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E SURGE O AMOR

E SURGE O AMOR

Esse amor de todo dia
Que nos tráz tanta alegria
Que minha vida vazia
Com seu amor preencheu.
Esse nosso amor que me faz feliz
Que me ama; e que sempre o diz
É viver um sonho , é compreender
Que a vida alegre poder ser
E com prazer ser vivida.
É um amor presente
Um amor que num repente
Preencheu de beleza
a natureza de minha vida.
Vida bela, que agora está presente
Com esse amor inesperado
Que minha vida tansformou.
Hoje vivo a sorrir, desse sentimento sentir
Porque juntos vamos ficar
E para sempre esse amor vai durar.

naja
Publicado no Recanto das Letras em 13/11/2007
Código do texto: T735595

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E CHEGA A RAZÃO

E CHEGA A RAZÃO

Durante a vida da gente, desde logo adolescente, começamos a amar. São tantos amores eternos, tantas lágrimas a rolar e logo outro amor encontrar.
Um dia se conhece alguém e o mundo pára, pois não haverá mais ninguém. Se juntos ou separados; o amor fala mais alto e os dois passam a vida a se amar.
E assim passam os anos, esse amor continuando, sabendo-se que não terá bom final; mas impossivel é esquecer por feliz ter sido na vida, com grande amor no coração.
E num dia de solidão. tristeza, melancolia, encontra-se alguém, que nem se conhece bem e lá o amor vem. É amor sem futuro, como o outro bem pior, pois o amor é de um só.
Mas quando chega a razão, falando alto desta vez, ao pensarmos logo vemos, que
agora chegou o final. Um final bem radical, onde será proibido se pensar, lembrar, sonhar, devanear. É seguir pelo caminho, trabalhar e com carinho, cuidar-se e muito se amar, em vez de seu coração ...a pessoa errada doar.
naja
Publicado no Recanto das Letras em 13/11/2007
Código do texto: T736362

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Foto de Cecília Santos

N*A*T*A*L

N*A*T*A*L
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#
#
Dezembro mês do ano que se veste de festa.
Trajado de verde e vermelho, com brilhos para enfeitar.
Casas com suas fachadas toda enfeitada.
Lojas decoradas, oferecendo um mundo de encantamento.
Dezembro época de trocar presentes,
pequenas lembranças, cartão postal.
Mês que exerce sobre nós uma certa magia, que
mesmo sem muito entusiasmo nos contagia.
Mês de sonhos pra muitas crianças, que
crêem no bom velhinho com sua barba branquinha,
Trenós cheios de brinquedos puxados por renas.
voando no céu na noite de N*A*T*A*L
N*A*T*A*L, tempo de reflexão, de renovação.
Pois em breve um novo ano se inicia.
Vamos separar o que não nos deu alegrias de um lado.
Do outro tudo aquilo de bom e de melhor que aconteceu
em nossa vida.
O saldo negativo é motivo pra maior atenção.
Vamos dar uma vasculhada, fazer uma revisão.
Pra termos a certeza que realmente, nada valeu
à pena, que nada foi aproveitável.
N*A*T*A*L, as pessoas sorriem mais, ficam
aparentemente mais felizes.
A cidade entra em festa, suas ruas se modificam,
o concreto cinza ganha vida e brilho.
Nas ruas os pingos de ouro e prata, dançam no asfalto.
Como se as estrelas do céu se multiplicassem e seu
brilho caísse na terra.
Os faróis dos carros que circulam pelas ruas, se tornam
prolongamento das milhares de lâmpadas das árvores
e dos enfeites.
Alegria e magia de uma estória de Papai-Noel, onde os
desejos se realizam, os sonhos se concretizam.
N*A*T*A*L, tem todo ano, mas cada ano esperamos
com ansiedade que ele nos traga felicidades, parentes
e amigos distantes.
N*A*T*A*L, mesmo que seja de sonhos e fantasias,
vale à pena esperar.

Direitos reservados*
Cecília-SP-11/07*

Foto de Pedra Filosofal

Lançamento do Livro Mar de Sonhos

Acreditar é poder

O sonho e a vontade de escrever sempre acompanharam o autor, Luís Ferreira de seu nome, conhecido por Sailing. Em Maio deste ano passou da vontade à prática e nasceu o blog http://marsonhos.blogspot.com/
Tenho o prazer de ser amiga pessoal do autor, razão pela qual me convidou para vos fazer o convite a estarem presentes no dia 24 de Novembro, às 17h, no auditório da Biblioteca Municipal do Barreiro, para o lançamento do seu 1º livro – MAR DE SONHOS.
Iremos contar com a presença da Ilda Oliveira (do blog http://ashistorinhasdailda.blogspot.com/) que irá declamar poemas do autor.
O livro conta com a chancela da Corpos Editora.
Gostávamos de contar com a vossa presença, dos amigos, de quem gosta dos textos do Sailing e, principalmente, de quem gosta de poesia.
Contamos com a vossa presença
Beijos

Foto de Dirceu Marcelino

ESTÓRIAS QUE SE REPETEM

“ESTÓRIAS QUE SE REPETEM”.

Este conto se baseia na estória de “Eros” e “Lara” e de “Marcílio”, os dois primeiro personagens fictícios de nossa poesia denominada Súplica.
As estórias de “Eros” e “Marcílio” podem ser comparadas a do francês Jean Genet .
Sabe-se que “Genet nasceu de uma união ilegal. Sua mãe abandonou-o na primeira infância, tendo sido criado até a adolescência por uma família substituta e depois teria passado alguns anos em orfanato do governo, em Paris. Sempre se sentiu ‘um enjeitado’, pois seus irmãos adotivos o chamavam de ‘bastardo’, consideravam-no “ovelha negra” da família, a quem imputavam os atos mal feitos que fizessem e consta até que fora vítima de violência sexual”.
Aos poucos até os demais membros da pequena comunidade passaram a lançar-lhe a responsabilidade de todos os atos anti-sociais que aconteciam na localidade e passaram a chamá-lo de “ladrão” e “homossexual”. Desse modo, não tendo pai, não mantendo contatos com a mãe, sem ninguém com quem se identificar, foi assumindo a única identidade que poderia internalizar.
Porém, nosso personagem “Eros”, apesar de ter estória muito parecida com a de Genet, ao contrário, tinha pais e vários irmãos. Aliás, estes se destacavam no pequeno vilarejo em que moravam por serem trabalhadores, construtores de “calçadas de pedrinhas”. Eram muito requisitados para fazer seus serviços e “Eros”, com cerca de quatorze de idade podia ser visto acompanhando-os quase todos os dias pela manhã quando a família saia para o serviço diário e só à tardezinha retornava para casa.
Ao entardecer observa-se que “Eros” se associava ao grupo de adolescentes do bairro, pequeno grupo da vizinhança, grupo de amigos, autênticos. Passava a gozar dos folguedos juvenis típicos daquela região e sempre terminavam as brincadeiras em “peladas de futebol”. Após as mesmas, permaneciam por algumas horas conversando, raramente seu grupo mantinha contatos com meninas, apesar de que nas proximidades e no mesmo horário formar-se outro grupo de moças.
O primeiro dos adolescentes que passou a se associar com as moças foi “Eros”, que logo começou a namorar uma delas, a mais bonita por sinal – “Lara”. Esta aos dezesseis anos se destacava por sua beleza. “Eros” também era um rapaz bonito e logo começou a namorar “Lara”, um casal lindo de namorados e inseparáveis. “Lara” engravidou e apressou-se o casamento que sequer havia sido programado. Casaram-se e passaram a morar em uma casa doada pelos irmãos de “Eros”. Tiveram um casal de filhos, duas crianças que se destacavam por sua beleza e gentileza.
No mesmo período em outra pequena cidade vizinha eis que surge - “Marcílio”. Também, ao contrário de GENET, tinha pais. Mas eram ambos sexagenários. Alguns dizem que essa é uma grande dificuldade de pais que concebem muito tardiamente, pois quando alcançam a terceira idade já não tem energia suficiente para cuidar dos filhos adolescentes e acompanhá-los nos primeiros anos e após atingirem a maioridade. Parece-nos que foi o que aconteceu com “Marcílio”. Não teve o privilegio de ser assistido por seus pais já idosos, na sua infância e adolescência.
Mesmo sendo um belo rapaz, ao contrário de “Eros”, não se interessou por namoradas. Ao contrário, diziam que se interessava por rapazes. Apesar desses comentários na realidade nunca ninguém comprovara tal fato. Destacava-se no colégio onde estudava por ser inteligente e vivaz. Logo começou a ser chamado pelos colegas adolescentes de “Marcília”. Percebeu-se que não se preocupava com essas difamações, e aos poucos foi assumindo essa “identificação diferencial”. Como Genet assumiu a identificação de homossexual.
Porém, mais grave do que a assunção dessa identidade foi o fato de “Marcílio”, num mecanismo de fuga e evasão, passar a fazer parte de outro grupo pernicioso, uma “gangue” de usuários de drogas.
Talvez, tenha passado a associar-se a este grupo inconscientemente, induzido pelo casal que praticamente o adotou, fazendo-nos lembrar do slogan que hoje vemos afixados nas traseiras de ônibus caminhões e em alguns locais públicos:

“Adote seu filho, antes que ele seja adotado”.

“Marcílio” após ser adotado pelo casal, de alguma forma começou a se relacionar com outros jovens, pessoas de outra cidade, maior e próxima, e prosseguindo naquele mecanismo de busca de identificação, e de evasão, passou a fazer parte de um grupo formado por pessoas de fora do circulo familiar e da comunidade local, membros clandestinos, ocultos, que compareciam à pequena cidade para adquirir alguma coisa que só o “respeitável casal” comercializava muito livremente, pois além de vendedores de roupas – mascates – também eram respeitáveis no círculo dos ricos, dos mais abastados, pois moravam em uma das mais belas casas da pequena cidade e assim seus relacionamentos se estendiam aos altos círculos sociais.
Provavelmente, os pais legítimos de “Marcílio” gostaram do interesse do casal por seu filho, mesmo porque além de morar bem, do aparente sucesso material o varão exercia respeitável cargo público.
Com bom grado deixaram que “Marcílio” com eles permanecesse, trabalhasse, até morasse. Pensavam que ele trabalharia no bar, dormiria na casa do casal, mas na realidade o jovem passava os dias no bar, no recinto de jogo e à noite passava ao relento a perambular pela outra cidade vizinha, a “trotoir” pela praça e pelas ruas quase desertas até o amanhecer.
Ainda que se resumisse à jogatina ou a promiscuidade sexual o casal de velhos não teria muito com o que se preocupar. O problema era ainda mais grave. “Não percebia o velho casal que seu filho passava por problemas individuais que ‘induzia-o’ à fuga e ao refúgio no consumo de estupefacientes e ao cometimento de infrações conexas”
Aos poucos o respeitável casal que o “adotou” começou a utilizar “Marcílio”, para outros comércios que faziam além das vendas de roupas, que ofereciam para seus clientes de casa em casa.
Percebeu-se então que era um comércio clandestino e ilegal quando alguns cheques emitidos pelo casal foram objetos de registro de boletim de ocorrência na delegacia de polícia local e nas investigações procedidas constatou-se que apenas a assinatura era verdadeira, as demais escritas eram todas falsificadas. O casal dono do cheque, mesmo prejudicado desejava apenas resgatá-los, mas de forma alguma queriam que fosse aberto inquérito. Pois diziam que não pretendiam responsabilizar o adulterador, pois este era “Marcílio” “seu filho adotado” que já tinha naquela ocasião algumas passagens nesta mesma delegacia, por pequenos furtos e não pretendiam prejudicá-lo ainda mais. Por que será?
Ninguém sabia o que estava acontecendo, pois, geralmente, esses atos anti-sociais são imperceptíveis aos que não conhece a subcultura da localidade.
No seio dos grupos secundários que se interligam de modo imperceptível, através de um mecanismo de “transmissão cultural”, “alimentam uma tradição delinqüente com o seu peculiar sistema de valores anti-sociais, que se transmite de uma geração de residentes à seguinte”.
Na realidade “Marcílio”, não era apenas um pequeno delinqüente, hoje reconhecemos, também era vítima. Vítima tão culpada quanto aos delinqüentes traficantes de drogas. Durante as investigações dos estelionatos praticados por “Marcílio”, percebe-se que ele usava apenas camisas de mangas longas, com o propósito de esconder as inúmeras marcas de picadas intravenosas nas dobras dos cotovelos.
Mas como de fato cometera delito de estelionato, foi indiciado em Inquérito Policial e respondeu ao respectivo processo criminal.
“Marcílio” até então conhecido como “homossexual”, agora, também, passou a ser considerado “toxicômano” e “ladrão”. Embora a comunidade local o rejeitasse como sempre, surgem não se sabe como, pessoas abnegadas que espontaneamente oferecem ajuda nas horas de desespero e assim com colaboração de representantes de uma grande indústria local, conseguiu-se sua internação na instituição especializada na recuperação de toxicômanos.
Lá permaneceu por algum tempo nesta instituição, esperando o julgamento do mesmo processo a que respondeu, sendo condenado, foi recolhido à Cadeia Pública da Comarca, para cumprimento da pena de um ano e quatro meses de reclusão. Permaneceu recolhido no regime fechado até ser beneficiado com progressão para o regime de prisão albergue e passou a pernoitar na casa de albergado.
A Casa de Albergado era uma das poucas existentes, que pouco a pouco foi desativada, como as demais.
No mesmo período em que “Marcílio” permanecia internado, o “respeitável casal” que o adotara, também, foi preso, em flagrante por tráfico de entorpecente e ao final condenados as penas de três anos.
A “Respeitável Senhora” depois de um mês de reclusão na cadeia local foi transferida para uma Penitenciária Feminina do Estado. Lá teve algumas dificuldades de relacionamento com as demais reclusas, em face de ser esposa de funcionário público. Porém, com apenas nove meses de reclusão ela foi beneficiada com prisão albergue domiciliar e retornou para sua casa.
O “respeitável Senhor”, também, beneficiado com prisão albergue domiciliar, permaneceu preso apenas por um ano e dois meses.
Atualmente, ambos vivem felizes na mesma casa e continuam a ser respeitados na pequena comunidade. Consta que não reincidiram.
Ocorreu que, enquanto o respeitável casal saía do sistema prisional, logo depois, “Marcílio” ingressava, justamente, em razão daquele cheque adulterado cuja vítima era a “Respeitável Senhora”, pois fora condenado por estelionato.
Neste mesmo período Eros deu entrada na mesma cadeia em que estava recluso Marcílio, chegando a morar por pouco tempo juntos na mesma cela. Em razão disso saberemos a seguir o que acontecera com Eros.
“Eros” e sua bela mulher, também eram fregueses do respeitável casal e, provavelmente, além de roupas compravam outras “mercadorias”.
Logo a toxicomania de “Eros” o subjugou.
Inicialmente, por não conseguir acompanhar seus irmãos no trabalho de construção de calçadas, passou a ter dificuldades financeiras para suprir as necessidades da família e, provavelmente, para adquirir as substâncias entorpecentes de que necessitava, então passou a praticar pequenos furtos. Logo foi indiciado em inquérito. Mas sua primeira prisão ocorreu por porte de entorpecente. Tal infração era afiançável, porém, como nenhum de seus familiares se prontificou a pagar o valor arbitrado, chegou a ser recolhido à cadeia pública.
Consta que nessa oportunidade um dos presos, também oriundo da mesma comunidade, tentou seviciá-lo sexualmente e por resistir com afinco aquele não conseguiu seus intentos. Saiu da cadeia, invicto, mas marcado por uma das mazelas da prisão. Ainda dizem que a cadeia regenera, não foi essa primeira experiência de “Eros” o suficiente para ele.
Pouco dias depois, novamente ”Eros” foi preso por violação de domicílio. Desta vez, consta que o presidiário “Bárbaro” investiu sobre ele com intenções inconfessáveis e para resistir ele fingiu que estava tendo um ataque convulsivo, inclusive, espumando pela boca. Nesse estado foi socorrido e de alguma forma separado de ala da pequena cadeia, onde não poderia ser alcançado por seu algoz.
Ao saberem do sucedido seus irmãos e esposa fizeram esforços para pagar advogado e libertá-lo. Porém, consta que sua bela esposa inconformada do ocorrido, ou seja, com as constantes tentativas de sevícia a que o marido sofria, ameaçava-o abandoná-lo, caso não se corrigisse e retornasse à cadeia.
Foi o que ocorreu, pois decorridos mais alguns meses, outra vez “Eros” foi preso em flagrante por furto. Neste terceiro período consta que, totalmente, subjugado foi presa fácil de “Bárbaro”. Pior do que isso ao saber do ocorrido, sua esposa, o abandonou de vez. Logo arrumou outro companheiro.
“Eros” não foi abandonado apenas por ela, mas também, por seus irmãos e pais. Abandonado, não tendo trabalho e condição de comprar drogas, tornou-se um verdadeiro alcoólatra “bêbado de rua” e nos quatro ou cinco anos que se seguiram, retornou à prisão por flagrantes e condenações por furtos e uso de substância entorpecente.
Este foi o relato de “Marcílio” do ocorrido com Eros, porém, reservou-se a contar se “Bárbaro” tentara alguma coisa contra si. Chegou a dar a entender, que, o que importava saber sobre isso, se ele já era conhecido como “homossexual”.
Infelizmente, não foi longo o período de observação de “Marcílio”, pois ele que era conhecido como “alcagüete”, algum tempo após revelar esses casos que segundo a subcultura carcerária deveria permanecer oculto, e ainda por dar informações sobre outros delitos praticados na região, principalmente os relacionados ao tráfico de entorpecente, em certa data ao ausentar-se, descumprindo o horário de entrada na casa de albergado, foi morto num bairro de uma grande cidade próxima.
“Marcílio” morreu por “over-dose’ de cocaína, mas segundo dizem poderia ter sido forçados a tomar uma dose excessiva, ou seja, fora assassinado. Por quem? Não se sabe, pois esta é uma das estratégias do crime organizado.
Casos como o de “Eros” e “Marcílio” nos fazem lembrar e comparam-se com o de Jean Genet, mas agravados por serem estigmatizados, além de ladrões e homossexuais como “toxicômanos”, “alcagüetes” qualidades negativas que não são aceitas na sub-cultura carcerária, colocando-os na última categoria da hierarquia existente entre eles.
Estórias como de “EROS” e “MARCÍLIO” mesmo fictícias comprovam a dura realidade de nossos dias, mas o que é interessante são estórias que se repetem. Repetem...

Foto de NiKKo

Como estou agora.

Meus amigos me perguntam como estou,
ao perceberem que em meus olhos há um brilho triste.
No fundo eles sabem que sem você nada sou,
que para mim sem você nada existe.

Embora eles nada digam, eu posso ver
que gostariam de perguntar o que de fato aconteceu.
Pois todos sabem que você é a razão de minha vida,
e não entendem porque nosso amor morreu.

Eu não toco no assunto e tento evitar comentários,
pois não poderia explicar porque tudo terminou.
Afinal nem eu mesmo entendo o porque de seu adeus,
não consigo aceitar a razão pela qual você me deixou.

Eu te confesso que choro nas minhas noites insones
e ouço canções que contigo muitas vezes eu ouvi.
deixo que minhas lágrimas corram soltas pelo meu rosto
marcando cada segundo que com você eu vivi.

Confesso que ás vezes em minha angustia e desespero
pego o telefone para te ligar, pois quero ouvir sua voz.
Pois minha alma assim teria um pouco de alegria
só isso, amor, já diminuiria essa saudade atroz.

Pois meu coração sente tamanha falta de você,
que fica hora revendo suas fotos e mensagens,
busco acreditar que um dia por você fui amada,
que não foi tudo loucura e fruto de miragens.

Mesmo sofrendo eu admito que ainda te amo
e que sem você minha vida perdeu a razão de ser.
Sinto-me fracassada, e em meio a essa angustia
sinto-me aos poucos, na solidão, morrer.

Foto de furriel

Saudades

Que saudades dos tempos outrora, da minha aurora que não volta mais
Que vontade de viver neste tempo, o que o tempo não traz mais
sinto falta das minhas alegrias, da vida tranquila sem preocupações
Onde a aungústia, a dor e o medo não se viam tão cedo
A quem dera, se a aquela pureza, junto a gentileza pudessem voltar
A franqueza estava em minha boca e a retidão no meu caminhar
Ah, saudades do tempo querido, mais bem escondido agora ele esta
Eu procuro, mas nunca encontro, uma maneira de poder voltar
Video game jogava nos dias e as noites tardias viravam manha
Que saudades do futebol de moleque, da pipa no vento e da gude no chão
Ah, que saudades
Acordava para ir a escola, e com os amigos na volta começava a brincar
Ainda lembro das paqueras escondidas sem nenhum compromisso, eram só diversões
Sinto falta...

Foto de Naja

QUE AS ONDAS DO MAR ME LEVEM

QUE AS ONDAS DO MAR ME LEVEM

Fico aqui, parada, meus pés na areia molhada, acariciados pelas espumas formadas pelas leves ondas; um vento frio me dá prazer. Meus cabelos soltos, voam por meu rosto; nao me importo.
Ao olhar para esse mar dos mais belos que já vi; hoje bem mais calmo, como
calma está minha alma e meu coração.
A bela imagem para meus olhos alegrar, é das que mais amo. É o caminho prateado que a lua faz desde o horizonte até as espumas que banham meus pés.
Ah!!! Como eu gostaria de ser uma sereia, jogar-me neste mar lindo e ir nadando até alcançar a lua, seguindo seu rastro luminoso nessas águas frias e
tão gostosas desse meu mar que adoro.
Lá, bem longe, posso vislumbrar uma ilhota onde, se quisesse poderia descansar e ir seguindo sem parar para terras distantes, pelos caminhos em que essa lua fosse me levar.
Deixo meus pensamentos livres e permito apenas a meus olhos , repousar nessa reconfortante paisagem e me vejo indo além, seguindo a lua e com alma leve e meu coração descansado, para novos lugares nadar, onde o destino desejasse me guiar.
Aqui, parada nesta praia, com o barulho das ondas a entoar uma bela canção, deixo-me levar em liberdade, com suavidade por caminhos onde a minha paz irá a mim encontrar!...
naja
Publicado no Recanto das Letras em 05/11/2007
Código do texto: T724950

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Comentários

05/11/2007 22h40 - Maria Olimpia Alves de Melo
lindo!
05/11/2007 22h36 - ROMILPEREIRA
ESSA É A NAJA QUE TODOS DA RL QUEREM VER!!! BELISSÍMO TEXTO POETIZA DAS PALAVRAS LINDAS!!...BEM VINDA A SAUDADE QUE DA PRAZER EM SENTIR...E AO AMOR QUE QUEREMOS ALCANÇAR...BJS..BJS...
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Sobre o autor

naja
Rio de Janeiro/RJ - Brasil, Escritora Amadora
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Recado aos Amigos do Blogue

PARA MEUS AMIGOS DO BLOGUE

Tenho tido pouco tempo, por motivos de trabalho, de dar a devida atençaõ ao blogue, mas agora estou mais aliviada e poderei dedicar bastante tempo e responder aos amigos que escreveram para mim e ainda não respondi. Colocarei tudo em dia a partir de amanhã, pois estarei todo o dia em casa. Agradeço sinceramente ao que me escreveram, aguardo que voltem aqui e me escrevam mais. estarei mais presente. Um forte abraço a todos ANDARELA

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JARDIM DE ROSAS

JARDIM DE ROSAS

A vida de forma alguma pode ser comparada a um jardim de rosas. Mesmo que fosse, a mais bela da flores, é cheia de espinhos e as perfumadas são as que têm os maiores espinhos e mais ponteagudos.
Querer ser rosa na vida sem espinho, é impossivel. Todos têm espinhos que podem machucar, ferir a quem os quer, a quem lhes tem afeição.
Como num jardim, a vida tem vários tipos de flores, rosas, jasmim, begônia das mais diferentes espécies; tem as folhagens, todas muito belas, mas tem também, ervas daninhas; que têm que ser arrancadas bem fundo pela raiz, pois senão se multiplicarão, tomando conta de todo o jardim e sufocando as plantas mais frágeis. Ao colhermos, principalmente, as rosas precisamos evitar seus espinhos.
Seriam os espinhos e as ervas daninhas , nossos desgostos, aflições, incertezas, as nossas angústias, tristezas, saudades e também a nossa solidão.
Se em nossa vida não dominamos nossos espinhos e ervas daninhas todos esses sentimentos nocivos a uma vida plena dominarão nossas atitudes, nossas reações e acabamos perdidas sem saber o caminho certo a seguir.
Temos que dosar até que ponto podemos chegar para alcançar um objetivo, um sonho, um desejo, mas não a ponto de virarmos uma flor murcha, um arbusto sem folhas e flores, corroídos pelas pragas, as ervas daninhas da vida.
Primeiro de tudo, devenos nos lembrar que se não agradamos a todos, o que é simplesmente impossivel, temos quem nos dá importãncia, sente nossa falta, nos gosta e para essas pessoas somos importantes, até que seja para um animal de estimação, nossos melhores amigos. que tanto precisam de nós.
Se não formos necessárias, indispensáveis para quem amamos, descartávesis, podemos ser para alunos, clientes, amigos, familiares.
Insistir no que não tem volta, é arrancarmos nossas raizes como se fôssemos ervas daninhas e não perfumadas rosas de belo jardim. Todas queremos ser rosas, belas rosas no coração de alguém, mas se não é possivel, devemos lembrar que para tudo há um limite e temos que decidir o que desejamos ser na vida.
Essa difícil decisão é o X do problema; o ápice da questão.
Pensar e decidir,,,ter a coragem de enfrentar o que vem pela frente, dando-se o devido valor, como a mais bela e perfumada rosa de um lindo jardim!...
naja

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