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Loba, cigana, profana
Prateada, ruiva, morena
Nua no teu corpo que me chama
Vou...por mim teu corpo clama
E a lua como testemunha
Da ardência desse desejo exposto
ilumina o escuro da noite
Me deixa molhada...a teu gosto
Minha realidade tudo permite
Basta apenas meu desejar...
E eu desejo:
Rasgar, roçar, me dar, uivar, gemer
Não lhe basta meu gozo
Não lhe basta minha fome
Tome meu juízo...Pra que juízo?
Quero amar-te loucamente
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Está abaixo do véu,
Que se esconde ao leu.
Na relva escondida na neblina
Sobre o brilho da lua,
Com roupa transparente nua.
Revestida de todo brilho,
Exalando sensualidade.
Dispensando formalidades.
Usando de seu talento a sensualidade.
Manto dourado erguido
A proteger o corpo atrevido.
Que perdeu as vestias
Em caminhos floridos
Deixa um perfume doce no ar.
Que sai da pele, para enfeitiçar.
Derramando por onde passa.
A fragrância e o desejo de amar.
Artifícios têm ente mão.
Brilho no corpo implora sua flora.
De baixo do véu, a sensualidade.
Que a natureza explora.
Corpo delineado, provocado
Feitiços aos bem olhados.
Ao mistério da transparência
Faz da tua beleza vasta em inocência.
Que atiça olhos com maledicência.
Criando explosões e ardência.
Adquirindo atenção com reverência.
Mostrando-se o corpo nu,
Coberto abaixo transparência.
Madrugada toco-te suspirando com um beijo
Buscando em ti os prazeres de excitação
Em lambidas tórridas em gemidos de desejo
Corpos que se contorcem no ápice da paixão
Transcrevo em teu olhar meu amor imperecível
Em quenturas flamejantes sincronia do prazer
Refletem almas na lua cheia branca intangível
Frenético ir e vir entre gemidos num só ser
Deixo-me envolver nessa ardência devastadora
Induzes em mim êxtase percorro tetos sem chãos
Influxo em delírio um grito na névoa embriagadora
Correntes em descargas elétricas percorrem vãos
Saliências túmidas e arfantes pulsam em tua boca
Num corpo perecível palpável à mercê de tuas mãos
Lu Lena
Ps. inspirado no soneto do Dirceu (JUNÇÃO DE ALMAS)
Sinto em mim o lúmen do desejo que resplandece
na noite escura, em lampejos frementes que
em meu corpo acende o calor da emoção e ardor
Lanço vôo no infinito e teu nome eu grito
fecho os olhos e me sinto levitar procurando
tua boca, tateando em descargas elétricas com
meus dedos que faíscam com meu toque teu corpo
nu em minha mão...
Meu corpo arde em brasas de fogo em explosão
teu gemido difuso contrapõe no silêncio de meu
sussurro confuso...
Em passos aflitos nessa divagação caminhamos ao
léu apenas com alma livre solta do corpo e coberta
sigo com um véu simulando uma dança sensual pra ti
em nuvens no céu...
E nesse devaneio me detenho e sinto a ardência em
meus olhos que ficam embaçados pela névoa do meu esvanecer
que travam uma batalha incansável em mante-los abertos
em lágrimas espremidas de dor com medo de te perder...
Confusos seguimos sem bússolas, sem rumo e sem âncoras
cada qual em seu destino, buscando sem lógica uma explicação
plausível para esse desatino...
Em silêncio ao sabor do vento consumimo-nos desse sentimento em chamas...
que grita, esbraveja e proclama, nesse turbilhão de palavras que
insistem em sair, mas ficam presas estão lacradas em mim e em ti...
Tão desejadas e tão desordenadas queimando em nós como lavas
de um vulcão que consome em fogo o meu e o teu coração...
Devastando em nós a insensatez desenfreada dessa paixão...
queremos atracar num porto seguro, não temos passado, presente
e nem futuro...
Só quem dirá é o tempo, enquanto isso eu te busco em pensamento
agora e nesse momento...
Lu Lena
MIRAGEM IV - GLAMOUR
Imagino-a em sonhos como meu amor
Vejo-te à luz do luar só e a divagar
Sinto-te no ar e no aroma da flor
No vento que nos faz tanto suspirar.
Sinto o que escreves com o destemor
Mulher apaixonada a querer amar,
Fêmea voluptuosa cheia de glamour
Poetisa das letras sempre a declamar
Belos versos e também embriagador
Alucinantes que nos faz delirar
E sentir mesmo que em sonhos calor
Abrasador dos teus olhos que a brilhar
Aquece-nos com a luz de um refletor
Poderoso desta noite de luar
Sinto em mim o lúmen do desejo que resplandece
na noite escura, em lampejos frementes que
em meu corpo acende o calor da emoção e ardor
lanço vôo no infinito e teu nome eu grito
fecho os olhos e me sinto levitar procurando
tua boca, tateando em descargas elétricas com
meus dedos que faíscam com meu toque teu corpo
nu em minha mão...
meu corpo arde em brasas de fogo em explosão
teu gemido difuso contrapõe no silêncio de meu
sussurro confuso...
em passos aflitos nessa divagação caminhamos ao
léu apenas com alma livre solta do corpo e coberta
sigo com um véu simulando uma dança sensual pra ti
em nuvens no céu...
e nesse devaneio me detenho e sinto a ardência em
meus olhos que ficam embaçados pela névoa do meu esvanecer
que travam uma batalha incansável em mante-los abertos
em lágrimas espremidas de dor com medo de te perder...
confusos seguimos sem bússolas, sem rumo e sem âncoras
cada qual em seu destino, buscando sem lógica uma explicação
plausível para esse desatino...
em silêncio ao sabor do vento consumimo-nos desse sentimento em chamas...
que grita, esbraveja e proclama, nesse turbilhão de palavras que
insistem em sair, mas ficam presas estão lacradas em mim e em ti...
tão desejadas e tão desordenadas queimando em nós como lavas
de um vulcão que consome em fogo o meu e o teu coração...
devastando em nós a insensatez desenfreada dessa paixão...
queremos atracar num porto seguro, não temos passado, presente
e nem futuro...
só quem dirá é o tempo, enquanto isso eu te busco em pensamento
agora e nesse momento...