Ausência

Foto de Paulo Gondim

O melhor de nós

O melhor de nós
Paulo Gondim
03/02/2011

O melhor de ti eu tive
E mantenho guardado só para mim
Tenho todos os teus segredos
Tuas esperanças, tuas dúvidas
O enxugar de tuas lágrimas
A paciência de te ouvir

O melhor de ti anda comigo
Como companhia eterna
Segura, confortável

O melhor de nós dois permanece
Como sentinela na lembrança
Como luz que guia o navegante
Nas noites escuras de ventania
O melhor de nós agora é fantasia
Aflora na noite e dorme com o dia

O melhor de ti, agora, é ausência
O tempo, aos poucos, nos afasta
Mas a lembrança insiste em ser presente
Cada gesto teu que carrego comigo
Ainda me faz crer no sonho
E mesmo que me ignores
Ainda guardo o melhor de ti

Foto de Cecília Santos

TUA AUSÊNCIA

TUA AUSÊNCIA
#
#
#
Pensar em você, é rever
momentos lindos.
As imagens vêm à tona,
parecem que são reais.
Confundo as horas do dia,
não sei estou acordada,
ou dormindo.
A saudade que sinto de ti,
é enorme.
Ela tem nome e sobrenome.
Tem o toque da tuas mãos.
A cor dos teus lindos olhos.
A maciez da tua voz.
Tem o gosto da tua boca.
O sabor doce do teu beijar.
Lembrar você, é como ouvir
música suave.
É ver um filme apaixonado.
É ver os raios do sol, mesmo
que o tempo esteja nublado.
Pensar em você, é sentir o
gosto amargo da tua ausência.
Misturado a minha saudade.

Cecília-SP/02/2011*

Foto de Evelline Andrade

Infindo Amor

É impossível pensar no quanto
te amo e não derramar lágrimas
É impossível te amar só um pouco,
Eu te amo todo...

È impossível pensar em você,
e nos momentos que passamos
juntos e não ficar com cara
de boba, horas e horas...

Preciso de você todos os dias
aqui comigo meu amor,
mas tem dias que você não
esta aqui e o coração fica
reclamando a tua ausência,
fica implorando você aqui,
a razão entende os motivos
da distância, mas o coração
não entende.

É aí onde moram as lágrimas
que derramo agora!
Não me envergonho de chorar
de amor, pelo contrário eu tenho
orgulho de ser portadora de algo
tão puro e poder dedicar somente a ti.

Quero te dedicar esse amor
por todo meu tempo de vida,
já que sei que sou eterna pelo
simples fato de te amar
incondicionalmente.

Meu coração,
meus pensamentos, meu corpo,
minha razão, minha vida,
meu amor são teus e de
mais ninguém, sempre...

Evelyne Andrade

Foto de paolo1

COMO ÉS LINDA.

Meu ser realiza-se
Ao ver-te.

Em silêncio,
Desejo tocar-te,
Nas auroras,
A luz,
Que te faz
Tão linda.

Provoco-te nesta hora
Em Versos e Prosas.

Are minhas forças
Recitando esse amor
A mulher que tanto
Amo.

Sentindo-te fêmea,
Sejas tu sempre,
Arrebatadora e
Assim leva-me ao
Paraíso e jamais
Sentirás minha
Ausência.

pAOLO.

Foto de Carmen Lúcia

De vez em quando

De vez em quando
lembra-te de mim...
Do quanto nos amamos,
dos limites que ultrapassamos,
amor que desconhece fim.

De vez em quando
olha tua janela...
Vê-me refletida nela.
Sou aquela cotovia! Só tu vias...
Versejando poesias,
versos que nos envolviam, sonhando.

De vez em quando
dedilha ao piano
e me sintas dançando
aquela sinfonia
que nos (en)levava e trazia
de volta de nossa utopia.

De vez em quando
ouve nossa canção
e atenta ao estribilho
que nos causava emoção
projetando ao nosso olhar intenso brilho,
compartilhando de nossa vida, sem despedida.

De vez em quando
pega meu retrato, que mesmo inanimado
anseia ser tocado.
Manda-me um recado...
Conta-me onde foste... Pra que lado?
Partiste um dia... Onde estás?
Captarei por telepatia,
entrarei em sintonia,
momento único e fugaz.

De vez em quando
abraça-te a mim...
Quero estar bem junto a ti,
apagar a tua ausência,
sentir a tua presença...
Leva-me! Não me deixes aqui.

(Carmen Lúcia)

Foto de Runa

7º Concurso Literário - Amores moribundos

Ouço ainda o rumor dos teus lábios de cinza
a espernear de encontro às tábuas gastas do meu peito,
e dou por mim, num delírio febril,
a murmurar as sílabas nostálgicas do teu nome,
que dançam, numa vertigem de fumo,
ensombrando os versos obscuros do poema.
Um pássaro de cera derretida,
pousado no luar arruinado dos meus ombros,
digere a ressaca de um eco distante,
no vazio destroçado do papel
onde tento fixar as últimas sombras
do teu sorriso desfeito.

Vozes escondidas murmuram nos recantos da memória
a litania decadente dos ventos,
invocando, num ranger de ossadas,
a réstia contaminada de remotos sonhos
enterrados dentro de mim.
Sacudindo o feitiço,
acendo as palavras efervescentes do teu nome
e deixo-as, a queimar, no rebordo encardido do cinzeiro,
entre duas baforadas de fumo baço
e a insónia lenta da tua ausência,
renegando para os confins do poente
aquilo que já não me serve.

Esta noite, num derradeiro gemido,
entrego o teu rosto calcinado
às chamas fugazes do esquecimento
e, definitivamente, te fecho a porta.

Foto de Nailde Barreto

Memórias Póstumas de Mim Mesma.

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Eu quero três coisas: amor, sabedoria e paciência para esperar-te no infinito, grande vacância notória, da sua ausência.
O amor — disse minha alma repousando nas nuvens — é magnífico!
A sabedoria, disse meu eu silencioso ecoando no universo, é humilde!
A paciência (disse meu coração que já não bate em matéria humana) é virtude!
O tempo é minha matéria, o tempo passado, o homem do passado, a vida do presente que sempre me remete a ti...
O caminho para a eternidade, finda a matéria, transcende o tempo, converte em luz, e agora, por tê-lo deixado sem o aviso prévio da minha partida, só o amor me conduz...
Pude ver as lágrimas encorpadas de dor, que entristeceram seu olhar e desfizeram seu sorriso...
Não pude impedir o seu choro, não pude estender-te as mãos e enunciar um abraço, não pude dizer o quanto te amo antes da dor do meu último passo...
A magnitude do meu amor, fez-me ter humildade para admitir que falhei, a vida sempre de tantos planos, não pude em vida te amar o quanto sonhei...
A paciência faz-me aceitar o plano da ausência, me faz evoluir para a incansável espera da sua chegada, que já está escrito, ma não pode ser apressada...
Enquanto humanos, muitos ainda hão de sofrer e se desesperar, para aprender que o amor, a qualquer vida ou tempo, é tudo; e suas faces tudo pode brandar...
Enfim, o meu amor convence os seres celestiais, que permitem todas as noites minha silenciosa presença, afagando-te serenamente, até que adormeças...

Nailde Barreto.
09/01/2011

Foto de Nailde Barreto

7º Concurso _ Memórias Póstumas de Mim Mesma.

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Eu quero três coisas: amor, sabedoria e paciência para esperar-te no infinito, grande vacância notória, da sua ausência.
O amor — disse minha alma repousando nas nuvens — é magnífico!
A sabedoria, disse meu eu silencioso ecoando no universo, é humilde!
A paciência (disse meu coração que já não bate em matéria humana) é virtude!
O tempo é minha matéria, o tempo passado, o homem do passado, a vida do presente que sempre me remete a ti...
O caminho para a eternidade, finda a matéria, transcende o tempo, converte em luz, e agora, por tê-lo deixado sem o aviso prévio da minha partida, só o amor me conduz...
Pude ver as lágrimas encorpadas de dor, que entristeceram seu olhar e desfizeram seu sorriso...
Não pude impedir o seu choro, não pude estender-te as mãos e enunciar um abraço, não pude dizer o quanto te amo antes da dor do meu último passo...
A magnitude do meu amor, fez-me ter humildade para admitir que falhei, a vida sempre de tantos planos, não pude em vida te amar o quanto sonhei...
A paciência faz-me aceitar o plano da ausência, me faz evoluir para a incansável espera da sua chegada, que já está escrito, ma não pode ser apressada...
Enquanto humanos, muitos ainda hão de sofrer e se desesperar, para aprender que o amor, a qualquer vida ou tempo, é tudo, e suas faces tudo pode brandar...
Enfim, o meu amor convence os seres celestiais, que permitem todas as noites minha silenciosa presença, afagando-te serenamente, até que adormeças...

Nailde Barreto.
09/01/2011

Foto de Mitchell Pinheiro

Frialdade no caminho

O mundo é muito pequeno
As multidões vazias
Percorri as distancias mais distantes
Os dias mais cálidos e as noites mais frias

Mas não consegui distanciar-me de ti
Encontro - ti em cada esquina
As flores fazem seu aroma fluir
Um perfume tão almejado por minhas narinas

Uma musica me transporta para uma de nossas perfeições
Seus vestígios vislumbram por tudo ao meu redor
Sua estrela reluz em todas as constelações
E sua presença em ausência é o desconsolo maior

Só resta um coração gélido sem o calor do amor
Só resta uma alma vazia na incompletude da dor
Uma alma insana, um coração que clama
Um cavalheiro sem dama, um desamado que ama

Foto de nanda gois

O HOMEM QUE GUARDAVA O TEMPO

O HOMEM QUE GUARDAVA O TEMPO
Hoje o tempo não quis parar, o dia nasceu, os ponteiros não rodaram pra traz, o que atrasa não adianta, era assim que ele falava, hoje eu perdi a sua presença, o tempo te levou pra longe de mim. Ainda ontem eu estava a seu lado sorrindo, brincando, correndo, rodopiando e segurando a sua mão. Ah! Se eu tivesse tido a sabedoria de fechar na palma da minha mão, os grãos de areia que escorriam por entre os meus dedos. Na minha inocência, o tempo não passava, os ponteiros apenas bailavam um após o outro. De tanto olhar você cuidar do tempo, parecia que o tempo são faria o que você mandasse. Doce ilusão, me enganei, o tempo é ingrato, cruel e desumano, te traiu e te fez parar, te consumiu e te veio buscar. O tempo não imortaliza, ele quer me fazer esquecer de te, não vai, o tempo já te levou de mim, mas não vai apagar você de mim. O homem que guardava o tempo, não se importava com o tempo, não pensava em parar o tempo, mexia, mexia e não sossegava enquanto o tempo não andasse pra frente. Essa era a sua recompensa. Não devia ter deixado; pra que mexer no tempo. Você não me ensinou que o tempo que tanto cuidou era tão cruel, estou sentindo falta do tempo, que você tinha tempo pra comigo ficar. O tempo me trouxe no seu tempo, me guardou no seu ragaço, o tempo da sua existência, era o tempo que você cuidava. 
Mas você era pra mim o homem que guardava o tempo. Ainda estou guardando na lembrança todos os bons momentos que vivi com você. Cada palavra, cada sorriso, cada bronca, cada lagrima que o seu sorriso ajudava a enxugar, com aquele jeito que só você, de homem que guardava o tempo, tinha de me dizer, que eu era forte, que tinha sangue valente. O homem que guardava o tempo, permitiu que o tempo se acabasse, na ampulheta, virada de ponta cabeça, o ultimo grão de areia caiu. O homem que guardava o tempo, não perdeu o bonde, subiu nele e se foi o tempo. Eu vi o tempo chegar, que marcava colado ao lado dele, vi os minutos passarem e vi você, homem que fez o meu tempo, abri as asas do tempo e voar pra longe de mim. Contava-me varias vezes que eu tinha nascido pra vencer. Hoje estou a procurar no tempo perdido o que é esse vencer, será que é a saudade de você. Não sei responder, na sua ausência não me sinto vencedora. 
Cadê você agora tempo impiedoso, malvado que tudo leva, tudo apaga, cadê você tempo que não deixou que o homem que era teu companheiro virasse o tempo e passasse mais um pouco de tempo comigo. Você tempo da existência não sabe como dói a saudade do homem que guardava o tempo, que você levou. O tempo fez uma troca injusta levou o homem que guardava o tempo e no seu lugar deixou a saudade que não me larga e fica comigo e não me ajudar a contar o tempo. O homem que guardava o tempo, de tanto guardar foi guardado pelo tempo. Os passos daquele homem que há bem pouco tempo corriam no tempo, andavam pelo vento, foram parando a cada momento e um dia aqueles passos rápidos não caminharam mais. Não mexiam como pêndulos, os ponteiros já não bailavam mais, também pararam, naquele momento o tempo lhe fez uma homenagem. Eu vi tudo parar o tempo parou os pássaros, os cucos não cantavam mais, os números não rodavam mais. O silencio que se fez , foi porque no teu peito não batia mais um coração. O tempo te levou pra longe de mim. Eu vi em milésimo de tempo, o tempo parar e vi você voltar como antes a brilhar . Olhei em volta e não tinha mais você, o tempo foi embora e ti levou. 
O Homem que guardava o tempo pra sempre se foi com o tempo, de ti quase nada me ficou, o tempo consumiu quase tudo de concreto que você deixou. Mas guardo num canto só meu um pedacinho do tempo que tanto você cuidou, foi o tempo que trabalhou todos esses retalhos dessa colcha enorme que foi construída durante anos ao seu lado. Lembro quando sentada contigo meu amigo, você me ensinava a guardar e cuidar do tempo. Precisava deixar alguém guardiã desse tempo, desculpe não fui eu, não aprendi há guardar o tempo, nem aprendi a aprisioná-lo, pois hoje eu vejo que onde você o guardava não era uma prisão e sim um paraíso onde o Tempo continuou a vagar pelo mundo e levar os que ele, queria. Hoje eu precisei acertar o tempo e percebi que os ensinamentos que você me deixou o tempo também levou, e agora não tenho o homem que guardava o tempo pra me ajudar a mexer no tempo, o tempo ta aqui parado, imóvel, como vou mexer no tempo se o tempo não me deixou lembrar como você fazia, o tempo apagou, troquei por coisas que nada me trouxeram, que na saudade me ficaram, não soube manter, não pude guardar, não soube cuidar e não passarei pra outros o tempo que você me deixou. Espalhei o tempo não soube juntar. 
A saudade que estou sentindo agora o tempo que você me deu não consegue apagar. Amigo queria que o tempo voltasse e de novo pudesse te ver. Sentado naquela varanda, balançando na cadeira e olhando o horizonte, me ouvindo falar, sonhar, voar, vendo muitas vezes me afastar. Muitas foram as vezes que te fiz chorar, não era por querer, era por não saber ficar ao seu lado, por não controlar o meu jeito de ser. Saudade, muita saudade de você. Hoje sou muito do que você me deixou. Sou forte, não sinto, consinto que o tempo faça você morrer.

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