Amargura

Foto de Felipe Ricardo

Partir

"Vamos menina segure minha mão
Não temos muito tempo temos que ir
Se dispeça daqueles que te fazem
Feliz, mas sempre os lve nas lembranças"

Menina chegara a hora derradeira
Termos que parrti daqui, não quero
Te ver triste por isso que aqui acontece
Saiba que lagrimas minha tamabem
Umidecerão este solo, mas temos qu
Ir não sei mais quanto de tinta
Terei para escrever esta nossa partida
Que agora amargura nossos corações.

"Venha menina enfim chegara a
Hora de parti. Vamos agora viver
Uma nova vida, não tua e nem minha, sim
Nossa vida que começara depois deste beijos [...]"

Foto de DAVI CARTES ALVES

DAMA MISTERIOSA & ENVOLVENTE

Nos lábios frios e úmidos
ela pincelou langorosamente
um brilho vermelho-sangue, das vitimas
despejando-as sob sua diáfana abóbada índigo
assim como o mar, encobriu cadáveres
qual perene e profunda sepultura

Amante do inverno rigoroso
com os miseráveis claudicantes
refugiados nas marquises do tempo
também não lembrou da ternura
deu guarida para o tirano
que no casebre simples e sem mata-juntas
derramou pânico, dor e amargura

Para depois charmosa e deslumbrante
no seu longo vestido azul escuro
cravado de diamantes
tornar doce os sonhos pueris
e intenso & balbuciante
os amores febris

Fez-se fonte maviosa de repouso e reparação
mas teima em não mudar de face no calabouço
e nas grotas do mundo e submundo
da prisão
o choro intenso do nenê
rasgou seu e-charpe sereno
mas pela dócil mãe lactante
foi contido o mimoso pequeno

viu uma chuvinha generosa e imparcial
cantante, massagear costas & sonhos
de derrotados e vitoriosos
viu jovens em titânica truculência hormonal
enlear-se loucamente,
nos seus cabelos sedosos

em fim
despiu-se do seu vestido
com suavidade & languidez
mostrando todas as facetas da sensualidade
do amor, da maldade, da humanidade

de uma polifonia sob volume baixo
do homem que se cansa de ser humano
da força do repouso, da renovação
da matizes da insensatez
do homem sonhador, sob sobriedade
ou embriaguez.
e pouco antes do amanhecer, ela se foi.

DAVI CARTES ALVES - poesiasegirassois.blogspot.com

Foto de Joaninhavoa

Trufas na Terra.

*
Trufas na Terra.
*

Coração que dá suspiros no silêncio
da noite
Trufas dentro da terra.
Sinal de amargura uma completa
cegueira

Óh tu que pensas conhecer o sonho
na realidade
Conheces o gozo sòmente dado
de verdade

Movete! Mexete!
Assim que tiveres o vestido
de seda
Que tanto queres! Não vais poder
moverte nem mexerte
Bloqueias como as trufas
noutra dimensão.

Joaninhavoa
(helenafarias)
18/07/2009

Foto de Jessik Vlinder

Domingo à tarde

Ar puro... aqui respiro paz
O vento balançando meus cabelos
O sol dourando minha pele
A maresia eriçando meu pêlos
Aqui eu me perco no tempo
Não pela infinidade do horizonte
Me perco em meus pensamentos
Que me levam pra muito longe
A verdade me procura
Me encontra, me espanca, me guia
Faz-me tranformar meus sentidos
Em confissão, em poesia
Meu corpo é tomado pelas águas
Finto o pôr-do-sol com tristeza no olhar
Me sinto leve, eu e minhas mágoas
Minhas lágrimas se confundem com o mar
Te imagino ali, ao meu lado
Me vendo, ouvindo meus lamentos
Entendendo meu rosto molhado
Me salvando do desespero do tempo
Atento as minhas palavras
Aos meus pedidos de desculpas
À angústia que me corrói por dentro
Ao sofrimento do peso da culpa
Lendo através do meu silêncio
O que não consigo pronunciar
Percebendo a gravidade do incêndio
Que faz o meu coração queimar
Salvando-me, não da água
Não é ela que me faz afogar
Salvando-me do medo
Que insiste de mim te tomar
Livrando-me da amargura
De ver você se destanciar
De ter tua presença ausente
De contigo não poder mais sonhar
De perder toda inspiração
De não mais viver e sim vagar
De me entregar a qualquer canção
E enfim... esquecer de respirar...

Jéssica Gomes

Foto de Débora Ennes

O beijo da solidão.

Um beijo,
num luar,
um amor,
uma tristeza,
um terror,
uma amargura,
um sabor.

Uma história,
lembranças em minha memória,
o tempo que passou,
entre o teu amor ficou,
e agora estou assim,
sem saber de mim,
que se pode fazer,
só se pode sofrer.

É vivendo que se aprende,
e eu tenho que aprender,
aprender a viver,
começando a correr,
contra a corrente vou nadando,
buscando e tentando,
correndo aprendendo,
vivendo e se esquecendo.

Esquecendo a vida,
esquecendo a ilusao,
alguma coisa sofrida,
que me passou no coraçao,
talvez não seja amor,
talvez seja paixão,
talvez seja uma mentira,
uma simples desilusão.

Amor ou paixao,
mentira e desilusao,
e o que passa no meu coraçao,
nos lindos dias de verao,
você conseguia tocar meu coração,
trazendo o amor mais perfeito.

O beijo da solidão sumia,
e a felicidade você trazia,
teu amor por mim,
desapareceu passo a passo,
eu nao sou assim,
estou cheio de cansaço.

Mas desiludisteme,
e meu amor desapareceu,
nao me acudiste,
mas desiludisteme,
meu coração esta friu como breu.

A felicidade de nós se escondeu,
a alacridade deu espaço,
a eterna infelicidade triste vida,
todavia estou bem melhor ...

Débora Enes.

Foto de Paulo Master

Coração Literário

Jovial e insano, sagrado, mas profano, amor ou ódio, poetar as coisas bonitas, como fazer chorar em momentos inesperados surpresas que são certas e certezas inesperadamente absurdas, assim bate um coração literário e a cada curva do destino a mudança se torna indispensável, como as manhãs e o sol que brilha imponente.
Não tem como temer o amanhecer ou chorar sem saber por que, viver uma ilusão fantasista criada por alguém com tanta verdade que até parece à vida de outrem, a ilusão de sentir o verbo e tecer cada página torna-se um bem tão precioso quanto viajar sem motivo ou voar sem ter asas, num vôo magistral e mágico como flutuar no vazio ou tocar o imenso céu anil.
Tal arte de compor está no sangue e viaja pelo intelecto chegando até o coração que responde como uma ferramenta de sensações sem precedentes, levando emoção ao carente e fazendo-se amar o indiferente.
Sentir o amor na pele, viver ele e o ver florescer, ouvir a voz de uma dama ao menos por ilusão, sentir o suave bater do seu coração, as histórias acontecem assim, com começos meios e afins, uma viagem sem volta e muitas com retorno gratificante, como vencer um gigante ou sentir no emocional aquele mundo tão interessante, ter duas vidas e vivê-las com tanta intensidade, obter a chance de errar duas vezes, mas poder amar mais de uma vez.
Tomar uma vida para si, viver ela e odiar os covardes vilões, ouvir o grunhir dos canhões ou lutar contra imensos dragões, enganar, mentir e ainda sair são ou tornar-se vilão, sofrer, sorrir, chorar, sentir e amar, desejar tudo e nunca ter nada, vagar sozinho por toda a madrugada e não ver o sol nascer, sentir o amanhecer tão belo e as flores de setembro com perfume de primavera, lançar-se ao infinito e voltar a ser o que já era.
Assim vive um coração literário, ele busca, procura e anseia, sente medo, ama e odeia, mas também compartilha com seu mundo as coisas alheias, faz da amargura a ternura e da despedida o retorno e na presença faz saudade, no amor a castidade, sente aperto no coração, mas almeja um simples aperto de mão, a felicidade e o amor pela liberdade, como um pássaro escapando do alçapão.
Ah! Essa prosa poética sai do coração, conforta quem escreve sabendo que não devaneia só, pois não existe tal solidão que tenha participação ao menos do solitário que ao voltar uma página confortou-se em não entender tal raciocínio, infelizmente, a maioria assaz atrás do pão e outras diversões, menosprezam tais escritas, verdadeiros cultivos nos íntimos jardins, manifestações da alma.

Foto de Soélis

REFLEXOS DA ALMA

REFLEXOS DA ALMA

Autor : Soélis Sanches

Certa manhã, o sol brilhava no horizonte, e tendo o céu como testemunha, um anjo me contou que a vida que levamos é o bem maior que o Criador nos proporcionou como sua obra-prima.
Quando você se encontrar naqueles momentos de solidão, de angústia ou de tristezas, lembre-se que muitos gostariam de estar no seu lugar.
Olhe para trás e veja quantas pessoas estão em situações muito piores do que você, alguns em cadeiras de rodas, outros trancados em uma prisão, e ainda, aqueles para quem a vida nem chegou e já partiram.
Quando Deus agiu assim na vida de cada um foi para lapidá-los, para que sirvam de exemplos, para que possamos enxergar e perceber a verdadeira diferença entre o bem e o mal.
Agora, você que tudo tem e ainda reclama, olhe para dentro de sua alma, para dentro de seu coração e agradeça ao Pai.
Sempre digo que Deus usa as pessoas aqui na terra como seus anjos, nós podemos ser anjos ou não, tudo irá depender de nossas atitudes e compreensões do verdadeiro sentido do amor.
Comece nesse instante fazer uma reflexão do que tem sido na longa caminhada com o seu próximo, você tem optado pelo caminho do amor ou pelo caminho do isolamento e da incompreensão?
Jogue para o alto tudo aquilo que te angustia e te machuca. Dê um pontapé na tristeza e chute a amargura.
Espelhe-se nos pássaros que cantam e agradecem todos os dias pela vida, nas flores que perfumam e nada cobram.
A partir de agora coloque pra você a meta de ser feliz, e para ser feliz, necessariamente não depende de muita coisa e nem de muito sacrifício, depende unicamente da vontade do sorrir, do amar, do perdoar e do prazer de viver.
Então, agradeça pela vida, e tenha certeza, nada acontece por acaso na sua vida, tudo tem um propósito de Deus.
Não queira mudar o plano traçado para a sua jornada, ai sim, você se perderá pela estrada e não encontrará o retorno que te conduz à felicidade.

Foto de Edson Milton Ribeiro Paes

"MAGOAS"

“MAGOAS”

Decifrai-me oh estúpida força antagônica...
Enumerai meus erros...
Consolidaríeis minhas desconfianças...
E suportai meus acertos!!!

Andai em teus próprios caminhos...
E deixai-me a seguir os meus...
Tudo que nos machucou foi obra do destino...
Sorria o de pior já aconteceu!!!

Perdoai minha alegria...
Ignoreis meu sucesso...
Deixai-me ir de encontro a minha harmonia...
E não alavanqueis o retrocesso!!!

Esqueças da minha reles figura...
Sacia-te com os tropeços que já dei...
Arranca do teu peito toda amargura...
E me perdoa, porque eu já te perdoei!!!

Foto de Dennel

Em todo tempo te amarei

Meu amor, quanta saudade presente no meu peito! Quantos olhares infinitos perdidos no horizonte. Minha vida tem se tornado um turbilhão de pensamentos, desejos alucinantes para correr para seus braços, beijar seus doces lábios, sentir o calor dos seus formosos seios comprimindo-se em meu peito carente do seu amor.

As horas tem sido difíceis para mim, pois em todas elas, as lembranças de nossos momentos me atormentam com sua ausência, mostrando-me o que perdi.

As dores que sofro, são dores da alma, mas que se refletem no rosto, no coração, e quem olha para mim percebe que estou doente, mas não imagina do que. Ah! Se eles soubessem que é paixão por desejos incontidos, por beijos perdidos, por laços desfeitos e sorrisos suprimidos.

Muita amargura e dor têm deixado transparecer involuntariamente, as horas passam sombrias.

Vou sonhar, no sonho sou um pescador de ilusões, sonho que estou em seus braços, em doce e suave beijo, ouço e digo as mais lindas palavras de amor, de arrebatadora paixão. Mar calmo, marulho suave; na sombra de frondosa árvore, nós deitados, você reclinada em meu peito, praia deserta, nos amamos.

Hei! Apenas me desperte para perdoar-me e aceitar todo o amor que fervilha em meu peito, pois se um dia jurei que era minha família, meu mundo, meu tudo, não foram palavras em vão, mas ungidas com o óleo sagrado do amor.

Nos portais do tempo escrevi uma frase: “Te amei ontem quando te conheci, te amo hoje quando quero um perdão, te amarei amanhã, sendo também amado!”

Juraci Rocha da Silva - Copyright (c) 2009 All Rights Reserved

Foto de Filomena maria Monteiro dos Santos

Pedido de amor

Eu queria somente amar e ser amada!!!
Eu queria somente amar
E ser amada,
Pois enquanto,eu não te encontrar
Eu nunca serei..Nada

Estou perdendo à mocidade
É urgente, o meu querer
Tenta dar-me essa felicidade
Para feliz poder, viver

Sem ti amor..
Viver não faz sentido
Sinto-me vazia, sinto dor
Por favor, entende...
O meu pedido

Não me deixes morrer
De amargura, ou de dor
Sem jamais eu conhecer
À magia desse amor

Eu sou aquela mulher
Que cruzou, o teu caminho
E sem o merecer
Tu, negaste, o teu carinho

Não me deixes morrer
De amargura, ou de dor
Sem jamais eu conhecer
Á magia desse amor

Eu queria somente amar
E ser amada
Filomena maria Monteiro Dos Santos

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