Água

Foto de poeta dionisio

Beijos

Abri toda a janela...
E ali coloquei uma tela...
Olhei para o céu...
E nas Estrelas eu vi...

Um olhar fascinante...
Que olhava para mim...
A mais bela Estrela...
Desenhei para Ti...

Peguei todas as cores...
E fiz uma aquarela...
Uma aquarela circular...
Com forma de estrela a rodar...

Com você dentro dela...
Um brilho ofuscante...
Espalhei pela tela...
Pairava ensima do Mar...
Todas as formas de Amar...

Era um Anjo voando...
Sobre as àguas do Oceano...
Eu fiz o reflexo no ar...

Enfeitei com borboletas...
Voando ao seu redor...
Que ia para lá e para cá...
Os cabelos esvoaçantes...
Com os ventos a todo instante...

Milhares de rosas...
Com todas as cores...
Espalhei pelo Mar...
Como uma chuva de pétalas...
Fiz o seu perfume exalar...

Ao meu Anjo,Meu Amor...
Minha canção mais bela...
É tudo que sinto por ti...
Um Amor sem Fim...

O brilho do seu olhar...
Se refletiu no mar...
Todo dia te sinto...
Menino lindo!

Não sei te deixar...
Mesmo na chuva...
Mesmo com frio...
Te busco meu rio...

Água doce meu calor...
Meu eterno amor...
Meu coração ganhou...

Um doce sorriso...
Encontro no seu olhar
Depois de me beijar
Em toda poesia...

Um beijo eu mando pra ti
Todo dia tem beijo
Não paro de te beijar
Em minha poesia eu decido

Quem não gosta de beijo
Vive a me criticar
Agora eu pergunto?
Quem não gosta de beijar?

Sonia Santos

Foto de Minnie Sevla

Pedaços de sonhos

Pedaços de sonhos

Nas águas mansas e cristalinas de um lago, descanso minha esperança.
Minha sombra refletida na água
não oculta a tristeza errante.

Um cisne como testemunha navega calmo,
lamentando cada lágrima que dança no azul incomparável das águas onde um único ser se faz navegante.

As lágrimas vão esculpindo imagens que desaparecem em segundos.
Nuvens, sol, pedras, um resquício de areia, cabelos avermelhados como deusa
e toda a natureza se rende a dor de uma sereia.

Na exuberância do dia, um ser inanimado
recolhe seus pedaços, seus sonhos mais ternos
as margens de um lago.

Ramgad/Minnie Sevla

Foto de Minnie Sevla

Deixa meu amor

Deixa, as gotas de água que banham meu corpo
deslizarem por cada canto da pele como se fossem suas mãos a
queimar-me em brasas incandescentes
e escorrer em larvas ardentes como um vulcão
que vem arrancando do fundo, o fogo
do sentimento.
Imitando as singelas asas de um pássaro, abertas ao vôo
livre, solto, movimentando-se com rugidos
acarinhando-se ao toque do vento e entregue ao sabor do irresistível momento...
Deixa, meu canto atravessar-lhe os tímpanos com suavidade
ir pelas entranhas de cada sentido e cavidade
mansamente, prosseguindo,inundando
descobrindo-te, entre doces e misteriosas fontes, desnudando teu ser, amando-te.
Deixa, mesmo que sangre, saborear com o mais louco prazer
beijos em favos de mel, campari doce que transforma o paladar em fel.
Deixa meu amor...

Ramgad/Minnie Sevla

Foto de JGMOREIRA

POEMA DO MENINO JESUS - ALBERTO CAEIRO

Poema do Menino Jesus

Num meio-dia de fim de Primavera
Tive um sonho como uma fotografia.
Vi Jesus Cristo descer à terra.
Veio pela encosta de um monte
Tornado outra vez menino,
A correr e a rolar-se pela erva
E a arrancar flores para as deitar fora
E a rir de modo a ouvir-se de longe.

Tinha fugido do céu.
Era nosso demais para fingir
De segunda pessoa da Trindade.
No céu tudo era falso, tudo em desacordo
Com flores e árvores e pedras.
No céu tinha que estar sempre sério
E de vez em quando de se tornar outra vez homem
E subir para a cruz, e estar sempre a morrer
Com uma coroa toda à roda de espinhos
E os pés espetados por um prego com cabeça,
E até com um trapo à roda da cintura
Como os pretos nas ilustrações.
Nem sequer o deixavam ter pai e mãe
Como as outras crianças.
O seu pai era duas pessoas -
Um velho chamado José, que era carpinteiro,
E que não era pai dele;
E o outro pai era uma pomba estúpida,
A única pomba feia do mundo
Porque nem era do mundo nem era pomba.
E a sua mãe não tinha amado antes de o ter.
Não era mulher: era uma mala
Em que ele tinha vindo do céu.
E queriam que ele, que só nascera da mãe,
E que nunca tivera pai para amar com respeito,
Pregasse a bondade e a justiça!

Um dia que Deus estava a dormir
E o Espírito Santo andava a voar,
Ele foi à caixa dos milagres e roubou três.
Com o primeiro fez que ninguém soubesse que ele tinha fugido.
Com o segundo criou-se eternamente humano e menino.
Com o terceiro criou um Cristo eternamente na cruz
E deixou-o pregado na cruz que há no céu
E serve de modelo às outras.
Depois fugiu para o Sol
E desceu no primeiro raio que apanhou.
Hoje vive na minha aldeia comigo.
É uma criança bonita de riso e natural.
Limpa o nariz ao braço direito,
Chapinha nas poças de água,
Colhe as flores e gosta delas e esquece-as.
Atira pedras aos burros,
Rouba a fruta dos pomares
E foge a chorar e a gritar dos cães.
E, porque sabe que elas não gostam
E que toda a gente acha graça,
Corre atrás das raparigas
Que vão em ranchos pelas estradas
Com as bilhas às cabeças
E levanta-lhes as saias.

A mim ensinou-me tudo.
Ensinou-me a olhar para as coisas.
Aponta-me todas as coisas que há nas flores.
Mostra-me como as pedras são engraçadas
Quando a gente as tem na mão
E olha devagar para elas.

Diz-me muito mal de Deus.
Diz que ele é um velho estúpido e doente,
Sempre a escarrar para o chão
E a dizer indecências.
A Virgem Maria leva as tardes da eternidade a fazer meia.
E o Espírito Santo coça-se com o bico
E empoleira-se nas cadeiras e suja-as.
Tudo no céu é estúpido como a Igreja Católica.
Diz-me que Deus não percebe nada
Das coisas que criou -
"Se é que ele as criou, do que duvido." -
"Ele diz por exemplo, que os seres cantam a sua glória,
Mas os seres não cantam nada.
Se cantassem seriam cantores.
Os seres existem e mais nada,
E por isso se chamam seres."
E depois, cansado de dizer mal de Deus,
O Menino Jesus adormece nos meus braços
E eu levo-o ao colo para casa.

Ele mora comigo na minha casa a meio do outeiro.
Ele é a Eterna Criança, o deus que faltava.
Ele é o humano que é natural.
Ele é o divino que sorri e que brinca.
E por isso é que eu sei com toda a certeza
Que ele é o Menino Jesus verdadeiro.

E a criança tão humana que é divina
É esta minha quotidiana vida de poeta,
E é por que ele anda sempre comigo que eu sou poeta sempre.
E que o meu mínimo olhar
Me enche de sensação,
E o mais pequeno som, seja do que for,
Parece falar comigo.

A Criança Nova que habita onde vivo
Dá-me uma mão a mim
E outra a tudo que existe
E assim vamos os três pelo caminho que houver,
Saltando e cantando e rindo
E gozando o nosso segredo comum
Que é saber por toda a parte
Que não há mistério no mundo
E que tudo vale a pena.

A Criança Eterna acompanha-me sempre.
A direcção do meu olhar é o seu dedo apontado.
O meu ouvido atento alegremente a todos os sons
São as cócegas que ele me faz, brincando, nas orelhas.

Damo-nos tão bem um com o outro
Na companhia de tudo
Que nunca pensamos um no outro,
Mas vivemos juntos e dois
Com um acordo íntimo
Como a mão direita e a esquerda.

Ao anoitecer brincamos as cinco pedrinhas
No degrau da porta de casa,
Graves como convém a um deus e a um poeta,
E como se cada pedra
Fosse todo o universo
E fosse por isso um grande perigo para ela
Deixá-la cair no chão.

Depois eu conto-lhe histórias das coisas só dos homens
E ele sorri porque tudo é incrível.
Ri dos reis e dos que não são reis,
E tem pena de ouvir falar das guerras,
E dos comércios, e dos navios
Que ficam fumo no ar dos altos mares.
Porque ele sabe que tudo isso falta àquela verdade
Que uma flor tem ao florescer
E que anda com a luz do Sol
A variar os montes e os vales
E a fazer doer aos olhos dos muros caiados.

Depois ele adormece e eu deito-o.
Levo-o ao colo para dentro de casa
E deito-o, despindo-o lentamente
E como seguindo um ritual muito limpo
E todo materno até ele estar nu.

Ele dorme dentro da minha alma
E às vezes acorda de noite
E brinca com os meus sonhos.
Vira uns de pernas para o ar,
Põe uns em cima dos outros
E bate palmas sozinho
Sorrindo para o meu sono.

Quando eu morrer, filhinho,
Seja eu a criança, o mais pequeno.
Pega-me tu ao colo
E leva-me para dentro da tua casa.
Despe o meu ser cansado e humano
E deita-me na tua cama.
E conta-me histórias, caso eu acorde,
Para eu tornar a adormecer.
E dá-me sonhos teus para eu brincar
Até que nasça qualquer dia
Que tu sabes qual é.

Esta é a história do meu Menino Jesus.
Por que razão que se perceba
Não há-de ser ela mais verdadeira
Que tudo quanto os filósofos pensam
E tudo quanto as religiões ensinam ?

Foto de vytor20

Juliana

Você é a única pessoa
que significa para mim,
Pois não consigo parar de pensar em você
Só consigo dizer
"Eu te amo".

Tenho tanto a te dizer
são coisas que sinto por você.
Somos diferentes na maneira de pensar
Mas somos iguais na maneira de amar.

Por muitos lugares tentei encontrar água, céu, terra e mar
Mais so ao seu lado consegui encontrar
A verdadeira forma de amar!

Foto de fer.car

DUAS ALMAS EM UM SÓ CORAÇÃO

Não queria lhe amar, ou quem sabe, nem deveria
Você é oposto daquilo que seria o certo
Mas algo me impulsiona aos seus braços
Em seus beijos já não sinto os pés no chão
Tentei me desviar, mudar de rumo e de estrada
Mas no fim do túnel avistei um sentimento puro
Seu rosto sereno e seus olhos tocando os meus
Suas mãos passeando sobre meu corpo
E neste exato momento penso que não consigo evitar
Porque aquilo que mais fujo é o que mais desejo
E se não existe união sem amor, somos o retrato da luz
Se existe perfeição não sei, mas sem você meu peito nem sente
Como planta sem água, música sem refrão
Passos sem direção, e alma sem emoção
Assim apenas deixo que o momento venha
Invada meu ser, prove aquilo que não quis acreditar
Mas tão evidente e claro que já não duvido
Você me ama e este amor é tão lindo
E sendo você meu oposto, tem em si algo único
Como água e vinho, dia e noite
Ao seu lado, vejo, Nós
Como dois em um, duas almas em um só coração

Foto de LordRocha®

Lágrimas

Lágrimas, lágrimas...
Que do âmago vertem;
Como a água da fonte.

Vertem como o sangue;
Da carne que foi ferida;
Com a adaga da morte.

Vertem como o leite;
Que do seio materno;
Traz vida ao rebento.

Vertem como o veneno;
Que a presa aguda;
Aplica a morte.

Vertem como a seiva;
Que do núcleo do caule;
Traz vida a planta.

Lágrimas de tristeza e alegria;
Lágrimas de vida e morte;
Lágrimas só lágrimas.

§corp¥on®

Foto de fer.car

DUAS ALMAS EM UM SÓ CORAÇÃO

Não queria lhe amar, ou quem sabe, nem deveria
Você é oposto daquilo que seria o certo
Mas algo me impulsiona aos seus braços
Em seus beijos já não sinto os pés no chão
Tentei me desviar, mudar de rumo e de estrada
Mas no fim do túnel avistei um sentimento puro
Seu rosto sereno e seus olhos tocando os meus
Suas mãos passeando sobre meu corpo
E neste exato momento penso que não consigo evitar
Porque aquilo que mais fujo é o que mais desejo
E se não existe união sem amor, somos o retrato da luz
Se existe perfeição não sei, mas sem você meu peito nem sente
Como planta sem água, música sem refrão
Passos sem direção, e alma sem emoção
Assim apenas deixo que o momento venha
Invada meu ser, prove aquilo que não quis acreditar
Mas tão evidente e claro que já não duvido
Você me ama e este amor é tão lindo
E sendo você meu oposto, tem em si algo único
Como água e vinho, dia e noite
Ao seu lado, vejo, Nós
Como dois em um, duas almas em um só coração

Foto de Carolina Salcides

PERFEITO AMOR

PERFEITO AMOR

Se você não navega em meu mar
Se desconhece meus mistérios
Se você é ar e eu sou água
Eu junto o céu e o mar
Eu subo aos céus para te encontrar.

Eu me entrego a ti
Mesmo que as diferenças
Não me façam sorrir...
Mesmo que muitas vezes
Não possas me acompanhar,
Pois sei que somente abraçados
Poderemos voar.

Luz do meu caminho
Anjo que veio me salvar...
Deita cabeça no meu peito
Pois é contigo que vou ficar.

Amor que rege minhas tormentas
Desgoverna meus mares
Senhor do meu destino
De todos meus amores.

Amor que tanto busco
Amor que nos teus braços encontro.
Refúgio dos meus sonhos
Fortaleza de minh’alma.

Lágrimas derramas em meu mar
Delas eu bebo teu verdadeiro...
Nos teus olhos eu enxergo teu guerreiro
Que me pede para ficar.

Fica então no meu mundo
No meu corpo, vida e cama.
Eu fico no teu, porque sou tua
E minha alma te reconhece e te chama.

Me abraça e me leva
Nosso amor é possível.
Amor de tantas provas
De tantas glórias...
Amor só nosso
Perfeito amor.

Carolina Salcides

Foto de POETISA SOLITARIA

OS 10 MANDAMENTOS DO VERDADEIRO AMOR

O amor tem que ser...
Infinito como o céu,
Ardente como o fogo,
Belo como a rosa,
Delicioso como o mel,
Sólido como uma rocha,
Solto como um pássaro,
Essencial como a água,
Inocente como uma criança,
Misterioso como as estrelas,
Enfim fiel como o amor divino...
...Para todo o sempre.

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