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Foto de Joaninhavoa

OUVIR A MÚSICA...

*
OUVIR A MÚSICA...
*

Embrenhei-me na música
e deixei-me levar pelas ondas semi-nuas
desse tão belo navegar...
Os sons musicados sempre me encantaram
e me iluminam
Em momentos de tormentos
e de agonia
Confortam num equilíbrio de magia
Ressuscito em força de par em par
Banho-me! Banho-me nesse mar
Afrodisíaco

Pergunto-me que poder tem
a música
Tão rica! Tão diversa passional
Para nos marcar a nós
Ao entrar pelos esconderijos
mais secretos
Deixando no ar perfumes
Extenuantes
Aos apaixonados
da vida

Òh música! Belíssima
É tua harmonia
Num patamar comum a orquestra
Sentamos à mesma mesa
Da alegria! Todos juntos
Sem fronteiras sem partidos
Sem hierarquias
Sem nos quebrar os sentidos
Como tu! Um dia

Joaninhavoa
(helenafarias)
01/03/2009

Foto de Jonas Melo

Desejo

Desejo

Toda vez que eu te vejo, meu coração bate mais forte;
e, eu já não sei, como posso controlar, são pancadas violentas;
e a cada dia mais aumenta o amor meu bem, que sinto por você.

Você é linda, isso eu sei, mas não me amas também sei;
o que vou fazer então se não é meu teu coração, teu sorriso,
e principalmente teus beijos, que me parecem ser fonte do mais puro prazer;

Tudo que vejo me faz lembrar você, já fiz de tudo, mas não consigo te esquecer;
Não consigo tirar você dos meus pensamentos;
Você parece está impregnada em meus poros, no ar que respiro,
É, pois até em meu respirar, sinto o cheiro suave do teu perfume de mulher.

Acredito que vou ficar louco se você não me de a chance de estar ao seu lado;
pois acredito que ficar sem você e sem o seu amor em minha vida, não vou suportar;

Afinal viver sem você, não é viver, é simplesmente existir,
como estou indo agora... te amo te amo te amo...

Foto de andlusan

Fuzarcas Dementes

Se abatem em ira cega,
Abstendo-se o poder pensante.
- Que carta malvada chega
Neste papel, escrita em outro instante?

Hora! Se é passado,
Porque não dar o feito
Como algo acabado,
Para não massacrar o peito?

Mas se preferem agredir,
Descolorir o dia
Com a negritude da noite à invadir
O céu sem nenhuma luz de poesia...

- Sem as estrelas
Nós somos os objetos cadentes
Traçando parabolas.
Diáfanos. Fuzarcas dementes.

Ah! Se cada um em si mesmo
Mordesse a própria lingua.
E gritasse pasmo
Ao fato de penúria tão ambígua.

E em um suspiro - inspiro terror
Engulir palavras em ar,
que de reclamar tanto amor,
Impludisse os pulmões até sufocar...

E em uma vertigem de visão plena,
Um ao outro como eu, espelho vissem
Viscosos dragões em arena
Com narinas fumegantes, como se fumassem...

toda vida em um instante
De chamas em quadrante abjeto,
Quando uma das faces, romântica lactante,
Deixa o desejo em descompaço,
Em qualquer rítmo senil.

Um bisturi cirúrgico
Em corte inciso ao letárgico espírito,
Que flui-se etéreo, hemorrágico,
Pelos degraus de seu púlpito...

Onde adormecem suas orações,
Perdidas em outro perfil
De tão poucas emoções;

Onde pregava a sua mocidade,
Até chegar a estranha vaidade
De não ser mais infantil...

Não transparecer felicidade...
E... em muitos momentos se quer,
Transcender MULHER.

Foto de andlusan

Fuzarcas Dementes

Se abatem em ira cega,
Abstendo-se o poder pensante.
- Que carta malvada chega
Neste papel, escrita em outro instante?

Hora! Se é passado,
Porque não dar o feito
Como algo acabado,
Para não massacrar o peito?

Mas se preferem agredir,
Descolorir o dia
Com a negritude da noite à invadir
O céu sem nenhuma luz de poesia...

- Sem as estrelas
Nós somos os objetos cadentes
Traçando parabolas.
Diáfanos. Fuzarcas dementes.

Ah! Se cada um em si mesmo
Mordesse a própria lingua.
E gritasse pasmo
Ao fato de penúria tão ambígua.

E em um suspiro - inspiro terror
Engulir palavras em ar,
que de reclamar tanto amor,
Impludisse os pulmões até sufocar...

E em uma vertigem de visão plena,
Um ao outro como eu, espelho vissem
Viscosos dragões em arena
Com narinas fumegantes, como se fumassem...

toda vida em um instante
De chamas em quadrante abjeto,
Quando uma das faces, romântica lactante,
Deixa o desejo em descompaço,
Em qualquer rítmo senil.

Um bisturi cirúrgico
Em corte inciso ao letárgico espírito,
Que flui-se etéreo, hemorrágico,
Pelos degraus de seu púlpito...

Onde adormecem suas orações,
Perdidas em outro perfil
De tão poucas emoções;

Onde pregava a sua mocidade,
Até chegar a estranha vaidade
De não ser mais infantil...

Não transparecer felicidade...
E... em muitos momentos se quer,
Transcender MULHER.

Foto de RHANI

Letras

Sem ritmo.
Pensando,sigo sem ar.
Levando força,amor e pensamentos.
Sempre a seu lado para te amar.

Tentei demarcar um limite no meu coração.
Mas fui longe,fui fundo,isso não tem demarcação.
Esse amor tão grande .
Para dizer sem explicação.

Cada vez que me lembro de você.
Tudo me faz pensar,me faz dizer.
Cada dia que passa,essa saudade vem e passa.
E eu amo muito mais você.

Ontem, amanhã sempre e depois.
Esse amor, dividido por nós dois.
As vezes cada mágico momento.
Não sei por que, não sei dizer.

Saia e veja as folhas que caem no outono.
Mas não conte-as como folhas.
Pense que são sonhos.
Passados,presentes e futuros que você possa ter.

A nossa pena,é que aqui não neva no inverno.
Como a cor branca do céu interno.
Ao seu lado.
Junto de um mágico momento.

Lua nova.
Lua cheia.
E pensando essa noite.
A linda lua que vem.

Pode vi essa proximas e todas.
Pois sei que há alguem.
Que amo e chamo de meu bem.
Anos vão passar,e seras sembre meu bem.

Vem o vento.
Pensamento.
Argumento.
E aumentando o sentimento.

Quanto mais o tempo passa.
Planto e colho sentimento.
Para mim eterno e belo e grande vai ser.
Esta em nossas mãos,trancados em coração escrito:Para sempre só eu e você.

As vezes quando me perco em palavras.
Para poder te explicar.o quanto te quero amar.
Seria necessarias palavras e mais palavras para te falar.
Mas só preciso de 16 letras para te mostrar que :

sempre irei te amar.

Foto de Joaninhavoa

UM AMOR CEGO!

*
UM AMOR CEGO!
*

Como o Sol e a Terra
se predestinam pelas leis do universo
Assim foi! Ao encontrarmo-nos naquela linha do infinito

Tu e Eu! Num longo corredor que encerra o segredo
Para além do horizonte a pura liberdade
Arco íris de energias renováveis

D`espertar! Implica o doce “Olvitar”
O doce “faire niente”arriscar a consciência e superar
Nas ondas magnéticas as existências criando
Uma orquestra etérea e dançante

Entreolhamo-nos na muda expressão do desafio
Insistentes gestos ociosos folheam vestes cheias de cifras
E no ar frases melódicas adormecidas latentes

Vestem-se para esconder em cada recanto
O timbre e todo um estilo de nossos corpos harmoniosos
Prisioneiros da paixão de um amor cego

Assim é!

Joaninhavoa
(helenafarias)
24/02/2009

Publicado no Recanto das Letras em 24/02/2009
Código do texto: T1451218

Foto de DeusaII

Abracei o amor...

Num dia esquecido,
Por um tempo infinito,
Um mar de sonhos
Entrou em minha vida.
Meu mundo mudou de cor,
E corações começaram a voar em torno de mim.
Meus sentimentos ganharam asas,
E percorreram as estrelas e todo o universo.
Meus sentidos despertaram
Para uma lógica irreal,
Que deixou-me quase sem ar.
Senti então dentro de mim,
Os anjos a cantarem suas canções de amor,
E, em puro êxtase, entrei quase em coma
Num sono profundo e aconchegante
Dominado por uma névoa de um melodioso renascimento.
O sangue dentro de minhas veias,
Começou a borbulhar,
Como se estivesse sendo aquecido por uma chama ardente,
E então, uma serenidade quase estonteante
Começou a domar a minha alma revoltada,
E aos poucos, comecei a abraçar o amor,
Esse sentimento eterno que nunca morre
E que perdura para alem dos sonhos, da fantasia,
Que teima em ficar colado a nós
Mesmo nas alturas de desespero.
Abracei a calma
E a solidão, que dominava toda a minha existência,
Desapareceu, para nunca mais voltar.

Foto de DeusaII

Vigio os teus passos!

Vejo-te do outro lado da rua,
E mal sabes tu, que vigio os teus passos,
Que observo atentamente o teu ar atrevido
E quase omnipotente.
Teu andar seguro, pisa as pedras da rua
Que reclamam sempre a tua atenção.
Reparo então, todos os olhares virarem-se para ti,
Quando por breves momentos paras
E olhas na minha direcção, sem me veres.
Meu coração bate descompassadamente,
Enquanto afastas uma mecha de cabelo
Que te cobre a face, em movimentos claros e precisos.
Sinto-me a derreter por dentro,
Como se meu corpo, entrasse em ebulição
E fico estática olhando-te
Sem conseguir disfarçar a minha timidez.
Tu sorris, num sorriso quase perfeito,
Que não esconde teu ar sedutor.
Então, num impulso destemido, sorrio-te de volta.
Tu viras-te e segues teu caminho,
Deixando no ar, um sentimento de magia.
E eu, perdidamente apaixonada,
Olho-te mais uma vez,
Para quando a noite cair,
Sonhar contigo e mais uma vez
Esperar-te no dia seguinte,
E voltar a vigiar teus passos.

Foto de Joaninhavoa

SE EU TE DISSER “AMO-TE”

*
SE EU TE DISSER “AMO-TE”
*

Pedaços de memórias colam-se ao cérebro
Lembranças recentes pairam no ar, olhando-me
e perguntando-me
Esperam respostas! Andam de um lado para o outro

São pétalas nervuras do meu ser querendo saber
O que vai acontecer
Mas não se dão respostas de bandeja
Tudo tem seu tempo! Assim seja

Se eu te disser “Amo-te”
Tudo o que era deixa de ser
É revolução ou é evolução

Diz-me tu porque eu já nada sei
Teorias incutidas por mim absorvidas
Fazem-me agora sofrer

E eu não sei que fazer!

Joaninhavoa
(helenafarias)
22/02/2009

Publicado no Recanto das Letras em 25/02/2009
Código do texto: T1457237

Foto de Joaninhavoa

Voltarei!

*
Voltarei!
*

Vou pra festa
Vim da festa
Dancei
Dançaste
Dançamos
Da música
Em compassos
compassados
Rodopiámos
Mas eu voei
No ar ao vento
Na ciranda
Cirandei
Voltei
E sempre! Sempre
Voltarei

Joaninhavoa
(helenafarias)
22/02/2009

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