Abraço

Foto de rodrigolost

Perda

Não á nada que possa ser pior
Do que sentir a dor da perda
O coração se torna uma vazio
transformando todo aquele vermelho em uma grande mancha negra
Perde alguém ou algo
Pode ser o pior dos pior sentimento que alguém pode sentir

Seria bom se todos soubesse aproveita antes de perde
Valoriza o amor que existir, antes que ele acabasse

Pra que o coração pudesse se transforma em algo melhor
E não em uma grande marcha negra
Onde nada e nem ninguém é capaz de tira essa marchar

Perde pode ser olhar e ver que passo
Fechar os olhos e mesmo com os olhos fechados cair em lágrimas
É deseja esta com aquela pessoa e só vê-la na memoria
É querer amar e só sentir saudade
É querer um abraço e só ver o vento tocar

É tenta ser feliz
E vê que só uma parte é capaz de sentir
É tenta viver, não vivendo.

Por: Rodrigo

blog: http://momentos-momentosrodrigo.blogspot.com/

Foto de Felipe Ricardo

Conto Sobre Um Dia Perfeito

Logo no inicio da noite, términos de suas aulas, Renato, um jovem estudante de direito de uma universidade local, se dirigia ao trabalho de alguém que para ele era muito especial que se encontrava em seu trabalho, cerca de 20 minutos de onde ele estava.
- 17:30 ela sai, então tenho que me apressar – Dizia ele sempre apreensivo por ter medo de chegar e não vê-la.
Com pouco mais de 5 minutos de adiantamento lá ele chega e logo seu olhar se completava em preocupação e alegria, pois na porta de seu trabalho lá ela estava sentada com certo ar de cansaço e dor.
- Bianca o que você tem? – Perguntava a ela com um tom de preocupação
- Não estou bem, sinto muita dor de cabeça, acho que estou passando mal e ainda tenho que espera a Julia – Dizia ela com uma voz que fraquejava em cada palavra dita e com um olhar abatido.
Bianca trabalhava em um órgão publico de seu estado ligado à medicina, mas ela cuidava da área administrativa e ela sempre tinha o costume de ir com esta amiga que morava perto de sua casa, uma velha amiga de escola
- Sente-se e descanse que eu fico a espera Julia – Falou Renato olhando-a com uma ternura sublime, como alguém que faria tudo para que a outra ficasse bem.
- Sim, esta bem, vou me sentar aqui nos degraus da porta – O respondeu e logo se sentou.
- Não! Entre e fique lá pelo vidro estarei lhe vendo e lhe chamarei se ela estiver a vir – Disse serio, com certo ar de ordem, mas visando o bem esta dela.
E em um olha ele a leva para dentro de seu trabalho e no lado de fora ele divide suas atenções para a chegada da amiga e os cuidados da amada
Sim para ele Bianca era um das razões dele sempre ir ao trabalho dela, sempre desejando sua presença para fazer o dia dele melhor como ele sempre dizia.
- Onde a Bianca esta? – Perguntou Julia meio preocupada por não vê-la
- Esta lá dentro – Disse apontando para a porta.
- Por que ela esta lá dentro? – Perguntou com preocupação.
- Não esta se sentindo bem, por que você não entra e fica lá com Lea? Não “se preocupe eu fico aqui esperando o ônibus – A responde com uma seriedade de quem se preocupava.
Então ela entra e após 10 minutos ambas voltam e com um semblante ainda pálido o abraça de maneira terna e tranqüila. Para Renato o mundo não importava mais, ele apenas queria protegê-la, vê-la melhor com a velha expressão jovial que tanto o fez se apaixonar inúmeras vezes, mas sua timidez o tirava a escassas oportunidades de fala a ela o seu verdadeiro sentimentos e em sua cabeça ele ficava há imagina o dia que em tais abraços nasceriam os mais sublimes carinho e os mais sinceros beijos, mas ele sempre dizia:
- “Ninguém tem o direito de invadir o mundo de alguém e fazê-lo dele
O que quiser, só porque simplesmente se apaixonou por esse alguém”.

...

... O ônibus chega, coisa estranha para aquele horário, um ônibus vago, ate se sentaram algo raro em suas viagens de vinda, mas parecia que os “Deuses lá de cima” teciam cada segundo deste momento que assim acontecia. Ele como um verdadeiro guardião, disposto a proteger sua amada, velava os caminhos dela como se nada mais importasse.
Elas conversavam, brincavam e ele sempre sereno “quebrando suas regras”.
No fim eles chegam e como por milagre ou brincadeira de algum anjo ela torna a ser a beleza jovial que tanto incandescia as velhas poesias mortas, de um jovem “poeta falido”, que vivia a procura palavras e inspirações em outras vidas e pessoas.
- Renato obrigado por hoje, você é muito especial para mim – Disse ela com um olha cheio de ternura e amor.
Tal agradecimento inflou seu coração de tal maneira que ele sentiu que era à hora de contar o que tanto sentia.
- Não há de que menina, você também é especial para mim, de uma fora maior... – disse ele com um olhar fixo nos olhos dela.
- Como assim? – O perguntou de forma espantada por tal complemento.
- È... Seu ônibus vem!
Ele a puxa pelo braço, não quer que ela se atrase e pelo bem dela ele sacrifica mais uma oportunidade de dizer a ela o que tanto lacerava seu peito de uma forma tão amórfica que nem ele mesmo sabia quanto tempo ele poderia espera para ter ela finalmente em seus braços e fazer dela a criatura mais sublime e primordial, mas não era hora e nem momento e num abraço ele diz em seu ouvido:
- “Jamais esquecerei daquilo que faço imortal, jovem Ondina!” – Disse ele da maneira mais terna que alguém poderia sussurra para alguém.
- “Ondina”, o que é isso Renato? – O pergunta meio sem saber o que significa tal palavra.
- Leia o que tem nesse “envelope laranja”, você saberá, mas agora tchau Bianca e Julia - Fala isso segurando sua mão de maneira bem carinhosa.
- Tchau Renato – Fala Julia.
- Tchau, depois conversamos – Disse Bianca já no ônibus.
- Tá certo meninas – Fala isso com um sorriso no rosto e uma expressão jovial em sua face.
Depois que Bianca se perdeu de seu olha ele para e diz bem baixinho de uma forma onde só ele e ela pudessem escutar:

- “Amo-te, Bianca!” –

E ele parte para sua morada feliz por saber que ela esta bem e que seu dia foi perfeito ao lado dela.

-Fim-

Foto de robson oliveira

Desejo Louco

Nunca imaginava que pudesse beijar a tua boca um dia
Nunca imaginava que você pudesse ser minha um dia
Mas o tempo foi tão bom para mim
Trouxe você e todo o seu amor pra mim
Trouxe seus beijos doces e seu carinho gostoso
Seu abraço quente e cheio de amor
Como é tão gostoso estar ao seu lado...
Sinto me cada dia mais apaixonado
Cada beija seu me deixa mais louco
Cada vez que estou longe de você eu penso mais um pouco
Quando estou ao seu lado o tempo voa
Ai Meu Deus! Que coisa mais boa
Pena que o tempo sempre acaba e eu tenho de partir
Da uma vontade grande de ficar e nunca mais ir
Mas sei que e necessário nossa despedida
E nosso amor só aumenta com a minha partida
Quando eu volto novamente
Estou com mais vontade de provar seus beijos ardentes
Quero ser seu e ser o mais rápido possível
Tocar seu corpo delicioso...
Que loucura incrível
Dá sempre vontade de querer-te um mais e mais
Eu sei que estes momentos
Eu não esquecerei jamais
Ainda mais quando teu corpo em chamas
Toca no meu pegando fogo
E em meu ouvido você diz que me amas
Aumenta ainda mais o desejo
Que em mim já é ardente
Sinto-me no céu de repente
Meus pés não tocam mais o chão
As emoções são demais fortes
E disparam meu coração
E no final vencido pelo seu amor e pelo seu desejo
Ainda restam-me forças para mais um beijo
Então adormeço em seus braços,
Tendo a certeza que sou seu...
E esta noite de amor nenhum de nos esqueceu
(tendo certeza que sou sua)...
E acordo em teus braços olhando a luz da lua)

Foto de robson oliveira

desejo

Desejo
Como é gostoso sentir o calor do teu corpo
Parece que ao tocar teu corpo no meu
Meu corpo arde em chamas
Como é gostoso sentir o sabor dos teus beijos
Quando você me beija
Meus pés não tocam mais o chão
É como se eu fosse ao céu
Como é bom ouvir que você me ama
Da vontade de gritar para todos ouvir
Como é bom ter você ao meu lado
Depois de ter sonhado com você varias vezes
Assim com é grande o medo de te perder ou te ferir
A cada dia que passa o amor que sinto por você aumenta
A cada beijo, a cada abraço, a cada palavras sua.
Às vezes eu penso que estou sonhado
Mas eu sei que você existe que você é real
E isso me faz mais feliz ainda
Saber que você existe e principalmente que você me ama.

Foto de robson oliveira

para você

Que meu silêncio te fale
As palavras que eu não sei disser
Eu que o teu silêncio
Fale-me a palavra que você não quer falar
E que eu possa amar as pessoas
Sem esperar receber nada em troca
Que eu nunca de a elas o ódio que elas me dão
Que eu possa dar a minha mão
Para as pessoas que querem me derrubar
E que eu possa ajudar
As pessoas que querem me humilhar
Que eu mostre o caminho
Para as pessoas que tapam meus olhos
Que eu possa perdoar as pessoas que me ferem
Assim como desejo entender as pessoas que não me entendem
Que meu medo de fracassar
Seja menor que minha vontade de crescer
Que meus erros; sejam menos lembrados que meus acertos
Mas que meus erros me ensinem a lição
E que meus acertos ensinem a lição aos outros
Desejo que minha voz seja ouvida
Por pessoas que até hoje não me ouviram
E que meu amor seja sentido por pessoas
Que até agora não me sentiram
E que meu abraço seja recebido
Por pessoas que até hoje não recebiam
E que eu nunca perca a esperança nas pessoas
Que eu jamais reclame da vida
Mas sempre agradeça por viver
Que eu possa ser feliz nem que for por um minuto
Mas se eu não puder ser
Que eu possa fazer alguém feliz
Que se algum eu estiver só
Eu me lembre que Deus esta comigo
Mas se um dia eu estiver com todos
Eu me lembre que Ele também esta ali
Que meu orgulho ou minha vaidade
Não se transforme em barreiras
Que impeçam as pessoas de me amar
Que eu nunca esqueça das coisas simples
Como ouvir as o canto dos pássaros
Mas que eu também não se apegue às coisas matérias
Que eu nunca troque minha liberdade por drogas
Que eu nunca esqueça de onde venho,
Nem quem eu sou, onde estou, porque estou.
Que eu nunca esqueça de dizer obrigado
Desculpa, perdão...
E por fim que eu não seja ignorante
E guarde só para mim esta mensagem,
Mas que eu passe a todas as pessoas que eu adoro.

Foto de Carmen Lúcia

Coisas que não têm preço...

Tantas coisas bonitas nos rondam,
belezas que nos confrontam,
passeiam sob nossos olhos
que se fecham distraídos
aos verdadeiros valores da vida
olhando mais além,
querendo sempre mais,
desprezando o aquém,
verdades que à alma convêm...

Coisas simples, sem etiquetas,
sem preços ou marcas de grife,
que marcam todo o tempo
em que durem as lembranças
da grande emoção vivida,
da paixão intensamente sentida,
do sorriso escancarado,
do simples gesto de agrado.

Um beijo, um abraço, um afago,
uma palavra de alento,
rimas sopradas ao vento,
colhidas, plantadas em versos
gravadas na alma do artista...
As cores da primavera
indecifrável e imprevista riqueza
que não tem etiqueta nem preço,
presente da natureza...

A canção da brisa que passa e inebria,
a espontaneidade sincera de uma criança
que corre a sorrir trazendo alegria,
a felicidade batendo à porta,
o sol entrando pela sua fresta
realçando a vida em grande festa,
luxo que não tem preço ou marca
e que o tempo jamais apaga,
que nos é dado gratuitamente
sem nunca perder a validade.

_Carmen Lúcia_

Foto de eduardohenriques

Ao meu PORTUGAL

Triste o destino de um País.
Que não tem filhos e perdeu os pais.
E que ao jugo de negros destinos.
Já não canta seus hinos.
Ao seguir os gritos de igualdade.
Que somente fecundaram deslealdade.
E um fosso abissal, entre a Nação e os políticos.
Que sem quaisquer preceitos éticos.
Criaram em Portugal abismal fosso de desigualdade.
Num viver sem política nacionalidade.
Maldito Politizar.
Sem a Nação ajuizar.
Nem o País respeitar.
Mundo controverso e politicamente manhoso.
Aberto ao inferno do tinhoso.
Num todo de maldade.
E política instabilidade.
Portugal! Caíste um danoso reviralho.
Numa revolução que não te dará agasalho.
Mas encher-te-á de fome e de desempregados.
Em triste mundo de retornados.
Peitos secos e esfomeados.
De tantos escamoteados.
Em traiçoeiro correr a político aproveitar.
Num inferno de governos sem nacional projecto.
Nem Pátrio afecto.
Portugal! Como te deixaste levar?
Por este gritante traiçoeiro enlevar.
Por esta gritante política maternidade.
A fecundar precariedade.
Malfadado político egoísmo.
A afundar Portugal em negro abismo.
Dias de morte em cantada falsa liberdade.
Politizados ao assassínio da Portugalidade..
Neste cruel cair na desonra e mentira.
É um ver quem mais do erário tira.
Num pandemónio de partidarismos.
Feitos de nulos patriotismos.
Que vão desonrando a Lusa bandeira.
E negando a Pátria fronteira.
Mas enriquecendo economicamente a política sociedade.
Que sem moralidade nem equidade.
Se auto financia nas leis que em seu favor vão instituindo.
E na forma como as populações vão espremendo e punindo.
De crise em crise, como se a culpa, fosse das populações.
E não das fraudulentas especulações.
Que as políticas vão autorizando
E até mesmo legalizando.
Na fornalha dos paraísos fiscais.
Criados ao proteccionismo da finança e seus chacais.
Portugal! Desonras o erigido.
Neste politizar fingido.
Matando assim duas vezes os heróis da Portuguesa Nação.
O Conquistador da fundação.
O verdadeiro Libertador.
O Real conquistador.
Que, com a sua espada e diplomacia inteligente.
Deu a Portugalidade à Lusa Gente.
Ao fazer de um condado, uma Nação independente.
Um País por todos reconhecido.
Que ao mundo, mostrou ser merecido.
Quando no saber do Infante o Navegador.
De Guimarães, dobrou o bojador.
E sempre com a Cruz de Cristo nas Alvas velas.
Seguiu mar fora em suas caravelas.
E não tarda! É o tenebroso vencido!
Entra Portugal no Indico! Até então desconhecido.
O cabo das tormentas foi dobrado!
Passa a ser o cabo da boa esperança.
Ao mundo Portuguesa herança!
Assim o mundo, dá novo brado!
Daí à Índia, é um pouco mais de vento.
E a continuidade do Luso alento.
Portugal! Quanta honraria.
Meu Deus! Virgem Maria.
Por todo o planeta a Pedra de Portugal ergue o seu Padrão.
Como Divino Clarão.
A anunciar à planetária comunhão e aproximação.
Na égide de uma nova planetária relação.
Portugal! Depois de tanto conseguido.
E por todo o planeta tanto valor erguido.
Como te deixaste cair nesta abrilada?
Nesta nefasta cilada.
Para passares de campeão.
A um miserável peão.
Ao jugo de uma Europa politicamente enfraquecida.
E sem projecto político que a dê enriquecida.
De uma Europa, a viver de postais ilustrados.
E dos ecos dos passados brados.
De uma Europa desmilitarizada.
E socialmente politicamente martirizada.
Devido a uma política socialmente desenraizada.
Das verdadeiras necessidades.
De quem vive as actuais instituídas dificuldades.
Mas em contra partida!
Porque as políticas lhes dão guarida.
Vêem-se os políticos com rápidas e milionárias reformas.
Instituídas e estabelecidas por políticas normas.
Meu Deus! Que vergonha! Nojento proteccionismo.
Desta política de infame sectarismo.
Que em político favoritismo.
Cria infernal desordem social e populacional descontentamento.
Entre as gentes, que descriminadas, vão gritando o seu lamento.
Europa! Teus castelos vão ruir.
Pois já não sabes construir.
Vives na grandeza.
E na extrema pobreza.
Numa Europa a duas velocidades.
Ao sabor das partidárias políticas veleidades.
Que cegas não vêem as Europeias realidades.
Em fim, numa Europa sem política nem justiça.
A instituir-se de forma bizarra e castiça.
Enquanto vai instituindo catastrófico.
E não menos maléfico.
Fosso social entre as populações.
E até mesmo entre as Nações.
Portugal! Toma mão no teu seguir.
Mas olha! Com esta gente, não vais conseguir.
Olha para o que tinhas! E vê o que tens!
E será? Que o pouco que te resta manténs?
Ou serás? Com mais impostos sacrificado?
E ao jugo desta ruinosa política crucificado.
Para que os políticos, sem qualquer valimento.
Mantenham o seu político sustento.
Enquanto tu, trabalhador! Vives sempre em social agravo.
A trabalhar que nem um escravo.
Miserável serventia.
Sem sopro de valentia.
Político mundo de falaciosos prometimentos.
Sem concretos valimentos.
A boiar num parlamento de ditos controversos.
Que pelas bancadas vão saltando dispersos.
Entre políticos que no parlamento, nunca deram uma palavra.
Que autentica-se a sua política lavra.
Mas neste mundo viciado.
Eles batem palmas e gritam apoiado.
Como obedientes neófitos ao partido filiados.
Mas em dois mandatos de aplausos políticos.
Porque para estes afilhados, os políticos não são semíticos.
Conseguem a reforma por inteiro.
Em autentico saque ao público mealheiro.
Abril aonde enterraste a liberdade?
Uma liberdade de direito sem marginalidade.
Aonde deixaste a igualdade?
De social dignidade.
Diz-me? Aonde ficou a solidariedade?
O respeito por quem trabalha.
E infelizmente, nesta nova política nada amealha.
Tudo vai para a crise e seus mentores
Para estes políticos, sem quaisquer nacionais valores.
Neste País incendiado.
E politicamente extraviado.
Com uma justiça incoerente e manhosa.
E uma saúde tardia e vergonhosa.
Num ensino sem educação.
Mas com muita bélica armação.
Tristeza progresso.
Facultai-me a porta do regresso.
Ao passado que foi mais justo.
Sem tanto político fausto.
Portugal! O teu Império saquearam!
Com traiçoeiras armas que armaram
Mas o Luso falar! Esse não anularam!
Porque as armas eram viciadas.
E criminosamente municiadas.
Por quem não lutava para o bem das populações.
Mas sim! Para obter os bens das suas possessões.
Portugal! Sempre foste um País de serviços.
Hoje, infelizmente, restas um país de políticos vícios.
Com a politicagem a viver e a comer imperialmente
Anafada e contente.
Como se tivesse-mos um império milionário.
O todo planetário.
Mas o trabalhador! Esse coitado, verga-se desgraçado.
Ao imposto do político império forçado.
Vegeta pelo político kafequiano império escravizado.
E na justiça do político império, deambula martirizado.
Portugal! Não te deixes amesquinhar!
O Luso Padrão! Ainda é pedra a brilhar!
E o Luso falar! Ainda é planetário cantar!
Por todo o planetário altar.
Portugal! Os Americanos tiveram coragem!
E fizeram a sua lunar viagem.
Também passaram os seus tormentos!
Sentados em sofisticados instrumentos.
Mas tu, Portugal! Foste ao mundo!
Pelo mar profundo.
Em tosca caravela.
Com a Cruz de Cristo na tua Lusa alva vela.
E com um Portugal valente
Ao abraço de mais planetária gente!
Eduardo Dinis Henriques

Foto de Cecília Santos

ESTRANHEI-TE...

ESTRANHEI-TE
#
#
#
Hoje ao ver-te, estranhei!
Onde anda teu sorriso,
teu olhar tão bonito,
O
N
D
E
foram parar?
Cadê aquela alegria incontida,
a gargalhada gostosa,
C
A
D
Ê,
onde estão?
Quase não te reconheço mais.
Seus olhos estão sem brilho,
Sua face está apagada.
P
O
R
Q
U
E
você está assim?
Talvez seja falta do meu abraço.
Falta do meu carinho, do meu amor.
G
O
S
T
A
R
I
A
de saber o porquê de tanta dor!!

Cecília-SP-08/2010*

Foto de magomerlyn

Eu tive um grande amor

Eu tive um grande amor
Não era apenas paixão
Que vem e vai com a chuva
Deixando saudade calma
Que aos poucos se dissipa
Pois amor é mais que isso.
_____//______
Tão pouco foi um romance
Um caso que por acaso
Aconteceu de repente
E de repente acabou
Por que amor nunca se acaba
O amor é mais que isso
______//_____
Não foi flerte, um namoro
De um encontro em uma noite
Que pode até ser divertido
Mas não toca o coração
Não é disso que lhes falo
Pois amor é mais que isso.
______//_______
Quando apenas num olhar
Duas almas se falarem
Quando apenas em um beijo, todo prazer encontrarem
Um sorriso, um abraço, um simples toque de mãos
Te levar ao paraiso, te aquecer o coração
Saberas tudo que falo
E diras também um dia
Eu tive um grande amor........

Foto de Carmen Vervloet

DILEMAS

Nos tempos de outrora, a liberdade era o melhor presente
e em lembranças de alegria, hoje, a saudade pulsa latente...
Noites enluaradas, cirandas, estrelas e violas
e nos raios do luar qualquer tristeza ia embora.

Branca era a paz, cantávamos no mesmo compasso
e nos acordes da canção solfejávamos nosso destino
envolvíamos o mundo com nossos pequenos braços
e voávamos nos nossos sonhos quais colibris bailarinos

Agora reiterados dilemas, o medo... chora a viola!
Se eu saio sou ave ferida, se fico sou pássaro na gaiola.
Em cada lampejo de liberdade, a lâmina fria ameaça
e entre os dedos do pânico, a vida condenada passa.

Os sonhos desintegrados, plúmbeos, em densa fumaça
e eu suprindo o isolamento busco na internet amigos
ancoro no mundo virtual minha solitária barcaça,
resguardo-me dos achaques eminentes, mas abraço outros perigos...

Dilemas... quantos são os dilemas que a vida moderna trás!
Se eu saio sou ave abatida, se fico sou pálido lilás!
Como viver feliz refém de sangrenta violência,
presa entre quatro paredes,
prestando aos anjos do mal total obediência?

Emudece a poesia nesta gaiola de aço,
sufocada entre tantos dilemas
e afoga-se em lágrimas, nestas linhas molhadas que traço!

Carmen Vervloet
Vitória - ES

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