Miguel sorriu interiormente, começava a conquistar a simpatia do patrão, aquele homem não o avisara de propósito mas ainda se ia arrepender, agora tinha de conquistar as boas graças da filha do patrão, quantos anos teria?
Acompanhou...

Foto de Carmen Lúcia

Rotina

Acordo...
Começa o dia...
O mesmo refrão:
“Que horas são?”
Apresso-me...
Abro o portão,
Afago meu cão,
De novo, no ponto...
Atraso do ônibus...
Que situação!
Corro à avenida
E a carona da amiga...
Que satisfação!
Chego ao meu destino,
Total desatino:
Sorrio pro cão do patrão!
E ao ler o aviso:
(o mesmo de sempre)
“Seja operário-padrão!”
Eu fico contente...
A mesma impressão...
De novo a pressão:
E a documentação?
Papéis,falatórios,
Listas e relatórios,
Salas de escritórios,
A digitação...
Organização!!!
E o chefe...sem hora!
Sem preocupação!
Trabalho sem pressa,
Faço hora-extra...
Cumpro a minha função.
Salário?...Demora!
Que importa,agora?
Sou operária-padrão!

Foto de Carmen Lúcia

"Fim de caso!

Vai......
Segue teu rumo...
Aqui eu me arrumo...
A dor não me amedronta,
Sem mutreta,tiro de letra...
A partir dela eu construo,
Se ruir de novo,eu reconstruo
Mais do que enobrece,ela fortalece
Amar é sofrer,mesmo sem querer,
Mesmo sem saber,mesmo sem perder...
Portanto,livra-te de culpas...
Tudo tem seu tempo certo...
Nascer,crescer,resplandecer...morrer.
É a lei da vida...Que se há de fazer?
Assim é o amor,que chega de mansinho...
(Como um dia tu chegaste)
Invade a alma, rasga o peito
Feito um transgressor
Que desconhece leis,
Qual um infrator!
Comanda nossos atos,
Sem escrúpulos, com desacato,
E como vem, se vai...
Sem aviso,sem recado.
Podes ir, partir,sumir...
Sem mesmo olhares para trás,
Sem mesmo olhares para o lado...
Esse filme eu já vivi...e aprendi.
Só peço-te que ao sair
Batas o portão com cuidado!

Foto de Vanessa F.

Remar contra o rumo da maré

A vida mudou de direcção,
sem aviso prévio…
Tentas compreender os novos rumos por ela tomados.
Consultas mapas de navegação
E bússolas que não te indicam o Norte…
Perguntas sem respostas
Inundam a tua realidade
E flutuas num mar de incertezas
Onde navegas sem ter controlo do leme,
Encontraste á deriva.
Sem conseguires mudar as direcções do vento,
Tentas ajustar as velas para que este se torne favorável.
Torras ao sol, enfrentas marés e a fúria do vento.
Gritos de alma
Percorrem mundo.
Sentes-te atraiçoado
Revoltas-te contra o tempo
Amaldiçoando o dia em que entraste em tal
Caravela,
Cujas promessas aliciantes
Se tornaram em pesadelos
Reais e cortantes.

Foto de Logan Apaixonado

Pássaro Feliz

Segue teu rumo
Ave rara
Encontra a rota
Segue sem volta
Sem olhar para trás
O passado agora
Quase não importa
Veja o futuro
A cada segundo
Mais perto de ti
Olhar compenetrado
Firme no horizonte
Siga o rumo
Que teu coração manda
Sem plano, nem escala
Voa sem mala
Não guarde bagagem
Inútil do passado
Apenas carregue
Na mente para sempre
As lições aprendidas
Na escola da vida
E o amor mais profundo
Quando menos espera
Sem nenhum aviso
Surgirá novamente

Foto de Cecília Santos

MÃE...

MÃE
*
*
*
Sinto muito a sua falta.
Ainda te vejo, cabelos ao vento,
vestido florido, e branco avental.
Trazendo no rosto, seu belo sorriso,
resplandecente de amor.
Quantas vezes mãe, me refugiei no seus braços,
dissipei todos meus medos, e angústias.
Lembro-me dos seus belos olhos, e quantas vezes,
imaginei, como seria o mar olhando em seus olhos.
Como eu queria mãe, que minhas preces de criança,
tivessem sido ouvidas.
Quantas vezes ajoelhada ao lado da cama, olhos fechados,
pedia à Deus pra nunca tirá-la de mim.
Eu achava que mãe era eterna...
Mas um dia, sem aviso, sem hora marcada,
sem beijo de adeus, você foi embora.
Sinto falta, do seu carinho, do seu amor, do seu calor,
do abraço apertado, do se beijo estalado.
Hoje mãe, eu olho o mar, e vejo seus lindos olhos
refletindo todo o seu amor.
Agora eu sei mãe, que nada é eterno, a não
ser nosso espírito.
Mas pra mim, você renasce todos os dias mãe,
No sol que me dá bom dia...
No vento que me acaricia...
Na chuva que molha meu rosto...
E quando a noite chega, você se transforma em
manto, e me aconchega em seus braços.
Seus olhos não são mais verdes,são duas estrelas
cadentes, à iluminar minha vida.

*Em memória a minha mãe, que eu amo tanto.

Direitos reservados*
Cecília-SP/05/2007*

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