Amor

O amor que sinto por ti
É sincero e verdadeiro
Sendo grande a distância
És o meu amor primeiro
Queria estar de ti mais perto
Poder abraçar-te e beijar
Afagar todo esse teu corpo
Sentir-te bem ao te apertar
Como te amo tanto meu amor
Nunca te irei mais esquecer
Apesar desta nossa distância
És tu a força do meu viver
O amor que por ti estou sentindo
Mesmo sabendo que não te vou ter
É muito forte sincero e verdadeiro
Amar-te-ei sempre enquanto viver
Vou-te amar toda a minha vida
Até me levar um dia a morte
Estas no meu coração amor
Neste que é amor bem forte

De: António Candeias

Não sabes o quanto te amo
E de te o dizer tenho medo
Que tu deixes de ser amiga
Ao saberes deste meu segredo
Este amor que sinto por ti
Não o contarei a ninguém
Está guardado no coração
Como tu o estás também
Que me adianta te falar
Dizer como te amo tanto
Iria perder a tua amizade
Coração chorar em pranto
Talvez até tu saibas o quanto
Meu coração te está a amar
Tanta felicidade que lhe trazes
Quem tu és eu me irei calar
És o meu amor em segredo
Que trago dentro do coração
Não vou dizer quem tu és
Porque te amo de paixão
Vou guardar sempre este amor
Mesmo estando tanto me doer
Só eu e o meu pobre coração
Sabemos como estamos a sofrer
Os meus olhos não te podem ver
Mas o coração tão bem te sente
És o amor que guardo em segredo
No pensamento estás presente
Como eu me sinto tão feliz
Quando contigo estou a falar
Como o meu coração acelera
Quando tu estás a chegar
Tanto que te desejo dizer
De te falar tenho medo
De perder a tua amizade
Se revelar o meu segredo
Ainda que tu não saibas
O quanto te estou a amar
És o meu amor em segredo
Que o meu coração vai calar
Talvez tu até bem saibas
Que te amo em segredo
Dizer-te como tanto te amo
Esse é o meu maior medo
Amo-te muito de verdade
Uma paixão que me dá medo
Estás sempre no pensamento
Meu amor és o meu segredo

De: António Candeias

Entre o Amor e o Ódio

M'alma tão triste padece
das dores da indiferença
E mesmo na tua presença
Tu olhas-me só por olhar

Não percebo mais teu carinho
Quando vinhas sorrindo baixinho
E aquele sublime jeitinho
Tão doce, ao me falar

M’alma em algemas é presa
Entre o amor e O ódio
Na imensa masmorra da dor
Mesmo que eu tenha certeza
Este ódio invade o meu peito
E destrói este amor

Entre o amor e o ódio eu me calo
Um terrível fim. . .
Tenebroso este inverno
Vivendo m'alma em inferno
Por viver assim

Entre o amor e o ódio eu me permito
Pois do amor que julguei infinito
Apenas restam gemidos
De amor. . . para mim. . .

Alexandre montalvan

Eu anseio pela vida
Anseio pela sobrevivencia
Pelo amor, pela paciência
Tendo conforto, clemencia

Oro pra ser, calmo, viver
Desejar, entender os passos alheios
Rezo pra uma gata me amar
Voo ao mundo pra desejar

Imagino pés ao chão
Gogindo de emoção
Fazendo um irmão feliz

Fazendo justiça e banhado por ela
Liberando todos conhecimentos aos povos
Vivendo apenas passando, compreendendo