Capítulo 8: Teatro chamado VIDA
(por Fenix , adicionado em 15 de Janeiro de 2008)
Eis aqui meu coração repleto de saudade
com um enorme sorriso pintado no rosto.
Finge estar com a alma tranqüila e serena
a ninguém revela sua amargura, seu desgosto.
Ele seria motivo de chacota para muitos
pois rindo diriam: eis um farrapo humano.
Meu coração então bate apressado no peito
e esconde entre soluços o nome de quem amo.
Mas quem me vê não imagina a minha dor
pois eu aprendi com a vida esconder e disfarçar.
Assim vou caminhando de cabeça erguida
e ninguém vê ou percebe minha alma a soluçar.
Aprendi a duras penas que o amor só traz fantasias
que no fim só restam mesmo a decepção e amargura.
Que na alma as feridas demoram a cicatrizar,
que essas marcas só mesmo o tempo, cura.
Reconheço que aprendi a viver apenas o momento
por descobrir que toda felicidade é passageira,
que amor eterno não existe. É fantasia.
Que juramento de apaixonado é coisa traiçoeira.
Desta forma vou vivendo interpretando meu papel
nesse teatro que é hoje o meu viver.
Todos acreditam que superei o fato de ter te perdido
mas eu confesso que não consegui te esquecer.
Mas descobri que o amor que me prendeu a você
para você de verdade, nada significou ou valeu.
Para você eu fui um simples ato no teatro de sua vida
que acabou, quando a cortina sobre o placo desceu.