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Foto de Carmen Vervloet

Soneto de Aniversário

Não me curvo ante as ciladas da idade...
Absorvo a sabedoria com que me presenteia,
Mas uso de minha parceira criatividade
Para suprimir tudo que nela me chateia.

A marcha já não acompanha a mente
Que dança ligeira entre résteas de luz,
Tecendo projetos, mil sonhos frementes,
Que suavizam este entardecer que me conduz.

Existe vida em cada passo que dou...
Os anos passam e as horas se vão,
Mas ficam as marcas dos meus pés no chão.

As perdas vividas o tempo abrandou...
A alegria semeada no meu jardim
Perfuma minh’alma como se fosse jasmim.

Foto de carlosmustang

PACATAMENTE

Vamos falar de liberdade
E pararmos de falsidade
Comprender sabedoria de vida
VAMOS EXORTAR MANDIBA

E planos de esperança amanhã
Vida futura,progresso, futuro
Paixão e ódio, obscuro
Vida, caminha, dês ORGULHO

Vamos falar de pessoas como sempre
E olhar por gente
Vamos ser insistente

E se arrastar por um mundo melhor
Vamos ser desenvolvidos
Superiores sobressaidos

"DOCTOR NELSON MANDELA WAY IN HIS SACRIFICE"

Foto de Carmen Vervloet

Algoz

O tempo mastiga os homens:
mandíbulas frenéticas,
sem tempo pra degustar.
Alimenta-se deles sem dó
e deseja (inconsciente?)
que logo virem pó.
O tempo sorve os homens,
como o mar sorve embarcações,
levando-as para abaixo da superfície,
num mergulho profundo e sem volta.
O tempo dejeta os homens:
o abatimento, a doença, a morte,
o silêncio, a solidão...

Foto de Rosamares da Maia

Produtos da Indiferença

Produtos da Indiferença

Nas sombras proliferam criaturas medonhas,
Amontoadas, escondem-se, defendem-se,
Prontos para atacar, mostram os dentes,
Brancos dentes de leite. Por pouco tempo.
Em breve, serão caninos cariados, afiados.
Maternidades espúrias, profanas, sem sentido,
Tal impunidade custará ao futuro, em vidas.
As hediondas criaturas povoam as ruas,
Como se direitos lhes coubessem!
São matilhas solidárias que procuram.
Juntas, dividem o produto da sua pilhagem.
Comem como cães vorazes, roem como ratos.
Escondem a magra nudez em trapos,
Refestelados em camas de papelão,
Enganam o frio e o estomago, na cola de sapatos.
São produtos da miséria, forjados pela dor.
Sem escola, cinema, remédio ou pipoca.
Morrem e se reproduzem prematuramente.
Nasceram crianças - meninos e meninas,
Se ainda ousam sonhar, é difícil saber.
Mas têm rostos, olhos que refletem verdades.
Olhos frios, sob viadutos, em baixo dos tapetes,
Dos palácios fartos e dos luxuosos gabinetes,
Providencias e decisões em cima do muro.
Muros de nababos, vergonha da Nação.
Não são cães, nem ratos, apenas uma matilha solitária,
Matilha invisível de quem não tem nomes - “Excluídos”,
Que gritam com fome e rangem dentes, causando medo,
Mas não são cães nem ratos! São Homens...
Meu Deus! ...São Homens!

Foto de carlosmustang

VIDA FOFA

Vivendo em vómitos
Esperança, clorofórmio
Herança,objecto,dejecto
Um dia a de ser...

Com medo coragem
Sublime bobagem
Amor e ternura
Ambiente loucura

Sonhos são feitos
De perdra fria
Pra ser escrito num dia

Mas os realizaveis
São de fumaça
Sejam de pedra, nuvens, passa....

Foto de Siby

Precisa-se

Precisa-se urgentemente:

Palavras saudando a gente,
Alguém que consola e abriga,
Gente que sente como a gente.

Mão amiga que estende e afaga,
E no rosto um sorriso envolvente,
Gentileza se devolve, não se paga,
Retribuir deixa o coração contente.

Foto de Carmen Vervloet

Perfume

Gosto de me perfumar em segredo,
o perfume intensifica o que sou,
escolho meu perfume a dedo...
Ele anuncia por onde vou.

Perfume é marca da gente,
mistério a ser desvendado,
aguça o corpo e a mente...
Ele identifica calado.

Tem alma o meu perfume,
sutil como um fio de seda,
pode levar ao cume...
Capaz de acender labaredas.

A essência do meu cheiro
muitos haverão de lembrar,
o aroma é alvissareiro...
Tanta magia há de ficar!
.

Foto de Carmen Lúcia

Para, mundo!

Para, mundo!
Nem que seja por segundos.
Espaço ínfimo de tempo,
pra que eu recobre as forças
e ressuscite os momentos
em que morri em diversas partes
e amarguei a felicidade.

Para, mundo!
Uns segundos sem girar...
Preciso reaprender a amar,
dar o último beijo,
o primeiro abraço,
afagar quem não vejo,
pensar num recomeço,
falar de um amor, sem jeito,
ter tempo pra me retratar.

Mundo, ouve meu apelo.
Compadece-se desse meu apresso,
faz o meu andar sem pressa.
Quero olhar bem devagar,
descobrir sentimentos, pessoas,
profundidades,
reaver minha identidade,
os dias felizes,
voltar às minhas raízes.

Para, mundo!
Quero acertar meu passo
que na ânsia de chegar
deixou vazar a essência,
por imprudência...
Pisou trilhas erradas,
caminhou em descompasso,
girou mais rápido que você.
E ao topar com a chegada
se perguntou: Por quê?

Quem sabe se ao recomeçarem
as viravoltas que você dá
encontre-me no mesmo lugar
em que desci pra sonhar...

Caso lá não estiver
continue rodando,
enquanto puder.
É que encontrei o que perdi
e me perdi ao me encontrar.

_Carmen Lúcia_

Foto de carlosmustang

MORRO

Qual poeta que sou
Acostumado~, então
Ando iludido, viver
Paranóico, em morrer

Se bem que é assim
Vale a pena ter fim
Cama falsa, e quente
Bom pra dermente!

Sonho de um mundo
Melhor não acordar
Existe uma pra amar

E tudo mais perdido
Quase vou eu
Sem atitude morri

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