Alma

Foto de Graciele Gessner

Mais Um Natal. (Graciele_Gessner)

Então, chegamos a mais um Natal. Mais um dia que estaremos comemorando ao nascimento do Filho do Altíssimo.

Contudo, sabemos bem que muitos não têm esta mesma percepção. Hoje, na véspera do Natal venho com alguns questionamentos: O que seria do comércio se não existisse Natal? O que seria deste momento natalino sem papai-noel? Ou será que o papai-noel foi realmente uma história inventada pelas pessoas de pouca fé?

Peço desculpas pela forma que escrevo, mas não consigo fechar os olhos e não perceber como muitos venderam a sua alma, a sua fé, sua esperança pela falsa riqueza do materialismo. E te pergunto: o que levaremos desta vida? A vida não se resume somente aos presentes. A vida se resume aos risos, às fiéis amizades, aos pequenos e grandes momentos, a confraternização, e principalmente a família. É muito mais valioso receber um abraço verdadeiro, do que receber a hipocrisia embrulhada num presente.

Sim, a hipocrisia está embrulhada. Muitas pessoas fingem sentimentos que não existem em seus corações. As pessoas não sabem o significado do amor, do respeito, da solidariedade, do perdão. Perdeu-se o caráter, a dignidade das boas ações. O Natal perdeu o verdadeiro sentido em muitos lares.

Mais um Natal, e não vi nada de especial este ano. Simplesmente vi o interesse político; a ganância do materialista; vi também muitas desgraças e desastres em muitas famílias e cidades.

Então, logo mais, estaremos numa gostosa ceia com a nossa família, esbanjando comida e trocando presentes, e será que lembraremos de fazer uma oração? Será que lembraremos que o aniversariante é o Menino Jesus? Enquanto muitos outros estarão desperdiçando, outros estarão passando um Natal de dificuldade, de fome, da falta de abrigo, da falta de sonhos... Desejo e torço que cada um repense em seus atos e suas atitudes.

Por que perdemos a essência humana? Por que ficamos sentimentais somente no Natal? Por que não colocarmos um pouco da nossa solidariedade todos os dias? Penso que Natal não se resume apenas no dia 25 de dezembro, mas sim, o ano todo, nos 365 dias.

Mais uma vez chegamos ao Natal, e eu desejo em minhas orações que muitos de vocês leitores se sensibilizem e repensem em tudo que acabou de ler.

Finalizo a minha mensagem desejando que todos tenham uma profunda reflexão e um Abençoado Natal!

24.12.2008

Escrito por Graciele Gessner.

* Se copiar, favor divulgar a autoria. Obrigada!

Foto de RHANI

Aceito

Hoje tive um sonho belo.
hOje sonhei com você.
Via-te em um vestido branco.
De cor tão pura,que parecia um pingo de tinta na neve.

Via-ti com um buque de rosas vermelhas.
E um sorriso que resplandecia o salão.
Aconpanhada por duas damas de honra.
Estavas bela.
Que linda boneca de loça era aquela.
Que eu vi.

Eis,Que vi-me em um terno negro.
Ao ver que estavas tão bela,fiquei nervoso e suei frio.
Pois antes de te conheçer,não sabia o que era amor.
Não sabia o que era amar.

Nessa hora vi o padre erquer a mão.
E dizer para esse filhos que aqui estão.
RHANI.
ACEITA BIA EM CASAMENTO ?

Aceito...
Assim como ela me aceitou quando me conheçeu.
Aceito...
Sobre tudo pelo amor incondicional que ela me deu.
Aceito...
Por que ela acreditou em mim,quando nem eu mais acreditava,que esse amor seja abençoado por cristo,e em nós vire morada.
Amo-te muito,e entre nós não há nada nem ninquem que ira fazer isso dar errado.

Antes de te conheçer,não sabia o que era o amor.
Muito menos o que era ser amado.

Olhei em seus belos olhos castanhos e sorri.
E eles com graça e gentileza.
Nesses momentos contigo tenho certeza.
Achei minha alma gêmea,ela é tudo o q sempre quis.

Enfim o padre erqueu as mãos sobre ti e disse.
Beatriz,Aceita-o em casamento.
Apesar de parecer forte,esperava ouvir de tudo.
Só não esperava de tí um não.

Aceito...
Pois amo-lhe de um jeito que nunca amei ninquem.
Aceito...
Pois sei de quem eu gosto,e não o divido com ninquem.
Aceito...
Sei que nascemos um para o outro.

Eis que nessas horas,veio vindo outras imagens.
Da noça mocidade.
Do garoto fechado
E da garota,por quem aos poucos me apaixonei.

Tambem recordei-me
Naquele dia na escola,na chuva.
Aonde com calma brincava com meu cabelo.
E exato nessa hora acordei.

Esse não foi um sonho.
Parecia o futuro era lindo.
Era até real.
Era puro,Era atemporal.

As vezes frio.
As vezes quieto.
As vezes timido.
As vezes brincalhão.
As vezes eu,mas sempre com você.
Em minha vida só tive um grande amor.
Adivinha o nome dele......
Isso mesmo é vc.

Foto de Carmen Vervloet

OLHOS QUE VEEM, CORAÇÃO QUE SENTE

No meu coração, gravada em felicidade, a fazenda Três Meninas! O casarão caiado em branco, portas e janelas pintadas em ocre, a varandinha, como mamãe chamava, com jardineiras repletas de gerânios coloridos e camaradinhas que caiam até o chão. Em frente à casa, estonteante jardim, onde borboletas faziam seu ritual diário, beijando com amor a cada exuberante flor, cena que meu coração menino guardou para sempre. As cercas todas cobertas por buguenvílias num festival de cores. Em seguida ao jardim, o pomar com gigantescas fruteiras (olhos de criança, enxergam tudo maior), mangueiras, abacateiros, laranjeiras, goiabeiras e tantas outras que não se conseguiria enumerar, onde com a agilidade da idade subia, não só para colher e saborear os frutos maduros, mas, para ver de perto os ninhos de passarinhos, que papai com sua profunda sabedoria, já me ensinava a preservar. Passava horas sobre os galhos das minhas fruteiras prediletas, principalmente goiabeira, que era só minha, ficava ao lado do riacho, onde também costumava pescar. Lá do alto, no meu galho preferido, junto aos pássaros, voava em meus sonhos de criança feliz!
Nos meus devaneios, fui mãe (das minhas bonecas), fui anjo (nas coroações de Nossa Senhora), viajei pelo mundo (sempre que via um avião passar), fui menina-moça (sonhando o primeiro amor). Na vida real fui criança feliz, cercada pelo amor e carinho de minha doce mãe, de meu sensível e amigo pai (ah! Que saudade eu sinto de você, pai), de minhas duas irmãs mais velhas que faziam de mim sua boneca mais querida, colocando-me sobre uma pilha de travesseiros, num altar improvisado sobre a cama de meus pais, onde eu era o anjo, na coroação que faziam de Nossa Senhora. Nesta época eu tinha apenas dois anos e se o sono chegava, a cabecinha pendia para o lado, logo me acordavam, pois não podiam parar a importante brincadeira.
Já maior, menina destemida, levei carreira de vaca brava, só porque me embrenhei na pasto, reduto das vacas com suas crias, para colher deliciosa jaca, que degustara com o prazer dos glutões. O cheiro da jaca sempre me reporta às boas lembranças da Fazenda Três Meninas... Até hoje tenho uma pequena cicatriz na perna, que preservo com carinho, sinal de uma infância livre e feliz. Desci morros em folhas de coqueiros, cavalguei cavalos bravos, pesquei com peneira em rio caudaloso! Ah! Tempo bom que não volta mais!...
Mês de dezembro. Tempo de expectativas e alegrias. Logo no começo era a espera do meu aniversário, da minha festa, do vestido novo, do meu presente, o bolo, a mesa de doces com os deliciosos quindins feitos por mamãe. Depois a expectativa do Natal, a escolha do pinheiro, do lugar estratégico para montar a imensa árvore, os enfeites coloridos, estrelas, anjinhos, bolas que eu ajudava mamãe a pendurar, um a um, com delicadeza e carinho, junto à certeza da chegada do bom velhinho, em quem eu acreditava piamente, com todos os presentes que havia pedido por carta que mamãe me ajudava a escrever. O envelope subscritado com os dizeres: Para Papai Noel – Céu
E depois era esperar a chegada do grande dia. Era o coração batendo em ansiedade, era a aflição de ser merecedora ou não da atenção do bom velhinho. Quando chegava o dia 24, sentia o tempo lento, as horas se arrastando, o sapatinho, o mais novo, sob a árvore, desde muito cedo, o coração batendo acelerado. Mal anoitecia, já deixava a porta entreaberta para a entrada de Papai Noel e corria para minha cama tentando dormir, sempre abraçada a minha boneca preferida, para acalmar as batidas do meu coração. O ouvido apurado para tentar ouvir qualquer ruído diferente. Era sempre uma noite muito, muito longa! Os olhos bem abertos até que o cansaço e o sono me venciam!
No dia seguinte, cedo pulava da cama. Que grande felicidade, todos os meus presentes lá estavam sob a árvore. Era uma festa só! Espalhava os presentes pela casa toda, na vitrola disco LP tocando canções natalinas, função de papai que adorava música... (Ah! Papai quanta coisa boa aprendi com você). Lembro-me bem de um fogãozinho, panelinhas, pratos, talheres que levei logo para o meu cantinho, onde brincava de casinha. Lembro-me também de uma boneca bebê e seu berço que conservei por muitos e muitos anos.
Todas essas lembranças continuam vivas dentro de mim, como se o tempo realmente tivesse parado nestes momentos de paz e felicidade. Os almoços natalinos na casa de meus avós paternos onde toda a imensa família se reunia em torno de uma enorme mesa. Vovô na cabeceira, vovó sentada a sua direita, tios, tias, primos e mais presentes para as crianças, comidas deliciosas, sobremesas dos deuses, bons vinhos que eu via os adultos degustarem, (depois do almoço, escondida de todos, eu ia bebericando o restinho de cada copo), arranjos de frutas colhidas no pomar, flores por toda a casa e depois minhas tias revezando-se ao piano, já na sala de visita, onde os adultos tomavam cafezinho e licores. A criançada correndo pelo quintal, pelo jardim, pelo pomar... Tantos momentos felizes incontáveis como as estrelas do firmamento! Momentos que eternizei no meu coração.
Hoje o tempo é outro, a vida está diferente. Muitos se foram... Outros chegaram... Os espaços estão reduzidos, as moradias se verticalizaram, as janelas têm grades por causa da violência, as crianças já não acreditam em Papai Noel, desapareceu o espírito cristão do Natal para dar lugar a sua comercialização, as ceias tomaram o lugar dos grandes almoços em família, da missa do galo...
Mas a vida é dinâmica e temos que acompanhá-la. Os grandes encontros de família são raros. As famílias foram loteadas, junto aos espaços, junto a outras famílias, junto à necessidade de subsistência.
Nada mais é como antes, mas mesmo assim continuamos comemorando o nascimento do Menino Deus, em outros padrões é verdade, mas com o mesmo desejo de que haja paz, comida e felicidade em todos os lares.
Feliz daquele que tem tatuado nas entranhas da alma os venturosos natais de outrora vistos por olhos que vêem, olhos atentos de criança, sentidos com a pureza do coração!
Olhos da alma, sentimentos eternizados!...

Carmen Vervloet
Vitória, 23/12/2008
TODOS OS DIREITOS RESERVADOS À AUTORA

Foto de minnie_heart

Gelo

gelo no corpo,na alma..
de onde vieste para me perturbar?
para congelar as minhas emoções, os meus desejos..
para tornar vazios os meus gestos,passos,palavras...

gelo que não gela
gelo que parece queimar
gelo que deserta
gelo que fere sem ferida causar

gelo no olhar
gelo que vem de onde não sei explicar
gelo que não quero dar
doi ter de o suportar...

dentro de mim,
esse gelo capaz de matar
que vem de todo o calor
que um dia não pude dar

o gelo do calor que ninguém quis,
o frio do desprezar,
o vazio de sentir na pele o abandono de ninguem,
a total certeza de nada...

Foto de Carmen Lúcia

"Vida sem vida"

“Vida sem vida”

Por onde se perdeu a minha vida?
Em qual esquina tropecei em minha sina?
Qual derrocada me deixou tão derrotada?
Que passo em falso me atirou ao cadafalso?
Sou um fantasma que trafega com o vento;
um leve sopro e me ancoro em qualquer tempo,
se vier mais forte, meu suporte se arrebenta
e a poeira do meu rastro se incendeia,
e me abrasa, levando-me à cegueira.

Por que de mim a vida se perdeu?
Pergunta infértil que não leva a nada,
visto que a resposta sou eu...
E o silêncio que me inunda se aprofunda
na essência congelada
retratada em meu ser, que sem saber,
sem se conter, quer responder...

Poderia ter sido feliz, mas não quis.
Sem qualquer explicação, de tudo me desfiz.
Sonhos que gerei e que não busquei
ou tardiamente procurei...
E já não tinham mais razão de ser.
Amor que imortalizei, mera ilusão...
Versos que materializei, inspiração,
espatifados no mais alto patamar,
onde a poesia conjuga o verbo amar;
que desprezei, não o soube conjugar...
E não me amei, nem me deixei amar.

Sou corpo sem abrigo,
espectro sem jazigo,
alma a perambular...
Que ainda ousa a chance
da luz de um novo dia,
virar a página e resgatar a vida,
ir ao encalço da esperança perdida,
sepultar a vã filosofia,
deixar de morrer a cada dia
e a cada amanhecer
dançar a dança do saber viver.
E sobreviver...
Louvando a graça recebida!

E na próxima esquina, ainda espero,
Esbarrar-me com o novo...
Recomeçar do zero!

Carmen Lúcia

Foto de Kiss_Kiss

Um dia..

Um dia eu vivi por te...
Hoje não vivo mais....

Um dia você foi tudo em minha vida...
Hoje voce é a quele fez parte dela...

Um dia eu só respirava se você respirace...
Hoje eu descobri que posso respirar sozinha....

Sinto ador do teu coração
que doi na alma
que te atormente e tira sua calma

Faz você sofrer
quase te enloquecendo
fico sentada te vendo sofrer
dizendo a mim mesma
por te nada mais posso fazer

Mil...Kiss_Kiss
doce...como...mel..
com muito amor e carinho

Foto de carlos alberto soares

AMOR SINCERO

EU NÃO QUERO BEIJOS,
QUE NÃO SEJAM PARA MIM.
NÃO VOU MAIS OUVIR HISTÓRIAS
QUE NÃO TENHAM UM BELO FIM.

EU NÃO QUERO MAIS
FERIR MEU CORAÇÃO,
FALSOS OLHARES,
TAMBÉM NÃO QUERO NÃO.

É PRECISO OLHAR PARA AS PESSOAS E DIZER:
QUE NEM TUDO É TRISTE,
EM UM CANTO DA ALMA,
A FELICIDADE EXISTE.

VOCÊ É CUMPLICE DA MINHA FELICIDADE,
PORQUE ME ENSINOU A AMAR VOCÊ.
SE APRENDI, NÃO SEI DIZER.
MAS QUANDO ESTOU LONGE,
FICO LOUCO PARA ESTAR COM VOCÊ.

AGORA QUE VOCÊ ESTÁ AQUI,
SEM QUERER TENTO FUGIR,
MAS COMO ME ESCONDER ?
SE SEM VOCÊ MEU CORPO
NÃO CONSEGUE MAIS VIVER.

NÃO QUERO MAIS FICAR COM ALGUÉM
QUE NÃO QUEIRA A MINHA COMPANHIA,
QUERO ALGUÉM COM VOCÊ,
QUE QUEIRA SER SÓ MINHA.

QUANDO VEJO A SUA BOCA,
A SAUDADE DIZ ADEUS,
NUM INSTANTE, VEJO OS MEUS SONHOS,
SEREM TAMBÉM SONHOS SEUS.

NÃO EXISTE SOLIDÃO,
QUE O SIMPLES TOCAR DO SEU CORPO,
NÃO ME FAÇA ESQUECER.

NEM HÁ TENTAÇÃO MAIOR,
QUE SEJA A DE TE QUERER.

Foto de LU SANCHES

Adaga da Morte

Adaga da Morte
Mistério, paixão
Beijo na boca
Pura sedução

Adaga da Morte
Jeito singelo
Doce, sincero
Fez-me te querer

Adaga da Morte
Você me feriu
No peito, na alma
Usou-me e fugiu

Adaga da Morte
Pensei que era forte
Você me sangrou
Coração em pedaços
Foi o que restou.

Foto de pttuii

Declaração de ódio

Ofendo a terra,
Nem me perturba quando o faço, só...

que sim...

Sou homem para os montes,
Só, não estou,
eles que venham,
à minha ilha de breu,....

que sim...

onde rato a alma nua,
Mordo-a por ódio,....

Não deixo que decidam
pela decisão
Antes fosse
o orgulho,...

A paixão de odiar,
E o sentir cascalho,
De praia-baía,
Que sim
por mim...

Foto de Neco

CAMINHOS

Quando tu sentires tal emoção demasiada dentro de si. Dor profunda que chega a transborda em lagrimas de desolamento, sentires que em meio a pessoas que te cercam es vitima ,sozinha sem saber qual propósito a que veio. Lembre – se que nada disso condiz nada disso e fato ou realidade fixa, se tu gozas de boa saúde , se tens anjos disfarçados de figuras humanos a zelarem e orarem por ti , se tens pernas fortes para caminha a passos firmes e braços para a luta não tem a que te queixar.

Pois não te esqueça que a muitos males que desconhecemos, a enfermidades sem cura, a corações que nunca desfrutaram de afago. Faço a ti tal pergunta qual o direito que tens de pensares. Não idealiza a felicidade em projeções que te escravize a alma em negativas que te frustrem, apenas seja cordial com o que tu tens pois só assim tu vai desfrutar de uma branda porem gratificante plenitude.

E aprendas a não idealizar o futuro como válvula de escape para anseios e sonhos pois é a morada da incerteza apenas elabore seus objetivos e o resto deixa por obra do mero acaso, e com o passado apenas guarde as boas recordações e jamais alimente a fera do remorso de nada vai te servi aprender a evoluir e transcender com teus erros, simplifique apenas viva intensamente o presente com a certeza de que este é teu ultimo dia mundano pois concerteza um dia ele es de ser.

Neco

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