Apreço

Foto de Boemio

O passeio de um jovem senhor para a morte

Vinha sorrindo e cantando, pelo caminho flores tristes o acompanhavam
Os pássaros cantavam como para lhe consolar,
O lago de águas cristalinas lhe convidava para lavar sua alma,
Árvores marrons assistiam tudo com piedade,
Da varanda do céu os anjos cantavam esperando por ele
Que insistia em tentar sobreviver,
Do seu lado a iniqüidade, o bom apreço
Vira-se contra ele,
No parque ele passeia tranquilamente,
Nunca quisera ter filhos por causa disso,
Pensava não ter tempo pra perder e agora no final de sua vida
Reconhece que todo o tempo foi perdido,
E desejava do fundo do coração tentar olhar pra traz
E perceber onde foi que ele errou, ter seus pecados perdoados seria uma dádiva naquela situação estava certo de que em momento algum estava certo
Aquietou seu nobre coração e morreu feliz,
Com um sorriso genial e misterioso
Com a face cheia de injustiças
E a mente cheia de terror
Por saber que seus corpos só acharão no dia do juízo
E que os infelizes que lhe fizeram isso aqui nunca vão pagar
Mas esperem até lá
Ele não estava sozinho...

Foto de Raga

Te quero

Te quero

Te quero como no começo sem nenhum conhecimento,
Te quero com todo apreço, agora, neste momento,
Te quero a cada segundo e em toda eternidade
Te quero, isto é a pura verdade.

Te quero em minha frente, olhos nos olhos, caliente,
Te quero a argumentar o que pensas da vida,
Te quero a escutar o que passa em minha mente,
Te quero recatada, te quero atrevida.

Te quero sentada no colo a me fazer carícia,
Te quero sorrindo com um sorriso matreiro,
Te quero perto para sentir o teu cheiro,
Te quero por que é uma delícia.

Te quero linda em noite de gala,
Te quero simples no meu dia a dia,
Te quero tranqüila recostada na sala,
Te quero amada com muita alegria.

Te quero nua deitada na minha cama,
Te quero sedenta de todo o meu ser,
Te quero com desejos dizendo que me ama,
Te quero para senti-la com todo o prazer.

Foto de Mitchell Pinheiro

KELLY

Rendido as correrias do mundo
Limitado a trabalho e estudo
Via-me diante de um coração abandonado
Entre o vazio solitário dos desamados
Mas ao dedicar-me um pouqinho ao coração
O destino me sorriu
Apresentou-me uma jóia inestimável
Ocupando todo vazio
Naquele ônibus lotado
Para nós dois só havia um lugar
Nunca fui tão felizardo
Nunca em desconforto tive maior confortar
Deileitei-me em seus braços
Em meu colo uma princesa
E naquela falta de espaço
Não coube vestígio de tristeza
Aquele carinho mágico dos apaixonados
Fez o tempo multiplicar sua velocidade
E a linda musa dos cabelos dourados
Despediu-se deixando-me pela metade
Agora meu pensamento não se cansa
De rever esta linda lembrança
E meu peito não desiste de aguardar
O momento do reencontrar
Pois uma pérola tão especial
Merece apreço total
E já reservei-lhe a melhor acomodação
Na mais profunda intimidade do meu coração.

Foto de TrabisDeMentia

Hoje me despeço :-(

Hoje me despeço...

Me despeço de Morrison, o meu braço esquerdo!
Me despeço de Crys, o meu braço direito!
Me despeço de Fernanda! Me despeço de Junior!
Me despeço sim, mas vos levo no peito!

Me despeço, mas não sem dizer que vos amo
Pois também se ama gente sem rosto
Gente que do outro lado da linha
Fazem do acto de viver um gosto

Me despeço de ti Miguel, forte abraço!
Amasol, por existires, obrigado!
J .G. Araujo, Sempre-viva, meus amigos
Foi um prazer vos saber a meu lado!

Me despeço mas não sem dizer que vos amo
Pois vos amo com um amor de poeta
Pois vos amo com a certeza de um profeta
Pois vos amo muito além do que pode escrever a caneta

Me despeço de ti Hayden, meu avesso!
Daynor! Outro dono e senhor do meu apreço!
Torre! Ainda nem fui e já sinto a falta, confesso!
De todos, todos os que por mim passaram...
E me marcaram...
Para sempre...
Me despeço!

Até já

Foto de TrabisDeMentia

Adeus

Adeus! Agora que já te foste fica mais fácil falar. Não é que tenha algo para te dizer que não tenha já sido escrito, mas... Foi bom te ver. Ver que estás bem. Ouvir a tua voz. Sentir o teu cheiro. Um pouco do teu calor. Foi bom. Não começou nem acabou na perfeição, mas foi bom. Teria sido melhor, creio, se tivéssemos comunicado. Mas assim não ouvi o que não queria. Foi-me dada licença sem vencimento para mais uns dias. Mas o que eu queria mesmo era um subsídio de férias! Era sorte a mais. Sorte de mais para um jogo que eu nem sei jogar. Onde nem os principiantes levam a melhor. É... Haja quem respire o teu perfume e te admire de perto. Embora me sinta ferido e de certas investidas arrependido, não desfaleço perante tal presença e o meu apreço é certo. E certo será certamente. Certo e constante, eternamente. Pois não duvido de ti nem do teu valor. Nem do teu breve e finito amor. És de repente como quem sempre foi. Tantas vezes me agradas na tua ausência. Na fluência do dia, na dormência do sono. Imagina se me tens dito que eu sou louco. Este mundo do qual sou dono ruía... mais um pouco. Da noite para o dia. Ficava triste a minha mente. Tão triste que o mais triste dava pulos de tão contente. Ahh! Mas fez-me tão bem respirar, contigo do mesmo ar. Ver teu retracto de corpo inteiro. Sentar-me no banco traseiro. Observar cada gesto ligeiro. Cada segundo passageiro. Não em segundo, mas em primeiro. Obrigado por teres vindo cá. Vem cá mais vezes, oxalá. Cá te espero! Olá.

Foto de Tom cruise

Devaneios do mar...

Cada vez que te encontro
eu me perco em devaneios
na embarcação que me leva sem destino
ao oceano destes dias
em que avistei tantos portos
que meu diário de bordo
é incapaz de saber dizer
quanto tempo faz que eu nem sei se eu...
Eu nem sei se vou saber mais voltar.

Meu encanto se foi com o vento
e partiu-se em pétalas
que dançam ao redor de teu farol
a implorar pelo apreço de teu olhar
quando o orvalho em que minha nau navega
não pode mais esconder
ser das lágrimas dos anos que perdemos
mudando nossos rumos
e rasgando nossas velas
pra prosseguir a esmo.

E é fato que não sabemos
se voltaríamos a encontrar
o que deixamos o tempo ruir
fechando os olhos
mas mesmo assim eu...
mesmo assim eu... queria tentar.

Náufrago com o corpo cansado
no breu aguardo a tempestade
decidir se me atira outra vez as tuas praias
ou se enfim me leva às rochas
pra descansar.

E é tudo tão covarde...
deixar morrer as chances
por medo que barcos de papel não suportem
as cargas clandestinas
que fingimos não acumular com o tempo...

E é tudo tão impossível
que ateamos fogo nos remos.

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