Aceitação

Foto de Amada Amante

Lembranças

Saudade
Essa palavra me aflige,
Me abate e prontamente me arremata.
Juntamente com a saudade, as lembranças vêm por osmose!
Levando-me à borda de um caleidoscópio de sensações e emoções.
Desaguando em mim: verdades e vontades...

De uma Mulher Intensa...
Que se entrega a uma paixão desenfreada,
Com um desejo excessivamente pungente,
Uma mente demente, Um corpo ardente.
Isso é bom ou ruim?
Definitivamente... Isso é quente!

E trago Você para o presente,
Com lembranças que me deixam fervente.
Meu corpo clama pelo seu...
Minha boca procura pela sua,
Sua língua me invade sem piedade,
Mostrando-me o que é Saudade!

Partimos para o combate,
Da luxúria que nos deixa no empate.
Suas mãos experientes e exigentes,
Exploram veemente meu corpo dormente,
Entorpecido pelo homem quente.

Um desejo latente de pura excitação,
Eu e você uma deliciosa explosão.
Numa cama, num sofá ou até mesmo numa banheira,
O lugar realmente não importa,
Desde que percamos as estribeiras...

De frente, De quatro, de lado, ou em qualquer posição.
Meu sexo pulsa de pura expectativa,
Por uma MARAVILHOSA invasão...
Seu membro me invade,
Sanando minha necessidade que se desprende da realidade.

A velha dança começa,
Um vai e vem interminável,
Um desejo palpável,
Um fogo incomensurável...
Sinto-me uma devassa enquanto você me amassa...
No momento dominante e submissa,
E é Isso que me atiça!

Seus toques lascivos domam meu corpo,
Com a maestria de um homem mordaz,
Que sabe do que é capaz!
Da minha boca escapam gemidos,
Que deposito ao pé do ouvido
Do meu homem sagaz.

E você “ME INVADE” com tamanha satisfação,
Enquanto eu cravo minhas unhas em sua pele exposta,
Ganhando de imediato um rosnado de Tesão.
Olho para seu rosto e não vejo reprovação,
Talvez as marcas sirvam para uma recordação.

Ah! Meu demônio de pele negra,
Chega de dominação!
Agora é minha vez, de demonstrar minha altivez,
Para nossa libertação.

Cavalgo em ti, feito uma “AMAZONAS”,
Com seu membro escorregando pela minha gruta,
Que te recebe na plenitude da consumação.
Sinto suas mãos espalmadas,
Na minha bunda arredondada,
Conduzindo-me nesta dança desvairada.

Olhando no Ônix profundo dos seus olhos,
Vejo ali a sua confissão:
Oh sim, isso é Paixão!
Promessas mudas,
Vontade reprimida,
Uma aceitação!

Estamos perto de extravasar toda essa agonia,
Agarrando meus cabelos, me puxas pra baixo,
Tocando-me com seu membro tão fundo,
Que arqueio as costas em sinal de regalo.

Meu corpo convulsiona minha mente não funciona,
De sua boca saem três palavras: “GOZE PRA MIM”
Em puro deleite você me assiste a gozar...
Sem aviso, sinto meu ápice te arrebatar.
Trazendo-te comigo para se derramar,
Dentro do corpo da mulher que você está a segurar.

Prazer único e incontestável, que só você pode me dar.
Fazendo de mim a “Mulher mais Desejável”,
Que ninguém pode se comparar!
Você é meu delicioso Pecado,
Que insiste em me acompanhar,
E pra dizer a verdade,
Pecado melhor não há!

Eu não disse que era quente?
E por falar em quente,
Por onde anda minha mente,
Que teima em ser inconseqüente
Te trazendo para o presente...

Foto de Amada Amante

Lembranças

Lembranças que muito me marcaram... Deixo o pensamento voar livre ao seu encontro.

Saudade
Essa palavra me aflige,
Me abate e prontamente me arremata.
Juntamente com a saudade, as lembranças vêm por osmose!
Levando-me à borda de um caleidoscópio de sensações e emoções.
Desaguando em mim: verdades e vontades...

De uma Mulher Intensa...
Que se entrega a uma paixão desenfreada,
Com um desejo excessivamente pungente,
Uma mente demente, Um corpo ardente.
Isso é bom ou ruim?
Definitivamente... Isso é quente!

E trago Você para o presente,
Com lembranças que me deixam fervente.
Meu corpo clama pelo seu...
Minha boca procura pela sua,
Sua língua me invade sem piedade,
Mostrando-me o que é Saudade!

Partimos para o combate,
Da luxúria que nos deixa no empate.
Suas mãos experientes e exigentes,
Exploram veemente meu corpo dormente,
Entorpecido pelo homem quente.

Um desejo latente de pura excitação,
Eu e você uma deliciosa explosão.
Numa cama, num sofá ou até mesmo numa banheira,
O lugar realmente não importa,
Desde que percamos as estribeiras...

De frente, De quatro, de lado, ou em qualquer posição.
Meu sexo pulsa de pura expectativa,
Por uma MARAVILHOSA invasão...
Seu membro me invade,
Sanando minha necessidade que se desprende da realidade.

A velha dança começa,
Um vai e vem interminável,
Um desejo palpável,
Um fogo incomensurável...
Sinto-me uma devassa enquanto você me amassa...
No momento dominante e submissa,
E é Isso que me atiça!

Seus toques lascivos domam meu corpo,
Com a maestria de um homem mordaz,
Que sabe do que é capaz!
Da minha boca escapam gemidos,
Que deposito ao pé do ouvido
Do meu homem sagaz.

E você “ME INVADE” com tamanha satisfação,
Enquanto eu cravo minhas unhas em sua pele exposta,
Ganhando de imediato um rosnado de Tesão.
Olho para seu rosto e não vejo reprovação,
Talvez as marcas sirvam para uma recordação.

Ah! Meu demônio de pele negra,
Chega de dominação!
Agora é minha vez, de demonstrar minha altivez,
Para nossa libertação.

Cavalgo em ti, feito uma “AMAZONAS”,
Com seu membro escorregando pela minha gruta,
Que te recebe na plenitude da consumação.
Sinto suas mãos espalmadas,
Na minha bunda arredondada,
Conduzindo-me nesta dança desvairada.

Olhando no Ônix profundo dos seus olhos,
Vejo ali a sua confissão:
Oh sim, isso é Paixão!
Promessas mudas,
Vontade reprimida,
Uma aceitação!

Estamos perto de extravasar toda essa agonia,
Agarrando meus cabelos, me puxas pra baixo,
Tocando-me com seu membro tão fundo,
Que arqueio as costas em sinal de regalo.

Meu corpo convulsiona minha mente não funciona,
De sua boca saem três palavras: “GOZE PRA MIM”
Em puro deleite você me assiste a gozar...
Sem aviso, sinto meu ápice te arrebatar.
Trazendo-te comigo para se derramar,
Dentro do corpo da mulher que você está a segurar.

Prazer único e incontestável, que só você pode me dar.
Fazendo de mim a “Mulher mais Desejável”,
Que ninguém pode se comparar!
Você é meu delicioso Pecado,
Que insiste em me acompanhar,
E pra dizer a verdade,
Pecado melhor não há!

Eu não disse que era quente?
E por falar em quente,
Por onde anda minha mente,
Que teima em ser inconseqüente
Te trazendo para o presente...

Foto de João Victor Tavares Sampaio

Muito Além da Rede Globo - Capítulo 4

O amor, substantivo abstrato.
Pior que o amor impossível é o amor impossibilitado. O amor da salas de espera do hospital, a espera do milagre, o tubo de ar que oxigena os pensamentos, a falta da memória, a indiferença, a despedida de dentro do ônibus que arranca, o surto soro-positivo, os velórios pelas madrugadas, as visitas nos dias de folga, as exumações, os ossuários, as placas dizendo pare, das pistas escorregadias, os infartos imediatos, sem chance de resistência, os nãos da pessoas bonitas, diante do medo do imerecimento, as flores murchas, o pó caindo do forro sacudido por um caminhão transeunte, a estações de tratamento, as represas, os monóxidos dos aterros à céu aberto e luto fechado, a fuga das prisões, as tomadas de assaltos filmadas pela vítimas, o carro dos bombeiros, os estupro consentido de crianças maiores de idade, o caldo de cana que desce queimando a mata virgem da garganta brasileira, o voto de discórdia, o recusar da aceitação...
E ainda assim o amor persevera, assusta pela veracidade, faz amendrontar aqueles que duvidam do seu potencial.
Amor só pode ser loucura mesmo.

Foto de Rodrigo Stenio

VOCÊ É O QUE VOCÊ TEM?!

Ultimamente tenho feito muito essa pergunta, será mesmo que nos tornamos aquilo que possuímos, enquanto bens de consumo?

Será mesmo que a importância que nos é dada enquanto pessoa, em nossa própria sociedade, está ligada direta e proporcionalmente àquilo que conseguimos comprar?

Você alguma vez já se fez essas perguntas?

Estamos no ano de 2010 depois de Cristo, muito tempo já se passou desde que o homem evoluiu e começou a viver em sociedade. Durante todo o processo evolutivo, muitas fases se destacaram como primordiais para que primeiramente conseguíssemos vencer as adversidades naturais e mais tarde as próprias adversidades criadas por nós mesmos em nossas vidas sociais.

O homem primitivo buscava proteção em cavernas e árvores ocas, aprendeu a dominar o fogo que os mantinha aquecidos, os protegia de animais selvagens, era usado para preparar alimentos...,esse mesmo, era conseguido através da caça, suas peles viravam vestimentas, sua carne era o próprio alimento e seus ossos, muitas vezes, eram utilizados na fabricação de ferramentas de corte, suportes ou mesmo nas primeiras manifestações artísticas dos povos primitivos, como esculturas por exemplo.

Mais tarde, mas ainda não tão distante da era primitiva, o homem começou a viver de forma menos predatória e menos nômade também, começaram a se estabelecer padrões hierárquicos dentro dos grupos, que já não mais se mudavam para conseguir alimentos, cercados foram feitos para que fossem criados animais, tanto para a alimentação direta, quanto para transporte, ou mesmo como animais de estimação; a agricultura começou a ser pensada também como forma de subsistência direta e algumas pequenas plantações de tubérculos, legumes e vegetais puderam se tornar também fonte de alimentação.

Começava aí, a era dos homens modernos!

Seres fortes e resistentes ao seu meio natural, totalmente diferentes de todos os outros animais que já haviam habitado a terra, tinham o grande poder, até então nunca visto antes: o raciocínio.
Seres que não são apenas mais adaptáveis ao seu meio, mas que podiam adaptar o meio às suas necessidades diretas, transformando-o e tornando-o um reflexo de suas próprias sociedades.

Até então, as necessidades básicas dos seres humanos, eram supridas de forma muito objetiva e simples, abrigo, alimentação, perpetuação da espécie e a continuidade do conhecimento já adquirido até esse momento.
Mas conforme esse conhecimento fora se tornando menos exclusivo e se espalhando por outras comunidades e se espalhando por outras regiões, outras necessidades começaram a surgir de forma mais latente e outros bens começaram a se apresentar enquanto indispensáveis para a vida em sociedade; primeiramente ervas, que poderiam ser aromáticas, para a fabricação de bebidas, como compostos medicinais... o sal também foi largamente visto e negociado como imprescindível na preparação e conservação dos alimentos, peles de animais, ornamentos decorativos, instrumentos para caça e etc.

Começava aí, uma nova era social, entre os humanos, agora as necessidades básicas de sobrevivência, já não eram somente as únicas presentes em seu circulo de humanidade.

Se fizermos uma alusão direta entre esses tempos mais remotos, onde a humanidade apenas coexistia com outros animais e com a natureza, com o único intuito de sobreviver e perpetuar a nossa espécie, com os tempos e as sociedades modernas, podemos notar claramente que obtivemos uma evolução absurdamente potencial, substancial e criativa.
Mas não teríamos distorcido nossas necessidades básicas de sobrevivência, e nos tornado não só seres muito mais evoluídos, com sociedades muito mais complexas, mas também seres indevidamente consumistas e de forma preocupante, seres perdidos em nossas sociedades?
O que você realmente precisa para viver?
O que é que você busca em sua vida? Casas? Carros? Status? Sentimentos? Cultura? Experiências? Conhecimento?

Essas são perguntas muito pertinentes nos dias atuais, a medicina, por exemplo, evoluiu em passos muito largos nas últimas décadas, mas é notável que a vertente que mais cresceu e mais se destacou, foi a medicina estética. Onde o principal objetivo não é apenas o de curar doenças, prolongar a vida ou mesmo proporcionar uma vida com muito mais qualidade. O objetivo principal é a aparência física, criar e se inserir em um contexto social estereotipado e desumano.

As pessoas, em uma busca frenética pela sua própria imagem e sua inserção direta na sociedade, mutilam seus corpos, moldando-os de forma a serem perfeitos, com acréscimo ou decréscimo de gordura e pele, com a inserção de substâncias que os tornem mais volumosos e esbeltos. Com isso a indústria da beleza, que não é apenas a medicinal, mas também principalmente as indústrias da moda e dos cosméticos, lucram bilhões de dólares por ano, com um mercado crescente e interminável.

Essas industrias desmatam eco sistemas inteiros, criam dejetos extremamente poluentes em seus processos de fabricação, matam milhares de animais por ano, para testar seus novos produtos, geram conceitos e necessidades que aos poucos, vão se tornando indispensáveis para a vida em sociedade.

Mas nós precisamos mesmo disso tudo?
Será que o ser humano, em sua existência real em nosso planeta, precisa mesmo submeter-se a esse tipo de sociedade?

Durante a evolução histórica social dos seres humanos, muitos fatos foram relevantes e se mostraram inspiradores para a criação de novas gerações. Como já foram citados exemplos em uma breve explanação sobre os primórdios da humanidade e seu modo de vida social, vamos nos ater agora à sociedade mais próxima aos nossos dias atuais, aquela que surgiu no período que vem após o nascimento de Cristo.

Na tabela abaixo podemos ver claramente que muitos foram os feitos evolutivos sociais do ser humano em suas sociedades, de âmbito cultural, político, religioso, tecnológico e etc.

A sociedade evoluía e se mostrava forte e crescente, não só em seus conhecimentos culturais, mas também em suas necessidades. Aos poucos o ser humano começou a se mostrar não só o animal mais evoluído e racional do planeta, mas também começava a dar alguns indícios de toda a sua vaidade e arrogância.
Analise o quadro abaixo, uma síntese da linha do tempo pós Cristo, mais adiante discutiremos alguns fatos isolados desse quadro e analisaremos a sua relevância enquanto fatores sociais.

Até o século 6º (d.C.)
ANO 1
Começa a era depois de Cristo, exatamente à meia-noite de 31 de dezembro de 1 a.C. População mundial chega a aproximadamente 170 milhões (demografia).
Morte de Augusto (política).
Tibério torna-se imperador, ficando no poder até 37 (política)
Ovídio escreve Metamorfose (literatura) ANO 14

ANO 27
Jesus é batizado (religião)
Jesus é crucificado (religião) ANO 30

ANO 37
Calígula torna-se imperador (política)
Império Romano sob Nero (política) ANO 54

ANO 64
Cristãos são acusados e martirizados pelo incêndio de Roma (religião)
Início da diáspora judaica após destruição do templo em Jerusalém (religião)
Surge o primeiro evangelho
(S. Mateus) (religião) ANO 70

ANO 75
Começa a construção do coliseu romano (tecnologia)
Provável data da invenção, na China, do papel (tecnologia)
Erupção do vulcão Vesúvio destrói a cidade de Pompéia, na Itália (desastres naturais) ANO 79

ANO 98
Auge da expansão territorial romana. (guerra)
Cristianismo também se espalha (religião)
População mundial: 180 milhões (demografia) ANO 100

ANO 132
Surgimento da cultura Teotihuacán, no México (povos)
População mundial: 190 milhões (demografia) ANO 200

ANO 212
Cidadania é estendida a todos os homens livres do Império Romano (política)
Começo do declínio do Imperio Romano (política) ANO 235

ANO 284

Princípio da civilização maia clássica (povos)

População mundial em torno de 190 milhões (demografia) ANO 300

ANO 306
Constantino torna-se imperador (política)
Edito de Milão legaliza o Cristianismo no Império Romano (religião) ANO 313

ANO 320
Início do império Gupta na Índia (política)
Bizâncio é reconstruída por Constantino (tecnologia) ANO 324

ANO 326
Constantino declara domingo como dia sagrado para os católicos (religião)
Renomeado de Constantinopla, Bizâncio torna-se capital do Império Romano (política) ANO 330

ANO 378
Visigodos derrotam o exército romano (guerra)
Teodósio 1° proibe cultos pagães (religião) ANO 391

ANO 395
O Império Romano é dividido em dois, Ocidental e Oriental (política)
Agostinho publica Confissões (filosofia)
População mundial continua estável, em torno de 190 milhões (demografia) ANO 400(c)

ANO 410
Visigodos saqueiam Roma (guerra)
Átila torna-se o rei dos Hunos (política) ANO 434

ANO 476
Deposição de Rômulo marca o fim do Império Romano (política)
Começa a Idade Média
Clóvis, rei dos francos, dá inicio ao reino Merovíngio (política) ANO 496

ANO 500(c)
Os bretões, sob a liderança do legendário rei Artur, derrotam os saxões, retardando o avanço destes sobre a Bretanha (política)
População mundial em torno de 195 milhões (demografia)

O quadro acima representa os primeiros “500” (quinhentos) anos de humanidade social, após o nascimento de cristo, uma linha do tempo com os principais fatos de nossa existência humana.

Podemos ver claramente que os principais acontecimentos estão relacionados a fatos religiosos, históricos, políticos e geográficos, principalmente no que diz respeito à demografia do globo terrestre.

Comecemos analisando pelo ano “70” (setenta):

Esse momento foi muito importante para a humanidade, teve início da diáspora judaica após destruição do templo em Jerusalém.

Diáspora (do grego "dispersão") é o termo coletivo para as comunidades judaicas fora de Israel. O processo começou com as expulsões assírias e babilônias em 721 a.C. e 597 a.C., continuou com migrações voluntárias e acelerou-se com a destruição do templo de Jerusalém pelos romanos, em 70 d.C, que haviam anexado a Judéia em 63 a.C. No século 1o a.C., havia comunidades judaicas desde o Levante até a Itália, notavelmente na Babilônia e no Egito. A situação piorou após 132 d.C., quando, depois de uma revolta malsucedida, os judeus ficaram proibidos de entrar em Jerusalém sob pena de morte. Os judeus da diáspora do mundo greco-romano falavam em sua maioria grego, mas permaneceram leais à sua fé, visitavam Jerusalém e viam Israel como sua terra natal. Após 212, os romanos concederam cidadania aos judeus, que a partir daí se espalharam por vários pontos do Império Romano.

Por esses fatos presentes, tanto religiosos quanto políticos, podemos ver e pensar que as necessidades humanas começavam a se estender largamente por outros âmbitos muito mais complexos e de importância social muito mais reveladora que os ancestrais primitivos.

Agora, as sociedades humanas, se dividiam ou se agrupavam, não mais apenas para sobreviver, coexistir e para perpetuar a espécie, mas também estavam presentes credos religiosos, a briga por poder, territórios e status. Começa a se ver claramente que a sociedade humana não mais teria apenas interesses simples, mas buscariam em sua existência muito mais artifícios que os levariam até os dias de hoje.
Veja o exemplo abaixo:

Ano “212” (duzentos e doze)
Cidadania é estendida a todos os homens livres do Império Romano.

Nesse momento podemos notoriamente perceber as necessidades da época para uma sociedade crescente e muito mais organizada.
Todos os homens livres seriam agora cidadãos e gozariam de direitos e deveres para com o império. Mas nota-se claramente também que já se fazia presente uma desigualdade social que estava ali quase desde os primórdios das primeiras civilizações e demoraria dezenas de séculos para terminar. A escravidão nos ensina e serve factualmente como exemplo em nosso estudo social, as pessoas de dividem em grupos hierárquicos, onde obviamente as necessidades e desejos são reflexos diretos de uma sociedade ditatória e desigual.

Podemos subdividir esse momento romano em três partes muito distintas da sociedade hierárquica, para que possamos explanar melhor sobre as necessidades de cada grupo. Chamemos de grupo 01, o topo da hierarquia social romana no ano de 212, podemos facilmente concluir que por já possuirem casas ou mesmo palácios, estarem cercados de benefícios e criados, tinham com necessidades principais, o poder, o status social, jóias, riquezas materiais e etc.
Já o grupo 02, seriam os dos novos cidadãos livres, que por sua vez, teriam como principais necessidades, seus trabalhos, o que os levaria a ter dinheiro para comprar suas casas, alimentos, roupas e etc.

Olhando mais de perto o grupo 03, que seriam os servos, criados e escravos, podemos entender que suas necessidades são muito mais básicas e simples do que as necessidades dos grupos anteriores apresentados, talvez permeassem apenas por água, comida e algum abrigo.

Nessa simples analogia de classes sociais hierárquicas dessa época, podemos chegar à conclusão de que quanto mais alto o nível social, maiores serão as demandas e necessidades de quem as ocupa. Quanto menor o nível social, menores serão as necessidades.

Então podemos concluir que a sociedade contemporânea, que também é muito bem dividida por classes sociais, se comporta absolutamente da mesma forma, onde quanto maior o poder aquisitivo, mais bens de consumo são acumulados.

Mas o que se vê claramente hoje, é não somente a aquisição de bens de consumo por uma necessidade plausível com a condição social, mas sim, uma verdadeira distorção e inversão de valores, que já se estenderam a toda sociedade, ultrapassando a divisão clássica das classes e camadas sociais. Mesmo as pessoas que ainda moram nas periferias, ou em cidades e locais mais afastados das grandes capitais e metrópoles urbanas, sentem-se com uma latente necessidade constante do consumo direto. Na grande maioria das vezes esses produtos e bens buscados, são de ordem absolutamente supérfula e dispensáveis às nossas vidas.

Então essa busca frenética apenas vem a ilustrar ainda mais a temática abordada nesse ensaio. O que as pessoas estariam realmente buscando? Gozar dos privilégios tecnológicos da era moderna e todos os seus bens e produtos, ou estariam buscando uma inserção social através desses mesmos?

Podemos aqui diferenciar duas categorias bem distintas de pessoas, segundo os seus atos de consumo. Quais seriam as diferenças entre o consumidor e o consumista?
Consumismo é o ato de comprar produtos e ou serviços sem necessidade e consciência. É compulsivo, descontrolado e que se deixa influenciar pelo marketing das empresas que comercializam tais produtos e serviços. É também uma característica do capitalismo e da sociedade moderna rotulada como “a sociedade de consumo”.

Diferencia-se em grande escala do consumidor, pois este compra produtos e serviços necessários para sua vida enquanto o consumista compra muito além daquilo de que precisa.

O consumismo tem origens emocionais, sociais, financeiras e psicológicas onde juntas, levam as pessoas a gastarem o que podem e o que não podem com a necessidade de suprir a indiferença social, a falta de recursos financeiros, a baixa auto-estima, a perturbação emocional e outros fatores.

Além de conseqüências ruins ao consumista que são processos de alienação, exploração no trabalho, a multiplicação de supérfluos (que contribuem para o processo de degradação das relações sociais e entre sociedades) e a oneomania (que é um distúrbio caracterizado pela compulsão de gastar dinheiro que é mais comum nas mulheres tomando uma proporção de quatro por um), o meio ambiente também sofre com este “mal do século”, pois o aumento desenfreado do consumo incentiva o desperdício e a grande quantidade de lixo, como já citado anteriormente.
O ato de comprar muitas vezes não está relacionado simplesmente com a aquisição de bens para o consumo. As compras podem assumir uma ligação com a frustração ou a solidão.

Segundo Giovanni Siri, professor de psicologia do consumo da Universidade Vita-Salute San Rafaelle, em Milão, o ato de comprar prevalece nas mulheres por esta função ser tradicionalmente concedida a ela.

Cresce cada vez mais o número de pessoas que procuram ajuda psicológica ou psiquiátrica para controlar o consumo compulsivo.

O costume de comprar aparece por volta dos 18 anos, quando apesar de não comprarem, os jovens gastam horas experimentando roupas.

O consumo compulsivo pode comprometer desde o equilíbrio emocional até o orçamento familiar. Diante da impossibilidade financeira de adquirir um produto, a ansiedade da pessoa pode ser aumentada.

O professor Roberto Pani aponta que o consumo pode funcionar para remediar carências.
Dificuldades de relacionamento podem ser sinalizadas pela compulsão. Giovanni Siri salienta que a identidade é fundamentada através das relações com o próximo. Sendo assim, diante de situações nas quais as pessoas se sentem ansiosas e frágeis, essas podem tentar preencher a falta de relações mais complexas, adquirindo objetos, já que esses não as rejeitam nem decepcionam.

O consumidor só se satisfaz ao adquirir o produto cobiçado, porém este tem um valor simbólico, ou seja, quando é adquirido perde seu valor, uma vez que o que está por trás da compra pode ser a tentativa de suprir carências afetivas.
Essas atitudes podem ser mesmo catastróficas para evolução social, muito pior do que isso é uma nova onda que vem surgindo e crescendo muito rapidamente: o consumismo infantil. Isso por si só, não somente é perigoso para a atual época em que coexistimos em nossas sociedades, mas também por começar a formar um novo gênero de pessoas ainda mais consumistas e fúteis.
Em época de Natal os pais enchem as lojas para atender os desejos dos filhos, esses conseguem levar os pais até mesmo aos shoppings. Esta cena não é comum somente no mês de Dezembro, os excessos quanto aos pedidos das crianças acontecem freqüentemente, isto se deve a forte influência que o consumo exerce sobre as crianças. Uma forma de lidar com esse aspecto é a orientação que os pais podem oferecer o quanto antes, esclarecendo que o importante é a personalidade do indivíduo, e não aquilo que ele consome.
Na verdade, os pais são desafiados quando ensinam os filhos que o essencial é ser e não ter, já que estão sendo bombardeados pelo consumismo de todos os lados.

Os shoppings possuem uma estrutura que fascinam as crianças. Tudo, as lojas de brinquedos, o parque, as cores e as luzes as atraem.
O ser humano tem uma grande necessidade de aceitação, de pertencer a um grupo, e o ato de consumir seria uma forma de inserção social, ou seja, para vivenciar este sentimento de pertença, a criança “necessita” adquirir determinado brinquedo, certas marcas de tênis e roupas e até fazer alguns passeios que são interessantes para o seu grupo.
Os pais e a escola podem ensinar a criança a consumir com consciência e responsabilidade. Considerando a qualidade do produto e as necessidades a fim de não desperdiçar e sim de economizar.
Voltemos agora a analisar a nossa linha do tempo e os acontecimentos sociais pertinentes. Vamos observar o crescimento demográfico da população e depois vamos explicar os fatores geográficos de medição e analogia desse tema, para que ainda mais a seguir, possamos entender melhor o quão preocupante é a condição atual de consumo irresponsável em nossas sociedades.

Ano “01” (um) População mundial chega a aproximadamente 170 milhões;

Ano “100” (cem) População mundial: 180 milhões;

Ano “200” (duzentos) População mundial: 190 milhões;

Ano “400” (quatrocentos) População mundial continua estável, em torno de 190 milhões;

Ano “500” (quinhentos) População mundial em torno de 195 milhões.

Pode-se notar claramente que ainda nesse período da existência humana social, o número de pessoas no globo era extremamente reduzido, comparado com a sua extensão territorial. O crescimento foi bastante reduzido, segundo nos mostram os próprios números. Do ano “01” (um), ao ano “500” (quinhentos), houve um aumento populacional terrestre de aproximadamente vinte e cinco milhões de pessoas, durante um período de quinhentos anos. Se dividirmos essa diferença de crescimento entre o ano “01” (um) e o ano “500”, que é de aproximadamente vinte e cinco milhões de pessoas, pelo tempo de crescimento de quinhentos anos, chegaremos a um total de: “50.000” (cinqüenta mil) pessoas a mais no globo por ano.

Para que tenhamos uma idéia da proporção desses números, vamos compará-los aos dados atuais. Segundo estudos da ONU (Organização das Nações Unidas), aproximadamente “250.000” (duzentas e cinqüenta mil) pessoas nascem por dia no planeta. São quase “03” (três) por segundo, ou “180” (cento e oitenta) pessoas por minuto. Ou seja, nos tempos atuais, nascem por dia, cinco vezes mais pessoas que nasciam por ano, do ano “01” (um) ao ano “500”.

Esse número alarmante é extremamente significativo e substancialmente preocupante em nosso estudo social, já que hoje se vive em um ritmo de consumo exacerbado e extremamente desregrado e fútil. Não se tratando apenas de fatores muito preocupantes nos âmbitos filosóficos, sociais ou mesmo psicológicos, mas esse consumo também está diretamente ligado aos recursos naturais, como a água potável, petróleo, madeira, oxigênio e muitos outros, que são absolutamente indispensáveis para a sobrevivência da nossa espécie e todas as outras viventes em nosso planeta.

O momento social do planeta está totalmente voltado a um tema, que descreve muito bem toda essa preocupação com o excesso de consumismo fútil e a atual situação degradante dos nossos recursos, a sustentabilidade.

Sustentabilidade é um conceito sistêmico, relacionado com a continuidade dos aspectos econômicos, sociais, culturais e ambientais da sociedade humana.
Propõe-se a ser um meio de configurar a civilização e atividade humanas, de tal forma que a sociedade, os seus membros e as suas economias possam preencher as suas necessidades e expressar o seu maior potencial no presente, e ao mesmo tempo preservar a biodiversidade e os ecossistemas naturais, planejando e agindo de forma a atingir pró-eficiência na manutenção indefinida desses ideais.

A sustentabilidade abrange vários níveis de organização, desde a vizinhança local até o planeta inteiro.
Para um empreendimento humano ser sustentável, tem de ter em vista “04” (quatro) requisitos básicos. Esse empreendimento tem de ser:
• ecologicamente correto;
• economicamente viável;
• socialmente justo;
• e culturalmente aceito.
Colocando em termos simples, a sustentabilidade é promover o melhor para as pessoas e para o ambiente tanto agora como para um futuro indefinido. Segundo o Relatório de Brundtland (1987), sustentabilidade é: "suprir as necessidades da geração presente sem afetar a habilidade das gerações futuras de suprir as suas".

“Sustentável” provém da palavra latina “sustinere”, e significa “manter vivo”, “defender”. Este conceito, de interpretação dinâmica, teve várias versões ao longo dos anos, sendo o âmbito económico, o que enquadrou a definição no ano de 1972, “restituir os recursos consumidos pelas organizações”.

Na Cimeira da Terra (Earth Summit), que decorreu no Rio de Janeiro, em 1992, contextualizou a sustentabilidade como um efeito sobre o futuro, por acções praticadas no presente, ou seja que “as consequências da economia têm efeito sobre futuras gerações”. Em 2002, em Joanesburgo, durante a Cimeira da Terra, foram-lhe conferidas três dimensões, que se mantém como a abordagem actual. Uma dimensão económica, uma social e outra ecológica, em que a económica representa a abordagem central, seguindo-se concentricamente, a abordagem social e mais externamente, a ecológica, sendo esta a dimensão agregadora. A sustentabilidade adquiriu, assim, uma visão mais ampla do mundo, congregando duas grandes ideias: a sustentabilidade fraca e a sustentabilidade forte. A primeira representa a definição de sustentabilidade, defendida em 1972, em que a única preocupação é a de devolver o que se consumiu. A segunda, adapta o consumo às exigências mais amplas, relacionando-o com a manutenção dos recursos naturais, tendo efeitos de externalidades, do ponto de vista económico, sobre o capital humano, financeiro, ambiental…

O termo original foi criado para o uso da reciclagem "desenvolvimento sustentável," um termo adaptado pela Agenda 21, programa das Nações Unidas. Algumas pessoas hoje, referem-se ao termo "desenvolvimento sustentável" como um termo amplo pois implica desenvolvimento continuado, e insistem que ele deve ser reservado somente para as atividades de desenvolvimento. "Sustentabilidade",
então, é hoje em dia usado como um termo amplo para todas as atividades humanas.

Se pensarmos que 10% de tudo o que é extraído do planeta pela industria (em peso) é que se torna produto útil e que todo o restante é resíduo, torna-se urgente uma Gestão Sustentável que nos leve a um consumo sustentável, é urgente minimizar a utilização de recursos naturais e materiais tóxicos. O Desenvolvimento Sustentável não é ambientalismo nem apenas ambiente, mas sim um processo de equilíbrio entre os objetos economicos, financeiros, ambientais e sociais.

A sustentabilidade está relacionada aos modelos dos sistemas de produção e de mercado, que respondem livremente às demandas da sociedade. Havendo procura, haverá oferta. Portanto, as suas escolhas de consumidor podem definir um caminho na direção de um modelo que devasta o meio ambiente e gera desigualdade social ou de um modelo mais harmônico com as leis da vida. Poucos se dão conta desta relação sistêmica e de sua responsabilidade individual na hora de escolher um produto ou serviço qualquer.

Compre produtos produzidos na sua região. Produtos que vêm de fora fazem o dinheiro sair do município, dificultam o desenvolvimento econômico local. O que fica é o lixo;

Utilize papel reciclado. Sua produção demanda menos energia e recursos naturais;

Consuma alimentos orgânicos. Eles são melhores para a saúde pois, contém menos produtos químicos; Eles são melhores para o terra, pois seu método de produção não reduz a fertilidade natural e a biodiversidade do solo; Eles não contaminam as águas pelo uso de fertilizantes e agrotóxicos petroquímicos que são carregados pela chuva a lençóis freáticos e rios; O aumento do consumo fará o preço do orgânico ser reduzido;

Consuma menos carne vermelha. O gado confinado no mundo consome metade da produção de grãos; O gado solto, como é o caso do Brasil, promove o desmatamento para o plantio de pasto; Em ambos os casos, a produção de 1 Kg de carne consome 200 litros de água potável. O mesmo Kg de frango só consome 10 litros de água;
Agora vou deixar aqui algumas dicas de hábitos conscientes e muito simples, que podem fazer toda a diferença para o planeta:
Racionalize o uso de água:
Tome banhos mais rápidos: 15 minutos consomem 243 litros de água;

Feche a torneira: 5 minutos correspondem a 80 litros de água;

Economize água de banho:
Compre um balde de 10 litros, que custa cerca de R$ 6,50,deixe-o no box do banheiro. Quando for tomar banho, deixe a água fria encher o balde ao invés de deixá-la correr pelo ralo; ao terminar o banho, despeje a água na máquina de lavar roupas ou guarde-a para utilizar no vaso sanitário;

Acha inútil?
Se metade de uma cidade com 1 milhão de habitantes fizer isso, a economia é de 5 milhões de litros por dia, o suficiente para abastecer as residências de uma cidade com 25 mil habitantes (Búzios fora da temporada).

O vaso sanitário é o maior vilão, representando cerca de 50% do consumo de água de uma residência. São 10 a 14 litros em apenas 6 segundos de acionamento. Uma dica é usar a água economizada no banho, conforme o item acima;

Racionalize o uso de energia:
Troque as lâmpadas incandescentes por fluorescentes. São um pouco mais caras, mas têm durabilidade maior e consomem 60% menos energia;

Desligue a luz dos cômodos e dos aparelhos que não estão sendo usados;

Desligue os elevadores e as luzes comuns do condomínio que não estiverem
sendo usadas;

Instale sensores de presença - luz só é necessária quando há alguém no cômodo;

Instale aquecimento solar para complementar a eletricidade e/ou gás;

Ao comprar um eletrodoméstico, procure aqueles que têm o selo do Procel que certifica o baixo consumo de energia;

Essas ações reduzem a necessidade de construção de novas obras de engenharia para a geração de energia e os conseqüentes impactos socioambientais.
Produza adubo orgânico em casa:
Compre duas caixas de 0,50 x 0,80 (do tamanho de uma caixa de carnes);

Em uma das caixas coloque terra, que será utilizada para cobrir os alimentos e evitar mal-cheiro;

A outra caixa, separe ao meio com uma divisória de maneira tal que possibilite a passagem de minhocas de um lado para o outro. Arranje algumas minhocas e coloque-as em um dos lados da caixa com um pouco de terra;

Coloque o lixo orgânico da sua cozinha (cascas de fruta e restos de comida) no lado da caixa onde estão as minhocas e cubra com uma fina camada de terra; repita até que o lado da caixa esteja cheia;

Então faça o mesmo com o outro lado;

Quando o segundo lado da caixa estiver cheio, o primeiro já conterá humus, que servirá para adubar suas plantas;

As minhocas alimentam-se do resíduo orgânico e produzem humus;

Se você mora em apartamento, faça um acordo com o síndico para que ele libere um pequeno espaço no terreno para isso. Talvez você estimule os seus vizinhos a fazerem o mesmo, e terão adubo para o condomínio;

O resíduo orgânico é um problema para as prefeituras, um custo para as comunidades e resulta em contaminação do solo, dos rios e risco para famílias que vivem dos lixões e aterros a céu aberto.

Plante uma árvore por ano:
Se cada brasileiro assim o fizer, serão 190 milhões de arvores a mais por ano. Se o mundo todo fizer isto, serão 6,5 bilhões de árvores.

Uma árvore em crescimento absorve mais dióxido de carbono da atmosfera do que emite. Como conseqüência, atua para a redução dos gases responsáveis pelo aquecimento global;

As árvores também são responsáveis pela fixação do solo, com efeitos importantes nas margens dos rios (mata ciliar), evitando a erosão e conseqüentemente a deposição de resíduos sólidos nos canais a céu aberto;

As árvores favorecem a infiltração das águas de chuva para os aqüíferos subterrâneos, reduzindo a probabilidade e a intensidade de enchentes;
Racionalize o seu transporte:
Ande menos de carro e mais de ônibus ou outro coletivo qualquer, como o metrô;
Se puder, vá de bicicleta ou mesmo a pé, ambos um ótimo exercício;

Se não for possível deixar o carro em casa, troque-o por um “flex” e utilize ao máximo o etanol como combustível. Este será o combustível de transição da nossa matriz energética atual para os carros elétricos ou movidos à energia solar de um futuro próximo.
Boas idéias ao reformar ou construir uma casa:
Colete a água do telhado em uma caixa d’água e aproveite-a para regar plantas;

Colete a água de chuveiro e lavatórios em uma cisterna para aproveitá-la nos vasos sanitários;

Instale um aquecedor solar. A economia de energia elétrica proporciona um retorno do investimento, em média, em 10 anos;

Deixe áreas permeáveis no terreno, como gramados. Isso reduz a necessidade de captação de água pluvial pela Prefeitura, melhora a recomposição de aqüíferos subterrâneos e reduz a probabilidade e os efeitos de enchentes;

Instale sensores de presença para economizar eletricidade;

Instale aquecedor solar para economizar energia e ou a gás.

Agora que já foram apresentados diversos fatores e dicas sobre a consciência de consumo sustentável, vou voltar ao tema inicial dessa dissertação, que é:
VOCÊ É O QUE VOCÊ TEM?!
Essa pergunta é uma alusão direta ao momento consumista, não só de recursos naturais, mas principalmente sobre os bens de consumo. Infelizmente, hoje a inserção dos indivíduos na sociedade moderna, está diretamente ligada aos bens materiais que essas pessoas conseguem comprar. Ou seja, quanto maior o número de bens adquiridos, maior será a importância desse, ou desses indivíduos na sociedade.
Mas será mesmo correto julgar uma pessoa pelo que ela tem? Não seria muito mais importante se estivéssemos focados em ser e não ter?
Ser uma pessoa consciente de suas virtudes e defeitos, estar diretamente ligado à sociedade de forma a contribuir com o bem estar social, não estão mais sendo vistos como questões pertinentes ou importantes. O momento social atual, apenas nos mostra que o individuo é o que ele tem.
Há muitos séculos atrás o grande escritor, poeta e dramaturgo inglês, Willian Shakespeare, escreveu em sua peça intitulada de: “A tragédia de Hamlet, príncipe da Dinamarca”, a seguinte frase: “Ser ou não ser, eis a questão...”
Hoje podemos facilmente adaptá-la:
Ter ou não ser, eis a questão!
Aqueles que apenas se preocupam em ter, jamais estarão em busca do conhecimento, da cultura, da cidadania, de sentimentos, experiências...,jamais saberão de fato o que é ser.
A partir de hoje, quando você for consumir um produto, comprar um bem de consumo, solicitar uma prestação de serviço, ou mesmo procurar por diversão, lembre-se que você é diretamente responsável por seus atos, lembre-se que a humanidade está presente nesse planeta há apenas “10.000” (dez mil) anos e que o nosso planeta tem aproximadamente 4,6 bilhões de anos. Não parece absolutamente nada justo que degrademos nosso planeta, acabemos com as matas nativas, tornemos diversas raças e espécies de animais instintos e principalmente, que não tenhamos responsabilidades quanto às futuras gerações.

Você não precisa de um tênis de marca que ainda se utiliza de trabalho escravo para ser melhor que o seu semelhante, você não precisa trocar de aparelho celular duas ou três vezes por ano, para que as pessoas o achem mais especial, você não precisa ter três, quatro, cinco carros em casa, apenas para que seu status seja elevado, você não precisa de roupas com peles de animais selvagens para se abrigar do frio.

Você não precisa ter!

Você precisa ser!

Rodrigo Stenio.

Foto de jeffsom

Um dia, quem sabe...

As vezes a gente se engana e pensa que o dia é só mais um dia,
Geralmente todos imaginamos que as estapas são só três,
Quase sempre essas mesmas etapas são ultrapassadas sem que ao menos as notemos...

Mas, essa semana eu vi que o dia nunca é só "mais" um dia,
Também não é possivél dividilo em 3 partes simples,
Um dia, "talvez" alguem possa ver, Com os olhos diferentimente o que significa isto.

Quem sabe esse Dia não seja o certo...
Suas ações tenham sido as melhores, embora os resultados ainda não sejam vistos...
A realidade é somente uma impressao pré-imposta...

O meu ser não é o Dia, e nem o dia me define como um ser vivente.
Morri varias vezes já, todas no mesmo dia; mas nunca morrerei de verdade.
Pois sabia que as horas passariam e meu cerebro sempre processaria a aceitação...

Aceitar que o dia passa,
Que as estapas são quantas forem necessarias,
Que fiz o que achei melhor...

E principalmente aceitar que:

O dia não é somente meu,
As horas não me comandam, mas me guiam!
E que as redeas estão nas minhas mãos, mas nem sempre as controlo...

Jeffsom Oliveira Souza.

PS: quem tiver paciencia de corrigir os erros ortograficos e concordanciais que o faça, a ideia do texto na mudará; isso feito ou não!!!

Foto de Malafaia

Criação

Ao cai na real sobre minha criação
A vida é o maior manifesto de expressão
Com minhas habilidades nas mãos
O futuro é um presente desse mundo em evolução
Não é feito de oração mas é baseado na grande caridade que vem do coração
Parte de uma opinião dessa nova aceitação
De um novo universo criado ao meu pedido de exclamação

Foto de Graciele Gessner

Entregando-o. (Graciele_Gessner)

Quando decidimos entregar o coração, estamos colocando em perigo à pessoa que o recebe. Às vezes a pessoa em questão não esteja preparada para receber, e corremos um grande risco de nos machucar. Contudo, o coração continua sendo seu independente da aceitação.

19.07.2010

Escrito por Graciele Gessner.

*Se copiar, favor mencionar a devida autoria. Obrigada!

Foto de Fernanda Queiroz

Caminhando

Caminhando

Sexta, 21/04/2006 - 23:32 — Fernanda Queiroz

Quero caminhar por outros horizontes
Onde a palavra não venha ser um conjunto de vogais como uma adaga a ferir, para doer bastas saudades....
Quero caminhar mesmo que sem rumo e sem saber por onde ir
Onde o crer é fato tão simples como a existência, sem ter que provar a cada instante minha diferença, para provar já basta às leis.
Quero caminhar pela praça correr cansar e sonhar ao adormecer, para pesadelos já basta a realidade da incredibilidade.
Quero levantar disposta e meu caminho seguir
Onde os carma se tornaram amarguras de momentos por onde a infância passou e não levou, para isto existe o exílio, onde minha dor não se extinguira..
Quero ser adulta, sem deixar de ser criança
Onde a beleza não lança preferências, em pensamentos ou esperanças que não poderão ser vividas, para isto bastam minhas lembranças.
Quero ajudar, integrar sem ser prepotente
Onde habitar é uma forma de ser gente, de levar um pouco de mim onde aceitação se faz presente, para isto basta poder tocar junto aos pássaros a cantar.
Quero chorar de tristeza de voltar a meu mundo imaginário, florido colorido onde tudo é entendido, para isto basta meu habitat
Quero unicamente ser, sem dor ou poder, para isto basta que eu me vá, pois estando aqui, ninguém me encontrará.
E de tudo que quero, sei o que não quero, ser um todo, um globo ou um podium, por isto quis ser grande, mas grande em momentos e não em ornamentos, para isto ramifiquei e postei por todos por onde passei.

Fernanda Queiroz
(Direitos autorais reservados)

Foto de Dennel

O que faz você feliz

Felicidade, uma busca incessante. Desde o berço até a morte a buscamos, porém parece que nunca a encontramos. A indústria e comércio já perceberam que para vender seus produtos é necessário apresentar pessoas felizes, sorridentes e triunfantes para que o que está sendo vendido tenha boa aceitação. Claro, nada pode ser associado a coisas negativas.

Agora uma pesquisa do instituto Gallup realizada com mais de 340 mil pessoas em todo o mundo, com questões sobre idade e sexo, eventos atuais, finanças pessoais, saúde e outros tópicos, o resultado da apuração é que sob praticamente todos os aspectos, as pessoas ficam mais felizes à medida que envelhecem, sendo que o motivo não ficou esclarecido na pesquisa.

Felicidade é um conceito subjetivo, o admirável Mahatma Gandhi afirmou apropriadamente que “Não existe um caminho para a felicidade. A felicidade é o caminho”. Creio que a felicidade é mais um “estado de espírito” do que uma condição. Note que no estudo não foram determinadas as razões e circunstâncias que trazem felicidade para as pessoas.

Na velhice os anseios já estão acomodados, a pessoa tem uma grande experiência de vida, já passaram por situações que lhes trouxeram vivência e consequentemente felicidade. Por outro lado os arroubos da juventude ficaram para trás juntamente com as frustrações. As limitações são aceitas com mais facilidade, não questionando o presente muito menos sem grandes expectativas sobre o futuro.

Outro dia em conversa com um amigo afirmei que conforme os anos passam o “chamado direito de errar” vai diminuindo, pois quando jovem, erra-se muito, mas se tem muito tempo para corrigir a “besteira”. Não estou afirmando com segurança que a velhice deixa a pessoa isenta de erros, o que afianço é que a pessoa vai pensar analisar e chegar a soluções que antes não possuía por não ter uma bagagem de vida, o que a levará a não incorrer em situações desagradáveis e consequentemente infelizes. É como diz a canção Essa tal liberdade do Só Pra Contrariar “eu andei errado, eu pisei na bola”.

Foto de Graciele Gessner

Defina o Amor.

O amor é simples. O amor nada pede. Nós, que nos chamamos de seres racionais é que complicamos, fazendo com que o nobre sentimento caia na vulgaridade. Só precisamos de sentimentos... Nada mais.
O amor não vê perfeição. O amor observa aquele sorriso espontâneo, aquela mão estendida de ajuda. O amor não mede esforços, é sempre solidário.

O amor não escolhe pela cor, pela raça ou nação. O amor é pura aceitação, é ingênuo, puro. O amor só vê coração, desconhece o que seja rancor ou ódio.

O amor nasce quando menos esperamos e desabrocha quando estiver desenvolvido. O amor só surge no momento conveniente e jamais nos deixa só. O amor jamais é solitário, sempre estará dentro de cada pessoa. O amor só pede que permita a sua entrada... Não deixe a porta do coração fechada...

24.01.2010

Escrito por Graciele Gessner.

*Se copiar, favor mencionar a devida autoria. Obrigada!*

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