Alma

Foto de Sonia Dias de Freitas

DO JEITO QUE VOCÊ GOSTA

DO JEITO QUE VOCÊ GOSTA

Nosso beijo...
Nossas línguas que se trançam no prazer...
Seu corpo em cima do meu...
Deslizando com gemidos ardentes...
Minha alma anseia pelo seu corpo quente...
Agora dentro de minhas entranhas, suados de tanto amor...
Você me leva ao sofá, do jeitinho que você gosta...
Sua boca desliza em minhas costas...
Meus cabelos em suas mãos invadidas de paixão...
Eu insaciável, grito de amor...

SoniaDias

Foto de Inês Santos

Gostamos de ti...

Alucinaste o meu pensamento…
Culminaste este sentimento…
Apagaste o sofrimento…
Que tive de momento…

É de gloriar a tua serenidade…
Ajudaste-nos de verdade…
Apaziguaste a nossa mútua alma…
Com, a tua grandiosa calma…

Deste-nos algum afago…
De uma culpa que apaga…
Foste agradável, lisonjeável…
És merecedora de alguém amável…
Tenho ânsia de dizer…
O quanto fizeste perceber…
A essência do nosso ser…
E ouso, estoicamente ver…
O meu bem-querer…
E diante do teu ser, do que vi…
Te digo, gostamos de ti…

Inês Santos

Foto de Inês Santos

Perdi o meu bem-querer....

Perdi o meu Bem-querer…

Perdi o meu bem-querer…
Procuro-o na amálgama de flores…
Mas, não o consigo ver…
Deambulei, no jardim dos horrores…
E com efeito, em busca, parti!
Onde perguntei, clamei, gritei por ti!

Pelas ervas daninhas passei…
Onde magoada e caída fiquei…
De repente vi uma rosa cintilante!
Que visão alucinante!
Abeirei-me, debrucei-me!
Eis que quis, e aproximei-me…

Abruptamente, senti um defeito de conforto…
Tal, rosa brilhante, ofuscou o meu olhar…
De momento, não conseguia pensar…
Rosa, coberta de espinhos sofucantes!
Envenenou-me e ali ficou corpo morto!
Elevou-se a alma, cheio de brilhos ofuscantes!
Não encontrei o meu bem-querer…
Mas, por ele preferi morrer…

Inês Santos

Foto de Edson Milton Ribeiro Paes

"NESCESSIDADE DA ALMA"

NECESSIDADE DA ALMA

O tempo voa no espaço
A vida passa em um segundo
Não sei nem mais o que faço
Se te perder deixo este mundo.

E o que eu faço aqui fora
O frio corta o meu rosto
Preciso entrar sem demora
Estamos quase em agosto.

E este clima sombrio
Que insiste tanto em ficar
Deixa meu coração quase vazio
Nada ocupa o seu lugar.

E neste inverno da alma
Em que o tudo significa muito pouco
Perdi toda minha calma
Pareço estar ficando louco.

E esta solidão que me mata
Vem logo, vem me aquecer.
Não temos tempo pra nada
Meu corpo pede você

Por um breve e simples minuto
Vislumbro todo seu doce querer
Ate seu sussurro eu escuto
É no teu corpo que conheço o universo do prazer.

Foto de Adriana Mallet

Anjo!

A noite tem seu brilho nostálgico.
Um sentimento me assombra...
Saudade!
Anjo da noite...
Sinto tua presença...
Silênciosamente,
você me guarda,
protege...
Distante,
me rodeia...
Me acompanha...
Sinto os pêlos do meu corpo,
se arrepiar com a brisa da noite!
Fecho os olhos...
Seu olhar me envolve a alma...
Sinto seu abraço!
Minh'alma desnuda...
Tenho você ao meu lado.
Seu pensamento me envolve,
como a noite!
Me sinto amada!
Sinto seu cheiro...
Enlouqueço...
Preciso ter você aqui comigo!
Anjo dos meus sonhos!
Você é real!

Foto de Adriana Mallet

Acabou!

Nosso Amor, Acabou!
O que era pra ser uma linda história de Amor,
acabou!
É como uma linda fábula com final infeliz!
O que poderia ser um Amor infinito,
virou poeira cósmica, perdida no infinito!
À mercê das desculpas da vida,
nosso amor pereceu!
Acreditei em você,
no que vivemos, mais acabou!
Você foi covarde!
Desistiu de mim!
Mais mesmo assim me olha, com ternura;
Não me olha!
Sinto que vou desmaiar!
Seu amor acabou, mais não o meu!
Preciso de você!
Com urgência,
preciso respirar, tô sufocada!
Meu coração partiu-se em mil pedaços...
Sinto dor na alma, me sinto sem ar!
Acreditei em você!
No que tinhamos, no que sentiamos, no que vivemos...
Acabou!
Simplesmente acabou!
Não posso simplesmente arrancar você da minha vida...
Como se tira um coração?
Como se transpassa a alma do corpo,
e a transporta pra longe?
Vou morrer se ficar sem você!
Não me deixa!
Fica comigo!
Ainda Te Amo!
Preciso do teu cheiro,
do teu gosto na minha boca...
Como acabou?
Se não sei, ficar sem olhar você!
Ainda Te Amo!

Foto de Adriana Mallet

Meu Choro

Meu Choro

Eu choro, e minhas lágrimas a rolar por minha face,
Como se toda a dor da minha alma,
Se dissolvesse por minhas entranhas!

Quanta dor em meu peito...
Meu lamento, é ouvido como o canto dos pássaros;
Meu choro solitário, por entre as paredes do meu quarto...

Meu canto mudo, em meu peito a naufragar,
O amor que dividiamos...
Então eu choro, sem ninguém vê!

Traçamos caminhos diferentes...
Novas jornadas sem razão de ser...
Novas diretrizes de nosso amor que findou!

Eu choro, sem você vê!
Eu sofro por não te ter!
Eu morro por você!

Findo meu lamento, sem esperanças,
Meu choro, ainda preso na garganta...
Me faz adormecer!

Foto de Sonia Delsin

OLHOS QUE ME ESPIAM

OLHOS QUE ME ESPIAM

Pintei o teu retrato de memória.
Foi num dia que a saudade apertava meu peito.
Pintei teus olhos de uma forma tão perfeita que parecem que eles me espiam.
Aprisionam minha alma.
Pintei tua boca imóvel.
Congelada numa expressão que eu captei.
Ah, eu pintei.
Para me libertar de ti vou destruir a tela.
Destruir o rosto de meu amado.
Tudo faz parte do passado.

Foto de Daemon Moanir

A mudança do nada!

Fujo do local onde sempre escrevo,
Porque quero fazer de novo uma vida
Sem piano, sem música, sem fado…
Quero, exaspero para além do que respiro.
Um passado eu beijo de amargo,
Já não o tomo ao meu lado.
Desfaço-me e não me apanho mais
As sobras deixo-as onde irão estar pra sempre
E quem quiser que me refaça bocado a bocado.
Mas esse não mais serei,
Nem me procurarei por tais caminhos
Dentro, fora e sob aquele prado
Aquele céu cintilante,
Aquele som vibrante que d’antes era meu
E agora nem algo me diz.

Para trás ficam só os pequenos versos
Ao tempo persistentes.
Os de tons suaves, tão quentes
Que me davam desejos demais ardentes.
Abraço a mudança que repudiava
Apenas pelo egoísmo de minh’alma,
E para meu bem.

O fogo crepita à minha frente
Quase morto tal como a noite,
Que nem me aquece nem sequer arrefece
Nem o espírito nem a mente,
Alumia somente o que escrevo
De maneira a ouvir tragédia
Em cada palavra que da minha boca sai.
Oh! Quem dera esquecer o passado,
Tal como as árvores esquecem que suas folhas caiem
E as deixam cair outra e outra vez.
Oh! Quem dera cortar o fio
Que me prende com vigor a tempos pra trás de hoje,
Porque tal como este é o último poema da minha vida
É o primeiro de uma outra
Em que pretendo antes de nada rejubilar de prazer.

(Não mais escreverei por louco desabafo,
Nem por eterno amor, escreverei porque é
E não por gosto.
Que não tu! Que não tu! Algo que não tu!
Amarga a raiva que sinto por mim e por ti
Por não me quereres, por nada acontecer…
Algo irá ter de mudar, ao pensar em ti estou de novo
Dominado pelos sentimentos, não mais quero estar assim).

As brasas já pouca luz têm
E finda daqui a pouco
A decisão do meu poema,
Que tem de acabar,
Que carrega em cada sílaba
A dor, prazer e o futuro de uma vida
Que hei-de eu fazer?

Estou no ponto do não retorno
A constante baralhação. Não a suporto!
Não aguento tantos sins, tantos nãos
Tantos talvez e ainda demais porquês.
Deus meu, sinto a minha cabeça explodir
Com aquele som horrendo
Grave, continuo, sombrio
Que destruiu tudo o que alguma vez
Fui de bom
Mas isso é passado
Quero o prazer de uma vida nova!
Não mais quero ser amargo!
Mas sem antes que serei depois?
Sinto o peso do meu Mundo sobre mim!
E a confusão rebenta…

Saio da sala a tremer…
Com o caderno numa mão suja e o lápis noutra pior.
Saio da sala a recordar o último vislumbre
De fogo novo, e enegrecido pelo fumo
Saio da sala com os dedos doridos e cheios de bolhas.
A pensar já na demência e dor…
Saio da sala.

Foto de ivaneti

Amores...

Amores
(Ivaneti Nogueira)

Que faço dos amores que aqui passaram?
Das cicatrizes impregnadas na lembrança?
Se neste coração apenas a dor deixaram,
E sonhos que renascem cheios de esperança?

Adormeço agarrada na saudade,
Querendo apenas sentir tua magia.
Na alma eu busco a liberdade,
E nesta cama... Chorar de alegria!

A dor que me consome o peito
De tanto sufocar os desejos
Faz meus olhos chorar em teu leito,

Busco recordações dos momentos
Em que você foi todo meu encanto.
Hoje? Somente o desencanto!

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