Ao sentir que o tempo me foge na pele
Deixo cair o pensamento num fosso de razão
Parando o meu respirar no conforto de uma reflexão
Que não desmente o sentido sem prática que me adoece
As fantasias inóspitas que me enganam o ego
Sendo tocado por um vento frio de norte
Chegado numa nortada de sentimentos carentes
E desabrigados nos meus gemidos de socorro
Que me gelam o olhar com melancolias sóbrias
Quebrando-me a voz na alma embriagada de nada
Por vácuo de silêncio que exibo nas mãos
Mantendo-as estendidas a uma esperança ténue
Que ganha corpo no longínquo que me chama
Com chamamentos de um amor que não se apresenta
Nem a mim chega através de uma cortina de medos
Ao de leve absorvo uma paixão que bate á porta
Sinto-a como um chá bem quente de loucura
Um fervor percorre a todo o vapor o meu corpo
Vigorosamente desmaiado sobre um ninho de solidão
Onde evito lamentos e atiro-me em queda livre
Ao desconhecido que tão bem conheço
Tratando por tu os mistérios dos meus desejos
Após ter reflectido sinto-me perto de um sol verenal
E caminho pelo meu defeito por defeito de sempre
Em ilusões de uma guilhotina suspensa á minha espera
Baixada por desilusão que abraça o meu chegar até hoje
Vem repousar seu corpo, seu olhar tão lindo,
Se deitar, aos pouco, nos meus pensamentos,
Quero escutar, o som, quando vens sorrindo,
O botão da rosa para o sol se abrindo,
Quero regar com lágrimas divinal momento...
Vou ficar parado, quero estar sentindo,
A brisa da noite perfumar teu corpo...
A dor da saudade quero ver fugindo,
Serviçal da lua, bela, assistindo...
Duas bocas loucas num único gosto...
Quero a noite toda, quero amanhecer...
Quero vida, e mais, nesses meus segundos,
Vou te dar minh'alma, vou te pertencer...
Os momentos eternos, só eu e você...
Ilusão e vida nesse nosso mundo...
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Teresa Cordioli
29/04/2008
Chego de mansinho, olho em teus olhos brilhantes
Deito meu corpo em teu peito, por um instante..
Ouço teu coração, seu respirar, sorrindo para mim
E eu tal qual uma rosa ao sol, pétalas se abrindo
Deixo cair gotas de orvalho, lágrimas de amor...
Fico feliz por te ver sorrindo novamente
Enquanto suavemente toca meu corpo perfumado
Toda tristeza se vai, levando a saudade
A lua magistral clareia e aplaude
O nosso primeiro beijo há muito esperado.
Amanheço em teus braços, de beijar perdi a conta
As horas não passam, os segundos são eternos
Troco tu’alma com a minha em jura de amor...
Só EU E VOCÊ ...numa única promessa:
- De nos amarmos até morrer.
Obrigada Gilberto, ficou lindíssimo, se tiver mais mande que duetamos...
Ontem e hoje outras lágrimas verteram
De meus olhos, mas foram sós de alegria,
Lágrimas que fluíram e se emanaram
Do profundo de minh’alma e eu muito ria,
Ao ouvir que até os Anjos do céu cantaram,
Proporcionaram-nos que pel’ arte da poesia
Obscurecêssemos as que antes derramaram-
Se em amargo instante de melancolia.
Chorei, mas cantei aos céus e louvei ao Senhor,
Por dar-me felicidade e ainda proporcionar,
Aqueles momentos de alegria e grande amor,
Quando senti o significado do amar
E recebi sobre mim o condão do louvor
Da Musa Encantada dest’arte de versejar.
Posso ter defeitos,viver ansioso
e ficar irritado algumas vezes
mas não esqueço de que minha vida
é a maior empresa do mundo, e posso
evitar que ela vá à falência
Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver
apesar de todos os desafios,incompreensões
e períodos de crise.
Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas
e ser o autor da própria história.
É atravessar desertos fora de si,
mas ser capaz de encontrar um oásis
no recôndito da sua alma.
É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida
Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos.
É saber falar de si mesmo.
É ter coragem pra ouivir um “não”.
É ter segurança para receber uma crítica,
mesmo que injusta.
Pedras no caminho?
Guardo todas,um dia vou construir um castelo...
Teus olhos verdes são esmeraldas verdadeiras,
Cor dos sonhos e de esperança a ser vivida.
Resplandecem o brilho d’uma alma altaneira
E cravam na nossa de forma enternecida.
Soltam irradiações, de forma alvissareira,
Impregnam o ânimo e o prazer da vida.
Embora, Mulher seja esta a vez primeira,
Já queremos sempre perto em nossa lida.
Parece-me que te conheço a vida inteira
Pois, tu vives em meus sonhos refletida,
C’uma musa e ainda uma moça solteira,
Tem na imagem a suavidade contida
De um lago d’águas cristalinas a beira
Das margens e pronta para ser bebida... (Dirceu Marcelino)
Dicen que el hombre no debe de llorar
Por la mujer de su vida.
Aun sea ella, una reina, una mujer vivida,
O el abismo secreto que lo encadena.
"El poeta se pierde en su delirio..."
... Habia prometido no lamentarme,
No derramar ninguna lagrima con su despedida.
Pero no lo logre y empieze a llorar,
Pues ella fue un momento de mi vida.
Ahora, és diffícil sacarte de mi corazon...
Te entregue mis poesias... al final, parte de mi vida.
Me temo no poder aguantar esta emoción
Que me ahoga, que me esclaviza, sin perdón.
"Llora poeta llora...
Las lagrimas se deslizan por tus mejillas
Y con ellas tu dolor aumenta,
Los recuerdos vuelven y se quedan,
Pero son las lagrimas de un hombre que sufre."
...Si esto es un juego! Dime la verdad querida...
Tu fuistes la sublime fuerza de mi inspiración,
Un desvarío delirante... embriagante
Nacida en el fondo de mi corazon.
"Poeta, deja que la pluma recoja tus lagrimas...
Gota por gota, deslizando sobre el papel,
Como la mas tierna emocion que aun acaricia
el dolor de tu corazon."
"Versos fluyen por la pluma, ahogando tus heridas,
Dulcemente te seducen con su propria inspiracion..."
...Gota por gota, el dolor por la musa se fue,
Y el hombre en su nobleza se quedo...
Do Poema Original "Llorar" de Dirceu/Marcelino
Duet de Dirceu/Marcelino e Salome/Marisa
Teus olhos não são verdes como os da fictícia
Musa dos meus sonhos, mas são até mais lindos
E brilhantes como o escuro das galáxias
Celestiais que percorres quando está indo,
Para o céu, tua morada e onde principias
E compõe esses cantos com os quais blindo
Minh’alma com os influxos de tuas poesias
Que nos oferece em taças com que brindo
Tua presença ou então em tua ausência
Posso ler as tuas obras e com elas guindo-
Me para perto de seu jardim em utopia
De sonhos, mas pressinto que está vindo
E então me reanimo e afasto a nostalgia
Eis que te sinto acordado ou dormindo. ( Dirceu Marcelino ).
Abrir um pacote de balas
Desejando assistir TV,
Ou mesmo parar o tempo
Pra você não passar ou correr...
Somente caramelando a alma,
Sabendo como só os pais sabem
A arte de amar o doce e amar a você também
Somente e na mente que só não mente,
Sem enganos comer pipocas
Regadas a um bom guaraná...
Vendo o tudo e o nada simultâneos
Lembrar e sentir saudades
Do tempo que tinha você
De chupetas e fraldas
A me pedir gulosamente:
Me dê mais balas "seu pai"!
Então vem agora amado
Caramelado em meu amor
Untar de prazer minh'alma
Com tua doce e sutil presença,
Traz-me meu filho por favor
O prazer de um bom caramelo
Bem na hora que minha força se esvai...
Só tu, somente tu
Podes vir minha cara melar.
Enviado por CarmenCecilia em Seg, 28/04/2008 - 17:14
Rir Sem Limite. (vídeo poema)
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Rir da vida insana.
Rir do que já foi...
Rir do que já poderia ter sido.
Rir do que a vida nos presenteia.
Rir do sol a cada alvorecer.
Rir da alma desnuda.
Rir do que nos parece sem noção.
Rir da liberdade camuflada.
Rir do conteúdo sem inspiração.
Rir do que a imagem tenta transparecer.
Rir do que muitos se fazem de cegos.
Rir da hipocrisia dos infelizes.
Rir, apenas rir sem limite,
Com a satisfação da missão cumprida.
Rir dos que pensam que sabem.
Rir do controle que nos aprisiona.
Rir da vida que escolhemos.
Rir do destino que cultivamos.
Apenas a vontade louca de rir.
Rir ao amar, ou pelo menos tentar.
Rir pelo que você conquista.
Rir e vibrar por tudo insignificante.
Ria desta vida maluca!
Graciele Gessner
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Certamente rir é o melhor remédio!
Cura todos os males sem mistério
Cicatriza todas as feridas
E traz leveza a vida...
Deixa o mundo a florir...
E a paisagem vem colorir...
Leva as tristezas prá longe
E faz com que a vista se alongue...
É uma benção divina
Que beleza descortina
E a todos ilumina...
Rir com vontade...
Gargalhar de verdade...
Que grande felicidade!
Enviado por Ana Botelho em Seg, 28/04/2008 - 14:46
NÃO MORRA DO PRÓPRIO VENENO.
CUIDADO COM O LIXO
(que o lixo te pega,
e pega daqui,
e pega de lá...)
A realidade caótica da falta de respeito com o que deveríamos aprender a amar e ensinar a cuidar se constitui no quadro mais vergonhoso e, jamais qualquer catástrofe, algum dia, poderá conseguir superá-lo. Falamos do desafeto com a NATUREZA, nosso santuário divino e precioso.
Até mesmo por egoísmo, poderíamos ter desenvolvido vários hábitos de uma decência coerente em relação a uma “bem-vinda economia em nossas contas de todo mês”, zelos tais, que no final, favoreceriam a nós mesmos, como:
- O simples fechar a torneira durante a escovação dos dentes, pouparia 250 litros de água num grupo de apenas 50 pessoas;
- Um quase imperceptível gotejar durante 24 horas de qualquer chuveiro ou torneira , levaria ralo abaixo 150 litros de água potável;
- O usar a energia natural o máximo que pudermos, tornaria a nossa conta bem mais fácil de ser digerida;
- O reaproveitar as folhas de papel, em seu verso, para rascunhos e coisas que apenas as guardaremos como pesquisas, faria incrível diferença;
- O revisar dos textos antes de imprimi-los, também ajudaria;
- O fazer apenas o número suficiente de cópias dos conteúdos a serem utilizados;
- A substituição coerente dos coadores de papel pelos permanentes, dos guardanapos descartáveis e das toalhas pelas de tecidos, assim como as sacolas de plástico das compras pelas de lona, jeans, ou papel, preservaria as matas , os oceanos e o solo por décadas;
-- Optar pelos duráveis ao invés dos descartáveis, diminuiria o volume das terríveis montanhas de lixo, assim como, o aproveitamento dos talos das verduras, das folhas dos legumes e das cascas das frutas, sem falar na economia, saborearíamos receitas incríveis;
- Esquecer as embalagens supérfluas (isopor, caixas longa vida, celofane, papel aluminizado) porque são de difícil reciclagem, as indústrias precisam se atualizar mais;
- Reaproveitar os envelopes, cartolinas e papéis em geral, num pretexto de reorganização do seu ambiente de trabalho ou estudo, reutilizar os fracos e os potes não tóxicos no que pudermos;
- Consertar os utensílios e aparelhos (sapateiros, costureiros, restauradores em geral) ou transformá-los em outros, doando, ou trocando-os em sebos e brechós.
Temos uma lista enorme de crimes ambientais que estão sendo cometidos por nós, cidadãos "bem esclarecidos”, que por desamor ao Planeta, optamos por mandar abaixo preciosas orientações racionais, nos tornando assim, animais exterminadores não só da nossa própria vida, mas também do mundo, somos os “camicases disfarçados”, os piores.
- Jamais descartar, aleatoriamente, as pilhas e baterias usadas, isso revela uma ignorância total, o site www.mma.gov.br tem a dica perfeita, basta que entre direto na lista escolhendo"vá direto, Riscos Ambientais-Pilhas e Baterias"(aproveite para ler também o esclarecimento da ABINNE- Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica);
Os "sites ecológicos” estão na net nos oferecendo um amplo campo de pesquisas e ensinamentos preciosos, principalmente para crianças, adolescentes e adultos teimosos.
De agora em diante, fica decretado que toda semana será a Semana do Meio Ambiente, tentemos falar bastante sobre este tema onde estivermos, debatendo entre amigos e trocando experiências, fazendo da NARUREZA a nossa preocupação mais urgente dos dias atuais.
Sejamos aqueles vigilantes capazes de denunciar tais crimes, porque temos a certeza de que novas ações repensadas farão parte de uma rotina bem mais sadia daqui por diante.
Um abraço fraterno,
ANA BOTELHO (educadora, estudiosa da natureza e da alma humana, poeta, artesã e apaixonada pela vida).
CREPÚSCULO
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Sou um barco carregado
de crepúsculos.
Que avança serenamente
mar à dentro.
Entregue ao sabor do vento
te procura.
Sou bater de asas
transparentes
Sou noite, sou lua,
sou sol, sou chuva.
Sou fracção
de pensamentos.
Sou nuances no
céu de anil.
Sou nuvens soltas à
correr livremente.
E nesse mar brumoso.
Sou só uma alma
à peregrinar.
Na manhã que o dia trará
Sou um raio de sol a
espargir fulgores.
E nesse imenso mar sou
um naufrágo a chorar.