Amar

Foto de belladona1963

Escrevo Para Ti

Escrevo para ti, outro poema,escrevo para ti,com lagrimas secas nao te falarei do amor ,pois esse conhece me melhor que os sentimentos. Não queres ver nos meus suspiros. Escrevo te sem vontade, gostaria de te falar do inverno, das chuvas e do sol. Mas vou te escrever uma carta,será a unica, que escrevo algo para ti mil rascunhos,que depois rasgo em mil pedaços,pois tenho medo.Hoje vou te falar de uma mulher. Uma mulher que te amou respirou o ar que tu largas. o suor que traspiras e o amor que tu rejeitas. Não quero que penses que ja nao te amo, amo sim e gritaria mil vezes aos ventos, subiria mil degraus para te tocar, mas estou fraca.As lagrimas querem partir do meu rosto, sorriso triste, pois nao te tenho.Quero te falar de uma mulher que ama o impossivel, que chora pelo irreal, que grita e ninguem ouve.Quem queria ser amado assim? quem não queria ser adorado assim, acariciado quem nao queria retribuir um beijo. Espero sempre uma flor um convite para jantar, um beijo roubado ou um sorriso, espero de ti.Mas tu não vens.Quero-te escrever sem falar de amor, quero apenas que me digas não te amo, nao te quero. Mas não posso viver sem o teu amor, sem as tuas palavras, que me queimam a alma e me fazem sentir viva. Mas diz-me pois não quero viver. Quero escrever e falar-te de alguem que não pode dizer que já nao ama mas sim de alguem que precisa de alguem para amar.

Foto de Lede Poeta Paulista

Minha história





01/10/07

Na esperança do nada
surgiu a minha vitória
e ela foi o ponto da minha história
que hoje a faço notória
sinônimo da minha glória...
Foi amando que descobri
o amor verdadeiro
Andando encontrei
meu paradeiro
Vivia eu perdido
nesse jardim
sem ser jardineiro
Olhando as flores
e suas cores
Admirando sua beleza,
e nobreza.
Sonhando com o amor
de uma princesa
Vagando de rua em rua,
no mundo da lua.
Encontrei o que nem esperava
Mas que há anos procurava
Quando vi nem acreditei
Porem não excitei.
Fingi que nem era verdade
Mais você chegou mais perto
Sorri de felicidade
Com o coração aberto
Para lhe amar
Amar e amar...
Essa é minha história de vitória...

Ledemir Bertagnoli

Foto de Nennika

Recomeçando...

Foi preciso uma vida...
Uma vida inteira,
de encontros e desencontros...
Para descobrir,
o verdadeiro sentido de amar !

Foto de Sirlei Passolongo

Esquecer Você

Hoje, resolvi que não iria mais pensar em você.
Que iria esquecer seu cheiro, seu gosto.
Resolvi jogar suas fotos, não pensar em seu rosto.

Resolvi que iria apagar você do meu passado
Esquecer nossos lugares, nossa canção...
Esquecer as manhãs que acordei do seu lado.
Ah! Também prometi a mim mesma que
Nas noites frias, nunca mais chamaria seu nome.

Hoje, ainda hoje,
Antes de o sol dar lugar a lua, percebi meus erros.
Como esquecer seu cheiro se ele está impregnado em meu corpo?
Posso rasgar suas fotos, mas jamais esquecerei seu rosto.
E o gosto que ainda está em minha boca é o gosto da boca sua.

Como apagar você do meu passado se minha vida foi você?
E os nossos lugares?
Se é a rua onde caminho todos os dias,
Se é o semáforo onde paro todos os dias...
Se é tudo que me rodeia... Se em tudo há um pouco de você.
E como esquecer nossa canção se a melodia está em minh’alma?.
Ah! E seu nome? Como esquecer?
Se ele é uma brasa que queima em meu peito...
Hoje percebi que esquecer você... não tem jeito.
Que meu amor por você é tão intenso... Que você faz parte de mim
Do meu tudo, do meu todo... Da minha solidão.
Só me resta acreditar que um dia... Vais me amar assim.

(Sirlei L. Passolongo)

Direitos Reservados a Autora

Foto de Leonildo

Intimo Do Amor

Intimo do amor

Nós sentimos a verdade do amor,
Dentro de nos mesmos,
Mas não queremos
Afirmar isto,
O amor é o caminho da liberdade ou da perdição?
Mas no mesmo tempo um querer incontrolável para quem esta amando ou quer amar.
Viva seus momentos
Com muita responsabilidade,
Não sejas insensível com o amor.
Amar é viver,
Viver é amar.
Ame e seja amada,
Não se sinta só no mundo,
Pois terá sempre alguém a te esperar,
Seja no céu ou no fundo do mar.
Eu sempre estarei aqui...

Foto de Rosinéri

VOCÊ

QUE A ALEGRIA QUE EXISTE EM VOCÊ NUNCA DESAPAREÇA
A CADA MANHÃ ACORDO COM MAIS SAUDADE DE VOCÊ.
VOCÊ FOI MARAVILHOSO,ME ENSINOU A TE AMAR E VIVER.
MAS VOCE SE ESQUECEU DE UMA COISA.
ESQUECEU DE ME ENSINAR A TE ESQUECER.
EM TODO MOMENTO TRISTE DA MINHA VIDA. VOCÊ SERÁ
SEMPRE A RECORDAÇÃO QUE ME FARÁ FELIZ

Foto de Rosinéri

VOCÊ

Como companheiro me fascina
Como amigo me extasia
Como homem me enlouquece
Você é carne que eu sempre quiz
É a alma que eu procurava
Seus gestos me alucinam
Seus olhos me enternecem
Sua voz me encanta
Seu corpo e alma me transportam paro o além
Você tem brilho nos olhos
Eu apenas a vontade insaciável de contemplá-los
Você dorme aos afagos de belos sonhos
Eu pobre insône, vivo a imaginá-los
Preciso de você para viver
Preciso de você para sonhar
Preciso de você pra amar
E enquanto essa chama me queimar
Ninguém em cinzas vai transformar

Foto de Rosinéri

ESTOU TRISTE

Ser feliz eu tenho tentado.
Daquela disposição para tudo, restou somente desânimo.
Dos amigos sinceros e das poesias, acho que ficaram juntos no meu caderno.
Das palavras de amor, não sei.
Acho que deixei cair pelos caminhos que percorri.
Da vontade sincera de amar cada vez mais,restou só desânimo.
Do rumo certo que eu tinha e dos sonhos, eu perdi.
Da vontade louca de ficar, restou a de partir.
Do seu falso amor, restou apenas a "dura realidade."

Foto de Dennel

Definição de Amantes

Amante é...
Amor presente nas pessoas
É pensar nas coisas boas
Sentir saudade de quem está ausente

Amante é...
Amar e ser amado
Entregar-se em adoração
Ser eterno enamorado

Amante é...
Esquecer as desilusões
Crer no amor perfeito
E buscar a felicidade com fé

Juraci Rocha da Silva - Copyright (c) 2006 All Rights Reserved

Foto de JGMOREIRA

POEMA DO MENINO JESUS - ALBERTO CAEIRO

Poema do Menino Jesus

Num meio-dia de fim de Primavera
Tive um sonho como uma fotografia.
Vi Jesus Cristo descer à terra.
Veio pela encosta de um monte
Tornado outra vez menino,
A correr e a rolar-se pela erva
E a arrancar flores para as deitar fora
E a rir de modo a ouvir-se de longe.

Tinha fugido do céu.
Era nosso demais para fingir
De segunda pessoa da Trindade.
No céu tudo era falso, tudo em desacordo
Com flores e árvores e pedras.
No céu tinha que estar sempre sério
E de vez em quando de se tornar outra vez homem
E subir para a cruz, e estar sempre a morrer
Com uma coroa toda à roda de espinhos
E os pés espetados por um prego com cabeça,
E até com um trapo à roda da cintura
Como os pretos nas ilustrações.
Nem sequer o deixavam ter pai e mãe
Como as outras crianças.
O seu pai era duas pessoas -
Um velho chamado José, que era carpinteiro,
E que não era pai dele;
E o outro pai era uma pomba estúpida,
A única pomba feia do mundo
Porque nem era do mundo nem era pomba.
E a sua mãe não tinha amado antes de o ter.
Não era mulher: era uma mala
Em que ele tinha vindo do céu.
E queriam que ele, que só nascera da mãe,
E que nunca tivera pai para amar com respeito,
Pregasse a bondade e a justiça!

Um dia que Deus estava a dormir
E o Espírito Santo andava a voar,
Ele foi à caixa dos milagres e roubou três.
Com o primeiro fez que ninguém soubesse que ele tinha fugido.
Com o segundo criou-se eternamente humano e menino.
Com o terceiro criou um Cristo eternamente na cruz
E deixou-o pregado na cruz que há no céu
E serve de modelo às outras.
Depois fugiu para o Sol
E desceu no primeiro raio que apanhou.
Hoje vive na minha aldeia comigo.
É uma criança bonita de riso e natural.
Limpa o nariz ao braço direito,
Chapinha nas poças de água,
Colhe as flores e gosta delas e esquece-as.
Atira pedras aos burros,
Rouba a fruta dos pomares
E foge a chorar e a gritar dos cães.
E, porque sabe que elas não gostam
E que toda a gente acha graça,
Corre atrás das raparigas
Que vão em ranchos pelas estradas
Com as bilhas às cabeças
E levanta-lhes as saias.

A mim ensinou-me tudo.
Ensinou-me a olhar para as coisas.
Aponta-me todas as coisas que há nas flores.
Mostra-me como as pedras são engraçadas
Quando a gente as tem na mão
E olha devagar para elas.

Diz-me muito mal de Deus.
Diz que ele é um velho estúpido e doente,
Sempre a escarrar para o chão
E a dizer indecências.
A Virgem Maria leva as tardes da eternidade a fazer meia.
E o Espírito Santo coça-se com o bico
E empoleira-se nas cadeiras e suja-as.
Tudo no céu é estúpido como a Igreja Católica.
Diz-me que Deus não percebe nada
Das coisas que criou -
"Se é que ele as criou, do que duvido." -
"Ele diz por exemplo, que os seres cantam a sua glória,
Mas os seres não cantam nada.
Se cantassem seriam cantores.
Os seres existem e mais nada,
E por isso se chamam seres."
E depois, cansado de dizer mal de Deus,
O Menino Jesus adormece nos meus braços
E eu levo-o ao colo para casa.

Ele mora comigo na minha casa a meio do outeiro.
Ele é a Eterna Criança, o deus que faltava.
Ele é o humano que é natural.
Ele é o divino que sorri e que brinca.
E por isso é que eu sei com toda a certeza
Que ele é o Menino Jesus verdadeiro.

E a criança tão humana que é divina
É esta minha quotidiana vida de poeta,
E é por que ele anda sempre comigo que eu sou poeta sempre.
E que o meu mínimo olhar
Me enche de sensação,
E o mais pequeno som, seja do que for,
Parece falar comigo.

A Criança Nova que habita onde vivo
Dá-me uma mão a mim
E outra a tudo que existe
E assim vamos os três pelo caminho que houver,
Saltando e cantando e rindo
E gozando o nosso segredo comum
Que é saber por toda a parte
Que não há mistério no mundo
E que tudo vale a pena.

A Criança Eterna acompanha-me sempre.
A direcção do meu olhar é o seu dedo apontado.
O meu ouvido atento alegremente a todos os sons
São as cócegas que ele me faz, brincando, nas orelhas.

Damo-nos tão bem um com o outro
Na companhia de tudo
Que nunca pensamos um no outro,
Mas vivemos juntos e dois
Com um acordo íntimo
Como a mão direita e a esquerda.

Ao anoitecer brincamos as cinco pedrinhas
No degrau da porta de casa,
Graves como convém a um deus e a um poeta,
E como se cada pedra
Fosse todo o universo
E fosse por isso um grande perigo para ela
Deixá-la cair no chão.

Depois eu conto-lhe histórias das coisas só dos homens
E ele sorri porque tudo é incrível.
Ri dos reis e dos que não são reis,
E tem pena de ouvir falar das guerras,
E dos comércios, e dos navios
Que ficam fumo no ar dos altos mares.
Porque ele sabe que tudo isso falta àquela verdade
Que uma flor tem ao florescer
E que anda com a luz do Sol
A variar os montes e os vales
E a fazer doer aos olhos dos muros caiados.

Depois ele adormece e eu deito-o.
Levo-o ao colo para dentro de casa
E deito-o, despindo-o lentamente
E como seguindo um ritual muito limpo
E todo materno até ele estar nu.

Ele dorme dentro da minha alma
E às vezes acorda de noite
E brinca com os meus sonhos.
Vira uns de pernas para o ar,
Põe uns em cima dos outros
E bate palmas sozinho
Sorrindo para o meu sono.

Quando eu morrer, filhinho,
Seja eu a criança, o mais pequeno.
Pega-me tu ao colo
E leva-me para dentro da tua casa.
Despe o meu ser cansado e humano
E deita-me na tua cama.
E conta-me histórias, caso eu acorde,
Para eu tornar a adormecer.
E dá-me sonhos teus para eu brincar
Até que nasça qualquer dia
Que tu sabes qual é.

Esta é a história do meu Menino Jesus.
Por que razão que se perceba
Não há-de ser ela mais verdadeira
Que tudo quanto os filósofos pensam
E tudo quanto as religiões ensinam ?

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