Ar

Foto de elton frança

poetas (florbela espanca)

Ai as almas dos poetas não as entende ninquem;são almas de violetas que são poetas tambem.andam perdidas na vida como as estrelas no ar;sentem o vento gemer ouvem as rosas chorar!só quem embala no peito dores amargas e secretas é que em noite de luar pode entender os poetas.E eu que arrasto amarguras que nunca arrastou ninquem tenho alma prasentir a alma dos poetas tambem!

Foto de Thiago Fernandes

Estrelas tristes

Alguma coisa me aconteceu
E tudo parece fugir para outro lugar
Estrelas tristes tentam me explicar
E nada acontece se dissipam todas pelo ar
Há medo em meu jardim
Pois uma rosa disse adeus pra mim
Mas tudo tem um fim eu sei
Só não sonhava que seria assim
Aonde quer que você vá
Eu quero te encontrar
Por onde você for
Eu preciso de mais
Eu preciso mais
Preciso de você aqui

Foto de Luís_F1

AMOR

Amor,
Em meu peito um ardor,
traz-me a felicidade,
e me leva a lealdade.

Amor,
a ti minha sinceridade,
minha lealdade,
de ti tenho saudade.

Amor,
só te levo a verdade,
meu amor é acima da racionalidade,
sem nenhuma falsidade.

Amor,
por ti bate meu coração,
és minha paixão,
livraste-me da solidão.

Amor,
meu coração está contigo,
quero que logo estejas comigo,
é só para você que eu ligo.

Amor,
quero ao teu lado sempre estar,
em você penso sem cessar,
você é meu ar,
sem você vejo tudo acabar.

Foto de Welington de Haia

Nem um segundo

Meus ouvidos precisa da sua voz
Meus olhos precisa da sua imagem
Minha boca precisa dos seus lábios
Meu olfato precisa do seu cheiro

Minhas mãos precisa da sua pele
Na sua pele minhas mãos te saborear
Meus passos precisa do seu caminho
Meus pulmões necessita do seu ar

Meu peito precisa da suas mãos
Mãos que neles desejam tocar
Meu sexo precisa do seu sexo
Como café, almoço e o jantar precisa de alguém para o devorar

Meu dia precisa de suas horas
Minhas horas do seus minutos
Não quero contar o tempo nem de um segundo
Segundos que o tempo tardia o nosso provar...

Foto de Samoel Bianeck

Jogral da Solidão

-I-
Solidão; porque coloca esta sua mão fosca
sobre minha inocente cabeça?
Destilas a tua seiva, não doce, que vai ao poucos
se misturando com meus maus pensamentos
e descem lentamente até meu coração.
Nada te fiz - porque me persegues?
---
Olha quem diz; sou a solidão sim; mas é você quem me segue.
Estou sempre a seu lado – sou tua aprendiz.
Nunca amaldiçôo quem na minha frente não se ajoelha.
II
Me enganas, sua loba com pele de ovelha,
Invades o meu ser e ainda me aconselha!
Espedaça a minha vida; fico sangrando então se apresenta
- camuflada de remédio.
Me arrebata para o tédio; te trago e me sufoca no isolamento.
Em minha pele injeta seu veneno - não suporto este tormento.
---
Sou um pleonasmo inverso – “a bebida que você não bebeu”.
Sou gustativa - “a delícia de mulher” que você não degustou.
Sou utopia da sensação - “o corpo que você não sentiu”.
Sou o paradoxo da companhia – “comigo; sempre estará só”
III
Não entendo teu linguajar, basta; já esta me arrancando tudo.
Sinto ira; ordeno, suplico - alguém me conte uma mentira!
Grito; vou para rua, lá você está, como um rolo compressor.
Não ouve meu brado; me esmaga, tritura – fico quebrado.
Levanto arrasado e você só diz – veja mais um pobre diabo!
---
Sou a mescla rara de um néctar maldito - tudo que te magoa.
Sou a mãe da tristeza - filha primogênita da angustia.
Me chamaste; vem tristeza - agora sou sua pele, “sua beleza”.
Me atiras para o alto; sou bumerangue – circulo com teu sangue.
--IV--
Sigo a rua, estou só, mas você me segue e grita – não esqueça de mim.
Olha um manequim: escute estão rindo, não tem ninguém - só pode ser de mim.
Sussurras no meu ouvido; sou invisível, é de você; viro e olho para eles.
Fazem cara de sério, não digo nada, mas te interrogo – eles são felizes?
Sim; não sabem que vão morrer; só porquê estão rindo?
---
Porque usas de metáforas para me atingir? Vai indo!
Teus passos sabes dirigir? – acha que agora vou rir.
Estou aqui para: com dor te atingir – não vou fingir.
Nem pense que vou te acudir, no chão pode cair.
Tenho uma missão a cumprir - tenho que te punir.
--V--
Logo decido, vou seguir - mas como posso?
Você é uma sombra, me segue como fantasma – não posso fugir.
Angustia-me, me faz mal, olha a manchete no jornal
– a felicidade está mais à frente.
Mas não sou crente, me empreste o pente, não te; esqueça
– nunca mais coloque a mão sobre minha cabeça.
---
Conheço tuas sensações tácteis – e sempre estarei te atormentando.
E fui, eu fiz, eu sou, tudo de bom que você queria ter vivido
pequenas e grandes coisas, um amor querido – sem viver, ficou inibido.
Alguém querido que não ajudou – uma conquista interrompida.
-VII--
Escute é a voz do mar; na esquina vou virar - acho que é lá seu ninho.
Chupo-te como uva, urino no esgoto - mas voltas com a chuva.
Tenho preguiça; tento correr e me seguras - como a areia movediça.
Na hora derradeira; sem querer te chamo de companheira.
Sei que és a antítese – do meu viver sem vida.
---
Esqueceu; sou o acróstico das iniciais de todos os teus males.
Mas lembre-se; sou tua companhia mais sociável - não te deixo ao léu.
E nem te quero no mausoléu – sempre te alcanço um chapéu.
--IX--
Esta é boa, agora você é meu anjo da guarda, minha amante.
Lembrei estou precisando é de uma amante, duas ou três
– quem sabe a solidão espante.
Estou ilhado preciso de alguém, vou ver uma boneca ou uma madona
- se não tiver vou para zona.
Vejo uma; grito; estou aflito - vem meu amor, me tira da solidão.
---
Engana-se; sou insubstituível; nem amor, dor ou pudor.
Sou a esfinge; ninguém me decifra; não tenho cor – sou ilegível.
Sem pudor dou a luz à angústia – e batizam meu filho de dor.
--X--
A festa acabou, vem comigo - mas não sei aonde vou.
Virei olhando seu rosto; uma lágrima rolou; ela chorou - que foi?
Tu és uma flor; sim mas você vai - a solidão me atacou.
Sai em silêncio, bati a porta, corri, gritei, adeus - nunca mais solidão.
Deixei-a com ela, ela ficou com minha solidão - estou livre!
Como um pássaro; quase seminu - atirei minha penas para o ar.
---
Pare, pare, aquela solidão era a dela - eu sou a sua.
Cada um tem a sua companheira que é a solidão verdadeira.
Sempre te acompanhei, acompanho - nunca largarei.
Senta ai e se acalme, volte a ser triste – nada de alarme!.
--XII--
Se cada um tem a sua; porque ninguém gosta da solidão?
Quero distância, vou embora - você é bem sem elegância.
Há quem se queixe; nas festas, nos amores – lá você está presente.
Veja quanta gente; fernandinhas e caubóis – mas tua marca os corrói.
---
É filho; estou com os poderosos, incapazes e medrosos.
Nova; sou invisível, nada aparece, com o tempo meu ser se fortalece
– junto com tuas desilusões meu poder cresce.
Sou abstrata, imaginária mas todos sentem o peso de minha mão
– minha maldade sempre aparece.
--XIII--
Não me chame de filho. Alguém disse que você é a praga do século.
Tem muita gente sofrendo por tua causa, até se matam ou matam.
Você leva a depressão; a tristeza, que deve ser tua irmã ou irmão.
Toda vez que sua sombra cinza visita um ser - sempre rouba um pouco.
Solitário ou nas festas, sempre tem alguém sofrendo – aqui acolá.
---
Amigo; nós da família solidão não temos culpa – cada vez tem mais espaço.
Estamos só cumprindo nossa função; tem gente que vive em uma eterna solidão
- sempre me chamam com a droga, intrigas, brigas – dizem que são amigas.
Você é um que sempre fica comigo. A propósito gostou de te chamar de amigo?
--XIV--
Amigo está melhor; já que não posso me livrar - vou te aceitar.
Chamarei-te de Teresa, ela também cansa a minha beleza.
Responda-me com certeza; e esta gente que só enxerga seu umbigo?
Sim mesmo aquele que se dizem bravos; também são seus escravos?
---
Amigão; para estes tipos de coisa eu nem ligo, são estúpidos sem receio.
Cá entre nós; são os que mais vivem a sós - e para solidão é um prato cheio.
Não invento, e ao ver eles afundando na amargura – só contemplo.
Ainda é tempo, me entenda; me aceite como sua amiga – sou pura.
Fico má, te afogo no veneno quando você quer – o sabor é da tua mistura.

Foto de Samoel Bianeck

Jogral da Solidão

-I-
Solidão; porque coloca esta sua mão fosca
sobre minha inocente cabeça?
Destilas a tua seiva, não doce, que vai ao poucos
se misturando com meus maus pensamentos
e descem lentamente até meu coração.
Nada te fiz - porque me persegues?
---
Olha quem diz; sou a solidão sim; mas é você quem me segue.
Estou sempre a seu lado – sou tua aprendiz.
Nunca amaldiçôo quem na minha frente não se ajoelha.
II
Me enganas, sua loba com pele de ovelha,
Invades o meu ser e ainda me aconselha!
Espedaça a minha vida; fico sangrando então se apresenta
- camuflada de remédio.
Me arrebata para o tédio; te trago e me sufoca no isolamento.
Em minha pele injeta seu veneno - não suporto este tormento.
---
Sou um pleonasmo inverso – “a bebida que você não bebeu”.
Sou gustativa - “a delícia de mulher” que você não degustou.
Sou utopia da sensação - “o corpo que você não sentiu”.
Sou o paradoxo da companhia – “comigo; sempre estará só”
III
Não entendo teu linguajar, basta; já esta me arrancando tudo.
Sinto ira; ordeno, suplico - alguém me conte uma mentira!
Grito; vou para rua, lá você está, como um rolo compressor
Não ouve meu brado; me esmaga, tritura – fico quebrado.
Levanto arrasado e você só diz – veja mais um pobre diabo!
---
Sou a mescla rara de um néctar maldito - tudo que te magoa.
Sou a mãe da tristeza - filha primogênita da angustia,
Me chamaste; vem tristeza - agora sou sua pele, “sua beleza”.
Me atiras para o alto; sou bumerangue – circulo com teu sangue.
--IV--
Sigo a rua estou só, mas você me segue e grita – não esqueça de mim.
Olha um manequim: escute estão rindo, não tem ninguém - só pode ser de mim.
Sussurras no meu ouvido; sou invisível, é de você; viro e olhos para eles.
Fazem cara de sério, não digo nada, mas te interrogo – eles são felizes?
Sim; não sabem que vão morrer; nem porque estão rindo?
---
Porque usas de metáforas para me atingir? Vai indo!
Teus passos sabes dirigir – acha que agora vou rir.
Estou aqui para: com dor te atingir – não vou fingir.
Nem pense que vou te acudir, não chão pode cair.
Tenho uma missão a cumprir - tenho que te punir.
--V--
Logo decido, vou seguir - mas como posso?
Você é uma sombra, me segue como um fantasma – não posso fugir.
Me angustia, me faz mal, olha a manchete no jornal
– a felicidade esta mais à frente.
Mas não sou crente, me empreste o pente, não te; esqueça
– nunca mais coloque a mão sobre minha cabeça.
---
Conheço tuas sensações tácteis – e sempre estarei te atormentando.
E fui, eu fiz eu sou, tudo de bom que você queria ter vivido.
Pequenas e grandes coisa, um amor querido – sem viver, ficou inibido.
Alguém querido que não ajudou – uma conquista interrompida.
-VII--
Escute é a voz do mar; na esquina vou virar - acho que é lá seu ninho.
Te chupo como uva, urino no esgotos - mas voltas com a chuva.
Tenho preguiça; tento correr e me seguras - como a areia movediça.
Na hora derradeira; sem querer te chamo de companheira.
Sei que és a antítese – do meu viver sem vida.
---
Esqueceu; sou o acróstico das iniciais de todos os teus males.
Mas lembre-se; sou tua companhia mais sociável - não te deixo ao léu.
E nem te quero no mausoléu – sempre te alcanço um chapéu.
--IX--
Esta é boa, agora você é me anjo da guarda, minha amante.
Lembrei estou precisando é de uma amante, duas ou três
– quem sabe a solidão eu espante.
Estou ilhado preciso de alguém, vou ver uma boneca ou uma madona
- se não tiver vou para zona.
Vejo uma; grito; estou aflito - vem meu amor, me tira da solidão.
---
Engana-se; sou insubstituível; nem amor, dor ou pudor.
Sou a esfinge; ninguém me decifra; não tenho cor – sou ilegível.
Sem pudor dou a luz à angústia – e batizam meu filho de dor.
--X--
A festa acabou, vem comigo - mas não sei onde vou.
Virei olhando seu rosto uma lágrima rolou; ela chorou - que foi?
Tu és uma flor; sim mas você vai - a solidão me atacou.
Sai em silêncio, bati a porta, corri, gritei, adeus - nunca mais solidão.
Deixei-a com ela, ela ficou com minha solidão - estou livre!
Como um pássaro; quase seminu - atirei minha roupas para o ar.
---
Pare, pare, aquela solidão era a dela - eu sou a sua.
Cada um tem a sua companheira que é a solidão verdadeira.
Sempre te acompanhei, acompanho - nunca largarei.
Senta ai e se acalme, volte a ser triste – nada de alarme.
--XII--
Se cada um tem a sua; porque ninguém gosta da solidão?
Quero distância vou embora você – é bem sem elegância.
Há quem se queixe; nas festas, nos amores – você está presente.
Veja quanta gente; fernandinhas e caubóis – mas tua marcas os corrói.
---
É filho; estou com os poderosos, incapazes e medrosos.
Nova sou invisível - nada aparece, com o tempo meu ser se fortalece
– junto com tuas desilusões meu poder cresce.
Sou abstrata, imaginária mas todos sentem o peso de minha mão
– minha maldade sempre aparece.
--XIII--
Não me chame de filho. Alguém disse que você é a praga do século.
Tem muita gente sofrendo por tua causa, até se matam ou matam.
Você leva a depressão; a tristeza, que deve ser tua irmã ou irmão.
Toda vez que sua sombra cinza visita um ser - sempre roubas um pouco.
Solitário, nas festas, sempre tem alguém sofrendo – aqui acolá.
---
Amigo; nós da família solidão não temos culpa – cada vez tem mais espaço.
Estamos só cumprindo nossa função; tem gente que vive em uma eterna solidão
- sempre me chamam com a droga, intrigas, brigas – dizem que são amigas.
Você é um que sempre fica comigo. A propósito gostou de te chamar de amigo?
--XIV--
Amigo está melhor; já que não posso me livrar - vou te aceitar.
Te chamarei de Rodrigo, pelo menos rima com quem
- da felicidade é mendigo.
Agora te pergunto ou digo; e esta gente que só enxerga seu umbigo?
Mesmo aquele que se dizem bravos; também são seus escravos?
---
Amigão; para este tipos de coisa eu nem ligo, são estúpidos sem receio
Cá entre nós; são os que mais vivem a sós - e para solidão é um prato cheio.
Não invento, e ao ver eles afundando na amargura – só contemplo.
Ainda é tempo, me entenda me aceite como sua amiga – sou pura.
Fico má, te afogo no veneno quando você quer – o sabor é da tua mistura

Foto de TrabisDeMentia

Um abraço

Estamos separados por um segundo se tanto,
no entanto por milhares de quilómetros de fibra óptica
Queria eu ser luz e percorrer todo este espaço
Ainda a tempo de lhe dar um abraço
De enxugar as lágrimas que sobram em seu rosto
A tempo de atrair a mim seu desgosto, sua atenção
Olhar em seus olhos e partilhar consigo a expressão
Neste momento em que suspira queria eu ser,
Não o ar que expira, mas o ar que ao entrar lhe trará alivio.
Ser eu a devolver ao seu rosto niveo o rubor de outrora
Lhe cobrar um sorriso sem pudor como se cobra esmola.
E sem demora lhe beijar ao de leve a face e ao fazelo
Sentir nesse preciso e breve enlace o desenlace do novelo
Esse novelo que mesmo que embrulhado o mais que fosse
Se desfaz num beijo como, na boca, algodão doce.
Aí pegaria numa ponta, voçê numa outra
E lhe diria "até já" como quem diz que volta.

Foto de Coyotte Ribeiro

Dança de Amor

A noite mais estrelada de todos os tempos foi aquela que conheci meu grande amor.
Naquela noite o que mais me impressionou fora os seus olhos a me encantar.
O seu perfume enfeitiçava o meu ar doce e fazia-me apreciar um enorme prazer a sentir o seu cheiro,
Suave como o vento respirava os meus sentidos e buscava o seu coração.
Seus olhos brilhavam mais que a estrela do dia. Seu sorriso era inexplicável. Sua voz era como um cantar de um pássaro andarilho. Suas mãos queriam me tocar e seus lábios me beijar.
O momento não era propício, mas as evidências dos fatos resultou na sua paixão e quanto mais eu sentia emoção a te olhar mais forte meu coração batia a te apreciar.
Eu fiquei como louco, sem atitudes. Estava consciente que poderia conquistar você. O que eu mesmo não sabia era que você já havia me conquistado. E nada me fazia Ter certeza.
Você me olhou e me enfeitiçou. Eu te olhei e não te agarrei. Perdi a oportunidade naquele instante.
Quase adoeci de tanta força exuberante, mas suas palavras ao meu coração fizeram me subir as nuvens e adormecer-me em sua mente.
Encontrei seus desejos por mim, e como nada eu fiz, não me dei ao luxo de estar ao seu lado
A carência maior naquele instante foi de me sentir loucamente apaixonado e de fato realmente me apaixonei por quem eu tanto sonhei.
O seu encanto veio sobre mim e como fada de minha alma me fez saciar o sabor do amor nascido do olhar assustado mas encantador.
Por instantes nenhum som se ouvia de sua boca, mas seus lábios se coçavam à expressar seus sentimentos.
Eu percebia sua vontade de me abraçar e se entregar aos meus braços, mas eu mesmo não tinha coragem de arrastar você para uma dança, dança única de um amor inevitável; no entanto a força da paixão foi maior que meu medo de agir e me impulsionou a colocar minhas mãos sobre as suas e levemente flutuar em uma dança perfeita.
Fiquei tão feliz quando te abracei que logo comecei a chorar, meus olhos por dentro esbanjavam lágrimas de alegria sem fim.
Meu coração faltava pulsar fora de mim; minha alma gritava “TE AMO” a cada passo que eu me entregava a você e você a mim.
Vi seu desejo ser altamente complexo em me querer. Sentir-me mais forte para me deixar ser teu
E estive convicto de que aquele amor foi nascido no coração pigmeu. Quanto mais eu pensei que fosse pouco o valor desse amor, mas você o valorizava. E cada vez me cativava alimentando a semente jamais vista num ser tão apaixonado.
Foi bom está ao seu lado, foi bom Ter conhecido você!
Melhor ainda é viver para ti, viver por ti e contigo. Mais que te conhecer é ainda melhor existir em seu coração e viver essa doce paixão em completa felicidade de minha vida ocupando o lugar de um pigmeu tornado em autentico senhor de sua amada.
O que mais me importa desde a sua vinda a minha vida é o meu amar por toda eternidade.
TE AMO e jamais te deixarei. Me ames e jamais te negarei!!!!!!

Por MJPA o Coração de um Coyotte

Foto de DiEgO_MiLLniTz

Jéssica

Eu te amo !

Estas três palavras resumem minha vida !

Acordo, respiro e vivo pensando em vc ...

Agora espero que saiba que desejo vc
a cada minuto a cada segundo ! e que cada
dia longe de vc não é um dia, mas sim
24 horas perdidas no ar ! espero que um dia
posso aproveitar meu dia com vc e
esquecer que vivi tanto tempo sem meu
amor do meu lado ...

Amo-te muito ...

Foto de jgdearaujo

angustia e tristeza

Antes do último pôr do sol (F)
Nuvens se acotovelavam por um espaço na platéia.(O)
Gaivotas preguiçosas traçavam semicírculos oblíquos, (S)
Ungindo o horizonte e poluindo o ar (T)
Saturado pelo odor de relva e terra molhada... (E!)
Tatuaste em mim tua marca!
Imantaste meu olhar com teu vestígio!
Assombraste meu coração com tua ausência!

Espirais de dor e tédio esculpem figuras mortas em um espaço difuso e belo...

Tramas e desejos? Agora sonhos.
Raivas e segredos? Sonhos agora.
Ilusões e medos? ... Sonhos .
Sol... sol... sol. Frio. Como queima!
Trancaste a porta, a janela... à chave...
Entraste em casa, eu vi! ...E não estás lá.
Zero absoluto... de luto... resoluto,
Aguardo o fim, que já veio, e finjo que não percebi.

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