Amanhã

Foto de Algeísa

Charlie Henrique Galvão

Querido amigo...
Não entendo o porquê perdi tanto tempo!
Por que não estive ao teu lado mais vezes?
Por que me fechei em meu mundo e não mais mantive contato contigo...
Talvez por ciúme... Pois você havia encontrado um alguém...
Encontras-te um amor diferente do que existia entre nós...
Nosso amor era puro... Cheio de encantos... Carinhos... Belas palavras... Sinceridade e amizade!
Um sentimento maior que tudo e todos!
Nosso amor foi maravilhoso...
Nossos dias e noites juntos eram perfeitos!
Éramos muito felizes!
Nossa amizade era leal!
E eu imaginava que seria para sempre...
Mas o destino foi traiçoeiro... E tirou você de mim de uma maneira tão dolorosa...
Por Deus... Não consigo acreditar!
Você ainda está comigo... Eu sinto... Sinto você ao meu lado!
Você foi a criatura mais perfeita deste mundo!
O amigo mais fiel... O mais carinhoso...
A pessoa que mais amei!
Para você tudo era perfeito, tudo era motivo para sorrir...
E que sorriso... O mais lindo sorriso!
Que saudade dos seus carinhos! Da sua voz dizendo que me amava... Chamando-me de amor...
Saudade dos momentos juntos... Das músicas cantadas ao som do violão que você tocava... Das trocas de olhares...
Entendíamos-nos apenas no olhar...
Hoje olho para o nada procurando seus olhos... Então as lágrimas correm em meu rosto e sua imagem não sai da minha mente!
Meu amigo... Sempre o amarei!
Você foi e sempre será o meu eterno companheiro!
Amigo doce e perfeito... Deus me abençoou com sua presença em minha vida!
Sinto sua falta... Há um vazio enorme dentro de mim aumentando a cada dia que passo sem você!
Amo-te hoje mais do que ontem... E amanhã mais que nunca!
Até o fim dos tempos...

Saudades!

Foto de Mario de Almeida

O fim da minha vida

O fim da minha vida

A minha vida…
Não vai sentir o amanhã,
O dissipar da aurora, nem o sol brilhar.

Ela vai depressa passar
Sem tempo de observar o sol
As flores, os montes, os mares, os amores…

A minha vida…
Não terá amanhã
O brilho do sol, o frescor da aurora.

Ela dissipará antes do amanhecer,
Levando o ar dos amores, das flores,
Das plantas, dos pássaros em cores…

A minha vida…
Não chegará amanhã
Para ver o brilho do amanhecer,
O vento, as nuvens que irão chover.

Ela terminará antes da luz aparecer
Levando do meu peito a alegria de viver
Deixando saudades das horas do amanhecer
Deixando-me sem tempo para amar você.

* Por Mario de Almeida
O poeta Castanhalense
Posado 07/07/2008

"Viva o AMOR!!""

Foto de Wilson Madrid

CORAÇÃO CIGANO

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CORAÇÃO CIGANO

Miríade de pirilampos desgovernados
invadem nuvens de pensamentos em novelos
jorrando fontes etéreas de sonhos ou pesadelos
nas ladeiras adormecidas das noites dos acordados...

Passado, presente e futuro
fundem-se num só horizonte
padronizando rubis e esmeraldas
no ontem, no hoje e no amanhã...

No ontem do carrinho de rolimã
no hoje da experiência rubra da romã
no amanhã da eterna tentação da maçã
e na contínua busca da asa perdida e irmã...

Buscas vegetais,
amores minerais,
paixões animais,
e um coração cigano que sempre dança querendo mais...

Foto de Gideon

O trem da Central

Vou-me embora nesse trem
Vou-me embora nessa sina
Vou prá casa na Vintém
Ver Menina, minha mina.
Cantando e assobiando
Um sambinha popular.
Vou dormindo, cochilando
Prá não ver tempo passar.
Vou sonhando com o mundo
Esperando prá mudar.
Vou fazer uma fezinha,
No cachorro apostar.

Lá vem vindo o camelô
Anunciando com ardor,
Agulha, linha, tem senhor!
Carretel e pregador.
Meu sapato já furou,
A Menina reclamou
Pediu um desentupidor
Pois a pia transbordou.

Psiu, Psiu! Ô camelô!
Vem na mão com abridor.
Tem dedal, tem sim Senhor.
Tem elástico e varal.
Que retira do avental
Vai girando o seu giral.
Quero um desentupidor, ô camelô,
Minha pia entornou.
Tenho só cinco mil réis,
Não me serve um abridor.
Tem biscoito, tem pastilha,
Mirabel e simpatia.
Agradeço a serventia
Do guri com anemia.

Vou-me embora nesse trem
No constante vai-e-vem
Cochilar um pouco mais
Sem pender para o rapaz.
Vou-me embora nesse trem
Que não chega na Vintém.
Amanhã de novo tem
Jornaleiro, pipoqueiro
Esmoleiro tem também.

Tem o primeiro vagão
Com pastor dando sermão.
Cozinheira cantadeira
Com a Bíblia na mão.
Tem irmão falando grosso
Ex-bandido agora moço.
Todos cantam uma canção
No meio da oração.

Vou chegando na Central
Cumprimento o Juvenal
Moleque trabalhador
Vendedor e lutador,
Anunciando o jornal.
Já dizia minha avó,
Quem não estuda até dá dó.
Vou prestar vestibular.
Este ano vou passar.
Medicina, nem pensar.
O patrão tem que ajudar.
Pode ser demagogia
Mas eu vou aproveitar.

Vou-me embora deste trem.
Oh, Menina, cá cheguei
Sem nenhum, nenhum vintém.
Camelô não ajudou
Só achei um abridor.
Mas trouxe algumas rosas,
Lá do Zé, o vendedor.
Toma Menina o meu favor,
É uma lembrança com amor.

Vou-me embora da Vintém
Desta vez não vou de trem
Vou de táxi amarelo
Prá Rocinha, bem além.
Vou pagar o armazém,
O padeiro, o verdureiro,
O sacolão e o floreiro.
Deu cachorro na cabeça,
O sermão me ajudou.
O bicheiro me pagou.
Prá Zona Sul agora vou.

Juvenal me balançou
Do sonho me resgatou
Levanta homem que chegou,
Vamos logo desse trem,
Já chegamos na Vintém!
Vou ver Menina, minha mina
Que seu beijo me fascina.
Cheiro de alho me alucina.
Amanhã é sexta-feira
Vou no forró da saideira
Com Menina lá na feira.

Vou-me embora desse trem
Só quando for para o além.

Foto de ANACAROLINALOIRAMAR

MINHA BOCA QUER A SUA.

*
*
* ACRÓSTICO
*
M inha boca quer a sua.
I nsinuosa , leve e crua.
N avegando a tua língua.
H oje amanhã e sempre!
A boca exótica, erótica.

B eijos ardentes e quentes.
O cheiro de tua boca, me deixas louca.
C rave teus lábios aos meus
A mordida labial, pura e sensual.

Q uanto mais beijo, aumenta o desejo.
U mida molhada, atacada
E nvolva meus lábios aos teus.
R anca-me toda vontade em beijo.

A tua boca, em minha boca, coisa louca.

S abor de beijo atrevido, lambido.
U ma frisson labial ,carnal.
A mamos beijar, pelo beijo começamos, nos amar.

Foto de Rosendo

MEU PONTINHO

MEU PONTINHO

Na imensidão do universo
um pontinho, pequenino,
me chama a atenção.
Com olhar de menino
travesso, ferino,
me encanta o coração.
Um ponto, tão minúsculo,
mas diante de sua grandeza,
é um crepúsculo, à beira mar.
É a lua cheia,
que sobre o sertão,
derrama o seu luar.
Falar da beleza deste pontinho,
é uma oração.
É olhar o infinito, com devoção
é ter certeza do amor.
É ver luz,
é saber que amanhã
um novo dia vai nascer,
claro e iluminado,
pela luz do sol.
Refletindo espelhado
no mar do atol.

Posso te chamar de meu pontinho?
O universo não ficará zangado,
se olhares para mim.
Sou um pobre obsecado
diante de tua beleza
sem fim.
E por falar em beleza, desculpe,
te machuquei sem querer.
te falei com aspereza
e te ofendi pra valer.

Meu pontinho,
meu querido pontinho,
Tua beleza interior
é um pergaminho.
E saber que sem carinho,
o mundo é uma dor,
e a dor do mundo sou eu,
sem teu amor.

De Antonio Rosendo

Foto de Graciele Gessner

Vento da Saudade. (Graciele_Gessner)

Sua falta que me inspira e me consome.
Saudade misturada com solidão,
Olho ao redor e não te vejo aqui.
Meu coração em descontrole pulsação.

Ontem, hoje e amanhã...
Nosso amor resistirá ao tempo.
Ah, quem me dera ter você aqui comigo.
Eu não suporto a sua ausência muito tempo.

O meu coração não compreende,
É um amor moderno que tenta resistir à saudade.
A cada afastamento, leva de mim a essência.
Porque cada dia tento resistir a distância.

Saudade, choros, a brisa da liberdade.
O vento que bate em meu rosto,
Leva-me a pensar em você, sem limite ao vento.
Pensamento voando além do infinito.

22.04.2007

Escrito por Graciele Gessner.

* Se copiar, favor divulgar a autoria. Obrigada!

Foto de Izaura N. Soares

Uma trovinha para você

Uma trovinha para você
Izaura N. Soares

Não deixe sua alma sofrer
Por um amor não conquistado
Faça sua alma viver...
Por um amor do seu lado!

Não deixe que um simples abandono
Faça sofrer um coração que ama,
Não faça da sua vida um transtorno
Muito menos um melodrama!

Cheque seu tempo e seu espaço
Retire do peito a agonia,
Do corpo o cansaço,
E viva feliz com alegria!

Sinto saudades de ontem,
Do hoje só quero lembrar
Que um dia me amaste também,
Do amanhã; só quando chegar!

Serei sua eterna namorada
Se assim tu desejares,
Não quero ser abandonada,
Por problemas particulares!

Desejo sim, ser amada,
Por um príncipe encantado,
Ser feliz e cortejada
Abraçar-te bem apertado!

Por hoje paro sem querer,
Não consigo mais versejar,
Lembrei-me de você
Pus-me a chorar!

Sonhei um sonho enfadonho,
De alguém a lamentar
Meu coração continua tristonho,
Mas vou sempre te amar!

Dedico somente para você
Essa minha simples trovinha,
Feito com muito carinho e prazer
Do amor que é minha estrelinha!

Foto de LuzCintilante

A PROCURA DE UM CAMINHO

*
*
ACRÓSTICO
*
*
A PROCURA DE UM CAMINHO

A vida é uma busca constante

P rocuramos sempre a felicidade
R indo, caindo, levantando e caminhando
O bstáculos encontraremos no percurso
C ada novo dia pensamentos de esperança
U ma nova bifurcação, um desencontro
R etornamos o trajeto com atenção
A constante idealização de perfeição

D emonstração de perseverança
E nvolvidos em atos de liderança

U ma nova correnteza surge
M omento de reflexão e avaliação

C om constante determinação
A recompensa um dia acontecerá
M aravilhosas alegrias no amanhã
I sso é consequência da dedicação
N uma envolvente nuvem de paz
H oje caminho com muita confiança
O futuro com sabedoria e maturidade.

Foto de Carmen Lúcia

Lamento

“Lamento”

Lamento pelo inconcebível,
pelo incabível,
pelo que poderia ser e não foi...
pelo que foi e não se pôde mudar...
Pelo desamor,
pelo botão de flor,
pelo não desabrochar...

Lamento a inocência perdida,
imagem denegrida
arremessada, distorcida,
cotidiano da vida...
Lamento pelo vandalismo,
pelo desprezível e insano
cenário de desafeto humano.

Lamento pela fome doída,
pegadas de idas e vindas
buscando um lugar ao sol...
Pelas palavras prometidas,
Mal ditas, não cumpridas,
Perdendo-se pelo arrebol

Lamento a alma desprovida,
o descaso pela vida
E todo poder abusivo.
Lamento a lágrima rolada
e o coração corroído
da mãe pelo filho querido...
Lamento o filho nas mãos do bandido

Lamento a existência atribulada,
o amanhã dilacerado,
o nascer inopinado,
o querer e nada ser ...
A indiferença no olhar, que jaz,
o curvar-se ao onipotente...
Viver ou morrer?Tanto faz!

Lamento minha impotência,
procedimento estático
de nada poder transformar...
E em linhas mal traçadas
esboço, derrotada,
meu triste lamentar...

_Carmen Lúcia_

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