Auge

Foto de Priscila Maia

Desejo

Amor da minha vida
Mistério e fantasia

Em seus braços sou menina
No auge do desejo
Me perco em seus beijos

Como um vulcão
Você desliza em meus seios

Carente deste amor
Suplico por um toque

Me perco em seu corpo nu
Conhecendo suas curvas
Cada detalhe

Delírios constantes
Te quero flamante, amante

Penetra em minha alma
Preenche de amor
E prazer
Todo meu ser

Foto de Carmen Lúcia

Marquês de Sapucaí

Ao longe, som de cuíca, reco-reco e
tamborim.
É a festa maior do povo vibrando a
Sapucaí...
Deem tréguas pra tristeza, abram
alas pra beleza,
deixem a alegria passar e explodir no
Carnaval!

É a arte simbolizada por mil
sentimentos.
É o povo sambando mazelas,
cantando lamentos;
extravasa seu peito sorrindo,
querendo chorar
e a avenida que antes vazia, quer
junto sonhar!

Tanto brilho luzindo o asfalto
pisando o ar,
invejando as estrelas do céu que no
chão vêm sambar.
As escolas combinam espaços,
cronometram compassos,
mestres-salas e porta-bandeiras
rodopiam abraços...

E os carros alegorizados
sugerem altares
aos destaques que glorificaram a
humanidade.
Fantasias bordadas com o luxo da
simplicidade
fazem deuses sobrevoarem os mais
altos pilares.

E no auge a
avenida esvazia
pelos cantos se
esconde a folia.
Quarta-feira, confetes são cinzas a
serpentear...

E a ilusão sai de cena pra realidade
entrar.

-Carmen Lúcia & Verluci Almeida

Foto de Anjo Serafim

Revelação silenciosa

Despertei os meus olhos para tocar o que não devia olhar;
E expressar o que não devia revelar.
Ao ver no riso da sua boca a essência da minha sinceridade;
Assim como vejo no além do teu corpo tatuado o conhecimento;
Todavia você é a cobiça da honestidade,
e do colo sossegado do meu caminho certo.
Porém já não me importa sorrir ou chorar,
Tu és mais que respirar duma metáfora e o agir especial das ondas do mar.

Por favor leva-me na produção da sua sedução…
E reveste no meu contentamento a magia da sua encenação.

Você é mais que brilhar da luz duma vela,
o trono da Rainha onde o Agostinho Neto declamaria os seus poemas;
assim como uma das paginas pintadas dos livros de Pepetela.

As vezes fico calado! Quando leio os teus poemas com raros delírios,
que me deixam espantado;
Harmónica é o teu tipo de vestuário que aceito sem me importar se é quente,
Bem como me entrego no seu amor e nos seus desafios…
o meu amor por ti me faz agir como um rico demente.

Nessas suas curvas como da serra da leba é onde me molho,
mesmo na época do cacimbo.
Os teus encantos reflectem a minha alma no espelho,
mesmo que eu diga que não sou um bobo.

Porem a tua mona lisa de mulher é um tempero que frita o teu costume;
Essa calmaria e bugiar das suas carícias limpam o meu Reino,
que cativam a força do meu auge, sentindo me como rei Mandume.

Quis esconder este sentimento, mas é no seu perfil onde me libero,
por isso que do muito que falarei de ti será sempre pouco,
o que eu quero dar-te é muito mais que um presente dum futuro.

Eu não quero sentir o teu amor como um objecto,
eu quero apenas tratar-te com lógicas do amor,
não com discursos, quero dar a minha vida a ti por completo.

Feito em: 22/ 07/ 2011

Foto de Pedro Rodrigues1969

Eu digo-te lua

Eu digo-te lua

No teu olhar
Torno-me um pecador do amor
Peco e perco-me pensamentos
Excêntricas, loucas fantasias
Que atinge a plenitude o auge
Querer-te ate ao mais profundo do teu íntimo
Será nesta ou noutra existência
Mas este pecado de amor
Já e uma forma, uma crenças
De amar-te intensamente…

Autor
Pedro Rodrigues

Foto de josimar-almeida

Êxtase

Feche os olhos,
Viaje em sua imaginação.
Estamos sós, entre quatro paredes
Como viemos ao mundo, delirantes de emoção.
Um metro é a distância que nos separa.
Te devoro ardentemente com os meus olhos
E você me fotografa com a retina dos seus,
Me aproximo e ...
A toco delicadamente em sua face,
Deixo minha mão roliçar
Até a altura do seu ventre, onde me agacho lentamente
E dou-lhe pequeninos beijos.
Você me abraça fervorosamente.
Nossos corpos entrelaçados
Parecem se queimar de desejos,
Te jogo na cama e ...
Atraídos como ímãs,
Nossos seres estão a um passo
Para se deliciar de prazeres,
Antes, com um botão de rosa
Caminho nas estradas de seu corpo,
Estavas linda, quente, maravilhosa.
Desmancho o botão em pétalas
E os deixo cair sobre ti.
Juntos inalamos o perfume.
Em meio a este clima agradável,
Nos beijamos profundamente,
Palavras não eram precisas
Para mostrar o que tínhamos no coração.
Nesta corrente de tensão,
Nossos seres se completaram,
Como a noite precisa da lua
E como o sol precisa do dia.
Acima de nós, anjos abençoavam.
Naquele momento o querer era tão forte,
Como a rocha intacta no cerrado,
Nos amamos, verdadeiramente nos amamos...
O auge dos gemidos murmurantes
Se completaram com uma bela taça de vinho,
Olhei no seu olho e disse:
Vivo por ti e para ti.
Ela pôs a mão em meu peito e indagou:
É para ti e por ti que vivo.

Foto de João Victor Tavares Sampaio

Minha Elis – Parte 3

Elis Regina Carvalho Costa. Cantora brasileira. Mesmo morta é mais importante que um bocado de vivos que eu conheço sem os querer ofender. Elis deixou a herança de seu talento até no sangue de seus filhos. Todos os três trabalham com música. Pedro Mariano é cantor. Maria Rita também. O primogênito João Marcello, que fora pai recentemente, é um produtor e crítico de mão cheia. Quando as revistas e os jornais se referem ao seu pequeno nascido como o ‘filho da Eliana’, fico um tanto desconfortável. Quero dizer, sem meias palavras, eu fico é puto mesmo! A criança é filha de Eliana, sim, que é uma apresentadora competente e que tem todo o direito de aproveitar sua maternidade. Agora, que seria muito importante recordar-nos de seu parentesco com a saudosa gaúcha, isso sim, seria bom. Mais do que ser ‘filho da Eliana’, essa criança deve ser apontada também como o ‘neto da Elis Regina’, uma das maiores cantoras que já tivemos, senão a maior. Fica aqui o meu singelo protesto. Mas não desejo me ater a essa discussão mais apaixonada do que pertinente.

O álbum mais famoso de Elis Regina é o Falso Brilhante, de 1976. O disco contava com músicas presentes no show homônimo, um espetáculo que juntava teatro, dança e canto numa apresentação memorável. O show locado no Teatro Brigadeiro teve 180 mil espectadores, o que o coloca como maior êxito da carreira da cantora e prova incontestável de sua popularidade e relevância no cenário da nossa arte. Quanto ao espetáculo, nunca o assisti seu vídeo completo. Mas o disco, não apenas pelas suas canções de maior sucesso, a citar, ‘Como Nossos Pais’ e ‘Fascinação’, marcou época. No auge do regime militar, que começava a ensaiar uma tímida abertura, o Falso Brilhante significou exatamente essa possibilidade, já que, ainda que veladamente, a crítica e a denúncia se faziam presentes na concepção da obra. O país vivia um declínio econômico considerável, a ditadura apesar de consolidada se encontrava desgastada e a incerteza, somada com o acobertamento sobre os desmandos realizados pelo então poder instituído tornavam a realidade brasileira numa situação difícil e pouco encorajadora. Valendo-se da brecha política, Elis remou contra a maré. Ainda que o Falso Brilhante seja um disco imerso na melancolia, sua mensagem final passa um fio de esperança durante a tempestade de seu tempo, um brando sopro de vida na austeridade de um país fechado, um suspiro diante das lágrimas causadas não somente pela violência como também pela miséria que tais circunstâncias trouxeram ao Brasil. Elis provou seu talento. E sua iniciativa ficou para o futuro, como marco da retomada da arte nacional como objeto de expressão dos anseios populares e de opinião.

Todavia, meu disco predileto da cantora não é o Falso Brilhante. Saudade do Brasil, um disco de 1980, pode ser considerada a obra definitiva de sua carreira. Não exclusivamente por ser seu último LP, Saudade do Brasil, que foi lançado em dois volumes, apresenta todo o desenvolvimento de Elis como artista. Numa estrutura seqüencial que de tão coesa chega a até se aproximar de algo conceitual, no sentido de se montar uma narrativa ao invés de se amontoar canção após canção, como que relatando o contexto histórico e social no qual se incidiam os brasileiros àquelas décadas, dando preferência a uma abordagem jornalística em detrimento do universalismo pessoal e intransferível nas artes gerais que encontramos desde então do final do golpe militar. Sem contar a gravação contou com uma quantidade de recursos muito maior para sua execução, o que elevou em muito sua qualidade, dando a cantora e seu repertório uma roupagem atual, destoante da imagem elitista e retrógrada atribuída para Elis antes desse trabalho. Elis, firme e ousada como nunca antes, decidira conduzir sua turnê de maneira até então inédita no país. Seu espetáculo seria montado em circos, para facilitar a mobilidade do show e reduzir seu preço. Ou seja, Elis queria levar sua arte aos mais pobres. Diante da negativa dos governos em obter uma autorização para o seu projeto, com toda a certeza surgira uma grande tristeza e amargura no âmago da cantora. Isso facilitou o processo que a levou à morte, pelo vício em remédios e drogas. Isso facilitou para enfraquecer a cultura nacional, tão restrita aos mais ricos, que temerosos de perder sua posição sempre pressionaram o desestímulo com a educação, a distribuição de renda e a justiça social, que em longo prazo causam mais do que prejuízos, causam o sofrimento de uma vida inteira de humilhações para nossos entes queridos, mal que conhecemos tão bem.

Minha mãe tinha doze anos quando Elis morreu. E certa vez, num desses especiais de televisão, passava a cantora, justamente num cenário que reproduzia um circo, justamente interpretando o repertório desse disco. Ela chorava, não somente pelo ídolo que Elis representa, mas pela realidade em que ela viveu e pelo plano de fundo em que calcava seu pensamento, nada mais que o desejo de paz e felicidade sempre cerceado aos mais simples. Foi ali que eu entendi o que era ser gente e ser artista de verdade. Foi ali que eu entendi que deveria não me abalar diante das dificuldades da vida, por maiores que elas sejam. E se Elis não viveu para ver suas expectativas suprimidas, esse é tributo que devemos ter com ela, que é o tributo de não nos conformarmos com a consternação, de tornarmos o Brasil um lugar onde a dignidade se faz presente, e onde o amor vale mais do que tudo.

Foto de Rute Mesquita

Dual(idades) parciais

O corpo não engana…
a excitação reside até no meu olhar.
A minha calma em ti é chama,
que não dá para afagar.
Cedo ao que o teu corpo clama
nesse fogo quero o meu entregar.

Mergulho nos teus sabores,
pairo nos teus deleites
gemo doces clamores
na brisa quente dos teus sim’s aceites.

Entrego-me nas tuas mãos macias
no teu corpo flamejante
onde tu no auge me acaricias
e fazes de mim composição extasiante.

Desnudas-me assim dos meus segredos
escondidos, outrora ausentes.
E brindo-te com os meus quereres
hoje sim, em ti presentes!

Por entre frutos proibidos
perco-me em ti.
Perco todos os sentidos
pelo que contigo descobri.

Rasgo-te os lábios
arranho-te a pele
Descubro-te os recantos
ao que teu cheiro me impele.

Po3tiza & Matias

Foto de Lefurias

Vou te fazer feliz

Se hoje até em sonho eu te vejo
Me lembrando do seu beijo...
Se hoje eu te quero bem mais perto
Eu estou no caminho certo...

Hoje quero te amar de verdade
Pra buscar felicidade,
Vem ser a estrela da minha vida,
Minha musa preferida!

Vamos hoje aproveitar
O auge da nossa paixão,
Hoje mesmo eu quero estar
Bem dentro do seu coração!

Vou te levar pro céu,
Vou fazer meu papel,
Vou te trazer pra mim.

Vou te enlouquecer,
Vou te fazer viver,
Te amar até o fim.

Te dou um beijo, Cléo,
Te quero bem meu mel,
Vou te fazer feliz,

Sabe que eu quero sim,
Você é feita pra mim,
Tudo o que eu sempre quis!

Foto de josimar-almeida

Viajar em tua pele

Acordei de manhãzinha,
Ao abrir a janela
Vi o grande sol da vida raiar,
Recordei-me dela.
Dei um imensurável bom dia ao mundo
E então à ela quero falar...

Viajar em tua pele
Foi gozar da mais bela felicidade...
Saciar-me do cheiro e dos seus beijos
Foi transformar nossas possibilidades em realidade,
Realizando os nossos mais íntimos desejos.

Neste momento nossas vidas se igualaram,
Nossas bocas se tocaram
E enfim, nossos seres se completaram.

No auge da nossa explosão de intimidades
Fizemos de dois corpos um só calor,
Nossos olhares uma só direção
E dos nossos corações um só amor.

Peço-te, ó minha formosura,
Quando uma leve brisa tocar em seu rosto,
Não se esqueças que serei eu, em anjo de candura
Para juntos, vivermos o amor e seu gosto.

Foto de Edigar Da Cruz

Na Ponte Dos Desejos.

Ponte Dos Desejos.

Meus Fantasmas ao encontro de sua alma,
como acalanto de uma miragem de prazer,..
alucinação perfeita de corpo ardentes, entre pontes de prazer,..
moça famosa, desejos feito instinto fatal,..
amando uma mulher ferozmente de prazer,..
extremo.
Amando minha flor de prazer!....
Um mulher fera ! De amor sem perdão
arrependimento nada e infinito,..
quando vem o auge de prazer ,...
dos delírios longos de gemidos de prazer,..
vem a segunda estoca ao vulcão de prazer,..TOTAL
Beijo molhado de línguas desejadas …
não há rosas ! Não há como resistir!...
uma amor de DESEJOS ASSIM..
te pego feito uma boneca de pano
nem pense em parar..no hora licito de prazer,..
sou seu CASA NOVA,.no toque de prazer,..
Conjunções perfeitas de gozos de união e prazer,..
de força e poder do ser!...
do prazer sem proibições
desejos prazer extremo
travessando a essa longa ponte de prazer!...
deixa-me te comer

Autor: Ed.Cruz

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