O TREM DA VIDA - DUETO
Dirceu Marcelino & Osvania Souza
I
Acordei.
A máquina a vapor apitava,
Despertava minha atenção.
Eu olhava a nuvem de fumaça,
Que se formava
E sonhava,
Eu queria ser maquinista de trem.
O tempo passava
As máquinas se acabavam,
Elas se transformavam.
Algumas
Lançavam pouca fumaça,
Outras nem isso lançavam.
Mas meu sonho continuava.
Eu queria ser maquinista de trem.
O tempo passava
As máquinas se acabavam
E eu estudava
Estudava
E queria ser maquinista de trem
O tempo passava,
Minha graduação aumentava
E estudava,
Estudava.
Agora
Olho o tempo que passou.
Não poderei ser mais
Maquinista de trem.
Mas, não tenho tristeza
Meus livros aumentaram
E sinto sou maquinista de trem
Do trem da vida,
Vida de meus filhos.
Que puxo,
Puxo pelos trilhos da vida,
Sem sombras,
Sem nuvens de fumaça
Com que eu sonhava !
I I
“LOCOMOTIVA DA VIDA!
(Osvania de Souza)
Olha meu amigo!
Você conseguiu vencer
Ser não somente um maquinista,
Mas uma locomotiva na vida.
Dedicando todo seu tempo.
Carregando bagagens valiosas.
Bagagens estas que te deram alegrias
Que preencheram teu mundo
Tuas horas vazias:
De sabedorias e fantasias.
Pensando bem meu amigo
Teu mundo foi mais divertido
Que o de uma maquinista de trem.
Teve ação e reação,
Verdades e ficção.
Choro, alegria e emoção.
Você com seus quatro vagões
Souberam tomar direções
Sem parar em estações.
Você meu amigo
Soube dar a teus filhos lições
De respeitar os direitos dos outros
E amar sem distinções.
Parabéns as duas locomotivas
Que souberam tão bem
Conduzir nos trilhos da vida
Os filhos preciosos que tens.
Vide vídeo-poema com o mesmo enredo em You Tube, endereço:
http://www.youtube.com/watch?v=7fE5aNx-zQ4