Arte

Foto de DENISE SEVERGNINI

VIVER NA ARTE

VIVER NA ARTE

Pinto a vida
Imersa numa tela de palavras
Que soam aos ouvidos
Como melodiosa poesia

A vida tinge-se em muitos matizes
Há dias brandos com amarelo napoli
Outros escuros com gris-de-pane
Circunstâncias vis, clonam-se de vernizes
Que descascam ao sabor do tempo

Telas de natureza morta
São as dificuldades que nos batam à porta
Um jardim de Monet traduz-se
Na alegria sentida de um amor presente

Tantas faces distorcidas em obras
De Picasso... São vidas em fracasso
Ou existências ricas de felicidade mil

Poesia é alma de poeta
Que das palavras ser faz atleta
Pintura é alma de artista errante
Que do pincel se faz viajante

Denise Severgnini

Foto de ANACAROLINALOIRAMAR

ENCANTOS DA POESIA.

ENCANTOS DA POESIA.

É dela que tiro os encantos.
É nela que vivo um sonho.
É pra ela que me inspiro,
Ouso-me ,arrisco-me!
É pra ela que me desvendo.
É dela que faço um enigma.
É com ela que viro atrevida.
É dela esse meu jeito menina.
Que me embriaga me fascina.
É pra ela que eu escrevo.
E viro-me do avesso,
Para sempre admirar.
A arte da poesia.
E suas formas de se manifestar.

A FLOR DE LIS.

(DIREITOS RESERVADOS)

Foto de Carmen Lúcia

Marquês de Sapucaí

Ao longe, som de cuíca, reco-reco e
tamborim.
É a festa maior do povo vibrando a
Sapucaí...
Deem tréguas pra tristeza, abram
alas pra beleza,
deixem a alegria passar e explodir no
Carnaval!

É a arte simbolizada por mil
sentimentos.
É o povo sambando mazelas,
cantando lamentos;
extravasa seu peito sorrindo,
querendo chorar
e a avenida que antes vazia, quer
junto sonhar!

Tanto brilho luzindo o asfalto
pisando o ar,
invejando as estrelas do céu que no
chão vêm sambar.
As escolas combinam espaços,
cronometram compassos,
mestres-salas e porta-bandeiras
rodopiam abraços...

E os carros alegorizados
sugerem altares
aos destaques que glorificaram a
humanidade.
Fantasias bordadas com o luxo da
simplicidade
fazem deuses sobrevoarem os mais
altos pilares.

E no auge a
avenida esvazia
pelos cantos se
esconde a folia.
Quarta-feira, confetes são cinzas a
serpentear...

E a ilusão sai de cena pra realidade
entrar.

-Carmen Lúcia-

Foto de PensadoraPoemas

Puro desejo

Puro desejo

É como o doce sabor do morango divido entre nossas bocas,como minha língua circulando com a sua,na banheira fria,e me aquecia com o calor envolvente de seu corpo.

O que eu sentia era vulnerável,algo não identificado como prazer,era a arte de lhe querer,de desejar-te em meus braços, e nossos abraços,estavam cada vez mais intensos.

Eu me aconchegava em nossos corpos quentes,você se mostrava experiente,apenas pelo ar que predominava em nosso ambiente.
Era como se a fúria do amor,acabando a agonia de cada dia.

Os nossos lances de olhares,nos dominavam entre os ares,e o nosso amor,é o temor da humanidade.Só de lembrar nossos corpos se envolvendo,trocando o nosso calor corporal,naquela noite sensacional...

Me fazem voltar a sonhar acordada...
De apenas lembrar seu beijo,me arrepio a ponto do maior desejo,seus lábios carnudos e molhados me sugavam,e,deliravam ao seu toque.

Thábata Piccolo

Foto de Graciele Gessner

Timbó e Suas Belezas. (Graciele_Gessner)


Inicialmente, estou mudando o foco dos meus escritos e dando vazão à história e a cultura de uma cidade conhecida como a “Pérola do Vale”, a cidade de Timbó que fica no estado de Santa Catarina.


Timbó é uma cidade em pleno desenvolvimento, também escassa em mão de obra qualificada. Em muitos casos necessita urgentemente de profissionais de outras cidades/estados. Sem falar da vida no campo, em que corresponde 15% da população. A cidade tem mais de 30.000 habitantes em seus 15 bairros distribuídos, são eles: Araponguinhas, dos Estados, Padre Martinho Stein, Fritz Lorenz, Industrial, Quintino, Vila Germer, Centro, Pomeranos, Imigrantes, Dona Clara, Tiroleses, das Capitais, das Nações e São Roque.


A cidade de Timbó esconde valiosas fontes, riachos e campos. A população é ainda regada de tradições do passado, rica de culturas e costumes. Porém, a população da área rural anda optando em dividir suas atividades entre a indústria e agricultura. E para que todos saibam o transporte mais utilizado por aqui é a bicicleta; eu faço parte desta estatística “ecologicamente correta”. Contudo, hoje apresento um pouco da cidade que moro, alguns pontos turísticos deste verde vale cercado de montanhas.


Começo pelo Jardim Botânico, um lugar perfeito para andar de bicicleta, caminhar, ler, ou simplesmente fazer um piquenique. Local de grande área verde, com lagos “chocolates” por causa da cor; tem quiosques com churrasqueiras que permite momento família ou entre amigos, e as trilhas para atividade física. Eu particularmente, gosto do lugar!


Outro local com atrações é o Morro Azul, além de ter um caminho com curvas sinuosas, podemos ver casas típicas e centenárias em seu estilo enxaimel. Dizem que o local é o ponto mais alto de Timbó, com seus 758 metros de altitude. É um local que permite uma vista espetacular.


Falando em altitude, não posso deixar de mencionar o Morro Arapongas com seus 470 metros de altitude, onde também podemos ter a visão completa da cidade de Timbó e concluir como a cidade está evoluindo. Apenas um detalhe, é um tanto restrito o acesso, é uma subida íngreme, exigindo uma caminhada de 45 minutos a 1 hora. Ou então, se você for um motorista aventureiro e sortudo consegue subir com automóvel ou moto.


Bem, quanto a museus é o que não falta por aqui. Temos o Museu da Música onde estão expostos mais de 200 instrumentos. Para o orgulho de muitos timboenses (eu penso), tem também o Museu Casa do Poeta Lindolf Bell preservando obras de arte, um completo acervo deste poeta timboense.


No entanto, falar de Timbó exige mencionar o ponto referencial da cidade. Estou falando da Thapyoka que é restaurante, choperia e danceteria. Lugar certo para encontrar amigos! Além disto, ao redor tem a represa do Rio Benedito, construída por imigrantes alemães e tem a ponte que liga as margens do rio. Para completar, tem uma figueira enorme na praça, a conhecida “Figueira Centenária”. Querendo mais informações é só ir ao Museu Casa do Imigrante que fica ao lado da Thapyoka. Vale à pena conhecer...



26.01.2010

Escrito por Graciele Gessner.


*Se copiar, favor mencionar a devida autoria, Obrigada!


  • Fonte: Baseado no guia turístico de março/2006.

  • Foto de Carmen Lúcia

    A menina e o tempo

    Ah, menina sonhadora...
    Canta o amor que transcende a vida,
    vibra sentimentos em comunhão com a paz,
    compõe versos espelhados na beleza
    precursora da arte,
    invasora de sonhos,
    que se faz perceber...
    mesmo sem querer.

    Ah, menina sonhadora...
    Dança rimando seus passos,
    gira, contagiando o mundo
    que no fundo também quer sonhar.
    E dançar...
    Faz da vida um grande show
    expondo sua arte
    que o palco da emoção invade
    e a ilusão fomenta.

    Ah, menina sonhadora...
    Segue sonhando e driblando o tempo
    que veloz caminha e deixa a menina.
    Talvez não queira surpreender a artista,
    descompassar a frágil bailarina...
    Desvia seu destino
    eternizando o dom da compositora,
    aplaudindo a menina sonhadora.

    Ah, menina sonhadora...
    O branco dos cabelos não a faz desistir,
    as rugas em seu rosto, motivo pra seguir
    reverenciando a vida
    a lhe cobrir de fantasia
    concedendo espaço para alçar seus voos,
    espalhando sonhos
    onde a inspiração atua
    e o tempo complacente perpetua...

    E a arte predomina
    imorredoura
    no coração da menina
    sonhadora...

    _Carmen Lúcia_

    Foto de Fernando Vieira

    Mercado central

    Um mercado de idéias
    O lugar da atração
    Entre becos e vielas
    No meio dessa multidão

    O que se vê nesse mercado
    É muito mais que consumir
    Olhando com atentos olhos
    O preto, o branco e o colorir

    Mercadorias de um tudo
    Criando a arte casual
    Na extensão desse mercado
    Que em outro lugar não há igual

    É gente aqui, é gente ali
    Que se parece até uma dança
    Coreografias de um mercado
    Seguindo o compasso da andança

    Nesse mercado de idéias
    O que importa é se criar
    Imagino uma platéia
    Então começo a dançar

    E nesse palco imaginário
    Que não se cobra em Real
    Entrada franca para todos
    Aqui no Mercado Central

    Foto de Peter

    Fico aqui

    Ai quem dera poder um dia
    Dar-te conforto e companhia
    Até quem sabe talvez casar
    Sabendo que não me ligas
    Eu escrevo sem me cansar
    Vou tentar, faço figas

    Escrevi e tu nem nem meia-hora
    Não ouviste e foste embora
    Por tanta indiferença
    Eu quis marcar a minha presença

    E com todo o meu engenho e arte
    Com a força de um coração que não parte
    Investi, e continuei
    Tive outras chances e recusei

    Pois tu és aquela que eu mais amo
    Nem mil anos quebrarão este ramo
    Esta ligação tão forte, sem esplicação
    Sei que a sinto no meu coração

    Com esse brilho de diamante
    Mais que uma simples amante
    Um sonho de mulher, que amo
    A teu pes és o meu amo

    Agora so meu resta esperar
    E pelo teu amor aguardar
    Sei que não demora
    Ainda assim não vou embora.

    Pedro Gomes

    Foto de Flávia Simplicio

    Vinicius de Morais o eterno poetinha

    Ah Vinicius,

    Quantas saudades você deixou,

    Que o tempo não apagou,

    Nem apagará,

    Sua eterna poesia,

    E seu eterno romantismo,

    Se eternizarão,

    Como grãos intermináveis

    De areia no chão.

    Quantas vezes esse galanteador se casaria?

    ‘’quantas forem necessárias’’

    Nosso poetinha dizia

    Ah nosso eterno poetinha,

    Só quem leu faz ideia,

    Da paixão que ele tinha.

    Saudades tu deixaste,

    Mas no céu,e no nosso coração,

    Sua estrela brilhará,

    Num fabuloso contraste

    Você não fazia poesia,

    Se expressava em forma de arte.

    São humildes minhas palavras,

    Comparadas as tuas,

    Meus versos parecem apenas,

    Pequenas frases nuas.

    Você ficará em nossa memória,

    Sua paixão por poesia,

    Ilustrará a nossa história,

    Ficará nos sonhos dos poetas,

    E nos nossos objetivos,em cada simples palavrinha...

    Vinicius de Morais nosso eterno poetinha.

    Flávia Simplicio Rodrigues
    Todos Direitos Reservados

    Foto de silviaraujomotta

    AUTOBIOGRAFIA TROVADORA(2)

    AUTOBIOGRAFIA
    TROVADORA(2)
    SILVIA (de Lourdes) ARAÚJO MOTTA

    Sou a Sílvia Professora,
    BEM FELIZ aposentada,
    violonista e escritora,
    pela vida apaixonada.

    Mensageira da Alegria,
    cativa da Arte e Cultura
    vivo a divulgar Poesia,
    Música e Literatura.

    O tempo mudou meus traços,
    pôs meu físico mais forte,
    mais forte, quando nos braços,
    do grande Amor tenho a SORTE!

    Agora vou terminar.
    A todos envio abraços;
    Para a Amizade estreitar,
    um sorriso, em lindos laços.

    Virtualmente,
    Fraternalmente,
    Sílvia Araújo Motta

    ---***---

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