Categoria: conto
Ela não confirmou que se encontraria com ele. Ela deixou no suspense, deixando-o na expectativa. No entanto, ela não era boba, sabia perfeitamente que ele é um homem de várias mulheres.
Chegou o dia, ela foi ao local marcado, com antecedência de quinze minutos do horário estabelecido. Difícil em admitir, mas ele não estava lá. Para variar, ele chegou atrasado ao encontro. Começou mal...
Ele ficou surpreso e ao mesmo tempo feliz em vê-la! Cumprimentou-a, eram amigos casuais, não existia nada, além de uma amizade. Apenas um detalhe, ele se sentia atraído por ela, já havia declarado que se sentia fascinado. Com a ousadia de um homem que não nega fogo, levou-a ao motel.
O lugar era simples para uma primeira vez. Nestas horas é melhor não ter muitos apetrechos para não assustar. Só que para o espanto dele, ouviu dela que era a sua segunda vez num motel. Tudo bem, isso não o intimidou...
Obviamente que o motel não é lugar para conversar, é local para atacar a caça que foi tão resistente. Finalmente ela estava ao seu alcance, não tinha como fugir. Agora aconteceria, ele agarrou, abraçou, beijou... O inevitável, despiu-a com certa relutância por parte dela. Neste verão infernal que predominava o dia, ela estava vestida com um vestido branco, abotoado frontalmente, no que facilitou muito. Ela ficou na oposição, não permitindo que fosse despida. Ele não se recuou ao capricho, segurou-a perto do seu corpo, e foi desabotoando, até ficar visivelmente despida.
A partir dali, foram para o chuveiro tomar uma ducha, relaxar o corpo, refrescaram-se. O ato ocorreu ali mesmo. O ímpeto dele foi à loucura, mas ela não se sentia a vontade, ela não se sentiu envolvida.
Ele a levou na cama, demonstrou ser conhecedor do corpo feminino. Ela foi quase à loucura, pois ninguém tinha tocado em seu ponto G como ele. O tal envolvimento tão íntimo foi parado por ela. Ele a penetrou, pois esta era a vontade dele. Ele tentou dar uma bela surra de amor, mas não teve muito sucesso. Ela conhecia muito bem o seu corpo e quais reações teriam...
Confiada de si mesma, ela deu uma boa risada! Neste momento ela se sentia livre para fazê-lo. Ele chegou a concluir que a risada fosse da cara dele, mas como toda mulher é imprevisível, ela negou. As dúvidas pairaram no espaço. Para a sorte dela, o celular dele tocou.
Acredite nada mais aconteceu, e concluiu-se uma quase loucura de verão...
08.02.2010
Escrito por Graciele Gessner.
*Se copiar, favor mencionar a devida autoria. Obrigada!