Arte

Foto de Paulo Gondim

Os dias de meu pai

OS DIAS DE MEU PAI
Paulo Gondim
13/08/2006

Dia dos pais? Sei que tem.
Embora não me conste festa
Mas, me lembro de meu pai
De pequena estatura,
Porém, grande criatura
Em sua vida dura
Quase centenária

Não sabia ler, nem escrever
Privaram-lhe desse “luxo”
Não lhe foi dado aprender
Não teve essa “vaidade”
Mas, de tudo sabia fazer
Não por arte ou prazer
Mas por necessidade

E na dureza de seus anos
Nunca teve festa
Mas, muitos desenganos
No labor diário
De uma terra hostil
Que pouco lhe rendia
Mas acreditava
E sempre esperava
Por um “novo dia”

Assim foi meu pai
Um verdadeiro herói
Muito lutou, pouco arranjou
Mas a todos sempre amou
E em nome dos filhos,
A tudo renunciou
Mas os sustentou
E nunca o “seu dia”
Consta que festejou

Foto de Dirceu Marcelino

FELIZ ANIVERSÁRIO, AMIGA PARA SEMPRE, LU LENA

FELIZ ANIVERSÁRIO LU LENA

Hoje eu quero parabenizar-te
Dizer que sempre seremos amigos,
E que sou feliz por poder falar-te,
Através da poesia que comigo

Trago e com ela posso abraçar-te
E fazê-la sentir que estou contigo
Através do influxo que faz inspirar-te
E transmitir daí para este amigo

A inspiração através desta arte
Pela qual te agradeço e bendigo
A licença de sempre falar-te

E reafirmar que a ti eu me religo
E assim poderei sempre amar-te
Como amigo para sempre. Eu digo.

Foto de Graciele Gessner

Respeite-te, Para Ser Respeitado. (Graciele_Gessner)

Respeitar também é amar, é cativar o carinho.

Respeitar é silenciar, mas isto não quer dizer que concorde.

Respeitar é saber o momento de calar para colocar em prática a maior sabedoria, a arte de ouvir.

Respeitar, também é reconhecer o momento de falar.

Respeitar não é apenas compaixão do próximo, mas é acima de tudo, amar ao nosso semelhante.

Respeitar é se colocar no lugar do outro e sentir as mesmas sensações, seja de dores ou alegrias.

Respeitar é um ato de amor e não de piedade.

Respeito envolve primeiro a nossa ação para depois merecer a retribuição.

Se você quer respeito, faça por merecer...

O respeito depende primeiro de mim. Depende de cada um de nós.

Se eu não me respeito, porque devo receber respeito?

Respeite-te, para ser respeitado.

O respeito é como uma plantinha frágil, se você não tem consideração pelo próximo, jamais terá a importância merecida por ninguém.

01.04.2008

Escrito por Graciele Gessner.

* Se copiar, favor divulgar a autoria. Obrigada!

Foto de Joaninhavoa

QUANDO MEUS OLHOS BRILHAM...

*
És tu que me estás a rondar...
*

Meus olhos brilham de alegria
Quando caem dentro da tua poesia
Tal & qual como a maresia
Ela vem e esvai-se ao final do dia

Óh! tu que vens do mar e trazes novas
E com elas uma rosa e nessa rosa
Há outro mar! Prosas e trovas
A arte que danças como valsa

Em rodopios me encantas
Me fascinas e exaltas
E nas rosas estou eu

A sorrir-te e a beijar-te
A esperar-te! Como quando
Me perdi na água

Do mar!...

JoaninhaVoa,
In “Não Pude Resistir”
09 de Agosto de 2008

Resposta em soneto e
inspirado no poema de
Dirceu Marcelino,
"A PAZ DE TEU OLHAR".

Foto de Graciele Gessner

Meus Sentimentos. (Graciele_Gessner)

Meu sentir
Meu silenciar.
Meu viver,
Minha arte de amar,
Minha razão de ser.

Meus sentimentos
Sempre em tons insignificantes.
Perdida em meus escritos
Sem estrelas brilhantes.

Caí fora do rumo da vida.
Perdida em minha alma,
Moça apaixonada.

Lágrimas no travesseiro
Meu sentir profundo.
Sua ausência, minha carência.
A falta da sua companhia.

Quem se importa?
Meus sentimentos
Sem valor algum...
Apenas escritos
Em versos
Sentidos
Chorados
Soluçados...

Apenas meus sentimentos.

30.03.2008

Escrito por Graciele Gessner.

* Se copiar, favor divulgar a autoria. Obrigada!

Foto de Graciele Gessner

Razão e Emoção. (Graciele_Gessner)

Cada poema é uma arte única. Cada verso escrito é um novo dia de sua existência. Sem a sua graciosidade não teríamos motivos para alegria, o romantismo perderia o seu encanto. A sua intimidade com este sentimento nos faria falta entre a razão de ser. A emoção de amar se tornaria obscura.

23.03.2008

Escrito por Graciele Gessner.

* Se copiar, favor divulgar a autoria. Obrigada!

Foto de Rose Felliciano

POR QUE LER POESIAS DO SÉCULO XIX?

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Tenho recebido vários recados solicitando ajuda para um trabalho referente à pergunta: Por que ler Poesias do século XIX? Diante de tantos e-mails, preferi responder coletivamente.

É apenas uma pequena contribuição do que foi o movimento literário no século XIX. Aconselho que leiam mais as obras dos autores citados nesse artigo para que entendam mais a respeito da importância que teve esse século para a Literatura Brasileira.

Ressalto que é importante ler Poesias, independente do século ou momento, mas como a pergunta é sobre o século XIX, vamos lá...

Peço desculpas se esqueci de mencionar algum autor ou escritor que você considere importante ou algum fato relevante também.

Toda a colaboração a esse artigo é válida e será bem vinda e gratificante para os leitores.

Importante aos interessados, que não copiem esse artigo em sua íntegra e sim, que esse sirva apenas de uma pequena fonte para o restante de sua pesquisa.

A referência utilizada está no final deste e isso é muito importante. O livro que me baseei para as informações aqui descritas é de uma riqueza enorme para a literatura e foi utilizado aqui apenas um pequeno resumo.

Com carinho,

Rose Felliciano.

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É importante ler as poesias do século XIX, pois marca o período do verdadeiro nascimento da nossa literatura. Nele, enriqueceu-se admiravelmente a poesia, criaram-se o romance e o teatro nacionais e formou-se o circuito autor-obra-público, tão necessário ao estímulo da vida literária.

Com a vinda da família Real portuguesa para o Brasil, em 1808, dos atos de D. João VI que tiveram ressonâncias culturais significativas destacam-se: a abertura dos portos às nações amigas; a criação de bibliotecas e escolas superiores; a permissão para o funcionamento de tipografias (de onde surgiu o jornalismo, importante agente cultural do século XIX). Os Poemas do século XIX são vistos como "um ato de brasilidade" pois abandonaram aos poucos o tom lusitano em favor da fala brasileira, ressaltando o nacionalismo.

Contemporânea ao movimento da Independência de 1822, a literatura nesse período expressa sua ligação com a política e com o Romantismo, os sentimentos começam a tomar o lugar da razão como instrumento de análise do mundo, e a vida passa a ser encarada de um ângulo bem pessoal, em que sobressai um intenso desejo de liberdade. Essa ânsia de libertação que nasce no interior do poeta, em determinado momento alcança também o nível social, com o artista romântico colocando-se como porta-voz dos oprimidos e usando seu talento para protestar contra as tiranias e injustiças sociais, ao mesmo tempo que valoriza a pátria e os elementos que a representam. É o ardente nacionalismo e no Brasil gera o Indianismo, uma forma de exaltação do indígena, encarado como representante heróico da terra brasileira.

É um momento também Social onde a poesia deixa de ser apenas um lamento sentimental murmurado em voz baixa para ser também um grito de protesto político ou reivindicação social. A campanha pela libertação dos escravos ganha as ruas, e o poeta, mais do que nunca, procura ser o porta-voz de seu povo, e o seu canto, a luz da liberdade e o protesto contra as injustiças, como declara enfaticamente Castro Alves, um dos autores mais importante desse período.

Na segunda metade do século XIX surgem três tendências literárias: o Realismo, na prosa, e o Parnasianismo e o Simbolismo, na Poesia. O Realismo, que teve início na França, surge no Brasil principalmente em virtude da agitação cultural na década de 1870 sobretudo nas academias de Recife, São Paulo, Bahia e Rio de Janeiro, que constituíam centros de pensamentos e de ação por seus contatos freqüentes com as grandes cidades européias. Com o desenvolvimento dessas cidades brasileiras surge uma significativa população urbana, marcada por desigualdades econômicas que provocam o aparecimento de uma pequena massa proletária.

O Realismo, em oposição ao idealismo romântico, propõe uma representação mais objetiva e fiel da vida humana. Enquanto o Romantismo exalta os valores burgueses, o Realismo os analisa com impiedosa visão crítica, denunciando a hipocrisia e a corrupção da classe burguesa.

O Simbolismo vem a recuperar a musicalidade da expressão poética, uma vez que o Parnasianismo destaca a valorização excessiva do cuidado formal, o Simbolismo procura não ignorar as formas, mas apresentá-las “musical e doce”, “emocional e ardente”, como se o próprio coração fosse diluído nas estrofes.

Machado de Assis é considerado o melhor escritor brasileiro do século XIX e um dos mais importantes de nossa literatura. Foi também o primeiro presidente da Academia Brasileira de Letras, a qual ajudara a fundar em 1897. A análise do comportamento humano foi a preocupação constante de Machado de Assis, que procurava ir além das aparências, revelando ao leitor os motivos secretos das ações humana.

Todo esse ambiente sociocultural do século XIX, influencia de maneira decisiva e muito importante para o florescimento da arte dramática, e, nesse sentindo, não se pode falar de teatro brasileiro antes do século XIX.

Movimentos literários do Século XIX

ROMANTISMO

REALISMO

PARNASIANISMO

SIMBOLISMO

Principais Poetas do ROMANTISMO: Castro Alves, Gonçalves Dias, José de Alencar, Álvares de Azevedo, Bernardo Guimarães, Casimiro de Abreu, Fagundes Varela, Franklin Távora, Joaquim Manoel de Macedo, Junqueira Freire, Martins Pena, Sousândre, Taunay.

Principais Poetas do REALISMO: Machado de Assis, Adolfo Caminha, Aloísio Azevedo, Domingos Olímpio, França Júnior, Manoel de Oliveira Paiva, Raul Pompéia.

Principais Poetas do PARNASIANISMO: Alberto de Oliveira, Olavo Bilac, Raimundo Correia, Vicente de Carvalho.

Principais Poetas do SIMBOLISMO: Alphonsus de Guimarães, Augusto dos Anjos, Cruz e Souza.

Fonte de Pesquisa: Estudos da Literatura Brasileira – Douglas Tufano- 4ª Edição.

Foto de Rosendo

CRISTAL

CRISTAL

Cristal!...
Objeto do minério
que sem mistério,
tem beleza e solidez,
arte e polidez.
Em sua forma e porte
é tambem, símbolo da sorte.

Límpido ou relusente,
fosco ou transparente,
sinônimo de beleza,
bondade e pureza,
em formas inversas
e até diversas,
aos olhos cristalinos
de homens mulheres e meninos.

Assim é o cristal,
que de maneira artesanal
com minerais e fogo,
e com muito jogo,
se torna em arte,
que, modéstia à parte,
para o feitor,
um símbolo do amor.

Para os afetivos,
um bom adjetivo,
um presente,
que de repente,
ao longo dos anos,
lembra, sem angano
um amor que não passou,
mas, se CRISTALISOU.

De Antonio Rosendo

Foto de Graciele Gessner

Malícias. (Graciele_Gessner)

Malícia de carinho,
Suas mãos passeiam.
Corpo sendo possuído,
Lábios se aproximam.

Malícia de seus beijos,
Lábios provocantes.
Olhos cativantes
Percorrem meu corpo,
Sem barreiras, sem limites.

Malícia de olhos,
Cor da magnitude.
Olhos que analisam,
Demonstram felicidade.

Malícia de corpo,
Escultural e esplêndido.
Sua arte corporal
Tanto a ser explorado.

Malícia de amor,
Inspira sedução.
Encanta e deslumbra
Até o valente coração.

Malícia do coração,
Estimula uma paixão.
Uma fatal atração
Acaba em excitação.

Malícia da paixão,
O desejo floresce.
Corpos que se tocam,
Abraços que confortam.

Malícia do desejo,
Encantamento e excitação.
Pura fascinação!

26.02.2008

Escrito por Graciele Gessner.

* Se copiar, favor divulgar a autoria. Obrigada!

Foto de Rose Felliciano

SIMPLICIDADE

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"É simples assim...simplesinho...

Coitado...

Olhei-o até meio de lado, pelos cantos...

Mas, para meu espanto

Era uma obra de arte

Dita simplicidade

Escrita por um Poeta..." (Rose Felliciano)

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*Mantenha a autoria do Poema*

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