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Foto de fer.car

PROCUREI POR VOCÊ

Procurei por mares, ares, aromas e peles
Segui estradas, mundos e fundos atrás de meu amor
Socorri-me em braços vazios, bocas sem gosto
Beijos sem calor, e corpos que exalavam apenas paixão
Quis um amor pleno, sério, amor real e forte
Me fiz olhar outros olhos, avistei muitos
Mas nos teus me encontrei
Em seu toque senti o pulsar da vida
O calor de suas mãos passando sobre minha cintura
Seu corpo ao meu, juntos, selados em uma alma
E neste exato momento vi "o Amor"
Sua respiração ofegante em meus cabelos
Seus gestos puros e cheios de doçura
Ao mesmo tempo tinha o jeito sensual, malicioso
Queria ver-me longes desta volúpia
Deste seu porte másculo e feroz
Desta boca me leva a loucura
Deste corpo que me mata a vontade de amar
E deste cheiro que me entorpece
Procurei por tantos momentos, dias e vidas
Passei por terremotos, chuvas e vulcões
Socorri-me em braços vazios, bocas sem gosto
Beijos sem calor, e corpos que exalavam apenas paixão
Quis um amor pleno, sério, amor real e forte
Me fiz olhar outros olhos, avistei muitos
Mas nos teus me encontrei
Em seu toque senti o pulsar da vida
O calor de suas mãos passando sobre minha cintura
Seu corpo ao meu, juntos, selados em uma alma
E neste exato momento vi "o Amor"
Acho em minha vida inteira
"Procurei por você"

Foto de Cecília Santos

DIZER QUE TE AMO

DIZER QUE TE AMO
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Era quase noite, quando você foi embora.
O negrume da noite, ocultou-me o pranto.
Nessa noite, perdi a razão, perdi meu coração.
O som da noite invadiu-me a alma.
Ouvi melodia ao longe... mas era a canção do fim.
Peregrinei pelas ruas, procurando você.
Procurando respostas, querendo entender...
Me prendi na imensa muralha da dor e da angustia.
Mãos de aço, me sufocavam.
Perdi a noção do tempo, perdi meu chão, perdi você...
Caminhos das almas, que mistérios escondes,
além da sua curva?
Retire seu níveo véu, revela-te pra mim!
Mostra-me por onde, andas quem eu amo,
e que acabou de partir!
Decifra-me esse mistério, preciso entender...
Era quase manhã, quando por fim te encontrei.
Mas foi estranho...
Abracei seu corpo, estava gelado,
mas não era de frio...
Beijei seu rosto, chamei seu nome, mas você
não me ouviu...
Infelizmente não cheguei a tempo pra,
dizer que te amo...
Pois você, já havia partido...

Direitos reservados*
Cecília-SP/06/2007*

Foto de Carmen Lúcia

Cotidiano

Inconscientemente,perpetuei a dor,
Inconseqüentemente,deixei ela ficar...
Se entranhou bem forte,senhora de tal porte,
Mostrou soberania,não pude recuar.

Dobrei-me de joelhos,passei a me humilhar,
Tornou-se minha amante,presente a todo instante
Em minhas poesias...é ela a se expressar,
Em minhas euforias,meu jeito de amar!

Oh!dor,que decididamente,caminha a minha frente,
Intransigentemente,comanda os meus atos...
Pensei em trucidá-la,mas acho tão estranho,
Porque se tornou parte de meu cotidiano.

E nesse conformismo em que eu me encontro,
Não sei se a quero longe ou se a confronto,
Se malograda é a dor que sempre vem
Ou quem é o parasita de quem?

Foto de Cecília Santos

MINH'ALMA

MINH'ALMA
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Eis me aqui.
Entregue ao sabor do vento.
Que desnuda-me a alma.
Que beija-me as feridas.
Tornando-as só cicatrizes.
E aqui prostrada, fico a mercê
Das suas carícias.
Que inebriam-me,
Que fazem-me desejar.
Que essa brisa, não cesse.
Que os meus sonhos alcancem,
Onde eu não posso alcançar.
Onde andas oh! minh'alma gêmea!
Minh'alma despida de pudores, te espera.
Anseia pelo seu afago.
Pelo seu abraço em fim,
Alma peregrina, que busca.
No sopro do vento, sua metade encontrar.
Metades que se completam.
Que fundem-se em uma só.
Que riem, o mesmo riso,
E choram, os mesmos ais.
E que se abraçam por fim!

Direitos reservados*
Cecília-SP/06/2007*

Foto de angela lugo

Imaginação

Posso te imaginar na luz da minha existência
Sentir tua presença a inebriar minha alma
Sentir a fragrância do teu perfume
Escutar o palpitar distante de um coração
Posso sentir o som das lágrimas caindo
Escutar passos que vem em minha direção
Mas que nunca me alcançam...
Se correr ou se andar apenas ouço os teus passos
A me acompanhar durante o meu trajeto pela vida
É como se estivéssemos lado a lado no mesmo universo
Abro e fecho os olhos na esperança de te ver
Procuro-te em todas as direções e nada de ver você
Pergunto-me porque existe esta sensação de tê-lo
É como magia que vem preencher este meu vazio
Por mais que não te encontre pelas quebradas da vida
Vou andando pelas metades até que te encontre
E você seja a parte que me completa por inteiro
Enquanto não te encontro vou te imaginando na mente
E te alcançando em meus sonhos levemente

Foto de Lou Poulit

A ARTE É UM CAMINHO

A arte é um caminho. Para muitos, pode ser um caminho apenas de prazer, um entretenimento. E de fato é muito prazeiroso fazer arte, mas esse caráter estará sempre na razão direta da pretensão e do grau de envolvimento, e portanto, do caráter do artista. A partir do momento em que ele estabelecer objetivos específicos para si e para a sua arte, havendo um envolvimento consistente, tais objetivos poderão se tornar uma prioridade cada vez maior. Até mesmo chegar a um estágio no qual o prazer, associado a um resultado ainda não atingido, seja uma simples expectativa, porém capaz de esvaziar o prazer comezinho de fazer arte.

Colocada dessa forma, a idéia pode parecer antipática para muitas pessoas. Porém é necessário levar em conta um aspecto irrecusável: Na arte, como em outros campos da vida, pode ser muito importante o mérito da autoria. Ou seja, pode ser imprescindível que nos sintamos no pleno direito de considerar determinado resultado como nosso, fruto do nosso esforço e discernimento, do nosso talento pessoal, produto autêntico da nossa alma, principal referência de auto-identificação.

Outros fatores sempre concorrem para que um resultado se concretize, mas não se completariam sem as escolhas, ainda que intuitivas, feitas pelo autor no decorrer do processo. Para um autor lúcido do que faz, que se empenhe em dominar uma técnica, por que motivo estabeleceria um objetivo a ser determinado à sua revelia? Se alguém assume um objetivo para si, qualquer que seja o seu grau de envolvimento ele fará parte de um grupo majoritário de pessoas, não sofrerá sérios enfrentamentos, e não se importará muito com prazeres secundários (nem com o julgamento que façam a respeito disso). Então lhe será natural a associação da satisfação ao atingimento do seu objetivo, o esmero nos meios que utiliza e, afinal, a auto-exigência do mérito da autoria. Embora, para um autêntico artista, de corpo e alma, não seja tão simples assim.

O que um caminho tem de mais importante, seria a conquista final? Ou o somatório das muitas pequenas conquistas secundárias? A resposta mais evidente (ambas as coisas) é a mais difícil de ser realizada. Entretanto, em se tratando de arte, de certa forma é quase sempre o que acaba acontecendo. Explicando, em arte, os grandes objetivos importam em longos percursos da alma do artista, o rumo se desloca várias vezes durante o trajeto e perde-se o sentido de atingir exatamente o ponto almejado no início, já que surgem outros, alternativos e igualmente sedutores, no imenso horizonte das concepções. Quanto às conquistas secundárias, são na verdade o dia-a-dia do artista, seu verdadeiro prazer. É como disse uma vez Pablo Picasso: “O artista não pode esgotar completamente sua pintura. No dia em que isso acontecer, morrerão o artista e a sua arte”.

Vendo-se assim, o artista mais se assemelha a um livre peregrino, de túnica, sandálias, bastão e alforge, do que a um cruzado conquistador, que precisa suportar o peso enorme das suas armas, prisioneiro da própria armadura e das riquezas que seu ego exigiu para si. Enquanto o cruzado produz destruição e pilhagem pelo caminho, o artista cria, recria e se doa. E isso ocorre pela sedução do espírito da arte, que languidamente se oferece como miragem de rumos novos, para que possa exercer seu papel no mundo. A arte é um caminho diferente de outros tantos caminhos. Porque não existe um lugar em que deva chegar, a não ser o indevassável âmago dos seus admiradores. E ainda que aí venha a chegar, decerto não se conformará em ser essência, concentrada e contida, em um diminuto vidrinho arrolhado.

Sou apenas um obscuro ser vivente, condicionado às vicissitudes e limitações humanas, mas tenho uma suspeita quase palpável: minha alma de artista assegura, com um sorriso seguro e atemporal, mais que angélico e menos que demoníaco, que a arte nunca se conformou em ser expressa e arrolhada em uma medida de capital.

Foto de Carmen Lúcia

Poema da Felicidade

Perseguir a felicidade é ato inócuo, mas insensato,
De nada adiantaria pressioná-la, persuadí-la...
Nem plantá-la, cultivá-la ou reprimí-la...
Na esperança vã de um dia ser colhida...

Ela é inesperada...sem data ou hora marcada,
Vem de sobressalto, como um assalto,um grande salto...
E muda o cenário, faz vibrar o inanimado,
Ela diz tudo, sem palavras, sem dizer nada.

E tudo se concretiza,como num simples toque de brisa,
Torna a vida colorida, mais amena, menos precisa...
Sorrisos se abrem dispersando a triste rotina,
Poemas ganham rimas e esperam nas esquinas.

Porém, imprevisível como um sonho... vai embora,
Marcando belos momentos deixados no agora,
Ficando o desejo incólume da felicidade de toda hora.

Foto de Carmen Lúcia

3º Concurso Literário(Tema:Pai)"Ao meu Pai"

Volto ao passado...
Tão distante e tão presente...
Tão gravado em minha mente...
Nem o passar da vida inteira
O distanciará de minha lembrança...
De meus tempos de criança...
Tempos idos e vividos
Clareados de esperança...
Pai!...Pai!...Pai!...
Palavra que em meus lábios emudeceu,
Mas que em meu coração nunca morreu...
Que minh’alma fala olhando pro céu,
Pois sei que agora é lá sua morada
E que de lá você me vê,sua filha amada!
Que aqui na terra ficou,tão pequenina,
Mas que guarda uma saudade tão grande,
Que nem sei como pôde um coração de menina
Carregá-la tanto tempo,sem apagá-la um instante...
Meu pai,tão cedo foi levado de mim...
Mas seu pouco tempo foi tanto
Que mesmo deixando rolar o meu pranto,
Ainda sorrio por ter tido um pai assim...
Que foi Papai Noel,Super Homem...e mais...
Traçou em minha infância tudo o que hoje sou capaz.

Foto de Carmen Lúcia

In(decisão)

Não quero mais saber de fazer versos,
Esvaziei minh'alma em poesias,
Gritando meu amor de várias formas,
Poemas,trovas,sonetos...fantasias.

O grito histérico que me sai do ventre
É como o alarido de um demente,
Um andarilho perambulante e algoz,
Seguindo o eco de sua própria voz.

Se tu soubesses...(E tu bem que sabes),
Tento iludir-me,como não soubesses,
Da minha dor,da imensidão que é
Esse vazio intrínseco que me roubou a fé.

Já não sou mais poeta,falta inspiração...
Pra desacelerar,tranquei meu coração,
Ouço a razão...em vão.Sem utopia,
Meus pensamentos vão levar-te poesia...

Foto de Carmen Lúcia

Caminhos da Vida

Percorri caminhos sem fim,
Arranquei espinhos de mim,
Chutei pedras de ruas esburacadas,
Encostei portas escancaradas,
Emergi de areias movediças,
Segui o destino selado, submissa,
Fiz da dor,escudo salvador,
Sufoquei mágoas...doídas, salgadas,
Estanquei o sangue vertido em lágrimas...
Amei,me entreguei de qualquer jeito
E colhi canteiros de amores imperfeitos...
Busquei nua o poema, no fim da rua...
Sofri, cresci,aprendi,não desisti...
A vida é luta renhida...
E me pergunto, enfim...
O que mais ela quer de mim?

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